Navegando por Assunto "Escolarização"
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Dissertação Acesso aberto (Open Access) As águas da cultura vivida inundando a educação: uma leitura sobre letramentos e cultura ribeirinha(Universidade Federal do Pará, 2018-02-23) CARVALHO, Marcia da Silva; PAIXÃO, Carlos Jorge; http://lattes.cnpq.br/5926523492011056O estudo discute o deslocamento dos letramentos sociais e escolares na Amazônia encharcada de simbologias e saberes que presentificam-se na oralidade de seus moradores das Ilhas de Paquetá, Ilha Longa e Ilha Nova e na Unidade Pedagógica do Jamaci distrito de Icoaraci Belém/PA. É o letramento das águas. Os diálogos conceituais em que se evidenciam essas ondulações estão aportados em Bhabha (2013), Gerrt (1989,2014), Eagleton (2011) encharcado de hibridismos e teias culturais, a relação entre processos de escolarização e cultura vivida dos ribeirinhos estão nas maresias trazidas por Brandão (1985, 1986) e pelo devir das águas, deslizando letramentos sociais e escolares, invocando aprendizados e leitura de mundo dos alunos, como abordam Freire (1980,1987, 1989,1996, 2004), Soares (1986, 2008, 2010), Street (2014). A cultura em seus diferentes lugares movimenta letramentos, entrelaçando-se à cultura vivida dos ribeirinhos ondulando harmonias e desarmonias insulares. A pesquisa etnográfica partiu das vozes dos moradores da Ilha de Paquetá, Ilha Longa e Ilha Nova, trabalhadores e alunos da Unidade Pedagógica do Jamaci, anexo da Fundação Escola Bosque, situada no Igarapé do Jamaci. A abordagem qualitativa serve de referência a este estudo em seu formato etnográfico, tendo como instrumentais investigativos entrevistas semiestruturada, narrativas, material fotográfico e a observação participante, partindo da leitura das vozes expressas nas narrativas dos sujeitos. Neste sentido, como problematização, trazemos o seguinte questionamento central: Até que ponto o letramento social resultado da experiência vivida dos ribeirinhos está conectada com o letramento escolar relacionado ao processo de escolarização na Unidade Pedagógica do Jamaci? Como resultado do estudo verificou-se que as experiências vividas pelos ribeirinhos criam conexões com as vivências escolares, onde a sua cultura vivida através do seu cotidiano vai dialogando com a escola, concluindo-se então que não há como letrar sem estes elementos culturais do cotidiano ribeirinho, sem que o letramento social transborde na escola, sem reconhecer as diversas manifestações socioculturais e religiosas que dão forças para a vida comunitária e a sustentabilidade possível por entre experiências singulares e insulares. Assim, a relevância do estudo consiste em considerar sempre o ir e vir das águas, desobscurecendo a cultura vivida amazônica e identificando-a nos discursos, nos currículos e nos processos de letramento minimizando a invisibilidade do povo das águas e todo seu potencial cultural.Tese Acesso aberto (Open Access) A educação como transgressão: nos horizontes da escolarização de hansenianos no Pará do século XX a (re) criação da experiência de si(Universidade Federal do Pará, 2013-03-25) COSTA, Ghislaine Dias da; ROCHA, Genylton Odilon Rêgo da; http://lattes.cnpq.br/3735617515418666A presente Tese que se insere no conjunto de pesquisas desenvolvidas pela Linha de Pesquisa Educação: Currículo, Epistemologia e História do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Pará, objetiva problematizar a experiência de escolarização de ex-Hansenianos, da antiga colônia de Marituba no Pará do século XX. Toma como corpus de estudo as narrativas de memórias de escolarização de cinco ex-Hansenianos, documentos e fontes históricas para analisar pela tríade poder-saber-sujeito, aquela experiência como transgressora. Os aportes teóricos da pesquisa partem das contribuições de autores que transitam pelo Pós-estruturalismo, especialmente o pensamento de Michel Foucault onde busca-se um diálogo sobre vidas paralelas, escolarização, subjetivação, transgressão e estetização. As análises da pesquisa apontam que a experiência de escolarização não apenas apresenta algumas especificidades quanto aos modos e ao contexto em que ela se efetivou, mas, também, quanto ao significado singular e existencial que adquiriu para os Hansenianos que inseriram a escola em suas vidas, e com isso abriram margens para processos transgressores tanto da experiência de si como no convívio coletivo social da colônia ao diminuir a força do dispositivo de subjetivação; possibilitam pensar que a Transgressão no campo da educação, assume um papel importante na Escolarização ao possibilitar a criação de passagens, fendas para novas configurações de sentidos, novos modos de existência, como espaço para o reconhecimento da multiplicidade do existir, da diferença na constituição de subjetividades resistentes, transgressoras, criadoras; revelam uma experiência singular de escolarização capaz de contribuir para reproblematizar saberes e práticas educativas ética e politicamente comprometidas com as diferenças e contribuir para resgatar certas imagens por vezes esquecidas, história menores, vidas de homens infames, vozes negadas, silenciadas em contextos de escolarização; finalmente apontam para a perspectiva de uma docência ética e esteticamente orientada, capaz de atos de criação e transgressão.