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Dissertação Acesso aberto (Open Access) Atividade antimicrobiana, antioxidante e imunomoduladora de Agaricus brasiliensis e Ilex paraguariensis in vitro e em modelo de sepse murino(Universidade Federal do Pará, 2016-09-15) NAVEGANTES, Kely Campos; MONTEIRO, Marta Chagas; http://lattes.cnpq.br/6710783324317390A sepse é uma disfunção orgânica causada por uma resposta imune desregulada a uma infecção. Na abordagem terapêutica inicial da sepse são utilizados antimicrobianos de amplo espectro, que não é suficiente para o controle da infecção, sendo necessário associações com outras terapias. Dessa forma, o Ilex paraguariensis por ser um potente antimicrobiano, antioxidante, e Agaricus brasiliensis possui propriedades imunomoduladora poderiam ser uma nova fonte de terapia. Assim, o presente estudo visou avaliar o efeito antimicrobiano, antioxidante e imunomodulador in vitro e in vivo dos extratos. Para tanto, neste estudo, foi avaliada a ação antimicrobiana in vitro dos extratos aquosos de A.brasiliensis e I. paraguariensis frente à Staphylococcus aureus e Escherichia coli pelo método da microdiluição e espectrofotmétrico para determinação de concentração inibitória Mínima e técnica de cultivo em placa de petri para a concentração bactericida mínima. Foi também avaliada a citotoxicidade em macrófagos, produção de óxido nítrico (NO), proliferação, fagocitose, capacidade antioxidante equivalente ao Trolox (TEAC) e determinação da atividade antioxidante total pela captura do radical livre e produção de espécies reativas de oxigênio (ERO). In vivo, os camundongos swiss com sepse induzida foram pré-tratados com os extratos aquosos de A.brasiliensis e I. paraguariensis e após 12 e 24 horas suas amostras coletadas,e avaliado a sobrevida, migração leucocitária, hemograma, carga bacteriana, produção de NO, níveis de malonaldeído, TEAC em ex vivo avaliou-se capacidade fagocítica e liberação de EROs. O A.brasiliensis não apresentou atividade antimicrobiana in vitro, manteve as células viáveis, reduziu a capacidade fagocítica, aumentou NO, mas na presença de LPS reduziu o NO, apresentou efeito proliferativo, mas na presença do mitógeno teve efeito antiproliferativo e possui uma forte atividade antioxidante e capacidade de sequestro de radicais in vitro. O I.paraguariensis apresentou atividade antimicrobiana assim como efeito citotóxico, induziu à capacidade fagocítica dos leucócitos, aumentou NO, mas na presença de LPS reduziu, teve efeito proliferativo e atividade antioxidante com capacidade de sequestro de radicais in vitro. Em modelo de sepse in vivo, ambos aumentaram da sobrevida dos animais. O A.brasiliensis reduziu o influxo de leucócitos enquanto que o I. paraguariensis aumentou. Somente A.brasiliensis teve o hemograma semelhante ao sham, ambos extratos reduziram a carga bacteriana e diminuíram os níveis de NO, MDA e aumentaram os níveis de antioxidante nos tecidos, além disso, ambos diminuíram a produção de ERO. Apesar de ambos extratos apresentarem excelente resultados in vitro, o extrato aquoso de A.brasiliensis mostrou ser mais promissor que o extrato de I.paraguariensis como uma terapia adjuvante na sepse, devido sua elevada atividade antimicrobiana, antioxidante e anti-inflamatória in vivo.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Avaliação da adesão ao tratamento preconizado para malária: determinação da primaquina em pacientes diagnosticados com Plasmodium vivax(Universidade Federal do Pará, 2016-03-31) GONÇALVES FILHO, Wilson Vieira; VIEIRA, José Luiz Fernandes; http://lattes.cnpq.br/2739079559531098; ANDRADE, Marcieni Ataíde de; http://lattes.cnpq.br/8514584872100128A malária é uma doença que ameaça 50% da população mundial, que vivem em zonas endêmicas, como África, Sudoeste Asiático e América Latina. No que se refere à malária causada por Plasmodium vivax no Brasil, cujo tratamento é baseado em primaquina e cloroquina, é um importante problema de saúde pública que atrapalha o desenvolvimento da região Amazônica e que a adesão à terapia medicamentosa é um dos principais fatores que influenciam na