Logo do repositório
Tudo no RIUFPA
Documentos
Contato
Sobre
Ajuda
  • Português do Brasil
  • English
  • Español
  • Français
Entrar
Novo usuário? Clique aqui para cadastrar. Esqueceu sua senha?
  1. Início
  2. Pesquisar por Assunto

Navegando por Assunto "Faixa Paraguai"

Filtrar resultados informando as primeiras letras
Agora exibindo 1 - 2 de 2
  • Resultados por página
  • Opções de Ordenação
  • Carregando...
    Imagem de Miniatura
    Artigo de PeriódicoAcesso aberto (Open Access)
    Depósitos flúvio-costeiros da Formação Raizama, Ediacarano-Cambriano da faixa Paraguai Norte, região de Nobres, Mato Grosso, Brasil
    (2014-12) SANTOS, Hudson Pereira; SILVA JÚNIOR, José Bandeira Cavalcante da; NOGUEIRA, Afonso César Rodrigues; ABRANTES JÚNIOR, Francisco Romério
    Depósitos siliciclásticos da Formação Raizama de idade ediacarana-cambriana são expostos descontinuamente ao longo da margem sul do Cráton Amazônico e Faixa Paraguai Norte, centro-oeste do Brasil. Estes depósitos são interpretados por sucessões costeiras progradacionais, sobrepondo em conformidade os depósitos carbonáticos do Grupo Araras. A análise faciológica e estratigráfica da seção aflorante na região de Nobres, Estado do Mato Grosso, permitiu a individualização de dezessete fácies sedimentares agrupadas em cinco associações de fácies (AF): AF1) shoreface inferior consiste de arenitos com laminação plano-paralela e truncada por onda (microhummocky), intercalados por pelitos laminados, e com níveis bioturbados por tubos verticais perfurantes; AF2) shoreface superior, formada por arenitos com estratificação plano-paralela e cruzada swaley; AF3) submaré, composta por arenitos com estratificações cruzadas tangenciais e acanaladas com recobrimentos de siltito/arenito muito fino interpretados como depósitos de canal e barras; AF4) planície de maré é caracterizada por arenitos com estratificação cruzada tangencial e sigmoidal, laminação plano-paralela a cruzada de baixo ângulo, gretas de contração, intercalados por siltititos/arenito muito finos com acamamento flaser, organizados em ciclos de raseamento ascendente; e AF5) fluvial entrelaçado distal é constituída por arenitos com estratificação cruzada acanalada com lags lateralmente descontínuos, estratificações plano-paralelas e cruzadas de baixo-ângulo, parcialmente retrabalhadas por onda. A sedimentação da Formação Raizama indica que o fornecimento de sedimentos siliciclásticos estariam relacionado a soerguimentos no Cráton à noroeste da área estudada, sucedendo os depósitos carbonáticos do Grupo Araras. Traços fósseis tubulares descritos na AF1 indicam, pela primeira vez, a presença de traços fósseis perfurantes sugerindo uma idade deposicional para Formação Raizama mais próxima ao limite Ediacarano-Cambriano.
  • Carregando...
    Imagem de Miniatura
    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Fácies e isótopos de carbono e oxigênio da Formação Nobres, Neoproterozóico da Faixa Paraguai Norte, Mato Grosso.
    (Universidade Federal do Pará, 2011-06-16) RUDNITZKI, Isaac Daniel; NOGUEIRA, Afonso César Rodrigues; http://lattes.cnpq.br/8867836268820998
    Os últimos estágios da evolução orogênica da Faixa Paraguai Norte, sul do Cráton Amazônico, mostram um fechamento de uma margem passiva na transição Neoproterozóico-Cambriano, com a sedimentação predominantemente carbonática do Grupo Araras sucedida por depósitos siliciclásticos do Grupo Alto Paraguai. Os eventos que levaram à inibição da sedimentação carbonática estão, em parte, registrados na Formação Nobres, unidade de topo do Grupo Araras. Na porção sudeste da Faixa Paraguai Norte, região de Cáceres (MT), a Formação Nobres é limitada na base por uma superfície brusca, sobrepondo os dolomitos da Formação Serra do Quilombo, e no topo, é sobreposta discordantemente pelos depósitos costeiros siliciclásticos da Formação Raizama do Grupo Alto Paraguai. A Formação Nobres é constituída de ciclos de raseamento/salinidade crescente ascendente (shallowing/brining upward) de perimaré relacionados a um clima árido e foi subdividida em dois membros: i) membro inferior, composto de dolomitos fino maciços, dolopackstones intraclásticos com acamamentos enterolítico e de megaripple, laminação ondulada com mud drapes, dolomito com moldes evaporíticos silicificados e estromatólitos estratiformes a dômicos, interpretados como depósitos de planície de maré/sabkha; e ii) membro superior, composto de dolomitos fino com acamamento maciço, arenitos dolomíticos com acamamento de megaripples, laminação ondulada com mud drapes, estromatólitos estratiformes a dômicos e rugosos, dolomitos com moldes de evaporítos silicificados, arenitos com laminações cruzada cavalgante e de baixo ângulo, e pelitos com laminações plano-paralela e ondulada, interpretados como depósitos de planície de maré mista. O arcabouço quimioestratigráfico da Formação Nobres inclui valores de 13C e 18O entre -2,19 a 0,27‰ e -7,42 a -4,25‰VPDB, respectivamente. Os valores de 13C são considerados como primários e representativos da composição original da água do mar neoproterozóica. A análise da curva de estratigrafia de δ13C em conjunto com a interpretação faciológica e seguindo o modelo de estratificação de águas oceânicas durante o Ediacarano, permitiu a identificação de quatro padrões isotópicos para a sucessão estudada: tipo I, relacionado à plataforma rasa influenciada por ondas e tempestades da Formação Serra do Quilombo, com valores a δ13C próximos de zero variando de -0,27 a 0,4‰VPDB relacionado à mistura de águas estratificadas do oceano; tipo II, referente à transição entre as formações Serra do Quilombo e Nobres, com valores de δ13C variando de -0,12 a 0,41‰ VPDB com trend positivo atribuído a fixação de 12C por atividade biológica; tipo III, definido como o sinal isotópico típico da Formação Nobres, com trend uniforme e oscilando entre valores δ13C de -1,80 a -0,13‰VPDB relacionado a variação do nível do mar; e tipo IV, com trend serrilhado e valores de δ13C de -2,19 a -0,73‰ VPDB indicativos de períodos de reequilíbrio isotópico das águas de perimaré. O empilhamento de até 200m dos ciclos de perimaré sugere geração contínua e recorrente de espaço de acomodação provavelmente ligado à subsidência tectônica. O influxo siliciclástico no final da deposição da Formação Nobres, inibindo a sedimentação carbonática, é atribuída ao soerguimento de áreas-fontes ligada ao início do fechamento do Oceano Clymene, durante a colisão Pampeana-Araguaia no limite Neoproterozoico-Cambriano.
Logo do RepositórioLogo do Repositório
Nossas Redes:

DSpace software copyright © 2002-2025 LYRASIS

  • Configurações de Cookies
  • Política de Privacidade
  • Termos de Uso
  • Entre em Contato
Brasão UFPA