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Navegando por Assunto "Geocronologia U-Pb"

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    TeseAcesso aberto (Open Access)
    Geocronologia da capa carbonática e proveniência do intervalo Ediacarano Superior-Cambriano da bacia Araras-Alto Paraguai, sul do cráton Amazônico
    (Universidade Federal do Pará, 2022-06-21) CARVALHO, Davi Ferreira de; NOGUEIRA, Afonso César Rodrigues; http://lattes.cnpq.br/8867836268820998; MACAMBIRA, Moacir José Buenano; http://lattes.cnpq.br/8489178778254136
    A Bacia Araras-Alto Paraguai, no sul Cráton Amazônico, inclui depósitos do Criogeniano, Ediacarano e Cambriano relacionados aos eventos glaciais (ca. 635 Ma) e pósglaciais (635-600 Ma) Marinoanos e aos estágios iniciais de Gondwana Ocidental. Diamictitos glaciais da Formação Puga são diretamente recobertos pela capa carbonática Neoproterozoica da base do Grupo Araras, relacionada à rápida transição icehouse-greenhouse no contexto da teoria da Terra “Bola de Neve” (Snowball Earth). O Grupo Araras é recoberto discordantemente pelos depósitos siliciclásticos cambrianos da Formação Raizama, base do Grupo Alto Paraguai. A sucessão é balizada por idades máximas de deposição U-Pb em zircão detrítico de < 652 ± 5 Ma (embasamento - Grupo Cuiabá) e < 528±9 Ma (topo do Grupo Alto Paraguai). Idades Pb- Pb em carbonatos de 627±32 Ma e 622±33 Ma e excursões negativas de δ13C na capa carbonática são coerentes com essas estimativas de tempo. A correlação dos dados isotópicos da Bacia Araras-Alto Paraguai com curvas de δ13C e 87Sr/88Sr globais indica idade de ca. 614 Ma para o topo erodido do Grupo Araras. A presença de skolithos na base do Grupo Alto Paraguai confirma a idade cambriana (<530 Ma) conferindo um hiato entre esses grupos de ca. 80 x 106 anos. Os dados disponíveis ainda são escassos e apenas permitem estimativas de tempo muito amplas que dificultam o sequenciamento dos eventos geológicos. Novos dados isotópicos de δ13C com a típica assinatura negativa de capa carbonática, com valores oscilando entre -7 e -4 ‰ complementaram aqueles disponíveis para a sucessão, ampliando as correlações estratigráficas na plataforma interna do Grupo Araras. A geocronologia de U-Pb via LA-ICPMS em leques de calcita, interpretados como pseudomorfos de aragonita, forneceu a primeira idade diagenética de 624 ± 6 Ma da capa carbonática. Relações texturais e sinal isotópico mais pesado nos leques (δ13C = -6,80 a -5,85, δ18O = -7,0 a -5,80) em relação ao micrito (δ13C = - 7,25 a -5,85, δ18O = -8,9 a -7,5), indicam dissolução-reprecipitação sob influência de fluidos oxidantes no ambiente diagenético. Tal mudança na composição dos fluidos diagenéticos pode estar relacionada à queda do nível do mar durante a deposição do trato de sistema de mar alto da sequência de capa carbonática. A idade diagenética demonstra que os processos deposicionais e diagenéticos da capa calcárea, incluindo a precipitação da micrita e pirita, inversão da aragonita para calcita, neomorfismo de soterramento, compactação química e dissolução-reprecipitação de calcita dentro dos leques levou ca. 11±6 x 106 anos. Embora um similar espectro de idades dos zircões detríticos indique a mesma fonte cratônica para a sucessão estudada, há uma maior proporção geral de idades maiores que 1,25 Ga para o topo do Grupo Araras em relação a base do Grupo Alto Paraguai. Este resultado corrobora o hiato erosivo entre os grupos e indica um aumento relativo de fontes de SW-SE (<1,25 Ga, Faixa Sunsás) em detrimento de fontes a N-NW (>1,25 Ga, outros terrenos do cráton Amazônico) na transição do Ediacarano para o Cambriano. Por outro lado, no domínio cratônico, somente zircões com idades mais antigas que 1,38 Ga para a base do Grupo Alto Paraguai e paleocorrentes persistentemente para SE, sugere intensificação do