Logo do repositório
Tudo no RIUFPA
Documentos
Contato
Sobre
Ajuda
  • Português do Brasil
  • English
  • Español
  • Français
Entrar
Novo usuário? Clique aqui para cadastrar. Esqueceu sua senha?
  1. Início
  2. Pesquisar por Assunto

Navegando por Assunto "Geologia estratigráfica - Arqueano"

Filtrar resultados informando as primeiras letras
Agora exibindo 1 - 7 de 7
  • Resultados por página
  • Opções de Ordenação
  • Carregando...
    Imagem de Miniatura
    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Geologia e geoquímica dos granitóides Arqueanos da área de Bannach (PA): uma reavaliação das áreas de ocorrência do trondhjemito mogno e granodiorito Rio Maria
    (Universidade Federal do Pará, 2018-08-21) MACHADO, Jean Ricardo Mesquita; OLIVEIRA, Davis Carvalho de; http://lattes.cnpq.br/0294264745783506
    A área de Bannach localiza-se na porção centro-oeste do Domínio Rio Maria, Provincia Carajás, Cratón Amazônico. Com base em relações de campo, petrografia e comportamentos geoquímicos foi possível a individualização de seis de rochas variedades na área de trabalho, divididas em dois grupos: (i) grupo de alta sílica e baixo Mg, representado por rochas trondhjemíticas associadas ao Trondhjemito Mogno (TdhMg), leucogranodioritos e granitoide finos e (ii) grupo de baixa sílica e alto Mg, representado pelos biotita granodioritos, tonalitos com anfibólio e biotita tonalitos (enclaves). Os trondhjemitos, leucogranodioritos são os batólitos mais extensos da região, com aproximadamente 90% da área de trabalho, apresentando textura heterogranular média a grossa e feições de deformação dúctil E-W a NW-SE. Os biotita granodioritos ocorrem como um pequeno stock no nordeste da área de trabalho, sendo formado por rochas mais enriquecidas em minerais máficos do que a variedade granodiorítica predominante. Os tonalitos com anfibólio (± quartzo dioritos) ocorrem alojados ao longo de zonas de cisalhamento que intersectam a porção central área, sendo mais deformados que as demais rochas e os únicos granitoides portadores de anfibólio. Em menores proporções, os biotita tonalitos representam mega-enclaves das rochas trondhjemíticas, enquanto que os granitoides finos intersectam as demais rochas da região. Essas variedades são divididas em dois grupos. Geoquimicamente, o grupo de alta sílica (SiO2 > 70%) apresenta altos teores de Al2O3, CaO e Na2O (especialmente os leucogranodioritos) em detrimento de Fe2O3, MgO, Ni e Cr. Além disso, essas variedades apresentam altas razões La/Yb e Gd/Er, anomalias negativas de Eu discretas ou ausentes e padrão ETR fortemente fracionado. Os leucogranodioritos se destacam das demais rochas de alta sílica pelo seu enriquecimento em sódio, Ba e Sr. Por outro lado, os granitoides de baixa sílica apresentam alto conteúdo de Fe2O3, MgO, Ni e Y, com destaque para os elevados teores de K-Ba-Sr dos biotita granodioritos em relação aos demais granitoides da área, além de suas moderadas a altas razões La/Yb, enquanto os demais granitoides de baixa sílica apresentam baixas razões La/Yb devido ao elevado conteúdo de ETRP, o que proporciona um padrão ETR sub-horizontalizado. Tais diferenças remontam a processos distintos de formação para os granitoides de Bannach. Apesar da formação dos trondhjemitos e leucogranodioritos ocorrer na zona de estabilidade da granada, suas diferenças químicas remontam a sensíveis diferenças em seu magma formador. A origem dos trondhjemitos é associada a fusão parcial de granadas anfibolitos, sob condições de alta pressão em ambiente de subducção. Já os leucogranodioritos, dado seu maior enriquecimento em Na, Ba e Sr, têm seu controle composicional associado a diferentes graus de fusão de basalto sob diferentes níveis de pressão e por uma fonte mais enriquecida em sedimentos subductados da crosta oceânica para produzir magmas com composição similar ao leucogranodiorito. Sendo assim, supõe-se que essas rochas teriam se originado pela fusão de basaltos toleítos enriquecidos instalados abaixo de uma crosta TTG mais antiga que teria sido assimilada por esses fundidos. Os aspectos geoquímicos, como o alto LILE e presença elevada de elementos de afinidade mantélica (Mg, Ni e Cr) dos biotita granodioritos e tonalitos com anfibólio denunciam suas afinidades com as rochas da Suíte Sanukitoide Rio Maria. O caráter geoquímico