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Navegando por Assunto "Literatura Amazônica"

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    Artigo de PeriódicoAcesso aberto (Open Access)
    Amazônia: inferno verde ou paraíso perdido? cenário e território na literatura escrita por Alberto Rangel e Euclides da Cunha
    (Universidade Federal do Pará, 2017-09) QUEIROZ, José Francisco da Silva
    A representação da Amazônia seja feita pela ótica estrangeira, seja pelo olhar autóctone, manifesta-se de forma equivocada, quando não perniciosa. Um imaginário, ora fantasioso, ora infernal instituiu-se ao longo de uma histórica repetição de (pré) conceitos e estereótipos. A literatura, em alguns casos, serviu a essa estandardização na tentativa de entender e explicar a região amazônica. Os primeiros textos literários que colocaram a Amazônia em foco no cenário literário nacional estão ligados aos princípios positivistas em voga no século XIX e inserem-se concomitantemente na tradição literária realista-naturalista. Na discussão de Inferno Verde (1908) e À margem da história (1909), respectivamente escritos por Alberto Rangel e Euclides da Cunha; nós podemos encontrar duas perspectivas interpretativas: um lugar terrível ou um paradisíaco. Nesse artigo, nós iremos discutir as bases ideológicas presentes no discurso paratextual (GENETTE, 2009) responsável por dar suporte a essa caracterização infernal ou paradisíaca da Amazônia; questionando até que ponto o discurso narrativo (Fictionality/Factuality) (STIERLE, 2002; SCHMID, 2010) pretende ser considerado como representativo do espaço e das sociedades que habitaram a Amazônia em certo contexto histórico.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    A fissão no paradigma distópico: 1984 e Verde vagomundo
    (Universidade Federal do Pará, 2018-10-11) COSTA, Alline Araújo; SARMENTO-PANTOJA, Tânia Maria Pereira; http://lattes.cnpq.br/3707451019100958
    A dissertação analisa, em primeiro momento, o contexto catastrófico e dramático identificado nas narrativas, as formas representativas dos apelos aos contextos históricos que essas têm manifestado. Desta maneira, as referidas produções literárias separadas para análise são Nineteen Eighty-Four (1949), de George Orwell, ambientada em Londres e Verde Vagomundo, de Benedicto Monteiro, ambientada em Alenquer. As obras mantem a memória de episódios marcantes na história do mundo, como a II Guerra Mundial e a Guerra Fria, e mais próximo da realidade nacional, do Brasil, com a Ditadura Militar de 64. Deste modo, Miguel, o tal afilhado-do-diabo, é apresentado como resistente a qualquer tipo de sistema autoritário, ademais, às imposições ditatoriais que alcançara sua pacata cidade rodeada de rios e florestas amazônicas, percebe-se, então, que as memórias de infância contribuem de modo crucial para a postura de resistência adotada pelos protagonistas. Winston, por sua vez, tem constantes flesh’s de memória e sensações de uma Londres diferente da que está vivenciando. Conseguinte a esse pequeno panorama das obras, veremos neste texto o estado de exceção como estrutura distópica da narrativa, condição social essa que pressiona os personagens a se silenciarem diante da repressão e de suas inconformações. Deste modo, é preciso dizer, desde então, que a análise é comparativa no âmbito da infância e da produção de resistência a partir das memórias dos dois personagens, dentro de suas particularidades. Por esse motivo, abordaremos alguns temas que consideramos pertinentes para a pesquisa, tais temas estão presentes no mote de abordagem propostas por Walter Benjamin; Giorgio Agamben; Michel Foucault; Aleda Assmann; Roberto Esposito; Alfredo Bosi, entre outros. Temas como: Memória; Docilização; Silenciamento; Homem Matável.
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    TeseAcesso aberto (Open Access)
    Loucura, a escrita de si no espaço do fora: uma análise de Viagem a Andara, o livro invisível de Vicente Cecim
    (Universidade Federal do Pará, 2022-08-22) SALES, Maria Domingas Ferreira de; CASTILO, Luís Heleno Montoril Del; http://lattes.cnpq.br/3519128535996125
    A questão da Amazônia como reduto de exploração estrangeira tem sido motivo plausível para o empreendimento de pesquisas na área das Humanidades, na medida em se volta a uma ética das relações sociais. Tal preocupação assume dimensões plurais, abrindo margem para discussões que ultrapassam o nicho da ecologia ambiental e da geografia política, transformando-se em tema de ordem planetária. Mais especificamente na área dos estudos literários, evidencia-se a pertinência dessa preocupação ocidental no espaço do dizer poético, transposta em tipos, modos e gêneros discursivos diversos. E, se por vezes, devido à opacidade na superfície do texto poético, mostra-se imperceptível, esta mesma estratégia literária, paradoxalmente, é quem torna possível esse dizer. Baseada nessa ideia, a presente tese se destina a apresentar uma leitura da obra Viagem a Andara, o livro invisível, do escritor paraense Vicente Franz Cecim, filho da Amazônia contemporânea, enfatizando a presença da loucura como acontecimento de resistência ao explorador/dominador, tanto no contexto interno das fábulas, quanto no efeito de estranhamento suscitado pelas rupturas formais presentes na obra. Esse duplo traçado desviante permitirá investigar como se constroem as relações de poder entre o sujeito louco e o dominador e/ou como são produzidas as verdades do homem-texto. O corpus selecionado para esse enfoque é constituído dos sete livros que compõem a edição publicada pela Editora Iluminuras (1988), intitulados na mesma ordem cronológica em que aparecem nesse volume: A asa e a serpente, Os animais da terra, Os jardins e a noite, Terra da sombra e do não, Diante de ti só verás o Atlântico, O sereno e As armas submersas. A partir da leitura comparativa entre as obras do conjunto, será possível perceber tanto a presença transversal da loucura enquanto tema explícito das narrativas e elemento de resistência, como o caráter transgressor do processo literário, elaborado a partir de construções não convencionais. Esses dois eixos formarão a base para a construção de um terceiro eixo, cujos tópicos se coadunam para a defesa de que a obra literária é essencialmente o espaço do fora ou a loucura da linguagem. Esse tripé deve oferecer elementos bastantes para responder às questões fundamentais deste estudo: a) De que forma a loucura ou os loucos citados nos textos de Cecim – analisados à luz dos estudos de Michel Foucault quanto às relações de poder e as formas históricas de subjetivação – representam modos de resistência aos mecanismos de controle e coerção social identificados no conjunto Andara?; b) De que maneira as práticas de repressão dos sujeitos pelo domínios do explorador e seus desdobramentos se veem suplantadas pelo caráter desviante dos acontecimentos, tomados como resistência, tanto no tempo da fábula como no construto linguístico-formal do texto, revelando-se como práticas de si ou de liberdade?; Ou ainda: c) Como tais ações de resistência correspondem ao “espaço do fora” –10 pensamento tomado de Blanchot – também concebido na dupla face do texto poético? Os resultados desse empreendimento acadêmico nos levaram, portanto, à defesa de que a loucura, como resistência e prática de liberdade dos sujeitos no contexto das narrativas, também pode constituir-se enquanto forma de subjetivação ou escrita de si do próprio fazer literário – uma resposta motivada pelo clamor do texto ceciniano, rebelado e insurrecto frente aos ditames do processo civilizatório a que está submetido o homem amazônico.
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