Navegando por Assunto "Identidade docente"
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Dissertação Acesso aberto (Open Access) Centros de autoacesso, identidade docente e profissionalidade(Universidade Federal do Pará, 2021-05-31) BARRETO, Mariana Maués; SILVA, Walkyria Alydia Grahl Passos Magno e; http://lattes.cnpq.br/6129530461830312Centros de autoacesso (CAA) são locais destinados ao apoio no processo de aprendizagem autônoma de línguas adicionais. A Universidade Federal do Pará (UFPA) possui um CAA denominado Base de Apoio à Aprendizagem Autônoma (BA3 ), aberto ao público, que conta com o auxílio de voluntários discentes dos cursos de licenciatura da Faculdade de Letras Estrangeiras Modernas para o seu funcionamento. Atualmente, o espaço é definido institucionalmente como local de apoio à aprendizagem de línguas. Configura-se ainda como um campo de pesquisas e os estudos ali desenvolvidos também abordam o CAA por esta perspectiva. No entanto, encontra-se uma lacuna no que tange a potencialidade das experiências vivenciadas no CAA para a formação dos professores de línguas. Portanto, nesta pesquisa buscamos analisar como o espaço afeta dinamicamente a construção da profissionalidade e da identidade docente dos voluntários e ex-voluntários da BA3 . De acordo com Murray (2018), uma das principais características dos CAAs é o constante processo de transformação e a relação dinâmica entre seres socialmente construídos e este contexto específico. Visto que os percursos de vida são, também, percursos formadores, os sujeitos que vivenciam estes espaços estabelecem e modificam suas diferentes identidades docentes por meio das trajetórias que ali constroem. Em meio aos questionamentos sobre o que constrói estas identidades e o que caracteriza o ser professor, nos deparamos com o conceito de profissionalidade. Este significa falar sobre “as qualidades da prática profissional dos professores em função do que requer o trabalho educativo” (CONTRERAS, 2002, p. 74). Tais atributos da profissionalidade referem se aos valores e pretensões que o docente deseja alcançar e desenvolver. Consequentemente, o significado destas qualidades não é fixo, pelo contrário, é adaptável ao contexto e às situações específicas que envolvem a realidade de cada professor. Esta pesquisa de abordagem narrativa qualitativa com movimentos analíticos holísticos foi dividida em duas etapas metodológicas. Primeiramente, durante o período de quatro meses, coletamos narrativas de três docentes em formação e quatro docentes já formados com o intuito de analisar os significados que estes atribuem às suas experiências identitárias profissionais. Em seguida, realizamos uma roda de conversa com aqueles que se encontram em sala de aula atualmente, tendo em vista o esclarecimento de algumas questões e a introdução de questionamentos complementares. Dentre os resultados obtidos por meio dos instrumentos, verificou-se o caráter multidimensional da construção identitária docente, visto que as identidades são constantemente construídas, reformuladas e influenciadas direta ou indiretamente pelos espaços dos quais os professores fazem parte. Identificou-se, também, a potencialidade formadora dos centros e os diferentes impactos causados pelo CAA na profissionalidade e identidade dos participantes desta pesquisa. Estes foram influenciados em termos de experiência com a gestão de espaços, do planejamento de atividades e do contato diário com o próprio centro e com outros aprendentes de línguas.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Sentidos subjetivos da docência: subjetividade e identidade docente de uma professora de ciências(Universidade Federal do Pará, 2019-04-29) OLIVEIRA, Bruna Lívia da Silva; PARENTE, Andrela Garibaldi Loureiro; http://lattes.cnpq.br/0934892702963831; https://orcid.org/0000-0003-3396-700XDe modo geral, as pesquisas na área de ensino de ciências têm se preocupado mais com a dimensão intelectual dos sujeitos, sem considerar a dimensão afetiva das relações. A Teoria da Subjetividade de González Rey tem sido orientadora de diferentes estudos dentro da psicologia da educação e, mais recentemente, tem orientado pesquisas na área de educação em ciências, as quais têm permitido discussões de uma nova ideia de formação e aprendizagem, relacionadas a uma dimensão subjetiva do desenvolvimento humano. Este estudo situa-se no quadro das pesquisas na área da educação em ciências que fazem uso da teoria e, desta forma, tem por objetivo investigar que condições produzem mudanças na subjetividade de uma professora de Ciências na direção da constituição de uma