eficácia do tratamento. Este estudo utiliza métodos indiretos para avaliar a adesão ao tratamento, correlacionando-a com a concentração plasmática de primaquina e carboxiprimaquina. Desse modo foi realizado um estudo observacional transversal controlado com 27 pacientes, na cidade de Anajás - Pará, antes (D0) durante (D1) e após (D7) o tratamento com o antimalárico, seguido de avaliação os pacientes com perguntas baseadas no teste de Morisky-Green ao final do tratamento. Foi possível observar maior prevalência da malária vivax em indivíduos do sexo masculino (70,4%) e na faixa etária de 20 a 39 anos (55,56%), o teste de Morisky-Green indicou uma adesão de 75%, 15 de um total de 20 pacientes, com uma taxa de acerto de 80%, 65%, 70% e 65% para as perguntas. A concentração média de primaquina no D1 foi de 134,8 ng/mL, no D7 de 131,9 ng/mL, e os valores de carboxiprimaquina foram de 408 ng/mL e 529,4 ng/mL respectivamente. É possível observar diferença estatisticamente significativa entre os valores do carboxiprimaquina em D1 e D7 no grupo dos aderentes definido pelo teste de Morisky-Green, mostrando que a carboxiprimaquina se acumula no organismo, sendo assim mais indicada para avaliar a adesão ao tratamento. Dessa forma, é importante ressaltar que estas concentrações de primaquina e carboxiprimaquina são as primeiras determinações de fármacos e metabólitos encontradas para o tratamento curto preconizado pelo Ministério da Saúde para malária vivax na região amazônica, corroborando para a pesquisa de avaliação da adesão aos antimaláricos.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Efeitos citoprotetor e citotóxico de Annona glabra (Annonaceae)(Universidade Federal do Pará, 2016-10-03) SARMENTO, Rosana Moura; SILVA, Jaqueline Rodrigues da; http://lattes.cnpq.br/8336745480297714; DOLABELA, Maria Fâni; http://lattes.cnpq.br/0458080121943649O presente estudo avaliou a o potencial citotóxico e citoprotetor de extrato etanólico obtido de cascas de Annona glabra, suas frações e substâncias isoladas. O pó obtido das cascas de A. glabra foi submetido a maceração com etanol por 7 dias, sendo a solução concentrada em rotaevaporador até resíduo. Com o extrato etanólico de A.glabra foi realizado a partição entre hexano:metanol aquoso (9:1). A Fração metanólica foi fracionada em coluna cromatográfica utilizando como fase estacionária Sephadex e fase móvel o metanol. A citotoxicidade do extrato etanólico e frações foi avaliada através do ensaio de viabilidade celular com o MTT (brometo de [3-(4,5-dimetiltiazol-2-il)-2,5-difeniltetrazólio]). A concentração citotóxica 50% (CI50) foi determinada por regressão linear. O extrato, frações e subfrações foram submetidas a análise em cromatografia em camada delgada (CCD), e reunidas de acordo com características semelhantes. Frações do extrato com CI50 ≤ 30 μg/mL e substância isolada com CI50 ≤ 4 μg/mL são considerados citotóxicos. As frações que apresentaram citotoxicidade moderada a baixa foram submetidas aos ensaios de indução de apoptose e fragmentação de DNA por citometria de fluxo. Também, estas amostras foram submetidas a avaliação de estresse oxidativo pelo método TEAC e DPPH. O extrato de A. glabra (rendimento de 8,39%) foi particionado obtendo-se a fração metanólica (rendimento de 88,14%) e fração hexânica (rendimento de 8,08%). O extrato etanólico, sua fração metanólica e rutina apresentaram baixa citotoxicidade (CI50=137,7; 139,4; > 200 μg/mL, respectivamente). Fração hexânica e subfrações 17 e 19 apresentaram citotoxicidade moderada não significativa (CI50= 45,07; 53,45; 80,65 μg/mL, respectivamente). Todas as amostras avaliadas não induziram células a apoptose, entretanto, extrato etanólico, fração hexânica e rutina promoveram alterações na morfologia das células. Entretanto, fração hexânica, subfrações 6 e 7 apresentaram capacidade de fragmentar DNA das células. O fracionamento do extrato etanólico favoreceu o potencial citotóxico, tendo a fração hexânica como a mais promissora, e a capacidade antioxidantes também foi favorecida tendo o grupo 5 como o mais promissor. Estes resultados sugerem que as amostras de A. glabra apresentam baixo potencial citotóxico, e o mecanismo envolvido não está relacionado a indução de apoptose, e o extrato etanólico contém substâncias com capacidade antioxidante.