Navegando por Assunto "Environmental impact"
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Dissertação Acesso aberto (Open Access) Danos socioambientais da dendeicultura na microrregião de Tomé-Açu, PA.(Universidade Federal do Pará, 2024-04-29) MONTEIRO NETO, Albertino; NAHUM, João Santos; http://lattes.cnpq.br/9009465125001273A dendeicultura é um processo espacial, fomentado por ações entre o Estado e o setor empresarial, que tornam possível a expansão do cultivo de dendezeiros na Amazônia. Como foco de pesquisa, sustentamos que a dendeicultura emerge como uma atividade central na expansão monocultora na Amazônia, trazendo uma série de danos socioambientais, especialmente na Microrregiões de Tomé-Açu (MRTA). A pesquisa consiste em uma análise multifacetada, desde o contexto histórico e conjunto de leis que propiciaram a expansão dos dendezais, até a aplicação de técnicas avançadas de geoprocessamento e sensoriamento remoto para detectar e compreender as mudanças na cobertura e uso da terra. Assim, o objetivo geral é compreender a expansão da dendeicultura como fonte de danos socioambientais na microrregião de Tomé-Açu, PA. Os capítulos desta dissertação foram escritos em formato de artigo científico, correspondentes aos capítulos 2, 3 e 4. A ·rea de estudo é a Microrregião de Tomé-Açu, no nordeste paraense, e utilizamos como recorte o assentamento Arauaí e o território quilombola do Jambuaçu. A metodologia consistiu em revisão bibliográfica, classificação supervisionada de imagens de satélite e visitas de campo em comunidades impactadas pela dendeicultura. Percebemos a permanência de um discurso que promete integração econômica e social do espaço rural adaptado à dendeicultura. Não há espaço de discussão para propostas alternativas de integração econômica rural, tampouco se considera o modo de vida camponês na concepção dos projetos de integração. Técnicas de geoprocessamento demonstraram-se eficientes na identificação de dendezais e na detecção de desflorestamento associado à expansão dos monocultivos de dendezeiros. Entre 1988 e 2023, 32.322 hectares de florestas (primárias e secundárias) foram convertidas em dendezais na MRTA. Os agricultores familiares associados à cadeia produtiva encontram-se irreversivelmente vinculados à dendeicultura. Moradores do Jambuaçu sofrem com a pressão sobre o território provocados pelo cultivo industrial do dendezeiro.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Danos socioambientais da dendeicultura na microrregião de Tomé-Açu, PA(Universidade Federal do Pará, 2024-04-29) MONTEIRO NETO, Albertino; NAHUM, João Santos; http://lattes.cnpq.br/9009465125001273; https://orcid.org/0000-0001-7791-9240A dendeicultura é um processo espacial, fomentado por ações entre o Estado e o setor empresarial, que tornam possível a expansão do cultivo de dendezeiros na Amazônia. Como foco de pesquisa, sustentamos que a dendeicultura emerge como uma atividade central na expansão monocultora na Amazônia, trazendo uma série de danos socioambientais, especialmente na Microrregião de Tomé-Açu (MRTA). A pesquisa consiste em uma análise multifacetada, desde o contexto histórico e conjunto de leis que propiciaram a expansão dos dendezais, até a aplicação de técnicas avançadas de geoprocessamento e sensoriamento remoto para detectar e compreender as mudanças na cobertura e uso da terra. Assim, o objetivo geral é compreender a expansão da dendeicultura como fonte de danos socioambientais na microrregião de Tomé-Açu, PA. Os capítulos desta dissertação foram escritos em formato de artigo científico, correspondentes aos capítulos 2, 3 e 4. A área de estudo é a Microrregião de Tomé-Açu, no nordeste paraense, e utilizamos como recorte o assentamento Arauaí e o território quilombola do Jambuaçu. A metodologia consistiu em revisão bibliográfica, classificação supervisionada de imagens de satélite e visitas de campo em comunidades impactadas pela dendeicultura. Percebemos a permanência de um discurso que promete integração econômica e social do espaço rural adaptado à dendeicultura. Não há espaço de discussão para propostas alternativas de integração econômica rural, tampouco se considera o modo de vida camponês na concepção dos projetos de integração. Técnicas de geoprocessamento demonstraram-se eficientes na identificação de dendezais e na detecção de desflorestamento associado à expansão dos monocultivos de dendezeiros. Entre 1988 e 2023, 32.322 hectares de florestas (primárias e secundárias) foram convertidas em dendezais na MRTA. Os agricultores familiares associados à cadeia produtiva encontram-se irreversivelmente vinculados à dendeicultura. Moradores do Jambuaçu sofrem com a pressão sobre o território provocados pelo cultivo industrial do dendezeiro.
