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    TeseAcesso aberto (Open Access)
    Apropriar-se: o acontecimento poético em contos de Clarice Lispector: (...à beira do abismo, estamos)
    (Universidade Federal do Pará, 2019-09-04) ATAÍDE, Luciana de Barros; FERRAZ, Antônio Máximo von Sohsten Gomes; http://lattes.cnpq.br/5982898787473373
    A presente pesquisa pretende identificar a relação entre Ser, linguagem e pensamento em narrativas de Clarice Lispector, tendo como referência, principalmente, contos que a escritora produziu ao longo da vida, desde as “Primeiras histórias” – narrativas produzidas na década de 1940 – até as “Últimas histórias” – produzidas na década de 1970. Ao todo serão estudadas vinte e uma narrativas nas quais vigora o Ser enquanto questão. Porém, excertos de outras narrativas também se farão presentes, já que a abordagem será permeada pela busca do acontecimento poético apropriante – Ereignis – por meio da problematização das noções de escrever e pensar, técnica e arte, ser-só e ser-com, finitude e singularização, Eu e Mundo. A intenção é mostrar o entrelaçamento ser-homem-linguagem-verdade sob o labirinto da questão da origem. Nas narrativas de Clarice emerge o projeto investigativo que visa a desdobrar a essência do homem que acontece como linguagem – já que ela é a casa do Ser e em sua habitação mora o homem – sendo esse um trabalho de escuta, compreensão e interpretação das Questões inerentes à condição humana. Assim, partindo do aporte fenomenológico-hermenêutico será possível estabelecer uma relação entre literatura de Clarice Lispector com pensadores como Martin Heidegger (especialmente), Merleau-Ponty, Gaston Bachelard, Manuel Antônio de Castro, dentre outros de grande relevância para este estudo. Outro referencial de grande destaque que dará suporte a este estudo é a obra O segundo sexo (1980) da pensadora Simone de Beauvoir dentro da linha do ‘tornar-se’ no que se refere à condição humana em possibilidades e também no que tange à relação assimétrica de gênero que tende a reduzir a liberdade feminina dentro da sociedade. Clarice não trabalhou apenas como a palavra, mas também com o pensar que proporciona a percepção do velar e desvelar do homem, possibilitando a este a apropriação de si mesmo, já que se trata de um dizer poético que se mostra como a dimensão fundante da condição humana, revelada por meio de uma força avassaladora por gestar uma nova visão de mundo que reside além da superficialidade cotidiana. Trata-se, portanto, neste estudo, de narrativas (contos) que expõem o trabalho artístico-literário de Clarice no qual a poesia habita na proximidade do pensamento construindo um dizer que evoca a essência da linguagem.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Compreensão das vivências de psicólogas sobre o trabalho no hospital durante a Covid-19
    (Universidade Federal do Pará, 2023-12-07) LIMA, Natasha Cabral Ferraz de; PIMENTEL, Adelma do Socorro Gonçalves; http://lattes.cnpq.br/4534230240595626
    A pesquisa focaliza a compreensão das vivências de psicólogas que trabalharam em um hospital em Belém/Pará, capital situada na Região Norte do Brasil, durante a pandemia de Covid-19 – que, de forma específica, apresentou repercussões significativas na vida dos que a experimentaram. Como em todos os setores sociais, a atuação psicológica no período pandêmico viu-se necessitada em ajustar a sua prática aos desafios emergentes dispostos pela Covid-19. Com o objetivo de realizar um estudo sobre as percepções de profissionais de psicologia que atuaram na área hospitalar durante a pandemia de Covid-19, esta dissertação é um estudo qualitativo fundamentado na teoria fenomenológica existencial. O método de análise de dados parte da perspectiva de Amedeo Giorgi. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética da UFPA. O perfil das participantes da pesquisa delimitou-se a cinco psicólogas, maiores de 18 anos, residentes da grande Belém/PA, que atenderam pessoas infectadas e hospitalizadas por Covid-19 entre março de 2019 e março de 2022. A partir da análise da estrutura da experiência, identificamos sentidos comuns em todas as entrevistas: 1. a volatilidade das informações, velocidade das mudanças cotidianas, características intrínsecas à emergência de saúde; 2. problemática dos EPI's afetando o atendimento e o contato físico e humanizado; 3. do paciente à equipe de saúde, a pandemia afetou a saúde mental de todos, em diferentes formas e graus de sofrimento; 4. na pandemia, as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC’s) se tornaram imprescindíveis aos atendimentos; 5. a Psicologia clínica foi considerada um serviço essencial; 6. os profissionais de saúde expressaram a necessidade de autocuidado. Também a partir da contextualização dos aspectos singulares da subjetividade entre as entrevistas, desvelamos os aspectos variantes: 1. capacidade de ajustamento criativo pessoal baseado na autopercepção e autoconhecimento; 2. pandemia e questões de gênero; 3. fragilização da saúde pós-pandemia. Considera-se a pesquisa relevante devido ao desvelamento de achados subjetivos e intersubjetivos da vivência das psicólogas na pandemia. Concluímos que o estudo apontou indicadores para novas pesquisas em saúde mental e estratégias de cuidado, bem como o aprofundamento das modalidades de realizar atendimentos psicológicos por meio das TIC's.
