Navegando por Assunto "Hepatite C"
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Dissertação Acesso aberto (Open Access) Análise de polimorfismo na região promotora do gene da Interleucina 18 (-137 G/C e -607 C/A) em pacientes portadores do vírus da hepatite C de Belém, Pará(Universidade Federal do Pará, 2012-03-23) SANTOS, Kemper Nunes dos; MARTINS, Luisa Caricio; http://lattes.cnpq.br/1799493244439769Desde a sua descoberta, em 1989, o vírus da hepatite C (HCV) tem sido reconhecido como a maior causa de doença hepática crônica no mundo. Considerado um problema de saúde pública mundial que envolve entre 170 a 350 milhões de pessoas infectadas. Fatores genéticos do hospedeiro têm sido implicados na persistência da infecção pelo HCV. Estudos sugerem que dois polimorfismos de nucleotídeos únicos na posição -607 C/A (rs1946518) e -137 G/C (rs187238) na região promotora do gene da IL-18 têm sido encontrados e associados com a atividade de transcrição do promotor da IL-18 e, potencialmente, de IFN-γ, sendo associados ao atraso na depuração viral e na persistência da doença. Foi realizado um estudo do tipo transversal analítico no município de Belém-PA, em 152 amostras sanguíneas de pacientes infectados pelo HCV e 188 controles não infectados. As amostras foram submetidas à RT-PCR, para detecção do RNA viral e, posteriormente, à RFLP-PCR para avaliação do polimorfismo na região promotora do gene da IL-18, nas posições -137 G/C e -607 C/A. Os resultados não revelaram diferença significante para os polimorfismos da IL-18 entre os pacientes e grupo controle. Mas revelou diferença significante para os genótipos homozigotos G/G (39,1%), na posição -137 (OR = 3.00, IC [95%] = 1.24 – 7.22, p = 0.02), e A/A (21,7%), posição -607 (OR = 3.62, IC [95%] = 1.25 – 10.45, p = 0.03), entre as mulheres, em relação aos homens (22,6% e 7,6%). Os resultados demonstraram indícios que entre as mulheres, a presença do polimorfismo homozigoto A/A (-607) atue como fator protetor contra a infecção pelo HCV, já que o genótipo A/A (-607) tem sido relacionado em alguns estudos à doença hepática leve e à depuração viral.Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) Analysis of polymorphisms in the interleukin 18 gene promotor (-137 g/c and -607 c/a) in patients infected with hepatitis c virus from the brazilian amazon(Universidade Federal do Pará, 2015-09) SANTOS, Kemper Nunes dos; ALMEIDA, Marcella Kelly Costa de; FECURY, Amanda Alves; COSTA, Carlos Araújo da; MARTINS, Luisa CaricioTese Acesso aberto (Open Access) Aspectos epidemiológicos da infecção pelo vírus da hepatite C em populações ribeirinhas do estado do Pará, na Amazônia brasileira(Universidade Federal do Pará, 2015-09-24) FECURY, Amanda Alves; MARTINS, Luisa Caricio; http://lattes.cnpq.br/1799493244439769O vírus da hepatite C (HCV) possui grande número de infectados e pode causar hepatocarcinoma. Seu material genético de RNA tem 6 diferentes genótipos (1, 2, 3, 4, 5 e 6) e diversos subtipos, relacionados ao prognóstico da doença e a resposta ao tratamento. A principal rota de transmissão do HCV é a via parenteral, mas a transmissão vertical e intrafamiliar também são relatadas. O uso de drogas e o compartilhamento de perfurocortantes caracterizaram-se como fatores de risco para aquisição da infecção e são vias descritas e confirmadas pela literatura. Pouco se sabe sobre a transmissão viral em comunidades isoladas ou de difícil acesso, como as populações ribeirinhas. Este estudo objetivou determinar a prevalência da infecção viral, avaliar o perfil sorológico e os genótipos circulantes pelo HCV, e traçar as características epidemiológicas, descrevendo os principais fatores de risco para aquisição da infecção pelo HCV a que diferentes comunidades ribeirinhas residentes no Estado do Pará, na Amazônia Oriental, encontram-se expostas. Os entrevistados responderam um questionário para obtenção de informações epidemiológicas e as amostras de sangue periférico foram coletadas para realização dos testes sorológicos, moleculares e genotipagem. Foram coletadas 1.277 amostras das comunidades do Entorno da Usina Hidroelétrica de Tucuruí, Pacuí, Furo do Maracujá e do Nazário. Predominou a faixa etária de 18 a 37 anos, sexo feminino, casados (as), baixa escolaridade, profissão de pescador ou extrator de açaí, com até 1 salário mínimo. Respeitadas as características particulares de cada local, o consumo de álcool e tabaco variou entre as comunidades, assim como o compartilhamento de materiais perfurantes e cortantes, dos kits de manicure, realização de cirurgias, internação hospitalar, presença de IST e se existem familiares com hepatite. O Pacuí apresentou prevalência da infecção pelo HCV de 8,84%, possuindo prevalência moderada da infecção e em Tucuruí foi de 2,25%, próximo à média nacional. O genótipo 1 foi encontrado em 100% das amostras do Pacuí e 70% das amostras de Tucuruí, que possuiu os 30% restantes das amostras pertencentes ao genótipo 3, seguindo o padrão de distribuição genotípica esperado. No Furo do Maracujá e do Nazário, não foram encontradas amostras positivas. As comunidades parecem possuir individualidades que devem ser consideradas para as tomadas de medidas de saúde pública, com risco aumentado de infecção pelo uso de drogas e o compartilhamento de objetos perfurocortantes. A circulação viral possuí prevalência intermediária a moderada, com padrão de distribuição genotípico correspondente ao brasileiro. A distribuição da infecção e suas características podem variar dentro do país e até dentro das próprias regiões, dependendo da presença e da circulação viral, além dos fatores de risco a que as comunidades se encontram expostas.