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Estudos farmacognósticos, fitoquímicos e atividade antileishmania de espécies Geissospermum (Apocynaceae)(Universidade Federal do Pará, 2016-11-07) SILVA, João Victor da Silva e; MARINHO, Andrey Moacir do Rosario; http://lattes.cnpq.br/2511998363000599; DOLABELA, Maria Fâni; http://lattes.cnpq.br/0458080121943649O objetivo deste trabalho foi realizar estudos farmacognósticos, fitoquímicos, atividade antileishmania e citotoxicidade de Geissospermum vellosii Allemão e Geissospermum sericeum Miers. Os estudos farmacognósticos foram realizados de acordo com a Farmacopeia Brasileira, V ed. (2010). Os extratos (EEGV e EEGS) foram obtidos através da maceração exaustiva com etanol (96° GL), seguido de concentração em rotaevaporador. O extrato etanólico foi fracionado por dois métodos: extração sob refluxo (frações de diferentes polaridades) e partição ácidobase (fração de neutro e fração acaloídica). As frações alcaloídicas (FAGV e FAGS) foram fracionadas em coluna cromatográfica contendo gel de Sephadex LH-20, e as subfrações resultantes foram analisadas em CCD e reveladas com reagente de Dragendorff e ultravioleta (365 nm). As subfrações F6FAGV e F6FAGS, onde se detectou alcaloides e bom rendimento, foram submetidas a novos fracionamentos em CLAE-DAD semipreparativa e a métodos espectrofotométricos. Na avaliação antileishmania utilizou-se formas promastigotas da espécie de Leishmania amazonensis (5 x 106 parasitas/100μL) tratada com diferentes concentrações das amostras por 24, 48 e 72h. A analise foi feita adicionando-se brometo de [3-(4,5- dimetiltiazol-2-il)-2,5-difeniltetrazólio] (MTT) em leitor de ELISA, em 490nm. A citotoxicidade foi avaliada através do ensaio de viabilidade celular com o MTT em células THP-1 diferenciadas e HepG2. Como critério de seleção foi utilizado o cálculo do índice de seletividade (IS), descrito como a razão entre a concentração citotóxica 50% em linhagens celulares e a Concentração inibitória 50% encontrado para protozoários, considerando-se pormissores valores ≥ 10. Os pós das plantas foram classificados como grosso (G. vellosii) e muito grosso (G. sericeum), de baixa densidade, com pH de 4,94 (G. vellosii) e 6,47 (G. sericeum), negativos para saponinas, com teor de cinzas e umidade dentro dos parâmetros estabelecidos pela Farmacopeia Brasileira, V ed. O estudo fitoquímico levou ao isolamento de um alcaloide indólico (F3F6FAGV) e um β-carbolínico (flavopereirina) de ambas as espécies. O fracionamento de EEGV e EEGS resultou em subfrações mais citotóxicas, porém o tempo de exposição e o refracionamento reduziram esta toxicidade. Na avaliação antripromastigota todas as amostras foram ativas e o fracionamento aumentou a atividade. A flavopereirina apresentou atividade tempo dependente e superior a anfotericina B. Entretanto, a associação da flavopereirina com alcaloide indólico e/ou a anfotericina B reduziu a seletividade desse metabólito. O fracionamento dos extratos contribui para elevação do índice de seletividade, sendo a seletividade da flavopereirina elevada (IS= 4893,3). Logo, o isolamento da flavopereirina contribui para redução da citotoxicidade e aumento da seletividade, caracterizando-se como um agente antileishmania promissor.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Estudos farmacognósticos, fitoquímicos e biológicos de Annona glabra L. (Annonaceae)(Universidade Federal do Pará, 2016-05-12) BRÍGIDO, Heliton Patrick Cordovil; MARINHO, Moacir do Rosario Marinho; http://lattes.cnpq.br/2511998363000599; DOLABELA, Maria Fâni; http://lattes.cnpq.br/0458080121943649No presente trabalho, a Annona glabra foi submetida a estudos farmacognósticos, fitoquímicos e biológicos (atividade leishmanicida e antimicrobiana). Nos estudos farmacognósticos, utilizou-se os métodos descritos na Farmacopéia Brasileira V ed. (2010). O extrato etanólico (EE) foi obtido através de maceração descontínua do pó