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    Artigo de PeriódicoAcesso aberto (Open Access)
    Considerações sobre a fenomenologia hermenêutica de Heidegger
    (Universidade Federal do Pará, 2018-04) SEIBT, Cezar Luís
    O texto aponta para o que caracteriza a fenomenologia de Heidegger, situando-a no seu contexto maior na década de 1920 a 1930. Heidegger pretende uma fenomenologia em sentido fenomenológico e isso implica no trabalho de desconstrução da tradição metafísica para reencontrar o sentido do ser, soterrado pela tendência cotidiana da existência humana envolvida com os entes (objetos e suas representações). As coisas elas mesmas não serão, para esse autor, os objetos ou entes, mas o horizonte possibilitador dos entes, que é o sentido do ser. Além do mais, será hermenêutica porque se trata de reconhecer a condição finita e histórica do ser humano como intérprete já sempre envolvido num círculo compreensivo.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Corpo, ambiente e aprendizagem: etnografia sensorial sobre o mundo da vida cotidiana em comunidade camponesas amazônicas
    (Universidade Federal do Pará, 2020-06-26) ALVES, Vitória Mendes; CASTRO, Fábio Fonseca de; http://lattes.cnpq.br/5700042332015787
    Esta é uma pesquisa interdisciplinar que discute a relação entre corpo, ambiente e formas de aprendizagem técnica com a virtuosidade dos indicadores socioambientais (COSTA, FERNANDES, 2016) do campesinato agroextrativista amazônico. O trabalho de campo foi realizado na região das ilhas de Mocajuba, especificamente na localidade São Joaquim, no baixo Tocantins paraense. Utilizando a etnografia sensorial (PINK, 2009) como método e incorporando uma postura fenomenológica, toma-se como ponto de partida o mundo da vida (SCHUTZ, 1970) e o cotidiano dos camponeses. São descritas experiências como a pesca de camarão, o extrativismo do cacau e o preparo de peixes para consumo a fim de demonstrar a conexão existente entre técnicas do corpo e o ambiente em que habitam. Dessa forma, concluímos que a) tais técnicas não são transmitidas, mas ensinadas e aprendidas por meio de um complexo engajamento sensorial com o ambiente (LAVE, 2015) e b) o entrelaçamento corpo-ambiente (INGOLD, 2015) está no cerne do cotidiano camponês, o que implica em interpretá-lo superando os dualismos cultura/natureza e produção/reprodução. Essas relações explicam, parcialmente, a virtuosidade socioambiental expressa nos dados.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Crianças que se revelam agressivas: um estudo fenomenológico sobre o reconhecimento da agressividade em escolares
    (Universidade Federal do Pará, 2008-05-12) RIBEIRO, Elizabete Cristina Monteiro; PIMENTEL, Adelma do Socorro Gonçalves; http://lattes.cnpq.br/4534230240595626
    A agressividade na infância tem sido apresentada como queixa recorrente por pais e educadores, o que instaura um cenário preocupante na medida em que a identificação da criança e sua família como principais responsáveis ainda é acentuada. Neste estudo apresenta-se inicialmente uma compreensão da agressividade na infância a partir da Abordagem Centrada na Pessoa, assim como a proposta de educação neste referencial articulando com alguns princípios da teoria da complexidade. Considerando que a criança reconhecida como agressiva vem se constituído num processo de subjetivação no qual as pessoas socialmente significativas a ela estão implicadas, esta pesquisa por meio de uma investigação fenomenológica teve como objetivo verificar a configuração deste reconhecimento a partir da análise dos depoimentos dos participantes: a criança identificada como agressiva, um colega, a mãe e a professora. O estudo foi realizado numa escola selecionada a partir do mapeamento feito pelo Observatório de Violência nas Escolas Núcleo-Pa. Os resultados encontrados apontam para: uma visão de subjetividade linear subsidiando