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Navegando por Assunto "Jorge Semprun"

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    TeseAcesso aberto (Open Access)
    Testemunho e responsabilidade: o dizer de Semprún sob a ética de Lévinas
    (Universidade Federal do Pará, 2019-02) FIGUEIREDO, Elielson de Souza; SARMENTO-PANTOJA, Tânia Maria Pereira; http://lattes.cnpq.br/3707451019100958
    Esta tese de doutorado concentra esforços para aproximar o pensamento filosófico de Emmanuel Lévinas (kaunas, Lituania, 1906) das categorias teóricas de análise da Literatura de Testemunho produzida a partir das memórias de sobreviventes da Shoah. Com o propósito de provar que a filosofia da alteridade de Lévinas oferece um valioso conjunto teórico para os estudos acerca do Testemunho como ponto de intersecção entre Memória, Ficção e História a tese se concentra na escrita autoficcional de Jorge Semprún (Madri, Espanha, 1923), particularmente sobre os romances A grande Viagem e A escrita ou a vida. O argumento central defendido aqui afirma que a autoficção produzida por Semprún pode ser compreendida na chave conceitual do que Lévinas chama de Responsabilidade, ou seja, como resposta do sobrevivente ao sofrimento injustificado sob o qual padeceram e morreram milhões de pessoas aprisionadas e assassinadas nos campos de trabalhos forçados e de extermínio mantidos durante o regime nazista alemão. Partindo da hipótese de que testemunhar é assumir a tarefa ética de resistir à banalização do assassinato a tese investiga um pequeno grupo conceitual que, ao longo do pensamento filosófico de Lévinas, se conecta à Responsabilidade: eleição, convocação, Rosto, passividade e subjetividade ética formam a base do argumento aqui defendido. Através de alternadas citações e comentários que permitem ler a crítica do Testemunho através das reflexões de Lévinas, bem como permitem ler a filosofia da alteridade através das palavras de figuras do pensamento como Seligmann-Silva, Gagnebin, Agamben, Rosani Umbach e Tânia Sarmento-Pantoja, esta tese pretende criar uma conversa teórica importante, seja para esta mesma crítica ou para aquela filosofia. A respeito de Jorge Semprún, seu trabalho de autoficção é lido aqui na chave teórica do Dizer e tomado como gesto ético de dessubjetivação na medida em que ao reelaborar suas vivências no campo de trabalhos forçados de Buchenwald, onde esteve prisioneiro político entre 1943 e 1945, o escritor se vale do artifício de recriar ficcionalmente fatos e personagens de sua sobrevivência durante a prisão, de modo a produzir uma ambiguidade entre história, autobiografia e ficção. Dessa forma, amparada em teóricos como Philippe Lejeune, Ángel Loureiro, Leonor Arfuch e Manuel Alberca esta tese demonstra como a autoficção de Semprún tenciona as possibilidades da linguagem expondo assim a consciência ou subjetividade ética do sobrevivente que, mesmo diante dos limites que se impõem à tarefa de Dizer o excesso dos acontecimentos traumáticos, não se esquiva de expor a insuficiência da sua escrita e assim atende à Responsabilidade da convocação para testemunhar.
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