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Navegando por Assunto "Granito Pojuca"

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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Petrografia e geoquímica do Granito Pojuca, Serra dos Carajás-PA
    (Universidade Federal do Pará, 1998-06-14) HORBE, Marco Antonio; DALL'AGNOL, Roberto; http://lattes.cnpq.br/2158196443144675
    O Granito Pojuca aflora na porção norte da Serra dos Carajás, mostrando contato intrusivo com as rocha arqueanas do Supergrupo Itacaiúnas. Os estudos petrográficos, a partir de testemunhos de sondagens, revelaram que na porção estudada (subaflorante) o corpo é constituído por monzogranitos (MzG), dominantes, com variações para termos transicionais monzo e sienograníticos (MzSG), ocorrendo subordinadamente anfibólio-granitóides, álcali-feldspato-granitos, rochas pegmatóides e leucogranitos hidrotermalizados. As rochas são, no geral, isótropas, equigranulares médias a grossas, rosadas, muito pobres em máficos (clorita±anfibólio±turmalina <7%), constituindo variedades leucocráticas a hololeucocráticas, com deformação rúptil muito localizada. Os monzogranitos e os monzo a sienogranitos são muito similares petrograficamente, porém apresentam diferente comportamento geoquímico, marcado pelo enriquecimento em K2O e empobrecimento em Na2O nas rochas de fácies dos MzSG em relação aos MzG. Os anfibólio-granitóides evidenciam características petrográficas e químicas que indicam uma origem híbrida, enquanto que os álcali-feldspato-granitos se relacionam a porções hidrotermalizadas e ocorrem muito localmente. Os leucogranitos (LG) estão restritos à extremidade sudeste do granito e têm comportamento mineralógico, petrográfico e geoquímico bem diferenciado em relação às demais fácies estudadas. Representam a cúpula do granito, em contato inferior brusco com MzG e MzSG, com evidências de serem precoces em relação às outras fácies, tendo sido fragmentados durante a colocação das mesmas. Os LG são rochas de granulação média e fina, de cor rosa a creme, localmente cinza ou esverdeada, hololeucocráticas (M<2%), sendo hidrotermalizadas em variados graus. Petrograficamente distinguem-se duas subfácies, individualizadas a partir da intensidade das transformações: leucogranitos (LG) e Leucogranitos intensamente hidrotermalizados (LGIH). Apesar das dificuldades na distinção entre albita primária (magmática) e o plagioclásio descalcificado, que também têm composição albítica, concluiu-se, com base nas evidências petrográficas e geoquímicas, que os leucogranitos são efetivamente albita-granitos, assumindo-se a hipótese de sua origem magmática. A partir da notável coincidência de idades entre o Granito Pojuca e diversos granitos anorogênicos da Amazônia Oriental e as demais semelhanças existentes entre eles, comparou-se o Granito Pojuca com os granitos Jamon, Musa, Cigano e Serra dos Carajás. Em termos de composição modal ele não difere dos demais granitos, entretanto os leucogranitos (albita-granitos) presentes no Granito Pojuca representam uma variedade particular, que não foi registrada nos demais corpos. O Granito Pojuca exibe características geoquímicas do tipo A, intraplaca, e semelhanças com diversos granitos anorogênicos da Amazônia Oriental. Dentre os escolhidos para comparação é nítida sua maior afinidade com os granitos Serra dos Carajás e Cigano e a existência de diferenças claras em relação aos granitos Jamon e Musa. Confirma-se, portanto, a existência de contrastes geoquímicos entre os granitos anorogênicos do Terreno Granito-Greenstone de Rio Maria (TGGRM) e aqueles do Bloco Carajás (Pojuca, Serra dos Carajás e Cigano). O albita-granito identificado no Granito Pojuca difere em termos mineralógicos, petrográficos e geoquímicos dos demais albita-granitos descritos na Amazônia, porém essa comparação deverá ser aprofundada tendo em vista a importância econômica e petrológica que essas rochas possuem.
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