as forma de relacionar; o distanciamento docente utilizado como recurso para evitar o conflito; a agressividade manifestada denunciando as histórias pregressas do aluno e a vivência atual; uma relação entre a condição da criança reagir ao rótulo e a história familiar; as repercussões da forma como é reconhecida na escola em seu processo de aprendizagem. Os sentimentos vivenciados pelos participantes permitem alertar para a condição de implicabilidade que os envolve, reafirmando a necessidade de se buscar caminhos que promovam mudanças na forma de ver o aluno e a própria escola. Tais mudanças precisam ser instauradas a partir de uma visão de subjetividade humana interativa complexa, que possibilite entender a agressividade a partir de um cenário intersubjetivo que pode revelar múltiplos significados.
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    Artigo de PeriódicoAcesso aberto (Open Access)
    Deus e o Diabo nos detalhes: a ética em Buber e Adorno
    (2003) MENDONÇA, Kátia Marly Leite
    A autora aborda a Violência a partir de uma perspectiva ''personalista e fenomenológica'', para que não fique restrita ao seu sentido usual, de violação da integridade física. O artigo toma as filosofias de M. Buber e T. Adorno como plataforma da reflexão, ambas preocupadas em estabelecer uma ''fenomenologia dos sentidos'', e compara suas conseqüências éticas, mostrando como um compreensão ampliada da Violência emerge desse ponto de vista.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    A dimensão fenomenológica da linguagem como possibilitadora do ser-aí historial
    (Universidade Federal do Pará, 2017-08-11) SOUSA, Fabrício Coelho de; SOUZA JÚNIOR, Nelson José de; http://lattes.cnpq.br/7150345624593204
    A questão da linguagem nos anos de 1932 a 1934 emerge como uma questão urgente de fundação e, porque não dizer, de redirecionamento do pensamento de Heidegger. O filósofo sente a necessidade de fundamentar sua fenomenologia com um novo viés metodológico que permita uma visualização do contexto e asseguramento das bases em que o ser-aí se encontra, a saber, em um contexto de já sendo um-com-outro. Este contexto de já ser-um-com-outro em nenhum momento terá importância secundária em relação à linguagem, mas terá que ser desdobrado em seus pormenores para a assunção da própria linguagem enquanto força motriz do pensamento heideggeriano nesses anos. Para tanto, Heidegger, na preleção de verão de 1934 intitulada “Lógica como o Questionamento da Essência da Linguagem, inicia fazendo uma análise do que seja a essência da linguagem e chega a conclusão de que não alcançaremos esta essência se compreendermos linguagem somente enquanto uma exposição do modus operandi do pensamento : lógica. A essência da linguagem brota da essência do ser do ser humano enquanto ser histórico.Linguagem surge como medida dos limites mais internos da constituição do ser-aí enquanto ser-um-com-outro,ou para ser ainda mais condizente com as pretensões de Heidegger,os limites mais internos do ser-aí historial constituído enquanto Volk. Nesse contexto, linguagem é mais que um mero instrumento á disposição do homem. Pelo contrário, linguagem é aquilo que primeiro dispõe o ser do homem no mundo, abrindo-lhe a possibilidade de estar em meio aos entes, dando-lhe compreensibilidade das relações em que está inserido. Devemos entender linguagem não enquanto um dispositivo lógico-gramátical de articulação de palavras ,mas sim no sentido fenomenológico enquanto um organizador primário que possibilita sentido as relações entre os entes e seres-aí.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Uma experiência de plantão psicológico no CTI: semera e acolher
    (Universidade Federal do Pará, 2010) SOUZA, Bianca Nascimento de; SOUZA, Airle Miranda de; http://lattes.cnpq.br/5311796283730540