ambíguo dos biotita granodioritos associados aos mais altos conteúdo de SiO2 quando comparados aos quartzo dioritos, assim omo seus teores mais elevados de Rb e Ba, Sr, Y e das razões La/Y e Sr/Y, indicam um caráter mais evoluído e condições de formação em mais alta pressão e que possui magmas parentais félsicos, bem como um componente máfico atuando em sua origem, se aproximando dos granitos tipo-Closepet. Desta maneira, essas afinidades composicionais indicam uma forte analogia petrogenética, com uma origem a partir de um manto enriquecido ou de uma fonte máfica de alto-K. Por sua vez, o caráter menos evoluído dos tonalitos com anfibólio, bem como as baixas razões La/Yb e Sr/Y indicam que estas possuem uma maior afinidade mantélica e que se formaram em baixas profundidades. Admite-se que a origem destas rochas teria sido a partir de um manto metassomatizado por fluidos da slab em um ambiente de subducção.
  • Carregando...
    Imagem de Miniatura
    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Geologia, geoquímica e mineralogia dos corpos anfibolíticos de Água Azul do Norte: condições metamórficas e implicações tectônicas para o Domínio Sapucaia - Província Carajás
    (Universidade Federal do Pará, 2016-11-09) SOUZA, Diwhemerson Barbosa de; MONTEIRO, Lena Vírginia Soares; http://lattes.cnpq.br/6455990478032543; OLIVEIRA, Davis Carvalho de; http://lattes.cnpq.br/0294264745783506
    Os distintos corpos metamáficos identificados na área de Água Azul do Norte, porção centro-sul do Domínio Carajás, são intrusivos em um conjunto de granitoides TTG e compreendem duas variedades: (i) actinolita anfibolito, que ocorre como um corpo alongado de orientação N-S e inflexão para NE, com ~17 km de extensão, constituído essencialmente por plagioclásio e anfibólio, com relíquias de cristais de piroxênio e plagioclásio ígneos caracterizando textura blasto-subofítica; e (ii) diopsídio anfibolito, de ocorrência restrita, que aflora como pequenos corpos lenticulares, anastomosados e de orientação NW-SE, que apresenta textura nematoblástica e porfiroblástica, foliação milonítica e pares S-C. As paragêneses minerais reconhecidas nessa unidade incluem: Plg+Amph+Di+Ilm, que representa o pico metamórfico, e Plg+Amph+ Ep+Clz+Tit+Ap+Qtz+Ser, relacioanda ao retrometamorfismo. O plagioclásio do actinolita anfibolito varia de oligoclásio cálcico a labradorita cálcica (An28-65), sendo que as composições mais cálcicas destes cristais representam heranças ígneas. O plagioclásio do diopsídio anfibolito possui composição química mais homogênea e é classificado como andesina sódica (An31-35). O anfibólio do actinolita anfibolito apresenta-se zonado, com razão Mg/Fe mais elevada em relação ao anfibólio do diopsídio anfibolito, sendo classificado como Mg-hornblenda, tschermakita, actinolita e edenita. No diopsídio anfibolito, o anfibólio apresenta razão Mg/Fe levemente menor, além de conteúdos de AlVI de ~0,4 e de Fe3+ entre 0,7 e 0,8, o que permite classificá-lo como Mg-hastingsita. Considerando os dados químicos, o protólito dessas rochas apresenta composição compatível com a de basaltos toleíticos, padrão multielementar de toleítos continentais (diopsídio anfibolito) e toleítos de baixo K (actinolita anfibolito), as razões de elementos incompatíveis (HFSE) sugerem fonte derivada do manto primitivo, com mudanças significativas na composição do magma devido à interação com a crosta continental e/ou a litosfera subcontinental. As evidências químico-mineralógicas e texturais indicam que o protólito do actinolita anfibolito sofreu deformação em estágio submagmático e, posteriormente, deformação no estado sólido em profundidades rasas. Em contrapartida, o diopsídio anfibolito foi submetido a regime de deformação dúctil em maior profundidade. A trajetória metamórfica do actinolita anfibolito revela descompressão isotermal (com pico metamórfico em 2,7 kbar e 430 °C e equilíbrio retrometamórfico a 1,2 kbar e 425 °C), associada à sua exumação e/ou à colocação de corpos de leucogranito, enquanto o diopsídio anfibolito foi submetido a metamorfismo sob fácies anfibolito em nível crustal intermediário e ambiente de crosta relativamente fria (5 kbar; 540 oC). Esses dados denunciam a exposição de uma crosta arqueana relativamente profunda, entre 9 e 16 Km, na região de Água Azul do Norte.