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Educação escolar indígena no Oiapoque/AP: práticas pedagógicas em escola do povo Karipuna(Universidade Federal do Pará, 2025-02-24) SANTOS, Karina dos; SANTOS , Júlia Otero dos; http://lattes.cnpq.br/8964630349505642O referido estudo apresenta uma abordagem sobre as políticas e práticas da educação escolar do povo Karipuna nos territórios indígenas situados no município de Oiapoque-AP. A ênfase é evidenciar o protagonismo do povo indígena Karipuna no processo de organização de políticas e projetos educacionais, desde a escola como meio de dominação e assimilação até a escola como lugar de fortalecimento cultural e parte do sistema educativo e projeto de vida do povo dentro e fora do território. Apresento uma breve contextualização do histórico da introdução da educação escolar entre os Karipuna, as lutas e articulações coletivos por novos significados e mudanças da escola para a vida do povo, com destaque para as principais reivindicações, dificuldades e contradições em praticar o que é garantido na legislação específica da educação escolar indígena. A escola, inicialmente um instrumento de colonização e de apagamento das culturas ancestrais, atualmente é um meio que proporciona também a afirmação valorização dos diversos aspectos culturais e linguísticos do povo. Um dos objetivos foi investigar as políticas, ações e modelos escolarizados que estão sendo desenvolvidos na prática na escola indígena. Investiguei algumas práticas pedagógicas de professores karipunas, observando como se dá o diálogo entre os saberes e fazeres indígenas com práticas escolarizadas bem como os processos diferenciados e interculturais na perspectiva de construção de currículos pedagógicos a partir da realidade, experiências, vivências da comunidade.Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) Influence of schooling and age on cognitive performance in healthy older adults(Universidade Federal do Pará, 2017-03) TORRES, Natáli Valim Oliver Bento; TORRES NETO, João Bento; TOMÁS, Alessandra Mendonça; COSTA, Victor Oliveira; CORRÊA, Paola Geaninne Reis; COSTA, Carmelina de Nazaré Monteiro da; JARDIM, Naina Yuki Vieira; DINIZ, Cristovam Wanderley PicançoTese Acesso aberto (Open Access) Juventude, escolarização e projeto de vida: representações sociais dos jovens de Bragança/Amazônia Paraense(Universidade Federal do Pará, 2018-02-28) FARIAS, Degiane da Silva; NASCIMENTO, Ivany Pinto; http://lattes.cnpq.br/6649004854958284Esta tese é resultado de um estudo sobre Juventude e Escolarização e teve como objetivo central analisar as Representações Sociais (RS) de jovens do Ensino Médio de Escola Pública do município de Bragança (PA) sobre sua escolarização e as implicações em seus projetos de vida. O referido estudo teve como campo teórico metodológico de sustentação a Teoria das Representações Sociais (TRS), desenvolvida pelo romeno Serge Moscovici (1978) e consolidada a partir das fomentações de Denise Jodeled (2001), Nascimento (2002), Celso Sá (2003), entre outros. A discussão sobre Juventude, Escolarização e Projeto de Vida fundamentou-se em Nascimento (2014), Spósito e Carrano (2003), Dayrell (2016), Abramovay, Castro e Waiselfisz (2015). Com base no referencial teórico da TRS, na perspectiva da abordagem processual construiu-se a lógica das dimensões que compõem a rede temática deste trabalho, sintetizados a partir dos seguintes questionamentos: Quem diz e de onde diz? Sobre o que diz e com que efeito? A partir das imagens e sentidos expressos nos discursos dos sujeitos foram construídas quatro temáticas de análises, são elas: A importância da escola; Dificuldades enfrentadas pelos jovens para estar ou permanecer na escola; A escola desejada pelos jovens; Planos para o futuro: Projetos de vida. Trata-se de um estudo de abordagem qualitativa na perspectiva de Ludke e André (1986), do tipo exploratório explicativa em Leopardi (2002) e Lakatos e Markoni (2011). Para a construção desta