influxo siliciclástico a partir de NNW. A integração de dados sedimentológicos, quimioestratigráficos, geocronológicos e tectônicos permitiram estabelecer cinco etapas para a o sucessão Ediacarana-Cambriana da Bacia Araras-Alto Paraguai: 1) Transgressão deglaciação e deposição da capa dolomítica (ca. 635-632 Ma); 2) Expansão termal do oceano e deposição da capa calcária e trato de sistemas de mar alto da sequência de capa carbonática (ca. 632-615 Ma); 3) Regressão com intensificação do influxo siliciclástico, transferência do espaço de acomodação para leste seguido de supressão da produtividade carbonática (ca. 615-600 Ma); 4) exposição e erosão do cráton Amazônico meridional por dezenas de milhões de anos (ca. 600-530 Ma); 5) elevação do nível do mar com implantação da plataforma siliciclástica (ca. 530-520 Ma). A integração de dados e informações geológicas prévios e atuais permitiram uma melhor caracterização estratigráfica da sedimentação Araras-Alto Paraguai exposta no sul do Cráton Amazônico revelando uma parte importante da evolução geológica dos mares epicontinentais primordiais ligados a formação do Gondwana oeste.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Geocronologia U-Pb e geologia isotópica Sm-Nd do Granito Rio Verde, Neoproterozoico no Terreno Granjeiro -Várzea Alegre (CE)
    (Universidade Federal do Pará, 2019-12-20) COELHO, Dayane do Nascimento; MOURA, Candido Augusto Veloso; http://lattes.cnpq.br/1035254156384979
    Os eventos magmáticos graníticos na Província Borborema são diversificados e reconhecidos do Arqueano ao início do Fanerozoico. A atividade plutônica do Ediacarano-Cambriano do Ciclo Brasiliano constitui uma das mais importantes feições geológicas dessa Província, com destaque à grande quantidade de corpos graníticos de natureza e idades diversas. Neste contexto encontram-se vários granitoides alojados nas rochas neoarqueanas do Terreno Granjeiro, do Domínio Rio Grande do Norte no sul do Ceará. Vários destes plutons foram cartografados durante o mapeamento geológico realizado pela Faculdade de Geologia da UFPA e pela CPRM. Entre as novas ocorrências de corpos graníticos encontra-se o plúton situado a sudoeste da cidade de Várzea Alegre–CE que foi objeto de investigação geocronológica nesta dissertação. Ele está sendo aqui denominado de Granito Rio Verde, e se caracteriza por apresentar textura porfirítica onde fenocristais de álcali feldspato de tamanho entre 1,0 e 5,0 cm encontram-se imersos em uma matriz de granulação média. Em geral as rochas apresentam-se deformadas em intensidade variada. Três litofácies foram reconhecidas no Granito Rio Verde. A titanita-biotita-hornblenda granodiorito (TnBtHbGdr), biotita monzogranito (BtMzg) e enclaves de composição quartzo diorítica e feições de mistura mecânica de magmas (mingling). Datação geocronológica pelo método U-Pb em zircão por LA-MC-ICP-MS do BtMzg e de enclaves de composição intermediária associados foi realizada para definir a idade do GRV e correlaciona-lo aos eventos de granitogênese reconhecidos na Província Borborema. Paralelamente, o estudo isotópico pelo método Sm-Nd foi realizado para caracterizar a fonte do magma granítico (retrabalhamento crustal ou magmatismo juvenil). A datação U-Pb em zircão forneceu idade concordante de intercepto superior de 592 ± 3,2 Ma (2δ, n=5) para o BtMzg. A datação U-Pb em zircão realizada em duas amostras do enclave quartzo diorítico não foi satisfatória, provavelmente devido à metamictização dos cristais de zircão que resultou na baixa preservação das feições ígneas primárias. Apesar disto, foi possível definir em uma das amostras idade concordante de 607 ± 4,8 Ma (2δ, n=3), que é interpretada como indicativa da idade dos enclaves de composição quartzo diorítica. Com isso, a contemporaneidade entre o magmatismo granítico e o magmatismo mais máfico fica