  • Carregando...
    Imagem de Miniatura
    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Geologia, mineralogia e afinidades petrológicas dos granitóides neoarqueanos da porção central do Domínio Canaã dos Carajás
    (Universidade Federal do Pará, 2017-10-28) OLIVEIRA, Vinícius Eduardo Silva de; OLIVEIRA, Davis Carvalho de; http://lattes.cnpq.br/0294264745783506
    A porção central do Domínio Canaã dos Carajás, localizada na parte norte da Província Carajás, era originalmente marcada pela ocorrência de rochas indiferenciadas pertencentes ao Complexo Xingu e Suíte Plaquê, além de greenstone belts, rochas máficas do Diopsídio-Norito Pium e corpos leucograníticos cálcico-alcalinos de alto K (granitos Boa Sorte e Cruzadão). A partir de trabalhos de mapeamento geológico em escala de semi-detalhe (1:100.0000) realizados na área em torno da Vila União, foram identificados diversos corpos graníticos deformados, os quais são intrusivos nas unidades mesoarqueanas e correspondem à unidade mais expressiva da área. Estes são predominantemente monzogranitos, portadores de anfibólio e biotita, e apresentam afinidade químico-mineralógica com os granitos neoarqueanos do tipo-A das suítes Planalto e Vila Jussara. Os conteúdos variáveis de minerais félsicos e ferromagnesianos, bem como as diferentes proporções entre os mesmos, permitiu a individualização de quatro variedades de granitoides: (i) biotita-hornblenda monzogranitos (BtHblMzG); (ii) biotita granitos e leucogranitos (BtLG); (iii) biotita-hornblenda tonalitos (BtHblTn); e (iv) quartzo-dioritos (QD). A foliação descrita nestas rochas segue o trend regional EW e exibe altos ângulos de mergulho (70-85°), podendo passar para foliação milonítica em direção às zonas de alto strain. Estruturas manto-núcleo bem desenvolvidas nos cristais de quartzo e feldspatos, assim como a presença de contatos lobados e irregulares entre esses cristais sugerem que a recristalização dinâmica ocorreu sob temperaturas relativamente altas (>500°C). Essas rochas exibem uma ampla variação no conteúdo de sílica (61,7 – 75,91%), são metaluminosas a fracamente peraluminosas, e mostram afinidade com granitos alcalinos (alto HFSE) e do tipo ferroan. Estudos de petrologia magnética permitiram a distinção de dois grupos de rochas: (1) granitos contendo somente ilmenita e baixos valores de suscetibilidade magnética (SM; <0,570 × 10-3 SI), e (2) granitos nos quais a magnetita é o principal óxido de ferro e titânio e os valores de SM são mais elevados (> 1,437 × 10-3 SI). Evidências texturais e composicionais indicam que magnetita e ilmenita são fases minerais de cristalização precoce e que a titanita tem origem magmática. Os dados de química mineral permitiram caracterizar o anfibólio destas rochas como cálcicos, do tipo hastingsita, enquanto que as biotitas mostram composições ricas na molécula de annita. As razões Fe/(Fe+Mg) relativamente elevadas encontradas nos anfibólios das variedades BtHblMzG e BtHblTn indicam que esses granitoides formaram-se sob condições de fO2 baixas a moderadas, enquanto que na variedade BtLG os baixos valores dessa razão sugerem que essas rochas teriam cristalizado em condições comparativamente mais oxidantes. Geotermômetros apontam para temperaturas de cristalização entre 830 – 930°C nas diferentes fácies. Os elevados conteúdos de Alt nos cristais de anfibólio sugerem cristalização a pressões entre 400 e 800 MPa, indicando que estes granitoides foram colocados em diferentes níveis crustais.