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Associação do vírus da Hepatite C com o grupo sanguíneo ABO e Rh(D) em doadores de sangue da Fundação Hemopa, Pará, Brasil(Universidade Federal do Pará, 2012-06-25) NÓBREGA, Letícia de Souza; CRESCENTE, José Ângelo Barletta; http://lattes.cnpq.br/5243773796185944Vários estudos têm demonstrado associação de sistemas de grupos sanguíneos com diversas patologias. Neste contexto este trabalho teve como objetivo investigar associação entre o vírus HCV e os grupos sanguíneos ABO e Rh em doadores de sangue da Fundação Hemopa no período de 2000 a 2010. Entre janeiro de 2000 a dezembro de 2010 foram analisadas 565.614 amostras de indivíduos que doaram sangue no Hemopa, sendo destes 1064 apresentaram teste reagente para pesquisa sorológica do HCV, 1246 inconclusivos e 563304 negativos. Entretanto, foram incluídos neste estudo somente os doadores de sangue que não possuíam qualquer tipo de co-infecção para nenhuma outra patologia pesquisada, de naturalidade paraense e pele de cor parda. Após, a seleção destes critérios gerou-se um tamanho amostral de 838 (0,15%) soropositivos, 1181 (0,21%) inconclusivos e 551.991 (99,64%) soronegativos de um total de 554.010 doadores de sangue. Para o diagnóstico sorológico da hepatite C foram empregados testes sorológicos de ELISA (Ensaio Imunoenzimático) de 4ª geração para detecção de anticorpos específicos anti-HCV no soro dos doadores e nas amostras de resultado positivo pela sorologia (ELISA) foi realizado extração do RNA viral. Os grupos sanguíneos ABO e Rh foram determinados através das pesquisas de antígenos A e/ou B, de anticorpos anti-A e/ou anti-B e de antígeno Rh(D) na amostra sanguínea do indivíduo. Ao longo destes anos observou-se que a soroprevalência de anticorpos HCV específico nos doadores de sangue vem sofrendo redução, variando de 132 a 38 casos sororeagentes. A maioria dos doadores estavam entre a faixa etária de 30 a 49 anos (57,64%), pertencendo predominantemente ao sexo masculino 74.5% (624/838) e procedentes de Belém 72,5% (607/838). Comparando a distribuição dos fenótipos do sistema de grupo sanguíneo ABO e Rh entre o grupo de doadores sororeagentes e não reagentes ao HCV, verificou-se que não há variação significativa na frequência destes fenótipos entre os doadores reagentes e não reagentes na pesquisa de anticorpos HCV específicos. Dos doadores de sangue que apresentaram resultado de PCR, quando comparado com os grupos sanguíneos ABO e Rh dos pacientes não se observou associação entre eles.Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) Association of killer cell immunoglobulin-like receptor polymorphisms with chronic hepatitis C and responses to therapy in Brazil(2013) VASCONCELOS, Janaina Mota de; MÓIA, Lizomar de Jesus Maués Pereira; AMARAL, Ivanete do Socorro Abraçado; MIRANDA, Esther Castello Branco Mello; TAKESHITA, Louise Yukari; OLIVEIRA, Layanna Freitas de; MENDES, Lilian de Araújo Melo; SASTRE, Danuta; TAMEGÃO-LOPES, Bruna Pedroso; PEDROZA, Larysse Santa Rosa de Aquino; SANTOS, Sidney Emanuel Batista dos; SOARES, Manoel do Carmo Pereira; ARAÚJO, Marialva Tereza Ferreira de; BANDEIRA, Camila Lucas; SILVA, Adriana Maria Paixão de Sousa da; MEDEIROS, Zilene Lameira de; SENA, Leonardo dos Santos; DEMACHKI, Sâmia; SANTOS, Eduardo José Melo dosDissertação Acesso aberto (Open Access) Autoanticorpos contra antígenos celulares e sua correlação com o genótipo viral em pacientes com infecção pelo vírus da Hepatite C (HCV)(Universidade Federal do Pará, 2011) SOUZA, Ana Maria Almeida; QUARESMA, Juarez Antônio Simões; http://lattes.cnpq.br/3350166863853054As inflamações do fígado provocadas pelos vírus hepatotrópicos atingem milhões de pessoas e representa significativo problema de saúde pública em todo o mundo. Existem interações entre viroses hepatotrópicas e o sistema imunológico do hospedeiro que podem influenciar na patogenicidade da agressão hepática. O objetivo deste trabalho foi investigar a freqüência de auto-anticorpos em pacientes portadores do vírus da hepatite C, e sua correlação com os genótipos encontrados. Foram estudados 51 pacientes com diagnóstico confirmado pelo PCR de infecção pelo vírus da hepatite C e um grupo de 100 doadores de sangue com todos os exames sorológico para doenças infecto-contagiosas negativos. Os 51 pacientes portadores do vírus C apresentavam idade média de 43 anos, +/- 11,3, em fase pré-tratamento, 34 (66,7%) eram do gênero masculino e 17 (33,3%) do gênero feminino. Desses 13 (25,5%) apresentaram FAN positivo, 45 (88,2%) eram genótipo tipo 1 e 11,8% genótipo tipo 3. Os pacientes que se apresentaram com anticorpos detectáveis não apresentavam níveis de AST, ALT, AST/ALT, γ-GT e fosfatase alcalina significativamente diferente daqueles com auto-anticorpos negativos. Desta forma, conclui-se que os anticorpos presentes na amostra do estudo são independentes da evolução da doença e do prognóstico do paciente, entretanto parece estar ligada ao genótipo tipo 1.