das cascas com etanol. Este foi submetido a fracionamento por partição líquido-líquido com hexano e metanol aquoso 10%, gerando-se as frações hexanica (FH) e metanólica (FM). A FM foi refracionada em coluna de Sephadex originando-se 46 frações, analisadas em CCD e reveladas com ácido Sulfúrico, Dragendorff e ultravioleta (360 nm) sendo reunidas em 5 grupos conforme o perfil cromatográfico. O Grupo 3 foi purificado em coluna cromatográfica em escala preparativa originando a amostra G3-1. O EE, FM, FH, Grupo 2 e G3-1 foram analisadas em CLAE-DAD. A amostra G3-1 foi submetida a análise em espectroscopia de massas e ressonância magnética nuclear (RMN). Na avaliação da atividade antimicrobiana utilizou-se os métodos da difusão em ágar (Escherichia coli, Staphylococcus aureus e Pseudomonas aeruginosa) e de microdiluição (CIM). O EE e suas frações foram submetidos ao ensaio da atividade leishmanicida (Leishmania amazonensis). O pó foi classificado como pó grosso e de baixa densidade com teor de cinzas e umidade estando dentro dos parâmetros estabelecidos pela Farmacopéia Brasileira. Em CLAE-DAD, os principais picos do EE e suas frações apresentaram no espectro de UV absorbâncias com ʎ entre 240 nm a 280 nm e ʎ entre 300 nm a 400 nm sugestivos respectivamente da banda II (anel A) e banda I (anel B) de flavonóides. A estrutura química de G3-1 foi identificada como sendo o flavonóide Rutina. No teste de difusão em ágar observou-se a formação de halos do EE e FM somente nas placas de Staphylococcus aureus. No ensaio de microdiluição verificou-se que o EE e a FM apresentaram CIM>1000 μg/mL, sendo assim, consideradas inativas. No ensaio antileishmania, o EE apresentou CI50>200 μg/mL. A FM e FH também apresentaram CI50>200 μg/mL, no entanto, inibiram o crescimento das promastigotas respectivamente em 20% e 33,7%. As subtrações Grupo 2 e G3-1 apresentaram CI50>200 μg/mL, porém, na concentração de 200 μg/mL inibiram o crescimento parasitário em aproximadamente 45%. O EE, suas frações e subfrações foram inativas frente as amastigotas de L. amazonensis, no entanto, a FH nas concentrações de 250 e 125 μg/mL inibiu a infecção em 39,1% e 18,7%. Em síntese, o EE e suas frações mostraram-se inativas nos ensaios antimicrobiano e leishmanicida, porém o fracionamento contribuiu para o aumento da atividade sugerindo que substâncias ativas devam estar em baixos teores no extrato e suas frações.Tese Acesso aberto (Open Access) Intercalação do ibuprofeno em hidróxidos duplos lamelares: caracterizações físico-químicas e avaliações biológicas(Universidade Federal do Pará, 2016-10-14) SOUSA, Paulo Robson Monteiro de; ALVES, Claudio Nahum; http://lattes.cnpq.br/8315600067791313; SILVA, Jerônimo Lameira; http://lattes.cnpq.br/7711489635465954Ibuprofeno intercalado em hidroxidos duplos lamelares (IBU-HDL) foi sintetizado com sucesso via método da co-precipitação com uma razão nominal de [Al3+]/[Mg2+] 0,5 e uma relação molar variável de IBU/([Al3+] + [Mg2+]) de 0, 0,15, 0,18, 0,24, 0,36 e 0,72. Após uma determinação precisa da composição, natureza das espécies intercaladas e do efetivo rendimento de intercalação dos NO3 – pelos IBU, verificou-se que a rota de síntese utilizada permite um bom controle da quantidade de IBU intercalado dentro da estrutura do HDL. Isto resulta em diferentes amostras com a completa ou parcial intercalação do IBU no espaço interlamelar na troca dos ânions nitrato. A análise das reflexões basais de difração de raios X revelam que a intercalação do IBU na estrutura apenas aumenta as distâncias basais sem alteração das lamelas do tipo brucita. Além disso, um estudo computacional utilizado para modelar as posições e formas das reflexões basais mostrou que a estrutura dos compostos não totalmente intercalado segue um esquema de interstratificação aleatória. Finalmente, foram selecionadas três amostras que variam desde galerias ligeiramente a totlamente intercaladas com IBU para ensaios in vivo preliminares. Estes testes mostraram uma forte tendência que após 24 horas, o baixo rendimento de compostos intercalados com IBU é quase tão eficiente como a amostra completamente intercalada.