  • Carregando...
    Imagem de Miniatura
    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Geologia, petrografia e geoquímica das associações leucograníticas e TTG arqueanos da área de Nova Canadá (PA) Domínio Carajás
    (Universidade Federal do Pará, 2014-02-25) SANTOS, Pablo José Leite dos; OLIVEIRA, Davis Carvalho de; http://lattes.cnpq.br/0294264745783506
    O mapeamento geológico realizado na área de Nova Canadá, porção sul do Domínio Carajás, aliado aos estudos petrográficos e geoquímicos, permitiram a caracterização de pelo menos três novas unidades que antes estavam inseridas no contexto geológico do Complexo Xingu. São elas: (i) Leucogranodiorito Nova Canadá, que é constituído por rochas leucogranodioríticas mais enriquecidas em Al2O3, CaO, Na2O, Ba, Sr e na razão Sr/Y, que mostram fortes afinidades geoquímicas com a Suíte Guarantã do Domínio Rio Maria, as quais também podem ser correlacionadas aos TTGs Transicionais do Cráton Yilgarn. Estas rochas apresentam padrão ETR levemente fracionado, mostram baixas razões (La/Yb)N e anomalias negativas de Eu ausentes ou discretas; (ii) Leucogranito Velha Canadá, caracterizado pelos conteúdos mais elevados de SiO2, Fe2O3, TiO2, K2O, Rb, HFSE (Zr, Y e Nb), das razões K2O/Na2O, FeOt/(FeOt+MgO), Ba/Sr e Rb/Sr. Apresentam dois padrões distintos de ETR: (a) baixas à moderadas razões (La/Yb)N com anomalias negativas de Eu acentuadas; e (b) moderadas à altas razões (La/Yb)N, com anomalias negativas de Eu discretas e um padrão côncavo dos ETRP. Em diversos aspectos, as rochas do granito Velha Canadá mostram fortes afinidades com os leucogranitos potássicos tipo Xinguara e Mata Surrão do Domínio Rio Maria, assim como aqueles da região da Canaã dos Carajás e mais discretamente com os granitos de baixo Ca do Cráton Yilgarn. Para a origem das rochas do Leucogranodiorito Nova Canadá é admitida a hipótese de cristalização fracionada a partir de líquidos com afinidade sanukitóide, seguido por processos de mistura entre estes e líquidos de composição trondhjemítica, enquanto que para aquelas de alto K do Leucogranito Velha Canadá, acreditase na fusão parcial de metatonalitos tipo TTG em diferentes níveis crustais, para gerar líquidos com tais características; e (iii) associações trondhjemíticas com afinidade TTG de alto Al2O3, Na2O e baixo K2O, compatíveis com os granitoides arqueanos da série cálcioalcalina tonalítica-trondhjemítica de baixo potássio. Foram distinguidas duas variedades: (a) biotita-trondhjemito com estruturação marcada pelo desenvolvimento de feições que indicam atuação de pelo menos dois eventos deformacionais em estágios sin- a pós-magmáticos, como bandamentos composicionais, dobras e indícios de migmatização; e (b) muscovita ± biotita trondhjemito que é distinguido da variedade anterior pela presença da muscovita, saussuritização do plagioclásio, textura equigranular média e atuação discreta da deformação com o desenvolvimento de uma foliação E-W de baixo angulo. A primeira variedade destes litotipos, que ocorre predominantemente na porção norte, tem ocorrência restrita. Com intensa deformação e prováveis feições de anatexia (migmatitos) podem indicar que estas rochas tenham sido afetadas por um retrabalhamento crustal, ligado à geração dos leucogranitos dominantemente descritos na área. Os trondhjemitos do sul da área são mais enriquecidos em Fe2O3, MgO, TiO2, CaO, Zr, Rb, e na razão Rb/Sr em relação aos trondhjemitos da porção norte da área. Estas exibem ainda padrões fracionados de ETR, com variações nos conteúdos de ETRP, além da ausência de anomalias de Eu e Sr, e baixos conteúdos de Y e Yb. Tais feições são tipicamente atribuídas à magmas gerados por fusão parcial de uma fonte máfica em diferentes profundidades, com aumento da influência da granada no resíduo e a falta de plagioclásio tanto na fase residual como na fracionante. Em uma análise geral, a disposição dos trends geoquímicos evolutivos de ambas as variedades sugere que estas unidades não são comagmáticas. As afinidades geoquímicas entre as rochas da área de Nova Canadá com aquelas do Domínio Mesoarqueano Rio Maria, poderiam nos levar a entender a região de Nova Canadá como uma extensão do Rio Maria para norte, enquanto que para aquelas do Leucogranito Velha Canadá, que são mais jovens e geradas já no Neoarqueano, se descarta a idéia de associação com os mesmos eventos tectono-magmáticos que atuaram em Rio Maria.