sugerida, embora deve-se reconhecer que estudos geocronológicos adicionais são necessários para definir com exatidão, a idade do magmatismo mais máfico. O emprego do sistemática isotópica Sm-Nd em rocha total em duas amostras do GRV revelou valores de εNd(590Ma) negativos de –(18,3 e -19,4) indicando retrabalhamento de crosta antiga pré-existente para a formação do magma fonte do Granito Rio Verde. As idades Nd-TDM, calculadas em estágio duplo (2,48 e 2,56 Ga), evidenciam contribuição de crosta arqueana, provavelmente relacionada ao Complexo Granjeiro, para a formação do magma que originou o Granito Rio Verde. Todavia, não se pode descartar a mistura de crosta arqueana com material crustal mais jovem visto que as idades Nd-TDM situam-se no limite Arqueano-Paleoproterozoico. Considerando a características petrograficas e geocronológicas o Granito Rio Verde foi associado à granitogênese sin-transcorrente de 570 - 590Ma que atingiu a Província Borborema, e tem os granitoides da Suíte Intrusiva Itaporanga como um de seus representantes.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Geocronologia U-Pb e geoquímica isotópica Hf-Nd dos ortognaisses e granitoides da região de Granjeiro-Várzea Alegre (CE), Domínio Rio Grande do Norte.
    (Universidade Federal do Pará, 2019-07-08) VIEIRA, Daniella Soares Cavalcanti; GALARZA TORO, Marco Antonio
    A Província Borborema se estende por aproximadamente 450.000 km2 no nordeste do Brasil e representa uma unidade geotectônica complexa, caracterizada por uma colagem de blocos crustais com diferentes idades, origens e evolução. Compreende domínios, como o Complexo Granjeiro, cujo embasamento gnáissico paleoproterozóico altamente deformado incluem localmente núcleos arqueanos que se alternam com remanescentes de rochas supracrustais paleoproterozóicas e neoproterozóicas, sendo todo conjunto intrudido por numerosos corpos graníticos de idade Brasiliana (ca. 0.60-0.50 Ga) colocados ao longo de zonas de cisalhamento. Na região de Granjeiro-Várzea Alegre (CE), a norte do Lineamento Patos, um conjunto variado de rochas forma um sistema imbricado, do tipo Duplex, cujas unidades apresentam diferentes idades. Estudos geocronológicos U-Pb e Lu- Hf em zircão por espectrometria de massa com laser ablation (LA-ICP-MS) foram realizados em 5 amostras e forneceram idades de cristalização para Hornblenda-Biotita Gnaisse tonalítico 2549 ± 16 Ma (OG-07) 2532 ± 10 Ma (OG-03) do Complexo Granjeiro; Hornblenda ortognaisse tonalítico 2354 ± 15 Ma (OG-05) do Complexo Arrojado; Hornblenda-Biotita Gnaisse monzogranítico 2224 ± 12 Ma (OG-09) da Suíte Várzea Alegre e para o Biotita Monzogranito 570 ± 6 Ma (G-02) do Arco Magmático Pereiro. As assinaturas isotópicas de Hf (zircão) e Nd (rocha total) forneceram idades-modelo (Hf-TDM; Nd-TDM) para essas rochas, respectivamente: OG-07 (2,75 a 2,93 Ga; 2,54 Ga), OG-03 (2,70 a 2,96 Ga e 2,75 Ga), OG-05 (2,92 a 3,06 Ga; 2,96 Ga) e OG-09 (2,84 a 3,01 Ga; 2,90 Ga) e para o granitoide G-02 (2,94 a 3,27 Ga; 2,10 Ga). Os parâmetros ƐHf (t) e ƐNd (t) para essas rochas, respectivamente, foram OG-07 (ƐHf: +1,41 a +4,33; ƐNd: +2,81) e OG-03 (ƐHf: +3,16 a +4,79; ƐNd: –0,37) sugerem a contribuição de fontes juvenis nos protólitos dessas rochas; OG-05 (ƐHf: –0,28 a –4,11; ƐNd: –0,23) e OG-09 (ƐHf -3,86 a -1,15; ƐNd: –5,31) sugere retrabalhamento de fonte crustal arqueana na gênese do protólito dessas rochas. Os valores do granitoide G-02 (ƐHf: –23,70 a –29,15; ƐNd: –20,10) são fortemente negativos sugerindo que o magma que originou essas rochas é produto de retrabalhamento de fontes paleoproterozoicas (riaciana-sideriana) a mesoarqueana. Os resultados isotópicos integrados (U-Pb e Hf-Nd) permitiram então a identificação de pelo menos 4 eventos tectono-magmáticos na região de Granjeiro-Várzea Alegre. O intervalo de idade (ca. 2,54-2,53 Ga) e assinaturas