identidade docente na perspectiva da Teoria da Subjetividade de González Rey. O percurso metodológico está baseado na Epistemologia Qualitativa, a qual considera a produção do conhecimento como um processo que deve ser ao mesmo tempo construtivo-interpretativo, singular, comunicativo e dialógico. Para realização desta pesquisa, participou 1 professora de ciências oriunda do curso de Licenciatura em Ciências Naturais com Habilitação em Biologia, da Universidade do Estado do Pará. Para a construção das informações foram utilizados complemento de frases, entrevista e redação. No caso estudado investigo a movimentação da subjetividade da professora Jéssica que mesmo após ter concluído o curso de licenciatura não tinha o desejo de ser professora, mas ao entrar no contexto de sala de aula acaba se identificando com a profissão e se reconhecendo como professora. A relação que fiz com o estudo e análise do referencial teórico da área de formação de professores de ciências, com o estudo e análise da teoria da subjetividade, e também com o contexto empírico no decorrer do desenvolvimento da pesquisa, me permitiram elaborar um modelo teórico, o qual fiz na tentativa de promover uma maior compreensão a respeito da constituição da identidade docente do professor de ciências a partir da perspectiva da Teoria da Subjetividade. Tal modelo teórico foi elaborado em três eixos: valorização da profissão pelo próprio sujeito, valorização do sujeito no processo de formação, experiências significativas e diversas. A partir desta pesquisa considero então que a constituição da identidade docente do estudante de graduação deve ser uma prioridade dos cursos de formação, para que o estudante ainda em seu curso de formação inicial possa começar a se reconhecer como professor.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Sentidos subjetivos da docência: subjetividade e identidade docente de uma professora de ciências.(Universidade Federal do Pará, 2019-04-29) OLIVEIRA, Bruna Lívia da Silva; PARENTE, Andrela Garibaldi Loureiro; http://lattes.cnpq.br/0934892702963831De modo geral, as pesquisas na área de ensino de ciências têm se preocupado mais com a dimensão intelectual dos sujeitos, sem considerar a dimensão afetiva das relações. A Teoria da Subjetividade de González Rey tem sido orientadora de diferentes estudos dentro da psicologia da educação e, mais recentemente, tem orientado pesquisas na área de educação em ciências, as quais têm permitido discussões de uma nova ideia de formação e aprendizagem, relacionadas a uma dimensão subjetiva do desenvolvimento humano. Este estudo situa-se no quadro das pesquisas na área da educação em ciências que fazem uso da teoria e, desta forma, tem por objetivo investigar que condições produzem mudanças na subjetividade de uma professora de Ciências na direção da constituição de uma identidade docente na perspectiva da Teoria da Subjetividade de González Rey. O percurso metodológico está baseado na Epistemologia Qualitativa, a qual considera a produção do conhecimento como um processo que deve ser ao mesmo tempo construtivo-interpretativo, singular, comunicativo e dialógico. Para realização desta pesquisa, participou 1 professora de ciências oriunda do curso de Licenciatura em Ciências Naturais com Habilitação em Biologia, da Universidade do Estado do Pará. Para a construção das informações foram utilizados complemento de frases, entrevista e redação. No caso estudado investigo a movimentação da subjetividade da professora Jéssica que mesmo após ter concluído o curso de licenciatura não tinha o desejo de ser professora, mas ao entrar no contexto de sala de aula acaba se identificando com a profissão e se reconhecendo como professora. A relação que fiz com o estudo e análise do referencial teórico da área de formação de professores de ciências, com o estudo e análise da teoria da subjetividade, e também com o contexto empírico no decorrer do desenvolvimento da pesquisa, me permitiram elaborar um modelo teórico, o qual fiz na tentativa de promover uma maior compreensão a respeito da constituição da identidade docente do professor de ciências a partir da perspectiva da Teoria da Subjetividade. Tal modelo teórico foi elaborado em três eixos: valorização da profissão pelo próprio sujeito, valorização do sujeito no processo de formação, experiências significativas e diversas. A partir desta pesquisa considero então que a constituição da identidade docente do estudante de graduação deve ser uma prioridade dos cursos de formação, para que o estudante ainda em seu curso de formação inicial possa começar a se reconhecer como professor.