  • Carregando...
    Imagem de Miniatura
    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Geologia, petrografia e geoquímica das associações TTGs e Leucogranodioritos do extremo norte do Domínio Rio Maria, Província Carajás
    (Universidade Federal do Pará, 2013-06-18) SILVA, Chrystophe Ronaib Peixoto da; OLIVEIRA, Davis Carvalho de; http://lattes.cnpq.br/0294264745783506
    O mapeamento geológico realizado à sudeste de Água Azul do Norte/PA, porção norte do Domínio Rio Maria, aliado aos dados petrográficos e geoquímicos permitiram a individualização de associações TTGs e leucogranodioritos. Nesta região, os trabalhos de mapeamento foram realizados apenas em escala regional o que possibilitou a extrapolação da área de ocorrência de rochas similares ao Tonalito Caracol e rondhjemito Mogno. Os TTGs estudados foram individualizados em duas unidades com base no conteúdo de minerais máficos, concentrações de epidoto magmático e no grau de saussuritização (descalcificação) do plagioclásio em: (1) Epidoto-Biotita Tonalito e; (2) Biotita Trondhjemito. Em geral, são rochas que apresentam foliação definida pelo bandamento composicional, localmente pode ser perturbada por dobras e bandas de cisalhamento. Suas características geoquímicas são compatíveis com os TTGs arqueanos do grupo de alto Al2O3, sendo ainda relativamente pobres em elementos ferromagnesianos, com padrões ETRP moderado a fortemente fracionados e anomalias de Eu discretas. As diferenças nas razões La/Yb e anomalia de Eu, possibilitou a discriminação de três grupos distintos de rochas: Os TTGs pertencentes ao grupo de alto La/Yb e Sr/Y são similares às rochas do Trondhjemito Mogno, descritos no Domínio Rio Maria. Estas rochas incluem a maioria das amostras da unidade Biotita Trondhjemito. No caso dos TTGs com médio a baixo La/Yb e Sr/Y quando comparadas com as rochas do Domínio Rio Maria possuem forte correlação com o Tonalito Caracol. Estes grupos são compostos principalmente pela unidade Epidoto-Biotita Tonalito, incluindo também amostras isoladas do Biotita Trondhjemito. Com base nos critérios utilizados acima, os leucogranodioritos da área foram divididos em dois grupos: Biotita Granodiorito e Leucogranodiorito. As rochas do Biotita Granodiorito possuem ampla ocorrência espacial na porção oeste da área, relações de campo mostram que são intrusivas nos granitoides TTGs. Os dados geoquímicos apontam que o Biotita Granodiorito possui padrões de ETR fortemente fracionados, com alta razão La/Yb (33 – 186) e anomalia de Eu positiva (1,11 < Eu/Eu* < 3,26), enquanto os leucogranodioritos mostram padrões levemente fracionados, com moderadas razões La/Yb (24,7 – 34,7) e anomalia de Eu ausente (Eu/Eu*= 1,03). Os diagramas de Harker para elementos maiores e traços não favorecem uma ligação genética por processo de cristalização fracionada entre o Biotita Granodiorito e as associações TTGs, uma vez que apresentam trends de evolução distintos, indicando portanto que as condições de sua gênese e diferenciação foram bem diferentes, tampouco por fusão parcial de uma fonte TTG, pelo fato de não apresentar significante anomalia negativa de Eu, bem como por exibir padrões similares de fracionamento de ETR em relação aos TTGs, atestando que essas rochas provavelmente não foram oriundas de magmas precursores desses TTGs.