    Este estudo avalia a implantação e desenvolvimento do Serviço de Plantão Psicológico em um Centro de Terapia Intensiva - CTI de um hospital universitário vinculado a rede pública de saúde, na capital paraense. O serviço foi disponibilizado aos familiares de pacientes internados e demais membros da equipe de saúde intensivista, funcionando na antessala do referido setor, duas vezes por semana, durante quatro meses. Alicerçado sob os pilares da Abordagem Centrada na Pessoa (ACP) buscou-se compreender os pressupostos teórico-metodológicos que fundamentam essa modalidade de cuidado, as especificidades do setting no que se referem aos objetivos, ações e funções do plantonista, assim como, as urgências reveladas neste contexto. Para tanto, elegeu-se como método do estudo a pesquisa qualitativa de base fenomenológica, sendo avaliadas as trajetórias do semear e germinar do Plantão Psicológico. São analisados seis casos clínicos, os quais lançam luz sobre essa modalidade de atenção psicológica no CTI. Quanto ao perfil da clientela atendida se observou que essa foi composta predominantemente por familiares, mulheres entre 20 a 75 anos, em média com o Ensino Fundamental e renda de um salário mínimo mensal. Os resultados indicam a necessidade e viabilidade da oferta do Plantão Psicológico no CTI, as demandas urgentes por auxílio psicológico, desveladas nos sentidos que os clientes atribuíram as suas experiências, tais como, medo de que o familiar faleça, sensação de abandono do familiar, culpa por não poder permanecer ao seu lado, tristeza intensa em razão do estado de saúde ou quando do óbito, entre outros. Dois tipos de atendimentos foram, naturalmente, criados: o individual e o grupal, sendo consideradas as especificidades das demandas. Ressalta-se também quanto a esta modalidade a disponibilização do pronto atendimento as urgências, acolhimento e estímulo a comunicação. Portanto, considera-se que a oferta do Plantão Psicológico no CTI revelou-se necessária como um espaço de cuidado psíquico aceito, utilizado e legitimado pelos clientes, além de se configurar em dois momentos distintos, antes e após ás visitas, sendo que no primeiro destes, destacam-se as intervenções voltadas ao acolhimento e fortalecimento da organização do self, enquanto no segundo, aquelas voltadas a ajudar os clientes na ressignificação de suas experiências ameaçadoras e a reorganização do self.
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    Artigo de PeriódicoAcesso aberto (Open Access)
    Fenomenologia da Comunicação em sua quotidianidade
    (2013-12) CASTRO, Fábio Fonseca de
    O artigo reflete sobre a relação entre a Comunicação e os processos comunicativos quotidianos à luz do pensamento de Martin Heidegger. Pretendende-se interpretar o fenômeno comunicativo a partir de uma abordagem hermenêutica e fenomenológica, investiga-se a Comunicação como condição tácita de todo estar no mundo e discute-se o caráter banal e quotidiano da Comunicação por meio da noção heideggeriana de falatório (Gerede), a qual procura entender como experiência comunicativa fundamental. O objetivo do artigo é compreender a Comunicação na sua condição fenomênica mais elementar, que identificamos como sendo a sua condição intersubjetiva. Com essa proposição, o artigo procura pensar a Comunicação sem as amarras metafísicas que exigem que se pense, nela, como uma condição de eficiência de linguagem e de sentido, iniciando uma fenomenologia da Comunicação que a perceba como fenômeno intersubjetivo e quotidiano.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Hermenêutica gestáltica do abuso sexual para uma adolescente
    (Universidade Federal do Pará, 2007-06-29) ARAÚJO, Lucivaldo da Silva; PIMENTEL, Adelma do Socorro Gonçalves; http://lattes.cnpq.br/4534230240595626