juvenis marcam um momento de crescimento crustal arqueano relacionado ao embasamento do Complexo Granjeiro. Também foi reconhecida uma formação de crosta paleoproterozoica (ca. 2,35 Ga), correlacionada ao Complexo Arrojado, cujos valores negativos de ƐHf e ƐNd sugerem uma gênese a partir de fontes derivadas de crosta arqueana retrabalhada. As rochas do Complexo Granjeiro teriam sido deformadas e assimiladas em um evento de crescimento crustal ca. 2,22 Ga, que teria gerado as rochas da Suíte Várzea Alegre. A idade de 570 Ma registra o último episódio magmático identificado e marca o desenvolvimento das zonas de cisalhamento da Província Borborema que afetaram e deformaram as rochas arqueanas e paleoproterozoicas desse domínio.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Geocronologia U-Pb e geoquímica isotópica Nd-Hf dos granitoides transamazônicos do domínio Lourenço, sudeste do Escudo das Guianas.
    (Universidade Federal do Pará, 2019-05-16) VIANNA, Sâmia Queiroz; LAFON, Jean Michel; http://lattes.cnpq.br/4507815620234645
    A parte leste do Escudo das Guianas está inserida na porção norte do Cráton Amazônico, mais especificamente na Província Maroni-Itacaiúnas (PMI), definida como uma faixa móvel paleoproterozoica acrescida a um bloco arqueano durante o evento Transamazônico (2,26-1,95 Ga). No estado do Amapá, norte do Brasil, o Domínio Paleoproterozoico Lourenço é constituido principalmente por terrenos gnáissicos, granitoides e greenstone riacianos, com relíquias de rochas arqueanas na sua porção mais meridional. A sul, o Bloco Amapá é definido como uma massa continental formada por unidades neo-mesoarqueanas (2,85-2,60 Ga) fortemente retrabalhadas no Paleoproterozoico durante o ciclo orogênico Transamazônico, granitoides e sequências supracrustais riacianos. A região de Tartarugalzinho, centro-leste do estado do Amapá, está localizada na transição entre o Domínio Paleoproterozoico Lourenço e o Bloco arqueano Amapá. Diversas suítes de granitoides foram identificadas nessa região (granitoides da Suíte Intrusiva Flexal, Tonalito Papa-Vento e Granito Vila Bom Jesus). Foram utilizadas as metodologias U-Pb e Lu-Hf em zircão por espectrometria de massa ICP-MS e laser ablation, Sm-Nd em rocha total por espectrometria de massa TIMS, análises geoquímicas e dados petrográficos com objetivo de melhor estabelecer os estágios evolutivos da orogênese Transamazônica, nos quais estão inseridos esses granitoides, bem como contribuir para a integração desta região aos modelos geodinâmicos propostos para o sudeste do Escudo das Guianas e investigar os processos de crescimento crustal vs. retrabalhamento durante o Paleoproterozoico na porção sul do Domínio Lourenço. Os dados geocronológicos U-Pb em zircão obtidos para a Suíte Intrusive Flexal (2176 ± 9 Ma, 2176 ± 5 Ma e 2166 ± 15 Ma ), para o Tonalito Papa-Vento (2131 ± 11 Ma) e para o Granito Vila Bom Jesus (2085 ± 16 Ma e 2078 ± 8 Ma) consolidaram a identificação dos episódios paleoproterozoicos (~2,18-2,15 Ga e ~2,08 Ga) para este setor meridional do Domínio Lourenço. As idades modelo Nd-TDM de 2,87-2,63 Ga e Hf-TDM C de 3,63-2,79 Ga arqueanas e os valores negativos de εNd(t) (-2,74 a -5,43) e de εHf(t) (-1,40 a -15,65) indicam a mistura de material juvenil Riaciano com contribuição de um componente crustal arqueano na fonte desses magmas. A combinação dos dados geocronológios e geoquímicos permite reconhecer dois eventos distintos, o primeiro com assinatura calcio-alcalino a calcio-alcalino de alto-K, caráter peraluminoso com evolução envolvendo estágios de subducção em ambientes de arcos magmáticos, e o segundo com assinatura calcio-alcalino a calcio-alcalino de alto-K, carater per- a metaluminoso, e afinidade com granitos syn- a pós-colisionais que poderia representar um estágio de colisão arco magmático – continente. Ainda é possível