  • Carregando...
    Imagem de Miniatura
    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Granodiorito Rio Maria e rochas associadas de Ourilândia do Norte – Província Carajás: geologia e afinidades petrológicas
    (Universidade Federal do Pará, 2015-07-22) SANTOS, Maria Nattania Sampaio dos; OLIVEIRA, Davis Carvalho de; http://lattes.cnpq.br/0294264745783506
    Os granitoides de afinidade sanukitoide da área de Ourilândia do Norte são correlacionados à Suíte mesoarqueana de Rio Maria e ocorrem no extremo norte do Domínio Rio Maria, próximo ao limite com o Domínio meso- a neoarqueno de Carajás. Estes são formados por três grupos principais de rochas: (quartzo) dioritos, quartzo-monzodioritos e granodioritos, com ocorrências subordinadas de tonalitos e monzogranitos. Nestes, a hornblenda e a biotita são as principais fases ferromagnesianas, tendo ainda epidoto como importante fase varietal. Tais granitoides exibem frequentemente enclaves máficos com feições de mingling com a rocha hospedeira. Ocorrem ainda, pequenos corpos intrusivos de composição monzogranítica contendo clinopiroxênio e que não apresentam afinidades geoquímicas com os granitoides de alto-Mg. Ao contrário do que se observam nas rochas do Granodiorito Rio Maria de sua área tipo, aquelas de Ourilândia do Norte apresentam-se afetadas por processos deformacionais, ligados à instalação das extensas zonas de cisalhamento do Cinturão Itacaiúnas. A atuação destas zonas resulta no desenvolvimento de uma foliação penetrativa e microestruturas sob três regimes de recristalização dinâmica: (i) recristalização por bulging (300-400°C, baixas temperaturas) caracterizada pelo desenvolvimento de bulges e grãos recristalizados nos limites entre grãos ou subordinadamente em microfissuras; (ii) recristalização por rotação de subgrãos (<500°C, temperaturas intermediárias) observadas a partir da extinção ondulante irregular, germinações afinadas, deformação lamelar, dobramentos, kinks e estruturas núcleomanto; (iii) recristalização por migração de limite de grão (<600°C, alta temperatura) que ocorre apenas nas rochas cisalhadas e mostram altas proporções de grãos recristalizados com limites de grão, formas e tamanhos irregulares. A maioria destes granitoides pertence à série cálcio-alcalina de médio a alto potássio, são magnesianos e metaluminosos, similar àqueles identificados nas típicas séries sanukitoides. Apresentam trends não colineares a partir das rochas (quartzo) dioríticas em direção aquelas de composição granodiorítica que mostram claramente o fracionamento de anfibólio, clinopiroxênio e subordinadamente biotita e plagioclásio. Nota-se a partir disto, uma correlação negativa nos conteúdos de elementos compatíveis (CaO, Fe2O3 t, MgO, TiO2, Zr, Ni, Cr e #Mg) e um comportamento inverso para os elementos incompatíveis (Ba, Sr) e as razões Rb/Sr e Sr/Ba. O padrão ETR dos granodioritos exibe uma discreta ou ausente anomalia negativa de Eu (Eu/Eu*=0,76-0,97) e moderadas razões (La/Yb)N caracterizadas pelo enriquecimento de ETRL em relação aos ETRP. O padrão côncavo destes últimos sugere para a formação dessas rochas, a participação de um líquido onde a granada e/ou piroxênio foram fases fracionantes para sua geração. Difevii rentemente destes, os tonalitos não são empobrecidos em ETRP, e não possuem anomalia de Eu (Eu/Eu*=~0,95), configurando padrões mais horizontalizados. Os enclaves, as rochas (quartzo) dioríticas e os quartzo-monzodioríticas apresentam anomalias negativas à positivas de Eu (Eu/Eu*=0,56-1,71) e baixa razão (La/Yb)N, com padrão horizontalizado, similar ao observado nas rochas intermediárias da Suíte Rio Maria (área tipo). Os monzogranitos contendo clinopiroxênio, por sua vez, mostram caráter ferroso e afinidades com a série toleítica. Seguem trends levemente distintos dos demais granitoides, possuem anomalia negativa