pesquisa foram utilizadas três técnicas de coleta de dados: o questionário, o grupo focal e a Associação Livre de Palavra com base em Gil (1999), Gondim (2003) e Nóbrega e Coutinho (2003) respectivamente. Os sujeitos da pesquisa foram 95 jovens do 3º ano do ensino médio. O questionário e a associação livre de palavras foram aplicados a todos os jovens partícipes da pesquisa, já o grupo focal foi realizado com um grupo de 13 jovens definidos por adesão. Com base nos objetivos da pesquisa, os resultados apontaram que, trata-se de um grupo de sujeitos marcados por características de vinculação ao mundo do trabalho, à condição de pai, mãe, ribeirinho, pescador, nativo digital, portanto sujeitos plurais e heterogêneos. Esses jovens conferem à escola, sentidos e significados indispensáveis para a construção dos seus projetos de vida, na medida em que a assumem como um espaço a partir do qual suas projeções ganham possibilidades de concretização.Tese Acesso aberto (Open Access) As representações sociais de universitários de sexualidades LGBT sobre seus processos de escolarização e as implicações em seus projetos de vida(Universidade Federal do Pará, 2015-08-25) DUARTE, Francisco Ednardo Barroso; NASCIMENTO, Ivany Pinto; http://lattes.cnpq.br/6649004854958284Este estudo tem como objetivo discutir e analisar as representações sociais de universitários de sexualidades LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros) sobre os seus processos de escolarização e as implicações deste percurso em seus projetos de vida. Para tanto, foram escolhidos quatro sujeitos que se autodeclararam com as identidades sexuais de acordo com a disposição da sigla LGBT, ou seja, uma mulher lésbica, um jovem gay, um bissexual e uma mulher transexual. Inicialmente situamos a questão LGBT no panorama atual, bem como sua origem e especificidades. Em seguida questões sobre educação, diferença e escolarização são problematizadas por todo o estudo assim como apresentamos individualmente as principais características da Teoria das Representações Sociais e da Teoria Queer, para depois tentar aproximá-las teórica e metodologicamente. Buscamos entender primeiramente as suas trajetórias escolares dividindo-as em três etapas: ensino fundamental, médio e superior, as quais chamamos de primeira, segunda e terceira escolarização, respectivamente. Suas trajetórias escolares foram analisadas a partir do referencial teórico e epistemológico da Teoria das Representações Sociais com base em Moscovici (2003; 2002) e Jodelet (1989) e o referencial teórico metodológico da Teoria Queer a partir dos estudos de Butler (2014; 1993). Nosso estudo é uma pesquisa descritiva, qualitativa e interpretativa e como método de pesquisa nos utilizamos parcialmente do referencial de análise do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC) proposto por Lefevre e Lefevre (2012; 2005) bem como a própria Teoria Queer também enquanto referencial metodológico. Como resultado, percebemos que os sujeitos analisados possuem consensos e partilhas sobre as imagens e os sentidos atribuídos à escola e à sua sexualidade, buscando na escolarização uma forma de legitimação de si e empoderamento como compensação dos enfrentamentos que impactaram em seus projetos de vida.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Um rio no caminho: processos de escolarização de alunos ribeirinhos em contexto escolar urbano(Universidade Federal do Pará, 2019-02-28) CARMO, Nilce Pantoja do; ABREU, Waldir Ferreira de; http://lattes.cnpq.br/6364117476478718; https://orcid.org/0000-0002-0245-9072A dissertação apresenta as especificidades da pesquisa intitulada “UM RIO NO CAMINHO: processos de escolarização de alunos ribeirinhos em contexto escolar urbano”, vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Educação - PPGED/ICED/UFPA. O estudo teve como objetivo compreender o processo de escolarização dos alunos ribeirinhos que estudam em escolas localizadas na zona urbana de Belém. A pesquisa se fundamentou metodologicamente em uma abordagem qualitativa, sendo amparada, por alguns elementos técnicos da pesquisa etnográfica. No primeiro momento, foi realizada uma busca bibliográfica sobre as categorias principais do tema em discussão (ribeirinhos, educação, cultura e identidade), bem como sobre os recursos teórico-metodológicos viáveis a serem utilizados. Efetivou-se, também inicialmente, uma verificação nos bancos de dados digitais dos PPGED/CCSE/UEPA e PPGED/ICED/UFPA, buscando dissertações e teses que alicerçassem o entendimento acerca de como a Educação Ribeirinha vem sendo, academicamente, abordada no contexto paraense e amazônico. A coleta de dados ocorreu a