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Monitoramento das reações adversas ao novo tratamento da tuberculose(Universidade Federal do Pará, 2016-05-22) RODRIGUES, Miguel Wanzeller; VIEIRA, José Luiz Fernandes; http://lattes.cnpq.br/2739079559531098A Tuberculose é uma doença infectocontagiosa que, apesar dos recursos terapêuticos e profiláticos eficazes, é um dos mais graves problemas de saúde pública mundial. Em 2014, foram registrados 67.966 casos novos da doença no Brasil, com maior taxa de incidência nos estados do Amazonas, Rio de Janeiro, Acre, Pernambuco, Mato Grosso e Pará. Três fatores contribuem para continuidade da tuberculose no Brasil: a pandemia de HIV, o desenvolvimento de cepas multirresistentes e a falha da vacina BCG. A falta de adesão ao tratamento é um dos principais motivos que levam a disseminação da resistência. Com o intuito de reduzir este problema e minimizar as reações adversas, a OMS, em 2006, recomendou um novo esquema terapêutico: 2RHZE (Fase intensiva) e 4RH (Fase de manutenção), o qual foi adotado pelo Brasil em 2010. Porém, a ocorrência de reações adversas que requeiram a interrupção do tratamento não foi estimada com o novo esquema terapêutico, o que justifica a realização deste estudo que objetivou analisar a ocorrência de reações adversas em sujeitos com tuberculose em uso do novo esquema terapêutico de tratamento (Izoniazida, Rifampicina, Etambutol, Pirazinamida). Um estudo longitudinal prospectivo envolvendo 57 sujeitos com diagnóstico clínico, laboratorial e radiológico de tuberculose. As provas de função renal (ureia e creatinina) e hepática (AST, ALT, fosfatase alcalina, bilirrubinas e gama GT) foram realizadas a cada mês do tratamento. No estudo, a doença acometeu mais indivíduos do sexo masculino, com baixa escolaridade, que faziam uso de tabaco e álcool e independente da faixa etária. Houve elevação dos valores de uréia nos dois últimos meses de tratamento, porém a creatinina mostrou-se normal durante o tratamento. Em relação à avaliação da função hepática, foram observadas flutuações nos parâmetros bioquímicos analisados, contudo se mantiveram no intervalo de normalidade. Destaca-se que um sujeito desenvolveu quadro de doença colestática, a qual regrediu com a interrupção do tratamento. O diagnóstico precoce, somado ao tratamento imediato, possibilita ao paciente um resultado eficaz no combate à tuberculose, uma vez que mantém os parâmetros bioquímicos sem grandes alterações, permitindo uma melhor adesão e melhora do quadro clínico do paciente.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Obtenção e caracterização de carreadores lipídicos nanoestruturados a partir de gordura vegetal de murumuru (Astrocaryum murumuru Mart.)(Universidade Federal do Pará, 2016-05-16) SENA, Luann Wendel Pereira de; SILVA JÚNIOR, José Otávio Carréra; http://lattes.cnpq.br/4437885351749994Os Carreadores Lipídicos Nanoestruturados (CLN) têm sido propostas como uma categoria de carreadores para ingredientes farmacêuticos e cosméticos e crescente interesse devido a uma série de vantagens quando comparadas a formulações convencionais. As gorduras vegetais amazônicas são consideradas matrizes lipídicas de grande potencial para a produção de CLN de administração tópica, em função da baixa toxicidade e biocompatibilidade, alem de suas propriedades emoliente, protetora e hidratante na pele. O murumuru (Astrocaryum murumuru Mart.) é uma palmeira amazônica e à utilização de sua gordura é promissora pois agrega valor aos produtos, favorece o crescimento da região, alem de utilizar esses recursos de maneira sustentável. O objetivo deste estudo foi obter e caracterizar os CLN a partir da gordura vegetal de Murumuru (Astrocaryum murumuru Mart.) pela técnica de homogeneização sob alta pressão a quente, utilizando o cetoconazol como fármaco modelo. A cromatografia gasosa revelou o ácido láurico (48,1 %), ácido mirístico (26,6 %) e ácido oleico (8,4 %), como os principais constituintes. A caracterização físico-química mostrou valores de acidez, iodo, saponificação, peróxido, refração e densidade dentro dos limites e padrões