    Esta pesquisa qualitativa de orientação fenomenológica existencial gestáltica, procura desvelar alguns significados atribuídos ao fenômeno do abuso sexual intrafamiliar, por meio de um estudo de caso em que a informante, dos 9 aos 11 anos, foi vitimizada pelo pai e ainda hoje, no seu campo existencial, é influenciada pela vivência dessa experiência. A violência contra a criança, em suas diversas modalidades, é um problema de saúde pública e de relações interpessoais entre família ou cuidador e a criança. Em se tratando do abuso sexual, em que o agressor é o responsável pelos cuidados primários, geralmente, há negação pela vítima, agressor e a família, e quase sempre, ocorre, envolvendo mais de uma modalidade de violência. Mesmo não havendo um consenso entre os autores, a maioria destaca os efeitos nocivos desses acontecimentos sobre a saúde psíquica, ocupacional, física e desenvolvimental das vítimas. Os dados foram coletados na ONG República de Emaús abrangendo leitura de documentos, relatos informais, observação participante e entrevista com a adolescente, sendo esta última, a principal fonte de apreciação. A análise da entrevista conjugou, na medida do possível, a teoria da interpretação de Ricoeur, alguns conceitos da gestalt-terapia como o de contato, figura-fundo, e nutrição psicológica; e da Terapia Ocupacional, como áreas, componentes e os contextos de desempenho. Da entrevista foram criadas unidades de significação que nortearam as reflexões acerca dos significados do discurso da adolescente. Alguns resultados são: apresentação do peso da vivência do abuso sexual ora como figura ora como fundo; repercussões disfuncionais de auto-contato e contato com o outro; na auto-imagem, auto-estima e em algumas áreas de desempenho: aprendizagem e socialização. O ajustamento criativo pode ser identificado na abertura em revelar a experiência, o que sugere expansão de suas fronteiras de contato. Uma conclusão que o estudo apontou foi sobre a relação da adolescente com o pai que, ainda, destaca-se enquanto uma gestalt aberta.
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    Artigo de PeriódicoAcesso aberto (Open Access)
    Intencionalidade, experiência banal e comunicação: esboço de prospecção fenomenológica do cotidiano
    (Universidade Estadual do Rio de Janeiro, 2015) CASTRO, Fábio Fonseca de
    O artigo propõe uma prospecção fenomenológica da noção de vida quotidiana, compreendendo-a enquan to vivência, por oposição à experiência, à luz do debate filosófico sobre o mundo-da-vida (Lebenswelt). O objetivo dessa prospecção é pensar sobre a natureza da experiência comunicativa na vida quotidiana. Nessa tarefa, dialoga-se com o conceito heideggeriano de falatório (Gerede), procurando compreender como se produz a intersubjetividade na cultura contemporânea.
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    Artigo de PeriódicoAcesso aberto (Open Access)
    Linguagem e comunicação em Heidegger
    (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 2014-06) CASTRO, Fábio Fonseca de
    O artigo discute a dimensão ontológica presente na categoria heideggeriana do “falar”, procurando, a partir dela, construir uma interpretação da comunicação enquanto fenômeno fundamentalmente intersubjetivo. Para fazê-lo, utiliza-se o Heidegger de Ser e Tempo. Inicia-se explicitando a compreensão de Heidegger sobre a linguagem, presente nessa obra, para, em seguida, por meio dela, se alcançar a compreensão do filósofo sobre a comunicação. Procura-se demonstrar que o falar é equivalente a um dar sentido comum a algo: não o encontro, o revelar, do sentido próprio de algo, na sua pretensa dimensão ôntica, mas o sentido presente na intersubjetividade, no mundo compartilhado, nos recursos de compreensão que a pessoa lança mão na sua interação com outros. Assim, procura-se demonstrar que a reflexão filosófica sobre a linguagem e sobre a comunicação precisa se enraizar na ontologia do ser-com-outros para transpor os limites da metafísica do sujeito e da subjetividade e para alcançar uma compreensão profunda do fenômeno da intersubjetividade.
