Navegando por Assunto "Fachadas (Arquitetura)"
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Dissertação Acesso aberto (Open Access) Arquitetura residencial eclética em Belém do Pará (1870-1912): Um estudo da gramática das fachadas(Universidade Federal do Pará, 2013-08-30) FARIA, Maria Beatriz Maneschy; MIRANDA, Cybelle Salvador; http://lattes.cnpq.br/3254198738703536Nesta pesquisa estudamos a gramática compositiva da fachada da arquitetura residencial eclética de Belém, nos aspectos formais dos seus elementos, através das relações de simetria, ritmo, proporções, disposição, dimensões e uso das cores em cada um dos elementos que a compõem. O estudo restringe-se à tipologia residencial de porão e um pavimento, em exemplares sem autoria definida. A pesquisa considera também a importância das fachadas na construção da identidade coletiva, fundada no sentido de pertencimento da comunidade. Por isso, utiliza o método etnográfico na apreensão da memória, uma vez que as intervenções de preservação do patrimônio histórico, muitas vezes, desconsideram a necessidade de abordar os conflitos entre o antigo (características estilísticas originais da edificação) e o novo (preferências ou necessidades atuais), um velho dilema entre permanência e transformação. Para proceder a análise, criamos três categorias de fachadas: fachadas classicistas puras, fachadas clássicas com elementos ecléticos e fachadas ecléticas. Por considerarmos a fachada classicista pura a origem da fachada eclética, esta foi privilegiada para as análises geométricas e da policromia: a) Análise comparativa ao longo do tempo das imagens fotográficas da pesquisa iconográfica; b) Análise compositiva das relações de proporções, disposições e dimensões dos elementos de fachada com base na proporcionalidade áurea; c) Observação visual do padrão cromático encontrado a partir das prospecções pictóricas. A partir desse estudo foi possível dizer que as fachadas classicistas puras têm um vocabulário restrito na composição de sua gramática, com regras bem definidas, mas os projetos, na sua origem, não obedecem a princípios compositivos eruditos, o que nos leva a concluir que se basearam em imitação de outras obras, possivelmente sem contar com a orientação de profissional da arquitetura. Quanto a relação das gamas cromáticas entre os vários elementos da composição de suas fachadas, identificamos a existência de um princípio cromático. Consideramos que o modelo cromático encontrado não é complexo e não é de contrastes, mas de nuances de tons, usadas com significados. Este estudo contribui para o entendimento da arquitetura civil eclética de Belém.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Patologias em fachadas: análises de casos na Universidade Federal do Pará(Universidade Federal do Pará, 2014-03-28) CARVALHO, Isabella Chaves; PICANÇO, Marcelo de Souza; http://lattes.cnpq.br/4535052395600357; MACEDO, Alcebíades Negrão; http://lattes.cnpq.br/8313864897400179O sistema de revestimento externo da edificação funciona como camada de proteção e contribui para o bom aspecto da mesma. A fachada está sujeita à ação de agentes de degradação por ser uma das zonas mais expostas do edifício, com a presença de patologia tornando-se responsável por elevados custos de reparos. A pesquisa propõe, como objetivo geral, avaliar patologias que afetem fachadas de edificações de ensino superior da Universidade Federal do Pará, norteada por uma base teórica (revisão bibliográfica) responsável pelas primeiras informações sobre o assunto. Para tal, como metodologia da pesquisa, buscou-se primeiramente realizar levantamento físico de fachadas de 30 edificações na UFPA, identificando em fichas cadastrais os principais mecanismos de degradação. Em seguida, após quantificar/qualificar as anomalias presentes na amostra e apontar a edificação mais crítica com seus principais danos e respectivas causas, listou-se, para esta, medidas básicas de intervenção, visando resolver de modo eficiente o problema decorrente, propondo-se um documento que funcione como suporte técnico para inspeção de fachadas em geral. Utilizou-se também de ensaios para caracterizar amostras, de modo a comprovar as origens daqueles danos em que à primeira vista não se conseguiu identificar a causa. Os resultados permitiram concluir que as edificações analisadas apresentam danos patológicos de diferentes natureza e grau de complexidade, indo desde os mais complexos que necessitaram de ensaios específicos para descobrir sua origem; até os mais simples, que com manutençao programada podem ser eliminado. Conclui-se que grande parte dos danos acontecem por negligência humana, mas que, mesmo dando ênfase na qualidade de execução em fachadas, não há como descartar a hipótese de falhas nem ignorar que o tempo de uso e as ações de fatores externos levam à degradação natural da edificação. Portanto, de modo a evitar o aparecimento precoce de patologias em fachadas, elevando seu tempo de vida útil e reduzindo custos extras, sugere-se, procedimentos de execução baseados em normas técnicas com fiscalização dos mesmos, obedecendo critérios de projeto e apresentando programas de vistorias periódicas para que medidas preventivas sejam tomadas em tempo hábil.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Raio que o parta! assimilações do modernismo nos anos 50 e 60 do século XX e seu apagamento em Belém (PA)(Universidade Federal do Pará, 2015) COSTA, Laura Caroline de Carvalho da; MIRANDA, Cybelle Salvador; http://lattes.cnpq.br/3254198738703536Este trabalho é fruto de pesquisas que vem sendo desenvolvidas pelo Laboratório de Memória e Patrimônio Cultural (LAMEMO) da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Pará acerca da arquitetura não-erudita presente no Estado do Pará em meados do século XX, que emprestou elementos do modernismo para compor o que se conhece hoje por “Raio que o parta” (RQP), contemplando sua análise historiográfica a partir dos estudos já realizados sobre o assunto e a caracterização das tipologias presentes nas fachadas de residências de três bairros: Cidade Velha, Umarizal e Telégrafo. Nos três locais, é possível observar uma quantidade considerável de exemplares, embora cada um apresente um contexto distinto. Na Cidade Velha, casas com essa característica são frequentes, fato curioso por se tratar de uma área onde dominam as construções ecléticas e tombadas por órgãos do patrimônio histórico. No Umarizal, apesar de sensíveis modificações de seu estrato social e da especulação ao longo de sua história, é dos três bairros o que apresenta maior número de casas, mas também alto número de apagamentos. A quantidade de exemplares e a caracterização popular nas fachadas também justificam a escolha pelo terceiro recorte, o bairro do Telégrafo, onde encontramos o maior índice de renovação arquitetônica que provoca o desaparecimento das linhas RQP. Usando ferramentas como a Etnografia de Rua e a análise semiótica de fachadas, identificamos 90 casas com traços Raio que o parta, levando em consideração a relação do morador/proprietário com as mesmas, no que diz respeito aos condicionantes para sua remoção/apagamento e considerando aspectos como anseios de modernização da residência ou juízo de valor cambiante, identificados por Riegl (2006).
