Navegando por Assunto "Espetacularidade"
Agora exibindo 1 - 5 de 5
- Resultados por página
- Opções de Ordenação
Dissertação Acesso aberto (Open Access) Guarda-roupa encantado: espetacularidade das roupas de caboca do terreiro estandarte de Rei Sebastião, Outeiro - Pará(Universidade Federal do Pará, 2016-06-30) CASTRO, Otávia Feio; SANTA BRÍGIDA JÚNIOR, Miguel de; http://lattes.cnpq.br/6889411521648199Fundamentada na Etnocenologia em sua perspectiva transdisciplinar, esta pesquisa buscou compreender a espetacularidade das roupas utilizadas por Mariinha de Jesus Costa Feio, mãe-de-santo e zeladora do Terreiro Estandarte de Rei Sebastião, localizado na Ilha de Outeiro, no Pará. As roupas são vestidas em dias que se festeja as entidades cabocas do Tambor de Mina, Herondina e Maria Légua – chefa e contra-chefa da mãe-de-santo respectivamente – e que pertencem a uma categoria de encantados do panteão mineiro – conforme Luca (2010), os encantados são descritos como os que não passaram pela experiência da morte e fizeram morada em encantarias: matas, rios, entre outros ambientes. Para compreensão dessas roupas e vivência plena junto ao fenômeno pesquisado, valeu-se dos pressupostos da pesquisa etnográfica de Geertz (2014); o período de vivência no terreiro compreendeu de junho de 2015 a maio de 2016, no qual se vivenciou duas festas: da caboca Herondina em agosto e da caboca Maria Légua em dezembro. Esta pesquisa visa contribuir para os estudos etnocenológicos na Amazônia, tendo em vista a força e a tradição do Tambor de Mina no Pará. Destaca-se também a importância para os que trabalham com roupas em um contexto geral e mais especificamente aos figurinistas, pois durante as reflexões e escrita desta dissertação, assumi a proposição autoral da Figurinista-Etnocenológica, que necessita exercitar constantemente o olhar ontológico – no sentido elaborado por Paes Loureiro (2008). Exercício este que ajudou a compreender o caráter espetacular dessas roupas, que para sua feitura atendem especificidades previamente organizadas, sobressaindo o que a mãe-de-santo deste lugar diz sobre as suas cabocas e os mitos relacionados a Dona Herondina e Dona Maria Légua.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Lágrimas e cachaça: a espetacularidade do cortejo funebre do frete em São João do Abade, Curuça - PA(Universidade Federal do Pará, 2014-06-03) SALES, Valéria Fernanda Sousa; SANTA BRÍGIDA JÚNIOR, Miguel de; http://lattes.cnpq.br/6889411521648199; CAMARGO, Giselle Guilhon Antunes; http://lattes.cnpq.br/2551648142775344A presente pesquisa investigou, através da Etnocenologia como Práticas e Comportamentos Humanos Espetaculares Organizados-PCHEO, o cortejo fúnebre abadiense do Frete, identificando seus participantes, regras, simbologia e possível origem no Município de Curuçá-PA. Constituiu-se em um estudo qualitativo de cunho etnográfico, no qual a artista-pesquisadora-participante realizou entrevistas não estruturadas, pesquisa bibliográfica e documental, com registros fotográficos e fílmicos antes, durante e após o fenômeno. A investigação aponta a possível semelhança do Frete com o Funeral Barroco registrado em Curuçá no século XIX. À organização do funeral, veem-se características de uma irmandade reconfigurada no século XXI e a inauguração de um papel social, a Dona do Frete, que só existe na povoação São João do Abade. Objetivou-se contribuir para estudos da Etnocenologia compreendendo os elementos que compõem o fenômeno a partir dos seus praticantes, a relação do artista-pesquisador-participante que vive e reflete sobre o objeto investigado, a Espetacularidade e a compreensão do Frete como forma espetacular extracotidiana pertencente à tradição abadiense e à cultura curuçaense.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Marcadores de quadrilhas juninas em Belém do Pará: uma rasgação de afetos, trajetos e espetacularidades(Universidade Federal do Pará, 2019-12-19) ESTEVAM, Romulo Sousa; SANTA BRÍGIDA JÚNIOR, Miguel de; http://lattes.cnpq.br/6889411521648199A pesquisa Marcadores de Quadrilhas Juninas em Belém do Pará: uma rasgação de afetos, trajetos e espetacularidades objetiva a investigação de três marcadores de quadrilhas juninas: Edson Neves da quadrilha Rosa Vermelha; Anderson do Rosário da quadrilha Reino de São João e Rai da quadrilha Roceiros da Barão. Para tanto me lanço como artista-pesquisador-participante pautado metodologicamente no campo da Etnocenologia, que se debruça em estudar as Práticas e Comportamentos Humanos Espetaculares Organizados – PCHEO (BIÃO, 2007). Na busca dessa compreensão fazemos um mergulho na cultura popular junina e convidamos autores para