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    Artigo de PeriódicoAcesso aberto (Open Access)
    No emaranhado do Guamá: trajetos etnográficos numa feira de Belém
    (Universidade de São Paulo, 2017) CASTRO, Fábio Fonseca de
    O artigo procura fazer uma descrição fenomenológica da feira do Guamá, situada no bairro de mesmo nome, em Belém-PA. Dialogando com procedimentos etnocartográficos, parte-se de uma exposição compreensiva das espacialidades da feira. Deseja-se valorizar a dimensão endógena da experiência espacial dos sujeitos sociais observados. Empreender uma fenomenologia do lugar significa, em nossa compreensão, um duplo movimento: primeiramente, indagar como os indivíduos encontram o mundo na sua complexidade espacial e, em seguida, interpretar como esses encontros são usados para dar sentido ao mundo espacial. Percebe-se o espaço como uma dimensão vivenciada pelos indivíduos, e não como algo prefigurado por meio de representações. Dessa maneira, a feira que descrevemos corresponde a um espaço na sua dimensão intersubjetiva: não como algo pré-ontologicamente dado, mas sim como uma construção em curso de sentidos.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    O olhar de assistentes sociais da educação sobre a prática profissional: estudo em uma perspectiva fenomenológica no Distrito DAGUA em Belém do Pará
    (Universidade Federal do Pará, 2014-08-29) PANTOJA, Gleidson Alves; SÓRIA, Heliana Baía Evelin; http://lattes.cnpq.br/4706853841098034
    Os objetivos da pesquisa foram: analisar a prática profissional do/da assistente social, da área da educação, do Distrito Administrativo do Guamá (DAGUA), em Belém-Pará; o grau de influência dos modos de vida que conformam experiências vividas presentes no processo de desenvolvimento social do indivíduo e, particularmente no processo de trabalho desses assistentes sociais. Partiu das premissas de que: o modo de vida influencia a prática profissional do/da assistente social; a prática do Serviço Social está sendo repensada na cotidianidade; o assistente social possui uma compreensão definida da teoria que utiliza na prática cotidiana; as obras publicadas atualmente no Brasil não atendem as dimensões teórico-metodológica e técnico operativa do Serviço Social. Emprega técnicas variadas para a execução da pesquisa e, o diálogo com correntes de pensamento que influenciam o Serviço Social desde os seus primórdios. Apropria-se da fenomenologia para a interpretação dialética dos resultados e, também, da teoria marxista como suporte à leitura da realidade vivida. O método fenomenológico-existencial possibilitou apreender o concreto/real presente nos relatos das entrevistas, nos quais se evidenciou problemáticas do dia a dia do Serviço Social Escolar, como a escassez de profissionais, péssimas condições estruturais para a realização da intervenção profissional, a questão das várias formas de violência, a precariedade da formação profissional, a necessidade de maior abertura para a pluralidade de ideias na condução teórico-metodológica da prática profissional.
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    TeseAcesso aberto (Open Access)
    Ser orientador em programas de pós-graduação em educação: uma descrição fenomenológica
    (Universidade Federal do Pará, 2013-03-04) FERNANDES, Roseane do Socorro da Silva Reis; MOREIRA, Wagner Wey; http://lattes.cnpq.br/5798244047692726
    Este estudo descreve pesquisa sobre o que é ser orientador em programas de pós-graduação em educação, desenvolvida com oito professores orientadores do Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, com base no fenômeno que é situado, tendo como interrogativo: O que é ser professor orientador? Como se exerce a função de orientador? Os dados empíricos foram produzidos por meio de entrevista, cuja intenção é apresentar os modos existenciais que os professores orientadores produzem na experiência de orientar e a identificar como se exerce a função de professor orientador. Nossa tese é de que o ser orientador só pode ser constatado a partir da experiência, não de comportamento sob tutela de um mundo pré-concebido, ao contrário, ao existir no mundo da educação é que se cria o seu estofo existencial. O referencial teórico da fenomenologia de Merleau-Ponty, em especial, a obra Fenomenologia da Percepção dá sustentação a este estudo. Os dados produzidos a partir dos depoimentos dos professores orientadores revelam que ser orientador é estar junto, aprender, abrir horizontes, lidar com a pressão do sistema, com a singularidade da condição humana, um tipo de atividade em que você cresce, aprende, decepciona-se, sente-se importante como em outras ocorrências da vida. A relação entre orientador/orientando deve ser de empatia e não se reduz apenas a uma troca de conhecimentos, mas de afeto, por isso muitas vezes dramática, incluindo as projeções de ambos. Não defendemos que não seja necessária uma formação que atenda às demandas específicas da atividade de orientação. Pelo contrário, uma prática educativa requer interlocuções, entender o que nos acontece, o que fez e por que fez, o que deu certo ou não, é dividir a vida vivida, em um projeto que tenha como estofo o existir humano e suas possibilidades de vir-a-ser.