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Carcinoma hepatocelular e as infecções pelos vírus das hepatites B e C na Amazônia Oriental: estudo clínico-sorológico e de biologia molecular(Universidade Federal do Pará, 1999-08-06) MIRANDA, Esther Castello Branco Mello; BENSABATH, Gilberta; http://lattes.cnpq.br/0818254462635138; CRUZ, Ermelinda do Rosário Moutinho da; http://lattes.cnpq.br/6061358867607317Com o objetivo de contribuir para um melhor conhecimento do eventual envolvimento das infecções pelos vírus das hepatites B e C, na etiopatogenia do carcinoma hapatocelular (CHC) na Amazônia Oriental, estudaram-se 36 pacientes internados em três hospitais públicos em Belém (PA), de janeiro de 1992 a março de 1999. Os critérios de inclusão adotados foram: o clínico, associado à imagenologia compatível, níveis séricos de alfafetoproteína (AFP) acima de 400ng/ml e/ou histopatologia compatível. Foram avaliados os aspectos clínicos, exames bioquímicos e hematológicos, imagenologia, histopatologia, níveis séricos de AFP e exames sorológicos das hepatites B e C. A presença dos ácidos nucléicos virais, o HBV-DNA e o HCV-RNA, foi avaliada a partir da detecção no soro pela reação em cadeia da polimerase. Observou-se um predomínio do sexo masculino (p<0.01), com reação M/F de 6,2: 1. Média e medianas gerais de idade foram, respectivamente, 50,8 e 53,0 anos, com amplitude de 6-81 anos. A maioria dos pacientes (52,7%) era procedente da zona rural, sendo a profissão de lavrador a mais freqüente (p<0,01). Etilismo foi encontrado em 33,3% dos casos. Dor abdominal e hepatomegalia, presentes em 94,4% dos casos, foram os sintomas e sinais mais freqüentes. Observou-se a presença de cirrose em 83,3% dos casos, sendo 80% enquadrados nas classes B e C (child-pugh). Cinqüenta por cento apresentaram complicações durante o diagnóstico, sendo as mais freqüentes a encefalopatia hepática e a hemorragia digestiva alta, relacionadas à doença hepática crônica de base. Marcadores sorológicos de infecção pelo HBV e pelo HCV foram encontrados em, respectivamente, 88,9% e 8,3% da casuística. Em 11,1% não se encontrou marcador sorológico. O HbsAg foi encontrado em 58, 3%. Anti-HBc foi encontrado em 86%, estando associado ao anti- HBs em 25%. Entre os HbsAg positivos: o anti- Hbe foi encontrado em 85%; o antiHBc IgM em 57,1%; e o anti-HD não foi detectado. O HBV- DNA foi encontrado em 37,7% do total de casos e em 65% dos HbsAG positivos. O HCV-RNA foi encontrado em 8,5% da amostra estudada e em 100% dos casos anti-HCV positivos. Não foi observada positividade para o HBV-DNA e para o HCV-RNA em soros de pacientes HbsAG ou anti- HCV negativos. A AFP esteve acima da normalidade em 88,9% dos casos, estando acima de 400 ng/ml em 75% e em 27,8% a titulações foi superior a 70.000 ng/ml. A ultrassonografia abdominal mostrou tumores com múltiplos nódulos em 63,9% e, nódulo único em 36,1% dos casos. O tipo histológico predominante foi carcinoma bem diferenciado do tipo trabecular (p<0,05). Os casos HbsAg positivos apresentaram menor média de idade e níveis de AFP mais elevados (p<0,01). A maioria dos pacientes se encontravam em fase avançada de doenças com uma taxa de óbito durante o diagnóstico de 38,9%. Conclui-se que, na Amazônia Oriental, a infecção pelo HBV parece exercer importância na etiologia do CHC, ressaltando-se a necessidade de incrementação de medidas preventivas, como vacinação e programa de detecção precoce do tumor em populações de risco. São necessários estudos adicionais controlados ou direcionados, para os possíveis co-fatores de importância na região, o que pode contribuir para um melhor entendimento dos mecanismos envolvidos na hepatocarcinogênese.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Co-infecção vírus da imunodeficiência humana e vírus da hepatite C (HIV/HCV): aspectos epidemiológicos, clínicos e laboratoriais de uma população atendida em um serviço de hepatopatias na cidade de Belém-Pará(Universidade Federal do Pará, 2006) AMARAL, Ivanete do Socorro Abraçado; SOUZA, Rita Catarina Medeiros de; http://lattes.cnpq.br/3560941703812539A infecção pelo Vírus da imunodeficiência humana 1 (HIV -1) em associação com a do Vírus da hepatite C (HCV) representa, atualmente, uma comorbidade que pode interferir principalmente na história natural da hepatite C. Este trabalho tem como objetivo descrever aspectos demográfico, clínico e laboratorial, incluindo exame histopatológico de pacientes coinfectados HIV/RCV. No período de agosto de 2004 a dezembro de 2006, 36 pacientes coinfectados, foram selecionados para o estudo. Noventa e dois por cento desses pacientes eram procedentes de Belém, com média de idade de 42 anos. Entre