recomendados. As matérias-primas isoladas e os CLN obtidos foram avaliados por calorimetria diferencial exploratória, sendo que os resultados sobre as materias-primas isoladas utilizadas corroboram com o descrito na literatura e os CLN evidenciaram uma estrutura cristalina menos ordenada. Nas formulações testadas, as nanopartículas apresentaram tamanho médio entre 98,60 e 161,56 nm, índice de polidispersidade entre 0,115 e 0,276, potencial zeta superiores a -30 mV e eficiência de encapsulação próximo a 100 %. A microscopia eletrônica de transmissão indicou aspecto esférico das nanopartículas e o perfil de liberação apresentou um modelo cinético de ordem zero, com liberação de cerca de 70,9 % do fármaco encapsulado em 8 horas. As nanopartículas permaneceram estáveis durante um período de 60 dias. O estudo realizado mostrou que a gordura de murumuru obteve um sistema eficaz, com pequenos tamanhos de partículas e penetrabilidade na pele, tornando possível à veiculação da formulação em usos farmacêuticos e cosmético.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Obtenção e caracterização de nanoemulsão óleo em água a partir de óleo de açaí (Euterpe oleracea M.)(Universidade Federal do Pará, 2015-05-13) CONTENTE, Denise Maria Loureiro; SILVA JÚNIOR, José Otávio Carréra; http://lattes.cnpq.br/4437885351749994Nanoemulsões têm sido propostas como uma opção de sistemas de liberação de fármacos de atual e crescente interesse, devido a uma série de vantagens quando comparadas a formulações tradicionais. Os óleos vegetais são considerados insumos farmacêuticos de grande valor como matriz lipídica desses sistemas, como o óleo de açaí, óleo de origem amazônica, que possui uma série de benefícios medicinais, como atividade antioxidante e hidratante, além de biocompatibilidade, aumenta a elasticidade da pele e atua como barreira física. O objetivo do presente trabalho foi obter nanoemulsão O/A, a partir de óleo de açaí, tensoativo e água, por meio do método de temperatura de inversão de fase, para uso tópico. O óleo de açaí foi caracterizado por ensaios físico-químicos, bem como quanto ao perfil de ácidos graxos por Cromatografia gasosa (CG), espectrometria na região do infravermelho (FT-IR) e análise térmica por termogravimetria (TG) e calorimetria diferencial exploratória (DSC). O tensoativo, o cetoconazol e suas misturas binárias com o óleo de açaí foram avaliados por DSC. Obteve-se nanoemulsões fazendo uso do óleo de açaí, BrijTM CS20, água e o cetoconazol. A caracterização das nanoemulsões foi realizada quanto ao tamanho das gotículas, índice de polidispersidade (IP), potencial zeta (PZ), morfologia e eficiência de encapsulação (EE). O óleo de açaí apresentou índice de acidez (3,78 mg KOH/g), índice de iodo (71 gl2/100g), índice de saponificação (1λλ mg KOH/g), índice de refração (1,470) e densidade (0,λ50g/ml). Na análise por CG apresentou 68,05% de ácidos graxos insaturados, sendo 47,58% de ácido oleico. A estabilidade oxidativa do óleo de açaí em Rancimat foi cerca de 11,7λ horas. A análise espectrométrica FT-IR confirmou bandas sugestivas dos ácidos graxos insaturados e por análises térmicas observou-se que a degradação térmica ocorre acima de 200°C. As combinações das matérias-primas analisadas por DSC foi possível observar que a incorporação do cetoconazol com o óleo de açaí. A nanoemulsão B10 com cetoconazol a 0,5 % apresentou 98,31 % de EE. A microscopia eletrônica de transmissão mostrou gotículas com formato esférico e após estudo de PZ (-25,53 mV ± 10,04), IP (0,37 ± 0,04) e tamanho (128,53 nm ± 10,04) por 30 dias, a nanoemulsão apresentou pouca variação. Assim, pode-se afirmar que o óleo de açaí tem potencial para ser empregado como insumo farmacêutico podendo ser usado como fase oleosa de nanoemulsões carreadoras de substancias lipossolúveis.