dançarem essa quadrilha com a gente, como Clifford Geertz (1989) e Canclini (1982) na grande roda de questões como identidade e cultura; nos processos criativos Sonia Rangel (2009), nas coreografias modernas Eleonora Leal (2011); no balancê etnocenológico as matrizes estéticas e culturais de Armindo Bião (2007), as comunidades emocionais de Maffesoli (1998) e a Espetacularidade de Dumas (2010). Como procedimento metodológico imergimos nesse universo junino acompanhando enamorados os processos criativos das práticas espetaculares dos marcadores eleitos, vivenciando os ensaios, concursos e momentos de descontrações e afetos. Este estudo busca contribuir com a produção de conhecimento oriundo da cultura da quadra junina de Belém do Pará indissociando o saber popular e o conhecimento científico como premissa etnocenológica.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Os Portais, o baú, o cavalo e o farol: a espetacularidade na festa de São Cosme e São Damião no Terreiro de Mina dois Irmãos(Universidade Federal do Pará, 2012) SANTOS, Keila Andréa Cardoso dos; CAMARGO, Giselle Guilhon Antunes; http://lattes.cnpq.br/2551648142775344A festa dedicada a São Cosme e a São Damião, comemorada no dia 27 de setembro, em Belém do Pará, acontece de acordo com preceitos provenientes de uma tradição afro-religiosa constituída de ritos, crenças e narrativas míticas, que permeiam o imaginário dos adeptos e devotos dos santos gêmeos. É o axé dos terreiros de Mina e do “povo de santo” (ou “povo santo”), da consonância dos corpos, das vozes várias, tudo dilatado, fruído, líquido, inebriante e, ao mesmo tempo, híbrido, sincretizado, transculturalizado. É uma festa! O Tambor de Mina é uma manifestação afro-indígena praticada no estado do Pará, na qual são cultuados voduns, orixás, caboclos, encantados, nobres, reis, rainhas e erês. Nesse universo ritualístico, insere-se o centenário Terreiro de Mina Dois Irmãos, no qual é pesquisada a espetacularidade – noção epistemológica fundamental da Etnocenologia, ciência que estuda as Práticas e os Comportamentos Humanos Espetaculares Organizados (PCHEO) – da Festa de São Cosme e São Damião e do comportamento de alguns erês. A espetacularidade designa um tipo de interação humana, eventual ou habitual mais extraordinária, que incide de maneira particular no modo de ser, de se comportar e de se apresentar de forma distinta do dia a dia, em determinadas manifestações da cultura. O trabalho apresenta descrição e reflexão sobre os diversos momentos da festa, suas personagens, ações e interação, inclusive com o público de convidados.Tese Acesso aberto (Open Access) Puta, Pistoleira, Dona de Cabaré: a espetacularidade do corpo-cavalo-travestido de Dona Rosinha Malandra no Templo de Rainha Bárbara Soeira e Toy Azaka. Icoaraci/Pa.(Universidade Federal do Pará, 2021-01-19) CARVALHO, Ana Claudia Moraes de; SANTA BRIGIDA JÚNIOR, Miguel de; http://lattes.cnpq.br/6889411521648199; CAMARGO, Giselle Guilhon Antunes; http://lattes.cnpq.br/2551648142775344Por linhas sinuosas de pensamentos aéreos tecidos por uma escritora-borboleta, escrevo sobre o corpo-cavalo de Dona Rosinha Malandra, Entidade da Esquerda umbandista. Dona Rosinha é recebida por Rosa Luyara, Mãe de Santo trans-travesti da periferia de Belém, fator preponderante para o desenvolvimento de epistemologias encruzilhadas, libertárias de cunho imoral, cujos atravessamentos poéticos foram vivenciados pela atriz-pesquisadora-bacante, na encruzilhada afetiva da Umbanda Amazônica. Sob a imagem poética da vulgaborboleta, a metodologia desenvolvida nessa tese configurou-se num processo envolvendo doces mortes para novas vidas transformadas. Por meio de um etno-método-afetivo. Pupas, vulvas quentes, casulos, estranhamentos de si na compreensão da casa-cosmos perfumada com essências de cobra, força motriz de um corpo-cavalo-travestido. Puta, Pistoleira, Dona de Cabaré revela mistérios, segredos de uma cosmovisão malandra pertencente a tempo presente, para o empoderamento social de uma comunidade. Como contribuição epistemológica para a academia, desenvolvo a noção de corpo-encostado, que se configura em uma proposta epistemo-metodológica de um corpo em processo de criação. Uma tese-borboleta. Trata-se de uma tese feminista, transformadora, transgressora, deliciosamente imoral. A pesquisa deseja alçar ardentes voos borboletários, fundamentados em noções etnocenológicas de Armindo Bião e Miguel Santa Brigida, imagens bachelardianas, no imaginário de Durand e no pensamento sensível de Maffesoli para preparar os caminhos a serem percorridos na construção identitária de gênero, de comunidade e de liberdade epistêmica-artística