as principais informações demográficas da população estudada, foram identificados 72,52% solteiros, 83,5% do sexo masculino e 61,1% relataram ser heterossexuais. Entre os fatores de risco para o HCV o uso de drogas ilícitas injetáveis foi identificado em 41,7% dos casos, o uso de cocaína intranasal foi relatado por 38,9% dos pacientes, e o compartilhamento de seringas e material pessoal, em 38,9% dos casos. A história de etilismo em 77,8% e o uso de TARV foram os possíveis fatores agravantes mais frequentes para a doença hepática. Apenas um paciente apresentou sinais clínicos de insuficiência hepática crônica. Entre os testes bioquímicos hepáticos, a mediana de ALT e AST foi de 68UI/L e 61UI/L, respectivamente. Os níveis de linfócitos T CD4+ apresentaram mediana de 327 células/mm³, a carga viral do HIV com mediana de 2,53 logl0 cópias/mL (ep=0,34), carga viral do HCV com mediana de 5,9 log10UI/mL. O genótipo 1 do HCV foi o mais frequente (58,82%). Cinqüenta e sete por cento dos pacientes submetidos à biópsia hepática apresentavam fibrose de moderada a severa, e 11% não apresentaram fibrose pela classificação MET AVIR. Houve associação entre níveis de linfócitos T CD4+ e níveis de ALT e de AST (p=0,0009 e p=0,0002, respectivamente), assim como associação entre genótipo 1 do HCV e HCV-RNA maior ou igual a 6 log10 UI/mL (p=0.0039). Foi observada também associação entre HCV-RNA e HIV-RNA (p=0,039). Os pacientes apresentam estado geral bom, imunologicamente estáveis, sem sinais de descompensação hepática, mas com alterações estruturais hepáticas importantes, sendo portanto bons candidatos à terapia antiviral para o HCV. Futuros estudos, talvez de caso controle, com casuística maior são necessários para melhor entendimento da co-infecção HIV/HCV.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Correlação entre autoimunidade tireoidiana e o vírus da hepatite C(Universidade Federal do Pará, 2012) ARAGÃO, Andrea Gomes de; QUARESMA, Juarez Antônio Simões; http://lattes.cnpq.br/3350166863853054As hepatites virais constituem um dos mais importantes assuntos de saúde pública, podendo ser causadas por diferentes agentes etiológicos. Dentre estes, encontra-se o vírus da hepatite C (VHC), que segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) afeta mundialmente cerca de 123 milhões de pessoas, com uma prevalência de 3%. A principal forma de transmissão do VHC é a exposição ao sangue contaminado. O VHC pertence à família Flaviviridae, gênero Hepacivirus, possui 6 genótipos e múltiplos subtipos. No Brasil, o genótipo 1 é observado em 70% dos pacientes infectados, seguido pelo genótipo 3 (25%) e o genótipo 2 (5%). Alguns fatores de risco são fortemente associados à transmissão do VHC, dentre eles: o uso de seringa de vidro esterilizada em domicílio; o compartilhamento de utensílios de higiene pessoal como a lâmina de barbear, escova de dente, alicates de manicure e cortadores de unhas e também a transfusão de sangue antes de 1993. A proposta do presente estudo foi investigar a frequência de auto-anticorpos em indivíduos brasileiros portadores de hepatite C crônica. Foram incluídos 14 indivíduos com diagnóstico clínico e laboratorial de VHC crônica e 45 indivíduos foram incluídos como controle. Foi realizada a pesquisa de auto-anticorpos tireoidianos por Imunoensaio Quimioluminescente de Micropartículas (CMIA). Em relação ao anti-TPO, os portadores do vírus da hepatite C foram negativos em 92,86% e no grupo controle foram encontrados 15,56% positivos e 84,44% negativos. Para antireoglobulina 92,86% dos portadores de HVC foram positivos e 88,37% no grupo controle. Neste estudo não foi encontrada diferença na frequência de desordens tireoidianas quando comparados os pacientes com Hepatite C sem tratamento específico com aqueles sem Hepatite C, justificado provavelmente, pela alta prevalência de DAT na população do grupo controle. Os resultados indicam a necessidade de uma amostragem maior de indivíduos para que comprovação do papel do vírus C isoladamente como desencadeador de DAT.Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) Distribution of hepatitis C virus genotypes among different exposure categories in the State of Pará, Brazilian Amazon(2011-02) SAWADA, Leila; PINHEIRO, Andréia Cristina Costa; LOCKS, Daiane; PIMENTA, Adriana do Socorro Coelho; REZENDE, Priscila Rocha de; CRESPO, Deborah Maia; CRESCENTE, Jose Angelo Barletta; LEMOS, José Alexandre Rodrigues de; OLIVEIRA FILHO, Aldemir Branco deINTRODUÇÃO: Estudos epidemiológicos sobre a distribuição genotípica do HCV na Amazônia Brasileira são escassos. Baseado nisto, determinamos o padrão de distribuição genotípica do HCV em diferentes categorias de exposição no Estado do Pará, Amazônia Brasileira. MÉTODOS: Estudo transversal foi realizado com 312 indivíduos infectados pelo HCV, pertencentes a diferentes categorias de exposição atendidas pelo HEMOPA, CENPREN e uma clínica privada de hemodiálise em Belém. Eles foram testados quanto à presença de anticorpos anti-HCV por teste imunoenzimático, RNA-HCV utilizando PCR em tempo real e genotipados através de análise filogenética