de Eu (Eu/Eu*=0,63-0,98) e razões (La/Yb)N levemente fracionadas. As anomalias positivas de Sr, presentes somente nos enclaves e (quartzo) dioritos, são ocasionadas provavelmente através da contaminação do manto, ao passo que as moderadas anomalias negativas de Nb-Ta-Ti estão relacionadas ao fracionamento de anfibólio ou óxido de Fe e Ti. A existência destas anomalias associadas às altas razões (La/Yb)N e Y/Nb sugerem que estas rochas foram geradas em uma zona de subducção a partir de uma fonte mantélica empobrecida e contaminada por fluidos (voláteis) ou melt (magma). A análise da natureza do agente metassomático demonstra que as rochas menos evoluídas teriam sido contaminadas por fluidos, enquanto os granodioritos e afins seriam por melt de composição similar aos TTGs. A atuação diferenciada desses agentes implica em diferentes condições de pressão e temperatura ou até mesmo fontes distintas para geração dessas rochas. Com base nos diferentes conteúdos e razões de ETR dessas rochas, e considerando os dados petrológicos experimentais obtidos para as rochas da Suíte Rio Maria de sua área tipo, estima-se que os enclaves, (quartzo) dioritos e os monzogranitos contendo clinopiroxênio teriam sido gerados em baixas pressões (La/Yb<1,0 GPa) e profundidades (<33,6 Km), com pouca ou nenhuma granada residual, ao passo que os demais granitoide seriam gerados em condições geotérmica maiores (La/Yb=1,0-1,5 GPa; 33,6-50,5 Km) e, portanto, apresentaria proporções variadas de granada residual. Além disso, estes granitoides teriam iniciado sua cristalização em profundidades entre 30,3-20,2 Km e finalizado entre 10,1-6,7 Km. Apesar dos sanukitoides de Ourilândia do Norte mostrar afinidades com os adakitos de alta-sílica e os sanukitoides de baixo-TiO2, sugerindo uma origem através do processo de um único estágio - hibridização direta do manto com o melt de composição TTG -, o modelo fornecido para os sanukitoides de Rio Maria e Karelian demostraram que eles teriam sido produzidos pelo processo de dois estágios - fusão de um manto peridotítico metassomatizado.
  • Carregando...
    Imagem de Miniatura
    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Petrografia, química mineral e parâmetros de cristalização da suíte Planalto, Província Carajás
    (Universidade Federal do Pará, 2015-07-28) CUNHA, Ingrid Roberta Viana da; FEIO, Gilmara Regina Lima; http://lattes.cnpq.br/9344671380219647; DALL'AGNOL, Roberto; http://lattes.cnpq.br/2158196443144675
    A Suíte Planalto está localizada no Domínio Canaã dos Carajás da Província Carajás. A suíte tem idade neoarqueana (2,73 Ga), e os granitos que a constituem possuem caráter ferroso e afinidade com granitos tipo-A e são intrusivos em unidades mesoarqueanas e no Supergrupo Itacaiúnas. Associa-se espacialmente com rochas charnoquíticas do Diopsídio-Norito Pium e com a Suíte Pedra Branca. As rochas da Suíte Planalto são hololeucocráticas a leucocráticas com dominância de monzogranitos e sienogranitos e presença de raros álcali-feldspato-granitos. Ao microscópio, apresentam feições texturais magmáticas parcialmente preservadas, porém a textura granular hipidiomórfica média a grossa original tende a ser substituída por texturas protomiloníticas a miloníticas, com formação de porfiroblastos ovalados de granulação média a grossa de microclina envoltos por matriz fina a base de quartzo e feldspatos intensamente recristalizados. A Suíte Planalto apresenta valores de suscetibilidade magnética (SM) variáveis, os quais, associados com as características petrológicas, permitiram distinguir dois grupos: (1) Grupo formado em condições reduzidas, que engloba as amostras contendo ilmenita e desprovidas de magnetita, com baixos valores de SM; (2) Grupo moderadamente oxidado, que se distingue do anterior por apresentar os mais altos valores de SM, justificados pela presença de