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    TeseAcesso aberto (Open Access)
    Mudanças da cobertura, uso do solo e produção de minério de ferro em minas a céu abertona Austrália e no Brasil: um indicador de intensidade de explotação mineral
    (Universidade Federal do Pará, 2023-05-26) SANTOS, Diogo Corrêa; SOUZA FILHO, Pedro Walfir Martins e; http://lattes.cnpq.br/3282736820907252
    O minério de ferro é um recurso de suma importância para o desenvolvimento de uma nação. Com o avanço tecnológico, industrial e urbano, principalmente dos países asiáticos, a demanda por este recurso vem aumentando consideravelmente nas últimas décadas. Consequentemente, mudanças da cobertura e uso do solo (MCUS) vem ocorrendo nas áreas mineradas dos países com maior produção de minério. A Austrália e o Brasil são os maiores produtores de minério de ferro no mundo. Em 2019, alcançaram a produção de 930 milhões de toneladas (mt) e 480 mt, respectivamente. Entretanto, pouco se sabe sobre a extensão do uso do solo necessário para explotação de minério de ferro na escala das minas a céu aberto produtivas nesses dois países. Diante disso, esta tese de doutorado teve como objetivos (1) mapear as MCUS no tempo e no espaço em áreas de mineração de ferro nos países dois com maior produção do mundo; (2) estimar a área utilizada para explotação de minério de ferro, assim como a produção de minério acumulada desde a década de 1980 até 2019; e (3) determinar um indicador de intensidade de explotação mineral, representado pela produção de minério em milhões de toneladas por quilômetro quadrado (mt/km²) para as principais minas de ferro da Austrália e do Brasil. Para este fim, imagens de satélite Landsat 5 TM (1984 e 1986) e Sentinel-2B (2019) foram processadas para mapear as MCUS em áreas de minas de ferro a céu aberto na região de Pilbara na Austrália Ocidental província mineral de Hamersley e na região de Carajás (PA), Corumbá (MS) e Quadrilátero Ferrífero – QF (MG) no Brasil, a partir da técnica de Análise de Imagens Baseado em Objetos Geográficos (GEOBIA). Os valores de produção de minério de ferro por área minerada foram extraídos dos anuários estatísticos da produção mineral dos dois países. Os resultados mostraram que a mineração de ferro na Austrália em 1986 ocupava uma área de 41,45 km² e foi expandida para 875,06 km² até 2019. No Brasil em 1984 a extensão da mineração de ferro era de 109,53 km² e se estendeu para 295,75 km² em 2019. A Acurácia global e o índice kappa do conjunto das imagens classificadas ficaram acima de 90%, indicando a ótima qualidade do mapeamento. Os dados de produção de minério de ferro acumulado entre os anos de 1984 a 2019 mostraram que a Asutrália alcançou a produção total de 8.4 bilhões de toneladas de minério de ferro neste período, em uma área minerada de 875,06 km², o equivalente a 9.7 mt/km². Enquanto o Brasil atingiu a produção total de 7.03 bilhões de toneladas em uma área de 297,75 km². O Indicador de intensidade de explotação mineral mostrou que o Brasil e a Austrália produziram o equivalente a 23.6 mt/km² e 9.7 mt/km², respectivamente ao longo do período estudado. O estudo concluiu que (1) a área de solo minerado cresceu em todas as minas nos dois países analisados entre 1984 e 2019, sendo que a maior expansão foi detectada na Austrália; (2) a alta produção de minério de ferro na Austrália e no Brasil e as consequentes MCUSs são impulsionadas pela alta demanda dos países asiáticos com destaque para a China; e (3) o indicador de intensidade de explotação mineral mostrou que as minas de ferro do Brasil apresentaram a melhor relação entre produção mineral vs. Área minerada em comparação à Austrália. Esta relação permite afirmar que os dois países alcançaram um patamar de produção extremamente alto em uma área proporcionalmente diminuta, em especial no Brasil. Por fim, esta tese de doutorado contribuiu para quantificar a extensão das áreas das minas de ferro, compreender a intensidade da produção deste minério e as consequentes MCUS nestes dois países.
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