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Petiveria alliacea L.: etnobotânica, fitoquímica efeitos neurofarmacológicos e cognitivos(Universidade Federal do Pará, 2016-10-16) LUZ, Diandra Araújo da; MAIA, Cristiane do Socorro Ferraz; http://lattes.cnpq.br/4835820645258101Petiveria alliacea L., é uma planta arbustiva, nativa de regiões tropicas, utilizada para tratar memória fraca e melhorar a aprendizagem. No presente estudo avaliou-se os efeitos do extrato hidroalcoólico das folhas de P. alliacea (EHFPa, 900 mg/Kg) sobre a memória e aprendizado de ratos adultos, submetidos aos testes comportamentais esquiva inibitória e labirinto aquático de Morris. Adicionalmente, foi feita uma cromatografia em camada delgada (CCD) para a detecção de compostos de enxofre, a fim de tentar correlacioná-los com as respostas investigadas. Frações diclorometano, obtidas a partir de extratos aquosos de Alllium sativum e Allium cepa serviram como padrões de detecção. P. alliacea apresenta também ações controversas sobre o sistema nervoso central (SNC). Por esta razão, foi feita uma revisão bibliográfica sobre a etnobotânica, fitoquímica e efeitos neurofarmacológicos desta planta em bases indexadas, livros, dissertações, teses e fontes científicas similares. De acordo com os resultados o EHFPa promoveu melhora da memória de curta e de longa duração, memória espacial e aprendizagem. Na CCD, o EHFPa produziu pontos de retenção semelhantes as amostras padrão, indicando que há compostos de enxofre no extrato, sendo possível que eles participem das respostas observadas. Quanto a revisão, P. alliacea é utilizada popularmente no tratamento da epilepsia, ansiedade, memória fraca, como sedativo, etc. Tais propriedades foram demonstradas experimentalmente e variam em função da dose, parte da planta e preparação utilizada. Estudos fitoquímicos detectaram diversos metabólitos na P. alliacea, dos quais os compostos de enxofre, flavonóides e derivados são as classes com maior número de compostos isolados.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Utilização de técnicas hifenadas para o desenvolvimento de programações para analise de Acmella oleracea (L.) RK Jansen(Universidade Federal do Pará, 2016-08-31) SILVA, Ianna Dias Ribeiro da; REBELO, Monaliza Maia; http://lattes.cnpq.br/2064401199679916; BARBOSA, Wagner Luiz Ramos; http://lattes.cnpq.br/1372405563294070O emprego de técnicas hifenadas que permitam a separação e o isolamento de substâncias de um extrato vegetal mostra-se necessário tanto para o conhecimento da composição química, de um composto, como também para a determinação de uma substância, ou grupo de substâncias, que sirvam como marcadora de determinada espécie. A espécie Acmella oleracea (L.) R.K.Jansen, cresce na Amazônia Legal, uma região sociogeográfica no norte do Brasil, onde é conhecido como Jambu, Agrião Bravo ou Agrião do Pará. É utilizada na medicina popular na forma de chá, xaropes e tinturas e indicada para o uso como anestésico e antisséptico. O objetivo deste trabalho foi utilizar a HPLC-UV-ELSD e a UHPLC-DAD-MS para o desenvolvimento de programações que possam identificar metabólitos de interesse em Acmella oleracea. O material vegetal foi adquirido no município de Tailândia, estado do Pará, sítio Santa Inês na microrregião de Tomé-Açu as margens da rodovia PA150, posicionado a 260 km da capital Belém, nas coordenadas 02º56‘22‘‘ de latitude sul e 48º57‘03‘‘ de longitude oeste, e consistia de 10 maços de Acmella oleracea (jambu) frescos, compostos de folhas, flor, raiz e caule, após a higienização o material in natura foi triturado e em seguida macerado por 7 dias com etanol a 92,8 ºGL numa proporção de 1:10. Os extratos hidroetanólicos, de cada parte da planta, foram filtrados e concentrados a baixa pressão e em seguida liofilizados para posterior análise com técnicas hifenadas. O espilantol foi registrado nas análises por UHPLC-DAD-ESI-MS em modo Scan e Produto de íon, através da detecção do íon m/z 222 em todos os órgãos analisados. Uma substância que apresentou m/z 376.80 para análise com etoh/água e m/z 388.20 para acn/água, que apresenta perfil promissor foi encontrada através das análises por UHPLC-DAD-MS e precisa de experimentos específicos para a confirmação de flavonoides. Durante o desenvolvimento das programações, observou-se que os melhores perfis cromatográficos de EEAOFOC e EEAOR foram obtidos quando a fase móvel era composta por etanol e água.