partir da observação em campo, da compreensão a respeito dos PPPs escolares e por meio de entrevistas realizadas junto a alunos, professores e coordenadores pedagógicos vinculados a duas escolas estaduais. O estudo foi gerado pela problemática “Como se dá o processo de escolarização dos alunos ribeirinhos em escolas urbanas?”, sendo que os resultados que dele emergiram versam sobre as inúmeras dificuldades enfrentadas por esses alunos para terem acesso à educação formal, assim como sobre a necessidade de que suas realidades vivenciais sejam mais conhecidas, compreendidas e valorizadas pelas escolas em que se inserem, o que deveria subsidiar a efetivação de um trabalho sistematizado voltado aos seus êxitos educativos em todos os aspectos e singularidades. Diante disso, pode-se afirmar que a dissertação desvela abordagens importantes sobre a escolarização de alunos ribeirinhos, fazendo-se como um instrumento de pesquisa e reflexão a quem se dedica ao assunto ou por ele se interessa.Tese Acesso aberto (Open Access) Sistema punitivo e justiça restaurativa: os reflexos na escolarização e profissionalização na socioeducação(Universidade Federal do Pará, 2017-05-26) FREITAS, Riane Conceição Ferreira; SILVA, Gilmar Pereira da; http://lattes.cnpq.br/7624395840820523A pesquisa tem por objeto de estudo a escolarização e a profissionalização na socioeducação. Teve por objetivo analisar como se dá a escolarização e a profissionalização destinada aos socioeducandos no Estado do Pará com vistas a compreender quais as implicações do sistema punitivo tradicional e da Justiça Restaurativa na socioeducação. A hipótese que norteou a pesquisa é a de que escolarização e a profissionalização tanto no sistema punitivo, como na justiça restaurativa, estão a favor do capital como forma de controle social e serve para disciplinar, educar e “amoldar” os socioeducandos nos processos de (re)inserção social. Procurou-se compreender como as legislações voltadas para a socioeducação direcionam o período de cumprimento da medida socioeducativa para um tipo de escolarização e profissionalização, em que o trabalho, dentro da lógica capitalista, aparece como a melhor e/ou única alternativa à infração da lei. Pautando-se interlocutores como Marx (2008, 2009, 2011); Engels (2008, 2010); Mészáros (1987, 2002, 2003, 2008 ); Poulatnzas (1980); Araújo (2008, 2011), Araújo e Rodrigues (2009, 2010, 2013, 2014), Frigotto (2003; 2006; 2007; 2009); Saviani (2006; 2008; 2009, 2014, 2016); Silva (2005;2006); Wacquant (2002, 2015); Melossi e Pavarini (2010); Rosenblatt (2014; 2014a; 2014b) entre outros, esse referencial permitiu dialogar com os dados empíricos e documental tendo como base o método materialista histórico dialético, na concepção que os processos investigativos se articulam para uma análise qualitativa de compreensão do fenômeno social em sua historicidade e totalidade. O locus de pesquisa foi a Fundação de Atendimento Socioeducativo do Pará – Fasepa, na Região Metropolitana de Belém/PA, com observação na 3ª Vara da Infância e Juventude de Belém do Tribunal de Justiça do Estado do Pará. Adotou-se como fonte de pesquisa a observação; a entrevista semiestruturada; a aplicação de questionário; bem como dados encontrados nos sites das instituições pesquisadas. Nossos achados indicaram que a relação entre a escolarização e profissionalização com a JR, não elimina a materialidade das condições objetivas que levaram esses sujeitos à condição de infratores da lei, sendo que a efetividade de ação da JR, pelo menos nos casos observados, são pontuais e com caráter mais regulador do que restaurador ou libertador. Conclui-se que os jovens em cumprimento de medidas socioeducativas, em sua maioria oriundos da classe trabalhadora, têm uma inclusão invertida ou uma exclusão-includente nos processos de ressocialização por meio da escolarização e da profissionalização. Isto é, quando o direito à educação de qualidade, a uma moradia digna, saúde, segurança, alimentação lhes foram excluídos, o Estado é acionado (obrigado) a desenvolver ações de inclusão após o cometimento de infrações, ou seja, a “inclusão” destes jovens ocorre por meio do sistema socioeducativo, que cumpre a finalidade de disciplinamento (caráter punitivo) e de controle da força de trabalho, visando a atender à produção capitalista. Contudo, a utilização de técnicas restaurativas, desde que não tente “enquadrar” os jovens em cumprimento de medidas socioeducativas às regras de conduta, “(re)adaptando-lhes” ao convívio social, pode ser um instrumento útil aos profissionais do sistema de justiça para um atendimento mais humanizado, diferenciado do sistema punitivo tradicional.