da 5' UTR. Os grupos de populações foram caracterizados epidemiologicamente de acordo com dados coletados em breve entrevista ou consulta de prontuários médicos. RESULTADOS: Em todas as diferentes categorias de exposição ao HCV, foram encontrados predomínio do genótipo 1. A distribuição genotípica do HCV em doadores de sangue (BD) foi constituída pelos genótipos 1 (94%) e 3 (6%). Todos os pacientes com doenças hematológicas crônicas (PCHD) possuíam genótipo 1. A distribuição genotípica em usuários de drogas ilícitas (DU) foi constituída pelos genótipos 1 (59,6%) e 3 (40,4%). Em pacientes em hemodiálise (PUH) foram detectados os genótipos 1 (90,1%), 2 (3,3%) e 3 (6,6%). Finalmente, a frequência entre os genótipos 1 e 3 foi significativamente diferente entre os grupos: BD e DU, PUH e DU, PUH e PCHD, e PCHD e DU. CONCLUSÕES: A frequência genotípica e distribuição de HCV em diferentes categorias de exposição no Estado do Pará mostraram predominância do genótipo 1, independentemente do possível risco de infecção.Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) Evaluation of the therapeutic response of hepatitis C in coinfected patients (HIV/HCV): a study of cases from a hospital for chronic liver diseases in the Eastern Brazilian Amazon(2013-02) AMARAL, Ivanete do Socorro Abraçado; MÓIA, Lizomar de Jesus Maués Pereira; BARBOSA, Maria Silvia de Brito; DEMACHKI, Samia; ARAÚJO, Marialva Tereza Ferreira de; SOARES, Manoel do Carmo PereiraArtigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) Hepatite C: prevalência e fatores de risco entre portadores do VIH/SIDA em Belém, Pará, na Amazônia brasileira(Universidade Federal do Pará, 2004) MONTEIRO, Maria Rita de Cássia Costa; NASCIMENTO, Margarida Maria Passeri do; PASSOS, Afonso Dinis Costa; FIGUEIREDO, José Fernando de CastroEste trabalho objetivou investigar a prevalência de infecção pelo vírus da hepatite C e identificar possíveis fatores de risco para sua transmissão, em 406 indivíduos portadores do vírus da imunodeficiência humana, maiores de dezoito anos de idade, atendidos na rede pública de saúde da cidade de Belém, Pará, situada na Amazônia brasileira. Os exames referentes ao anti-VHC foram realizados pelo método de Elisa e a pesquisa do VHC RNA através da reação de polimerase em cadeia. A prevalência de infecção, atual ou pregressa, pelo vírus da hepatite C foi de 16% (IC: 12,4 - 19,6). A análise multivariada mostrou associação do vírus C com as variáveis idade, cujo risco significante recaiu no grupo com cinqüenta ou mais anos (OR=9,75), antecedente de transfusão de sangue (OR=4,74) e uso de droga ilícita injetável (OR=149,28). A prevalência do vírus da hepatite C entre os usuários de drogas injetáveis foi de 83,7% e de 22,1% na população de transfundidos. Estes resultados indicam a efetiva transmissão do vírus C através da exposição percutânea e reafirmam o grande potencial de risco para hepatite C contido no uso injetável de drogas ilícitas.Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) Hepatitis B and C virus infection among Brazilian Amazon riparians(2011-10) OLIVEIRA, Claudia Suellen Ferro de; SILVA, Adenielson Vilar e; SANTOS, Kemper Nunes dos; FECURY, Amanda Alves; ALMEIDA, Marcella Kelly Costa de; FERNANDES, Adriana Prado; COSTA, Carlos Araújo da; FREITAS, Andrei Silva; CORVELO, Tereza Cristina de Oliveira; MARTINS, Luisa CaricioINTRODUÇÃO: As hepatites virais constituem um importante problema de saúde pública no mundo. No Brasil existem poucos estudos sobre esta questão, especialmente entre as comunidades ribeirinhas. O objetivo deste estudo foi determinar a soroprevalência das hepatites B e C virais na comunidade ribeirinha da Ilha do Pacuí, no Estado do Pará, Brasil, e investigar os principais fatores de risco principal a que está comunidade está exposta. MÉTODOS: O presente estudo avaliou amostras de sangue de 181 voluntários que responderam a um questionário epidemiológico. Análises de marcadores sorológicos foram testados com kits comerciais de ELISA para detecção de HBsAg, anti-HBc total, anti-HBs e anti-VHC. Nos pacientes reagentes para VHC, RT-PCR e um line probe assay foi realizado para identificar o genótipo viral. RESULTADOS: Na análise dos marcadores sorológicos para hepatite B, observou-se taxas de 1,1% para anti-HBc total e 19,3% para anti-HBs, o marcador sorológico HBsAg não foi encontrado nesta população. Para a hepatite C foi encontrada um soroprevalência de 8,8%, destes 62,5% tinham RNA viral. Entre os fatores de risco estudados se destacaram: a não-utilização de preservativos, o compartilhamento de instrumentos cortantes, uso de drogas ilícitas e relatos de doença na família com VHB ou VHC. CONCLUSÕES: Observamos que a cobertura de vacinação contra o VHB é baixa e uma alta prevalência da hepatite C nesta comunidade.Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) Infecções pelos vírus das hepatites B e C e o carcinoma hepatocelular na Amazônia oriental(2004) MIRANDA, Esther Castello Branco Mello; MÓIA, Lizomar de Jesus Maués Pereira; AMARAL, Ivanete do Socorro Abraçado; BARBOSA, Maria Silvia de Brito; CONDE, Simone Regina Souza da Silva; ARAÚJO, Marialva Tereza Ferreira de; CRUZ, Ermelinda do Rosário Moutinho da; DEMACHKI, Samia; BENSABATH, Gilberta; SOARES, Manoel do Carmo PereiraCom o objetivo de contribuir para um melhor conhecimento do envolvimento das infecções pelos vírus das hepatites B e C, na etioepidemiologia do CHC na Amazônia Oriental, estudou-se 36 pacientes em Belém-PA. Foram avaliados marcadores sorológicos e a pesquisa do HBV-DNA e HCV-RNA pela reação em cadeia da polimerase. Observou-se etilismo em 33,3% e cirrose em 83,3%. Marcadores sorológicos das infecções pelo HBV e HCV foram encontrados respectivamente em 88,9% e 8,3%. O HBsAg foi encontrado em 58,3%; anti-HBc em 86%; anti-HBe em 85,7; HBeAg em 9,5%; anti-HBc IgM em 57,1%. O HBV-DNA foi detectado em 37,7% e em 65% dos HBsAg positivos; o HCV-RNA em 8,5% e em 100% dos anti-HCV positivos. AFP esteve alterada em 88,9% e acima de 400ng/ml em 75% dos casos. Conclui-se que a infecção pelo HBV parece ter importância na etiologia do CHC e ressalta-se a importância de implementar programas de vacinação e detecção precoce do tumor.Tese Acesso aberto (Open Access) A influência dos polimorfismos nos genes interferons lambda 3 lambda 4 e ancestralidade genética na infecção crônica pelo vírus da hepatite c e na resposta ao tratamento em uma população miscigenada de Belém-Pará-Brasil(Universidade Federal do Pará, 2015) AMARAL, Ivanete do Socorro Abraçado; SANTOS, Eduardo José Melo dos; http://lattes.cnpq.br/6647221517242357; QUARESMA, Juarez Antônio Simões; http://lattes.cnpq.br/3350166863853054A infecção crônica pelo vírus da Hepatite C é um problema global de saúde pública em que mais da metade dos indivíduos infectados evoluem para a sua forma crônica bem como carcinoma hepatocelular. Este estudo objetiva descrever os polimorfismos nos genes da IL-28B e do IFNL4 na população de Belém com infecção crônica pelo vírus da hepatite C já que podem influenciar na resposta terapêutica e na história natural desta infecção. Trezentos e sessenta e seis pacientes foram atendidos no Hospital da Santa Casa de Misericórdia do Pará confirmados por RT-PCR e 243 controles. Os SNPS estudados foram determinados por técnica da PCR Real time e a ancestralidade foi avaliada usando 48 marcadores INDEL validados para populações parentais Europeu, Africano e Indígena. Foi encontrado contribuições de ancestraliade Africana, Europeia e Ameríndia em pacientes e controles, respectivamente (0,06 vs 0,04), (0,588vs 0,662), (0,275) vs (0,214). As frequências dos rs-860 C/C, C/T, T/T, (C/T e T/T) em pacientes e em controles, respectivamente foram: (21% vs 38%), (59% vs 48%), (19% vs 14%), (79% vs 62%). As frequências genotípicas nos rs-917 em pacientes e em controles não mostraram significância. As distribuições das frequências genotípicas no ss-590 foram semelhantes às encontradas no rs-860. Como preditores de resposta terapêutica: gênero feminino, idade abaixo de 45 anos, estágio de fibrose hepática F1F2, rs8099917 genótipo T/T, RNA HCV <600.000UI/ml e níveis de Plaquetas ≥ 150 x104/mm3. A resposta terapêutica se associou com o rs-917 T/T, o seu alelo mutante em homozigose ou heterozigose com falha terapêutica e F3 F4. Em conclusão, do ponto de vista da genética, uma única troca de base nitrogenada em um determinado cromossoma leva grandes repercussões em diferentes populações estudadas interferindo com aspectos relacionados a resposta terapêutica e história natural da infecção HCV. Estas informações poderiam levar a um tratamento individualizado com melhor perspectiva de resposta, aumentada vigilância para certos pacientes com maior probabilidade de evoluir para estágios mais avançados fibrose e carcinoma hepatocelular.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Investigação de polimorfismo dos genes NFKB1, TYMS, UCP2 e SGSM3 em pacientes com hepatite C crônica em uma população da região norte do Brasil(Universidade Federal do Pará, 2015-09-11) SOUZA , Susi dos Santos Barreto de; MOIA , Lizomar de Jesus Maués Pereira; http://lattes.cnpq.br/8335502787825672; DEMACHKI, Samia; http://lattes.cnpq.br/7568391537270652O vírus da hepatite C (VHC) afeta cerca de 130-150 milhões de pessoas no mundo. O sexo, a idade, o tabagismo, o etilismo, a ancestralidade e os polimorfismos genéticos podem interferir na evolução da hepatite C. Investigou-se o papel de polimorfismos funcionais nos genes NFKB1 (rs28362491), TYMS (rs16430), UCP2 e SGSM3 (rs56228771) com a evolução desfavorável de pacientes com hepatite C crônica em uma população da região norte do Brasil. Por meio de questionários epidemiológico e clínico, realizou-se um estudo transversal, observacional e descritivo para investigação de polimorfismos. Identificou-se a relação dos mesmos com a evolução desfavorável de 75 pacientes com hepatite C crônica, distribuídos em 2 grupos (com e sem cirrose), que realizam acompanhamento ambulatorial em 2 instituições hospitalares de Belém-PA. Foi utilizado um painel de 48 Marcadores Informativos de Ancestralidade (MIAs) como método de controle genômico no estudo. Revelou-se que o sexo, a idade, o tabagismo, o etilismo e os