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    Artigo de PeriódicoAcesso aberto (Open Access)
    A sociologia fenomenológica de Alfred Schutz
    (Universidade do Vale do Rio dos Sinos, 2012-04) CASTRO, Fábio Fonseca de
    Este artigo elabora uma revisão biobibliográfica do pensamento de Alfred Schutz e de seu projeto em constituir uma sociologia fenomenológica. O trabalho de Schutz se situa na confluência da sociologia compreensiva de Weber com a fenomenologia de Husserl, podendo ser compreendido na perspectiva de uma teoria antiessencialista cujo principal pressuposto é a rejeição de uma integral racionalidade do real. Sua proposição seria refundar, fenomenologicamente, a sociologia compreensiva. Não obstante, para fazê-lo, foi necessário elaborar uma crítica da egologia transcendental husserliana, com a qual é possível lançar o tema da subjetividade numa perspectiva sociológica, estabelecendo a matriz da ideia de uma ideia de intersubjetividade que supere a simples constelação de subjetividades individuais, inerentes ao pensamento de Husserl. O pensamento de Schutz apresenta soluções originais para a problemática da intersubjetividade na sociologia construindo o arcabouço central de uma sociologia fenomenológica.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Tecendo saberes: fenomenologia do tratamento da dependência química
    (Universidade Federal do Pará, 2007-06-29) OLIVEIRA, Ingrid Bergma da Silva; PIMENTEL, Adelma do Socorro Gonçalves; http://lattes.cnpq.br/4534230240595626
    Esta pesquisa buscou conhecer o trabalho desenvolvido no Centro de Cuidados a Dependentes Químicos - CCDQ, localizado no município de Belém, estado do Pará, único serviço público no Brasil dentro do Sistema Único de Saúde destinado a oferecer tratamento específico para dependência química de álcool e outras drogas em regime de internação em longa duração, seguida de acompanhamento ambulatorial. A escassez de pesquisas nesta área no contexto local, fomenta a importância da discussão sobre o uso de drogas e as formas de tratamento existentes. Essa nova possibilidade de tratamento surgida das demandas sociais do município, através de dados compilados por diversas pesquisas, que levaram o governo estadual a planejar e implementar o centro, tinha por objetivo respeitar a voluntariedade do sujeito, incentivar a construção de um ambiente humanizado, pautada na lógica da reforma psiquiátrica, no que concerne à participação da família e práticas ressocializantes. Examinamos algumas contribuições da gestalt-terapia, Psicologia de base fenomenológica – existencial, que orienta minha linha de pesquisa e da Terapia Ocupacional, minha área de atuação, correlacionando-as como ciências e intervenções que dialogam no campo da interdisciplinaridade, tendo em vista o tratamento da drogadicção. A coleta de dados se deu através de questionários com questões abertas, respondidos por representantes da coordenação do centro, da equipe psicossocial e usuários do serviço. A perspectiva fenomenológica-existencial gestáltica configurou a fundamentação teórica na condução desse estudo, em que procuramos colaborar com este campo de investigação, desvelando alguns sentidos contidos nos diferentes discursos dos atores que trabalham ou se tratam no CCDQ e que colaboraram para configurar este relatório. Observamos a partir desses discursos, transformados em unidades de significação, que tanto o trabalho voltado às famílias, quanto as atividades ressocializantes estão deficitárias, sendo apontada também a necessidade de capacitação da equipe e a ausência de suporte da rede de serviços de saúde dentre outras questões. Pela especificidade dos resultados, pretendemos contribuir com a fundamentação de estratégias locais de ações preventivas e terapêuticas em drogadicção, além de possibilitar o conhecimento do que já vem sendo construído neste campo de atuação, tendo em vista ainda que novas ações terapêuticas podem ser construídas a partir da avaliação dos serviços já existentes prestados à população, bem como suscitar reflexões sobre as políticas, as ações e os seres humanos.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Tem deus grego na encantaria cinematográfica da Amazônia: uma mitoanálise do filme “Juliana contra o jambeiro do diabo pelo coração de João Batista"
