Navegando por Assunto "Filosofia da arte"
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Dissertação Acesso aberto (Open Access) Arte e intuição intelectual em Schelling(Universidade Federal do Pará, 2015-11-03) CECIM, Arthur Martins; CORÔA, Pedro Paulo da Costa; http://lattes.cnpq.br/3785172545288511O objetivo desta dissertação é investigar a relação entre arte e intuição intelectual em Schelling a partir da perspectiva das preleções da Filosofia da arte e do Sistema do idealismo transcendental. Dentro do conceito de filosofia da arte como construção do absoluto na forma da arte, pretendemos analisar a importância da absolutez da exposição simbólica para a objetividade das Ideias da filosofia. Assim, pelo lado desse modo absoluto de exposição, a arte pode realmente exibir os arquétipos da filosofia em um objeto concreto. Pelo lado da intuição, como nos mostra a sexta parte do Sistema do idealismo transcendental, isso significa que a produção da intuição estética é a única forma de objetivação da intuição intelectual, a qual permanece dubitável nas esferas teórica e prática por não haver objetos na experiência que correspondam ao objeto inteligível dessa intuição nesses dois âmbitos.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Filosofia da arte e estética em Hegel(Universidade Federal do Pará, 2016-12-15) PARENTE, Geovani Pantoja; CORÔA, Pedro Paulo da Costa; http://lattes.cnpq.br/3785172545288511Nossa intenção, neste estudo, é indicar o lugar em que se insere o questionamento sobre a arte desenvolvido no interior do Idealismo Alemão, tendo como base, para isso, a compreensão de Hegel sobre todo esse processo e sua atitude diante do discurso tradicional sobre a arte e as tentativas feitas, em sua época, de oferecer um fundamento sólido aos debates em torno da questão do Belo e do Ideal artístico. Uma característica importante nesse processo é o fato dele envolver problemas que afetam não só o novo conteúdo filosófico fundamental, mas a própria nomenclatura no interior do qual esse objeto deve ser buscado. Dificuldade que resiste até hoje quando tentamos determinar o que é propriamente “estética” e o que vem a ser, também em sentido próprio, “filosofia da arte”. O fato é que, encontrando-se diante das circunstâncias históricas que envolvem a consolidação da estética como disciplina e como uma parte autônoma da filosofia, o testemunho de Hegel se mostra imprescindível ao assunto, pois, para melhor se orientar relativamente a essas questões ele procura critérios objetivos de delimitação de seu assunto, coisa que se propõe fazer tendo em vista as objeções que na época são feitas à ideia de que é possível uma abordagem filosófica da arte.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Hacia una reflexion ontologica del arte moderno hondureño: una vision desde la filosofia de Arthur C. Danto(Universidade Federal do Pará, 2018-03-13) ZUNIGA MEJÍA, Rafael Antonio; SOUZA, Jovelina Maria Ramos de; http://lattes.cnpq.br/0475424515288539Dissertação Acesso aberto (Open Access) Paisagem e retrato: pintura e filosofia em "Humano, demasiado humano" de Nietzsche(Universidade Federal do Pará, 2016-09-30) LÉDO, Thiago Moura; CHAVES, Ernani Pinheiro; http://lattes.cnpq.br/5741253213910825Qual a orientação filosófica que Nietzsche se emprega em Humano, demasiado humano quando ele faz as seguintes considerações: “Os filósofos costumam se colocar diante da vida e da experiência como se fosse uma pintura desdobrada de uma vez por todas, como a pintura de um evento”? No segundo volume da mesma obra há outro aforismo num direcionamento tangencial: “Todos os pensadores (filósofos, escritores etc.) são pensadores-pintores (Maler-Denker) que pintaram suas vidas, e alguns ainda se impuseram, numa ânsia desmedida, a “tarefa absurda” de pintar ‘a’ vida”. Como caracterizar sua postura depois disso? Filosofia e Pintura estabelecem uma relação que amadureceu no oportuno contexto de Humano, demasiado humano, mas que advém de “tentativas preparatórias”, como o esboço de retratos dos filósofos em A filosofia na era trágica dos gregos, e ainda reflete posteriormente nas “Autobiografias filosóficas”, os Prefácios de 86 e Ecce homo e, além disso, podem ser compreendidos por retratos filosóficos. Aqui é importante ressaltar que o horizonte de atividades deste trabalho se limita ao período “aforismático-imagético” das obras de Nietzsche, isto é, seu chamado contexto “intermediário-positivista”. Propõem-se dois caminhos para fundamentar esta relação entre Filosofia e Pintura: 1) a necessidade de contextualização fundamentada na filosofia histórica, 2) junto ao movimento de individuação, que não perfaz uma unidade, porém, que continuamente se transfigura. Busca-se explicar como contextualização e individuação, isto é, paisagem e retrato são métodos da pintura que Nietzsche aplicou em filosofia, de tal maneira que ambos sintetizam os problemas do devir ou do sentido histórico na filosofia nietzschiana.Dissertação Acesso aberto (Open Access) A tensão entre proximidade e distância no segundo momento do pensamento de Nietzsche(Universidade Federal do Pará, 2018-03-22) SILVA, André Diogo Santos da; CHAVES, Ernani Pinheiro; http://lattes.cnpq.br/5741253213910825As reflexões sobre a proximidade e a distância ocorrem, principalmente, no segundo momento do pensamento de Nietzsche (1876 a 1882), na medida em que ele desenvolve, por volta de 1879, a ideia de “doutrina das coisas mais próximas”, e, alguns anos depois, em 1882, a noção de “distância artística”. Entretanto, neste período ele também critica a ideia de oposição, dado que este conceito alude a uma filosofia metafísica. Outro conceito encontrado na filosofia nietzschiana que expressaria também uma relação entre antagonismos é a ideia de tensão, que reflete uma maior dinamicidade. Sendo assim, o problema da presente pesquisa consiste na seguinte questão: seria possível qualificar a relação entre os conceitos de proximidade e distância, identificados em obras pertencentes ao segundo momento dos escritos de Nietzsche, como uma tensão, e não apenas uma oposição (em face da crítica do filósofo a esta ideia)? A partir deste problema geral, foram estabelecidos os seguintes objetivos específicos: 1. Delimitar a especificidade da tensão, principalmente a partir da comparação com os conceitos de oposição e antagonismo; 2. Caracterizar a proximidade através da ideia da “doutrina das coisas mais próximas” e de outras ideias afins, principalmente nos dois volumes de Humano, demasiado humano e em Aurora; 3. Encontrar vestígios do conceito de distância nos escritos nietzschianos, destacando-se A Gaia Ciência, obra que contém reflexões sobre a “distância artística”; 4. Justificar uma tensão entre os conceitos anteriores, identificando textos onde Nietzsche sugere esta relação (e não uma oposição) entre proximidade e distância. Desenvolveu-se estes quatro objetivos através de uma metodologia bibliográfica e histórico-filológico, atentando-se, principalmente, à análise dos escritos de Nietzsche no segundo momento de sua produção intelectual. Como um dos resultados da presente investigação, destaca-se aquele que aponta que a tensão entre proximidade e distância em Nietzsche é observada de forma mais intensa, primeiramente, no âmbito do conhecimento – em que o pensador precisa ora se aproximar do objeto, ora se distanciar da sua busca apaixonada pelo conhecimento – e, a seguir, na esfera da amizade – que difere de um simples “amor ao próximo” pois, em uma elevada amizade, o indivíduo é capaz, também, de se distanciar do seu amigo.