polimorfismos dos genes TYMS e NFKB1 não apresentam significância estatística sendo, respectivamente: p=0,775; p= 0,070; p= 0,404; p= 0,498; p= 0,565 e p=0,809. Contudo, os polimorfismos dos genes UCP2 e SGSM3 e a ancestralidade Africana apresentaram significâncias estatísticas. O incremento de 10% da ancestralidade Africana levou à redução de 0,571 de chance de desenvolver cirrose hepática, conferindo, portanto, um efeito de proteção (P=0,0417; OR = 0,429; IC = 95%=0,170-0,898). O genótipo del/del do polimorfismo do gene UCP2, foi associado com uma diminuição do risco (P=0,05; OR=0,0003; IC95%=0-1,90) e o genótipo del/del do polimorfismo do gene SGSM3 foi associado ao risco significativo (P=0,024; OR= 7,106; IC 95%= 1,295-39,007) de desenvolvimento de cirrose hepática. Conclui-se que a ancestralidade africana e aos polimorfismos dos genes UCP2 e SGSM3 estão relacionados à evolução desfavorável de pacientes com hepatite C crônica.Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) Likely transmission of hepatitis C virus through sharing of cutting and perforating instruments in blood donors in the State of Pará, Northern Brazil(2010-04) OLIVEIRA FILHO, Aldemir Branco de; PIMENTA, Adriana do Socorro Coelho; ROJAS, Márcia de Fátima Maciel de; CHAGAS, Márcia Cristina Munhoz; CRESPO, Deborah Maia; CRESCENTE, Jose Angelo Barletta; LEMOS, José Alexandre Rodrigues deNós determinamos os fatores de risco à infecção pelo HCV em doadores de sangue no Estado do Pará, Brasil. Foram analisados 256 doadores de sangue atendidos na Fundação HEMOPA de 2004 a 2006, sendo divididos em dois grupos: infectados e não-infectados. O diagnóstico foi realizado por PCR em tempo real. Todos os participantes responderam a questionário sobre possíveis fatores de risco, sendo a modelagem estatística feita por regressão logística simples e múltipla. Os fatores de risco à infecção foram: uso de agulhas e seringas de vidros esterilizadas em casa (OR = 4,55), realização de tratamento dentário invasivo (OR = 3,08), compartilhamento de lâminas em domicílio (OR = 1,99), compartilhamento de lâminas descartáveis em barbearias, salões de beleza (OR = 2,34), e compartilhamento de material de manicure e pedicure (OR = 3,45). As autoridades de saúde devem conscientizar a população sobre o compartilhamento de materiais perfuro-cortantes em domicílio, salões de beleza e consultórios dentários como fatores de risco à infecção.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Marcadores ultra-sonográficos hepáticos em portadores assintomáticos do vírus da hepatite C, pré-doadores de sangue da Fundação HEMOPA, Belém-Pará(Universidade Federal do Pará, 2003-12-29) MAGNO, José Emilio Campos; MONTEIRO, Maria Rita de Cassia Costa; http://lattes.cnpq.br/5536136455627983Para avaliar a importância da ultra-sonografia como método de diagnóstico por imagem na detecção de alterações ecográficas hepático-portais na hepatite por vírus C realizou-se esta investigação cujos objetivos foram: descrever os achados de marcadores ecográficos de alteração morfológica do fígado e do sistema porta; determinar a freqüência dessas alterações e investigar a presença de associação entre as alterações ultra-sonográficas hepáticas e portais e a infecção pelo vírus da hepatite C (VHC), em indivíduos portadores assintomáticos deste vírus, os quais foram selecionados entre pré-doadores de sangue da Fundação Hemopa, hemocentro de referência oficial no Estado do Pará, Brasil, no período de outubro a dezembro de 2003. O estudo foi realizado comparando-se os achados de um grupo com 30 participantes soropositivos para o VHC (grupo central) e de um grupo controle, composto de 38 participantes soronegativos. Ambos os grupos da pesquisa incluíram indivíduos assintomáticos, de ambos os sexos e com idade adequada para doação de sangue. A triagem para doação foi realizada no hemocentro, utilizando seus procedimentos de rotina. Procedeu-se pareamento dos participantes da pesquisa por sexo e idade. A amostra analisada evidenciou predomínio da faixa etária de 18 a 28 anos, correspondendo a 53% dos participantes do grupo central e 50% dos participantes do grupo controle. Hepatomegalia e hiperecogenicidade do parênquima, achados inespecíficos e encontrados comumente na esteatose hepática, foram mais freqüentes no grupo central, porém sem diferença estatística significante. Heterogenicidade textural, focos hipoecogênicos, alterações de visibilidade dos ramos venosos intra-hepáticos e esplenomegalia foram outros parâmetros mais freqüentes no grupo de infectados, também sem diferença estatística significante. Os participantes do grupo central apresentaram alterações com diferença estatística significante no parâmetro superfície hepática e na classificação por pontuação pelos escores de Lin, considerando-se os parâmetros superfície, parênquima, veias internas e índice esplênico. A totalização de pontos classificou os participantes nos padrões fino -80% no grupo central e 100% no grupo controle - heterogêneo -13,3% no grupo central e 0% no grupo controle - e nodular-6,7% no grupo central e 0% no grupo controle, demonstrando diferença estatística significante. Não foram observados em participantes de ambos os grupos achados de nódulos, massas, ascite, aumento de calibre das veias porta e esplênica e circulação colateral, podendo-se aventar que o predomínio da faixa etária mais jovem na população de pré-doadores pode ter minimizado os achados dos marcadores ecográficos, haja vista a tendência evolutiva lenta e silenciosa da infecção pelo VHC, com expressão tardia das alterações morfológicas de hepatite crônica, cirrose e carcinoma hepatocelular.