correlacionar esses eventos na região central do Amapá aos dois episódios magmáticos principais que marcaram a evolução Transamazônica em todo o sudeste do Escudo das Guianas, o primeiro (a) estágio Mesoriaciano (2,18-2,13 Ga) relacionado a estágios de subducção e o segundo (b) estágio Neoriaciano (2,08-2,02 Ga) relacionado a estágios pós-colisionais. O conjunto de dados obtidos consolida a existência de dois episódios magmáticos (~2,18-2,15 Ga e ~2,08 Ga) e a participação de componentes crustais na fonte dos magmas que geraram estas rochas. dados geocronológicos e geoquímicos sugerem que a evolução Transamazônica da área envolve um contexto de arcos vulcânicos com posterior colisão arco-continente na borda do bloco arqueano, entretanto não se pode descartar a existência de um arco magmático continental.
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    Artigo de PeriódicoAcesso aberto (Open Access)
    Geology, Geochemistry, and Geochronology (U-Pb) of the Rio Fortuna Gneiss - Serra do Baú Intrusive Suite - Paraguá Terrane - SW Amazonian Craton
    (2014-03) FARIA, Débora Almeida; RUIZ, Amarildo Salina; MATOS, João Batista; SOUSA, Maria Zélia Aguiar de; LIMA, Gabrielle Aparecida de; MACAMBIRA, Moacir José Buenano
    O Gnaisse Rio Fortuna aflora na região da serra Santa Bárbara, nas imediações do Destacamento Militar Fortuna, na fronteira Brasil-Bolívia. Estes ortognaisses estão inseridos no Terreno Paraguá, em um setor afetado pela Orogenia Sunsás (1.0 a 0.9 Ga.). São classificados como ortognaisses de composição monzo a granodiorítica, com registros de, no mínimo, três fases de deformação. Idade U-Pb em zircão de 1.711 ± 13 Ma obtida por ablação a laser MC-ICP-MS, é considerada como correspondendo à idade de cristalização do protólito ígneo. Geoquimicamente, essas rochas constituem uma sequencia ácida formada por um magmatismo subalcalino, do tipo cálcio-alcalino de alto potássio, metaluminoso a peraluminoso.
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    Artigo de PeriódicoAcesso aberto (Open Access)
    Petrogenesis and U-Pb and Sm-Nd geochronology of the Taquaral granite: record of an orosirian continental magmatic arc in the region of Corumba - MS
    (Universidade Federal do Pará, 2015-09) REDES, Letícia Alexandre; SOUSA, Maria Zélia Aguiar de; RUIZ, Amarildo Salina; LAFON, Jean Michel
    O Granito Taquaral situa-se no sul do Cráton Amazônico, na região de Corumbá, extremo ocidente do estado de Mato Grosso do Sul (MS), próximo à fronteira Brasil-Bolívia. Ocorre como um batólito, sendo parcialmente recoberto pelas rochas sedimentares das formações Urucum, Tamengo, Bocaina e Pantanal e pelas aluviões atuais. Seus litotipos são classificados como quartzo monzodioritos, granodioritos, quartzo-monzonitos, monzogranitos e sienogranitos. Dois tipos de enclaves de natureza e origens diferentes são encontrados, um de composição máfica correspondente a xenólito e outro como enclave microgranular félsico. Observam-se duas fases deformacionais, uma de natureza dúctil (F1) e outra rúptil (F2). Os dados geoquímicos indicam composição intermediária a ácida para essas rochas e um magmatismo cálcio-alcalino de médio a alto-K, metaluminoso a peraluminoso e sugerem uma colocação em ambiente de arco. A análise geocronológica pelo método U-Pb (SHRIMP) em zircão foi realizada em um granodiorito aponta para uma idade de 1861 ± 5,3 Ma para sua cristalização. Análises Sm-Nd em rocha total fornecem valores de εNd(1,86 Ga) de -1,48 e -1,28 e TDM de 2,32 e 2,25 Ga indicando uma provável fonte crustal riaciana. Admite-se que o Granito Taquaral corresponda a um magmatismo desenvolvido no final do Orosiriano, constituinte do Arco Magmático Amoguijá.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Petrografia, geoquímica e geocronologia dos metagabros da região de Xambioá-Araguanã-TO.
