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Navegando por Assunto "Garimpo Manelão-Região do Bacajá"

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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Geologia e mineralizações auríferas da área do Garimpo do Manelão, região do Bacajá (Pa)
    (Universidade Federal do Pará, 1995-03-14) SOUZA, Valmir da Silva; KOTSCHOUBEY, Basile; http://lattes.cnpq.br/0096549701457340
    A área do Manelão está inserida no Cinturão de Cisalhamento Itacaiunas situado no centro-oeste do Estado do Pará. As unidades litoestratigráficas arqueanas-proterozóicas reconhecidas nesta área são granitos e gnaisses do Complexo Xingu, anfibolitos, micaxistos e quartzitos da seqüência vulcano-sedimentar São Manoel e o monzogranito estratóide intrusivo Felício Turvo. Diques de gabro e diabásio do Mesozóico, lateritas cenozóicas e depósitos coluviais e aluviais recentes completam o quadro litoestratigráfico. As principais estruturas identificadas na área foram originadas por uma deformação regional transcorrente sinistral de natureza ductil a ductil-ruptil que envolveu um transporte de massa rochosa de ESE para WNW. Tal tectonismo causou um metamorfismo de fáceis anfibolito baixo a médio, embora, localmente, um hidrotermalismo mais intenso provocou alteração de fácies xisto verde alto. O ouro ocorre tanto em veios alojados nos anfibolitos e xistos da seqüência vulcano-sedimentar São Manoel como na cobertura laterítica e nos depósitos aluviais/coluviais. Foram identificados dois sistemas de veios, um com direção N70E e mergulho de 80° para NW, o outro com direção N23E e mergulho igual ao anterior. Nestes corpos o ouro encontra-se essencialmente na forma livre, em partículas de baixa pureza (cerca de 870) que preenchem fraturas na ganga quartzosa ou quartzo-albitica. Acredita-se, ademais, que a pirita disseminada tanto nos veios como nas rochas encaixantes milonitizadas e fortemente alteradas contém também ouro sub-microscópico. A alteração hidrotermal resultou num zoneamento grosseiro nas rochas encaixantes. Ao contato com os veios observa-se normalmente uma alteração filica enquanto que a zona intermediária exibe propilitização. A zona externa é marcada sobretudo por uma intensa epidotização das rochas. Os minerais metálicos, pirita (duas gerações), pirrotita, calcopirita, ilmenita e rutilo encontram-se na forma de cristais ou pequenos agregados disseminados e são mais abundantes nas rochas encaixantes que nos próprios veios. O estudo de inclusões fluidas revelou que os fluidos mineralizantes foram essencialmente soluções aquosas de baixa temperatura (temperatura mínima de 160-180°C) de salinidade baixa a moderada (provavelmente H2O-KCl-CaCl2 e H2O-NaCl-CaCl2) e de baixa densidade (0,9 - 1,1 g/cm3). Raras inclusões trifásicas sugerem, no entanto, que soluções de alta temperatura e de salinidade elevada participaram igualmente no processo mineralizante. Embora o CO2 não tenha sido detectado nesta avaliação preliminar, a sua presença em quantidades subordinadas não pode ser descartada. Haja visto a predominância no sistema de sulfetos e de baixas temperaturas de aprisionamento de fluidos, o ouro parece ter migrado principalmente sob a forma de thio-complexos. Na cobertura laterítica desenvolvida sobre a seqüência São Manoel o ouro ocorre em finas partículas ou pequenas pepitas de alta pureza (cerca de 985) com freqüências intercrescidas com oxi-hidróxido de ferro tanto na zona mosqueada como em fragmentos reliquiares da crosta ferruginosa. O elevado grau de pureza do ouro laterítico sugere que a mobilização do metal ocorreu sobretudo após complexação com ligantes orgânicos e thiosulfáticos. A lixiviação da prata nas partículas de ouro primário pode também ter sido responsável pela significativa diferença de pureza. Partículas de ouro e pepitas encontram-se igualmente dispersas na matriz argilosa dos depósitos coluviais. Finalmente, o ouro forma concentrações de relevante valor econômico no horizonte de cascalho inferior das acumulações aluviais.
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