magnetita associada à ilmenita. A ilmenita ocorre como cristais anédricos a subédricos dos tipos texturais ilmenita individual ou ilmenita composta, sendo esta última menos comum e restrita às rochas do grupo 2. A magnetita, por sua vez, ocorre como cristais subédricos a anédricos ou, mais raramente, euédricos com evidência de martitização, localmente com bordas e núcleos corroídos. Ilmenita e magnetita exibem composições próximas de seus membros extremos ideais, embora a ilmenita mostre proporções variáveis de pyrophanita (MnTiO3). Os cristais de titanita ocorrem nos grupos 1 e 2 circundando os cristais de ilmenita, ou então, como finos grãos anédricos inclusos em anfibólio e biotita, que formam agregados máficos. Os conteúdos modais de titanita são muito variáveis em ambos os grupos e não há correlação entre titanita e opacos modais. Além disso, as composições químicas de titanita, em particular suas baixas razões Fe/Al, sugerem que este mineral foi reequilibrado por processos subsolidus. Os anfibólios da Suíte Planalto são cálcicos com composição variando entre potássio-hastingsita (dominante) e cloro-potássio- hastingsita (subordinada) e razões Fe/(Fe+Mg) > 0,8. A biotita também apresenta altas razões Fe/Mg (> 0,7) e é classificada como annita. Os porfiroclastos de plagioclásios são oligoclásio (An25-10) e os grãos da matriz recristalizada mostram composição variando entre oligoclásio ou albita (An259-2).Os dados obtidos, mostram que os granitos do grupo 1 da Suíte Planalto foram formados em condições reduzidas, abaixo do tampão FMQ. Os granitos do grupo 2 cristalizaram em condições mais oxidantes, coincidentes com às do tampão FMQ ou ligeiramente acima, ou alternativamente, também foram formados em fO2 abaixo de FMQ, submetidos a condições ligeiramente mais oxidantes no subsolidus. Pressões de 900 MPa a 700 MPa e de 500 e 300 MPa foram estimadas, respectivamente, para a origem dos magmas da Suíte Planalto e para a colocação e cristalização final dos seus plutons. Geotermômetros sugerem temperaturas iniciais de cristalização variando de 900°C e 830°C, sendo que a temperatura do solidus foi provavelmente próxima de 700 °C. O conteúdo de água do magma foi estimado em 4 % em peso, podendo atingir possivelmente até 4% em peso. A comparação mineralógica entre a Suíte Planalto e granitos neoarqueanos similares da Província Carajás mostram que a Suíte Planalto e o Complexo Granítico Estrela foram formados em condições muito similares. As composições de anfibólio e biotita dos granitos Planalto e Estrela são enriquecidas em alumínio e assemelham-se neste aspecto aqueles do pluton Matok do Limpopo Belt. Diferem, usando este mesmo critério dos granitos rapakivi tipo-A proterozoicos. Em termos das condições de fugacidade de oxigênio, a Suíte Planalto e o Complexo Granítico Estrela se aproximam dos granitos rapakivi mesoproterozoicos e dos granitos paleoproterozóicos reduzidos a moderadamente oxidados da Província Carajás e diferem dos granitos oxidados daquela província e também dos granitoides do pluton Matok. Conclui-se que a Suíte Planalto é similar aos granitos neoarqueanos ferrosos ou do tipo-A da Província Carajás e, exceto por seu caráter reduzido, diferem em suas características mineralógicas e nos parâmetros de cristalização de alguns exemplos clássicos de granitos tipo-A e exceto por seu caráter reduzido, são semelhantes aos granitoides neoarqueanos Fe-K e Mg-K. O fato de se ter um ambiente colisional em Carajás e também no Limpopo Belt durante o neoarqueano sugere que as similaridades observadas entre os granitos de ambas províncias pode refletir um condicionamento geológico e tectônico.
Logo do RepositórioLogo do Repositório
Nossas Redes:

DSpace software copyright © 2002-2025 LYRASIS

  • Configurações de Cookies
  • Política de Privacidade
  • Termos de Uso
  • Entre em Contato
Brasão UFPA