    (Universidade Federal do Pará, 2016-06-22) CONCEIÇÃO, Hellen Katiuscia de Sá; LIMA, Wladilene de Sousa; SILVA, Joel Cardoso da; http://lattes.cnpq.br/6918547599708778
    Esta dissertação apresenta a mitoanálise do curta-metragem paraense de 2011 ―Juliana Contra o Jambeiro do Diabo pelo Coração de João Batista‖, escrito e dirigido pelo cineasta Roger Elarrat. A mitoanálise objetiva apontar vestígios do deus grego da morte, Thanatos perpassando o enredo do filme. Utilizo ―A Jornada do Herói‖ (ou teoria do Monomito), desenvolvida pelo norte-americano Joseph Campbell, somada ao universo da Mitoanálise (ou Mitanálise) do francês Gilbert Durand, como embasamento teórico. Para o procedimento metodológico deste trabalho, recorro à zona de sfumatto, de Paes Loureiro. Para legitimar este sfumatto, inauguro a linguagem lúdico-investigativa como meio expressivo a dar voz a um texto lítero-científico. Transgredindo com os moldes acadêmicos da escrita dissertativa, apresento ao leitor uma narrativa ficcional reflexiva, no corpo de um conto fantástico repleto de personagens conceituais desenhados por mim, os quais conduzem o leitor à compreensão do passo-a-passo da mitoanálise apresentada
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Um estudo crítico das psicoterapias fenomenológico - existenciais: terapia centrada na pessoa e gestalt-terapia
    (Universidade Federal do Pará, 2007-06-01) BEZERRA, Márcia Elena Soares; PIMENTEL, Adelma do Socorro Gonçalves; http://lattes.cnpq.br/4534230240595626
    Este estudo consiste em uma pesquisa teórica que objetiva desenvolver reflexões críticas sobre as bases epistemológicas da terapia centrada na pessoa e da gestaltterapia, configuradas nas matrizes conceituais elaboradas por Carl Rogers e por Frederick Perls. Analisa algumas reconfigurações teóricas dessas psicoterapias propostas por autores brasileiros a partir da articulação com determinados conceitos da fenomenologia de Martin Heidegger. As teorias psicoterápicas, de um modo geral, ainda mantêm uma concepção de sujeito abstrato e descontextualizado historicamente. O mundo hoje nos coloca diante de grandes desafios, em que são necessárias novas formas de compreensão da existência humana e um fazer clínico que dê suporte aos sofrimentos do homem contemporâneo. O percurso metodológico utilizado no estudo constou de: 1. Seleção de textos clássicos para compor as matrizes epistemológicas das psicoterapias centrada na pessoa e gestáltica; 2. Triagem de material produzido por autores que apresentam análise crítica referente ao tema; 3. Sistematização de categorias conceituais da matriz das respectivas psicoterapias; 4. Análise e discussão de alguns temas presentes em publicações nacionais que indicam pontos de re-configurações das matrizes. Dentre os indicativos apontados pelos autores investigados, foi possível destacar: a necessidade de incluir na teoria centrada na pessoa, o estranho, à falta, como condição de possibilidade da existência; superação do conceito de essência, na teoria gestáltica; ressonâncias da concepção heideggeriana de angústia para a prática clínica, já que esta não é concebida enquanto um sintoma psicopatológico a ser extinto ou um distúrbio funcional; assim como dos conceitos de abertura e cuidado, que possibilita pensar a função terapêutica como a de ajudar o cliente a interpretar-se a si mesmo, devolvendo-o ao seu próprio cuidado de maneira mais livre e responsável. Concluímos que, apesar da necessidade de mais estudos a respeito do tema, já há na atualidade um movimento por parte de alguns psicólogos em lançar um olhar contemporâneo sobre a terapia centrada na pessoa e gestáltica, afastando-se de uma concepção essencialista de sujeito e de uma subjetividade enclausurada.
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