    (Universidade Federal do Pará, 2010-06-07) BARROS, Gleidson Santos; GORAYEB, Paulo Sérgio de Sousa; http://lattes.cnpq.br/4309934026092502
    Diversos corpos máficos e ultramáficos associados com outras rochas estão encaixados na seqüência supracrustal no setor norte do Cinturão Araguaia, os quais têm sido reportados genericamente como anfibolitos na literatura. O estudo realizado na região de Xambioá-Araguanã, NW do Estado do Tocantins revelou que apenas uma parte deles são anfibolitos tratando-se a grande maioria de uma suite gabróica representando antigos stocks, sills e diques encaixados concordantemente em rochas metassedimentares do Grupo Estrondo e em rochas gnáissicas do embasamento Arqueano (Complexo Colméia), e que se acham deformados e metamorfizados. Eles são representados petrograficamente por metagabros com feições ígneas reliquiares, escapolita metagabros e anfibolitos. As paragêneses metamórficas principais nos metagabros são escapolita e hornblenda, sendo que alguns ainda preservam plagioclásio e clinopiroxênio originais e textura intergranular. As paragêneses mais comuns são: Hb + Scp ± Grt + Bt + Ti (metagabros) e Hb + Pl ± Scp + Grt + Ti ± Qtz ± Ky (anfibolito) e revelam estabilidade metamórfica na fácies Anfibolito(T = 550 a 580 °C, P = 6 a 7 kbar. Os estudos litoquímicos demonstram que as rochas metamáficas estudadas apresentam grande homogeneidade composicional entre os diferentes plútons, e que o comportamento dessas rochas em vários diagramas geoquímicos revela se tratar de protólitos magmáticos de natureza basáltica toleítica transicional, em que os estudos petrográficos indicaram tratar-se de gabros e diabásios, hoje transformados pelo metamorfismo. As assinaturas geoquímicas apresentam padrões comparáveis aos basaltos do tipo P-MORB ou OIB, indicando envolvimento de fontes mantélicas férteis na geração dessas rochas. Os estudos geocronológicos realizados pelo método U-Pb em zircão por ablasão a laser (ICP-MS-LA) em metagabros destacaram valores de idade de 878 ± 22 Ma; 804 ± 35 Ma e 752 ± 23 Ma interpretadas como idades mínimas de cristalização dos protólitos ígneos. Apesar dos valores não se superporem nos limites dos erros analíticos, esses valores podem ser interpretados como idades mínimas de cristalização desses cristais de zircão e de alojamento dos protólitos desses metagabros, no Neoproterozóico. Eles representam corpos de natureza plutônica e subvulcânica (gabros, diabásios) que foram intrudidos na base da sucessão sedimentar da bacia Araguaia em sua interface com o embasamento Arqueano, anteriormente ao metamorfismo regional e revelam um importante evento de magmatismo basáltico toleítico no Neoproterozóico, provavelmente relacionado a um evento de tectônica extensional no período toniano-criogeniano, durante o estabelecimento da Bacia Araguaia.
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    Artigo de PeriódicoAcesso aberto (Open Access)
    Uranium-lead dating method at the Pará-Iso isotope geology laboratory, UFPA, Belém – Brazil
    (2007-03) KRYMSKY, Robert Shamilevich; MACAMBIRA, Moacir José Buenano; LAFON, Jean Michel; ESTUMANO, Gérson dos Santos
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