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Pesquisa e genotipagem do vírus da hepatite C em portadores de doenças renais crônicas submetidos à hemodiálise(Universidade Federal do Pará, 2012-12-20) FREITAS, Maria de Jesus Rodrigues; MARTINS, Luisa Caricio; http://lattes.cnpq.br/1799493244439769Pacientes com doença renal crônica tem alto risco de adquirir o vírus da hepatite C (VHC). A prevalência de hepatite C em unidades de hemodiálise é elevada. O estudo teve por objetivo avaliar a presença do VHC e seus diferentes genótipos em portadores de doença renal crônica que realizaram hemodiálise em Belém e região metropolitana, no Estado do Pará, Brasil, determinando a prevalência do vírus, genótipos e as características epidemiológicas dos portadores da doença renal crônica. Foi realizado um estudo transversal, em sete unidades de hemodiálise das cidades de Belém e região metropolitana, no período de outubro de 2011 a abril de 2012. Foi aplicado um questionário com dados sociais, epidemiológicos e sobre a presença de fatores de risco para hepatites virais. Material biológico foi coletado dos pacientes para os exames ELISA e PCR VHC. Os pacientes com presença de RNA viral foram avaliados quanto aos genótipos. A prevalência dos anticorpos para VHC entre os indivíduos estudados foi de 8,4%, enquanto 5,4% apresentaram RNA viral, com 0,1% entre os não reagentes. O genótipo 1 foi o mais prevalente, com 86,1%, seguido do tipo 2, com 11,6%. O tipo 3 teve somente 2,3%. A análise epidemiológica mostrou predomínio do sexo masculino, faixa etária de 49 anos, casados ou em união estável, com baixo nível de escolaridade e renda familiar de até 2 salários mínimos. A principal causa da doença renal crônica foi o diabetes mellitus (34,4%), seguida de glomerulonefrites (18,6%) e hipertensão arterial (17,1%). O tempo de hemodiálise foi significativamente importante fator de risco para aquisição do VHC (p=0,012), com a maioria dos portadores do VHC que adquiriram a doença durante hemodiálise estava acima de 5 anos de tratamento (p= 0,0001). Outro fator de risco associado ao VHC foi transplante de órgão prévio. Conclui-se que, em Belém e região metropolitana, a prevalência de VHC em hemodiálise foi elevada e o genótipo mais frequente é o mesmo da população geral no norte do Brasil.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Prevalência de Hepatite C em pacientes em terapia de substituição renal na cidade de Imperatriz – Maranhão(Universidade Federal do Pará, 2012) SILVA, Maria Izabel Leite da; MARTINS, Luisa Caricio; http://lattes.cnpq.br/1799493244439769A hepatite C é considerada um problema de saúde pública no Brasil e no mundo, com elevado risco de cronificação, além de complicações como adenocarcinoma hepatocelular e cirrose hepática. Os pacientes em hemodiálise têm elevado risco para infecção pelo vírus da hepatite C por motivos variados. Estudos apontam elevadas taxas de prevalência em unidades de diálise do mundo inteiro. No estado do Maranhão não há trabalhos que demonstrem o perfil do HCV na população de doentes renais crônicos. O principal objetivo deste estudo é avaliar a prevalência do vírus da Hepatite C nos pacientes submetidos a terapias de substituição renal na cidade de Imperatriz- Maranhão. Bem como, investigar os principais fatores de risco envolvidos na transmissão do HCV na população estudada. Trata-se de um estudo transversal, realizado na Clínica de Doenças Renais de Imperatriz, no período compreendido entre janeiro e dezembro de 2010. A população-alvo do estudo foi composta de 181 pacientes em terapia de substituição renal, hemodiálise ou diálise peritoneal. Foi utilizado um questionário elaborado para obtenção dos dados epidemiológicos e foi coletado amostra de sangue periférico, com o propósito de realizar a pesquisa para anticorpos anti-HCV e testes de Biologia Molecular para pesquisa de RNA viral e genotipagem. Os resultados demonstraram uma prevalência de 7,2% (13/181) para o HCV nos pacientes. Uma maior frequência do sexo masculino entre os portadores do HCV (92%). O fator de risco que se destacou foi o tempo de hemodiálise, onde 30,8% dos pacientes com mais de 15 anos de tratamento possuíam anticorpos contra o HCV e apresentaram alterações nos níveis de ALT. A prevalência da hepatite C foi elevada na unidade estudada. O tempo de tratamento dialítico foi considerado determinante para a positividade do vírus; o sexo masculino apresentou incidência mais elevada. Indivíduos com infecção crônica pelo HCV apresentaram níveis séricos de ALT mais elevados do que aqueles sem hepatite C crônica.
