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Navegando por Assunto "Enunciados imagéticos"

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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    O que é ambiente hoje? quando imagem é enunciado
    (Universidade Federal do Pará, 2016-04-16) OLIVEIRA, Albaneide Cavalcante; CHAVES, Sílvia Nogueira; http://lattes.cnpq.br/9353964127402937; https://orcid.org/0000-0002-9771-4610
    Este trabalho se propõe a analisar os enunciados imagéticos sobre ambiente na mídia, mais precisamente nas campanhas de divulgação de cinco Instituições que Trabalham com Causas Ambientais (ITCA). Tratamos o ambiente como um produto de discursos e não como espaço/lugar perene em que os seres vivem, sempre em harmonia com tudo o que os cerca. Ambiente como objeto discursivo, muda de acordo com as condições históricas, culturais e sociais. Pois, no discurso econômico, o ambiente é sustentável; no discurso ambientalista, ele é intocado; já para a política militar do governo brasileiro na década de 1950, era ocupável; nos relatos bíblicos, era dominado; em culturas de povos da floresta, era sagrado. Mas e na atualidade, o que é ambiente? Para sinalizar respostas a esta pergunta, fizemos silenciar as velhas crenças biológicas na pureza da ciência e permitimos que essa coisa que chamamos ambiente vibre e se multiplique. Tomamos o conceito de discurso na perspectiva foucaultiana, que não o considera apenas como palavra dita, limitada a uma frase, mas como um conjunto de práticas que sempre estão produzindo múltiplas verdades sobre as coisas, e produzindo as próprias coisas de que falam. Se encaramos o ambiente como produção dos discursos, podemos considerar que os enunciados são as próprias imagens na qual nos debruçamos, e não que os enunciados estejam contidos no interior das imagens, como defenderia a teoria da representação. São as bio(eco)imagens que fabricam visibilidades e dizibilidades sobre o ambiente, se manifestando na dispersão em diferentes formações discursivas, e problematizando a regularidade com que o enunciado aparece no decorrer do tempo. A partir da seleção do material empírico, composto pelas bio(eco)imagens das ITCA, associamos os enunciados que produziam modos de ver e dizer o ambiente que sabe se defender sozinho, por isso não precisa ser conservado ou preservado; há aqueles ambientes em que se misturam discursos da economia, ecologia e sociedade; e aqueles outros que só tem condições de possibilidade se associados a enunciados específicos, pois sozinhos isso não é possível. São ambientes in/sustentáveis que também encontram condições de possibilidade. Outros enunciados foram associados por produzirem modos de ver o ambiente que deveria ser conservado, preservado ou sustentado por uma série de práticas discursivas e não discursivas, apoiadas em critérios estéticos, éticos e afetivos. Neste modelo de ambiente, os enunciados sobre pandas, tigres, e macacos fabricam um ambiente que precisa de proteção, e mesmo quando o atributo estético é afetado, como no caso dos “seres que evoluíram singularmente”, como lesmas, diabo-da-tasmânia, bobfish, ainda “merecem proteção”, por ITCA especializadas em proteger os feios. Os enunciados sobre ambiente produzem modos de dizer e ver as questões ambientais, ou dão lições de “como nos relacionar”, e “como cuidar do planeta”. Em todos os casos, os enunciados produzem modos de ver o ambiente como aquele que pedagogiza o homem, o que chamamos de (bio)pedagogização. A problematização dessas construções discursivas vai além do que aprendemos nos livros e aulas de biologia, e eleva as possibilidades de fabricação de ambientes im/pre/visíveis. E talvez sejam desses ambientes que carecemos na atualidade.
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