Navegando por Assunto "Gnaisse"
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Dissertação Acesso aberto (Open Access) Evolução petrológica e estrutural do gnaisse estrela, Curionópolis, PA(Universidade Federal do Pará, 1991-12-18) BARROS, Carlos Eduardo de Mesquita; DALL'AGNOL, Roberto; http://lattes.cnpq.br/2158196443144675A leste da Serra dos Carajás, na Região de Curianópolis, aflora um conjunto de rochas granitóides fortemente deformadas, o que tudo indica de idade arqueana, que são enquadrados sob a designação de Gnaisse Estrela. Esta unidade litológica é constituída petrograficamente por piroxênio-hornblenda gnaisse monzogranítico, hornblenda gnaisse monzogranítico, biotita gnaisse monzogranito e por termos transicionais entre os dois últimos. De modo subordinado, encontram-se variações petrográficas de composição tonalítica, granodiorítica e sienogranítica. estas rochas são cortadas por frações pegmatóides com anfibólio ou por veios aplíticos hololeucocráticos. Essas variações petrográficas foram interpretadas como sendo associadas às feições originais do corpo granitóide do qual derivaram-se os ortognaisses. Na região em que aflora o Gnaisse Estrela instalaram-se zonas de cisalhamento dúctil de natureza transcorrente e oblíqua compressional. as primeiras predominam na parte sul da área e possuem dioreção E-W, ao passo que as últimas ocorrem na parte norte e possuem direção aproximadamente N-S. Como resultado da deformação, as rochas estudadas mostram uma estruturação gnáissica à milonítica, lineações minerais e, localmente, bandamnto tectônico. Outras feições estruturais são representadas por dobras assimétricas, dobras ptigmáticas e estruturais tipo "pinch-and-swell". As análises químicas do Gnaisse Estrela revelaram que as suas diversas fácies possuem composição granítica e características subalcalinas, sendo possível a individualização de dois grupos geoquimicamnte distintos: um metaluminoso e o outro peraluminoso. O primeiro envolve as rochas cujo mineral máfico predominante é a hornblenda. O segundo grupo compreende as rochas ricas em biotita. As altas razões K2O/Na2, Rb/Sr e Fe/Mg, bem como os altos valores de Y, Zr e Nb, fazem com que o Gnaisse Estrela tenha afinidade geoquímica com granitos intraplacas ou do tipo A, cuja assinatura é totalmente diferente daquela verificada nas rochas granitóides da região de Rio maria, onde predominam termos da associação tonalítica-trondhjemítica-granodiorítica do Arqueano.Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) Gnaisse Turvo: registro de magmatismo paleoproterozoico no Terreno Paraguá - sudoeste do Cráton Amazônico, Vila Bela da Santíssima Trindade, Mato Grosso(2013-06) FIGUEIREDO, Fernando Lisboa Pinto de; RUIZ, Amarildo Salina; SOUSA, Maria Zélia Aguiar de; MACAMBIRA, Moacir José BuenanoO Gnaisse Turvo, objeto deste trabalho, corresponde a um ortognaisse polideformado exposto na região de Vila Bela da Santíssima Trindade, sudoeste do estado de Mato Grosso. Do ponto de vista geotectônico, está inserido no Cráton Amazônico e representa o embasamento paleoproterozoico do Terreno Paraguá, um dos blocos crustais que formam a Província Rondoniana-San Ignácio (1,55 - 1,3 Ga). Duas fácies foram identificadas a partir do estudo petrográfico: ¬granada-anfibólio-biotita gnaisse formada por granodioritos e ¬anfibólio-biotita gnaisse, mais abundante, de composição granodiorítica a sienogranítica. A paragênese identificada caracteriza o metamorfismo responsável por esses gnaisses como da fácies anfibolito. A análise estrutural caracteriza duas fases de deformação em nível crustal dúctil. A mais antiga (F1) é responsável pelo desenvolvimento do bandamento gnáissico, enquanto as estruturas da fase (F2), orientadas segundo a direção N30-60W, indicam esforços compressivos com transporte tectônico de SW para NE. A idade mínima de cristalização do Gnaisse Turvo, definida pelo método Pb-Pb em evaporação de zircão, corresponde a 1651 ± 4 Ma, sendo interpretada como idade de colocação do protólito ígneo. Os dados litogeoquímicos indicam que significativo magmatismo calcioalcalino de alto-K, metaluminoso a peraluminoso, associado à evolução de arcos magmáticos em ambiente de subducção (Orogenia Lomas Manechis - 1,7 a 1,6 Ga), dominava o período estateriano no Terreno Paraguá. A unidade ortognáissica estudada foi posteriormente retrabalhada metamórfica e tectonicamente, durante a Orogenia San Ignácio (1,4 a 1,3 Ga), que provavelmente corresponde à fase de deformação F2.
