Navegando por Assunto "Management plan"
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Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) Dung beetles in a Caatinga natural reserve: a threatened Brazilian dry-forest with high biological value(Universidade Federal do Pará, 2017-12) VIEIRA, Letícia; SILVA, Fernando Augusto Barbosa; LOUZADA, Júlio Neil CassaA Caatinga é um bioma endêmico e ameaçado de floresta seca distribuída ao longo do Nordeste do Brasil. Nós avaliamos a importância conservacionista da unidade de conservação (UC) Floresta Nacional (FLONA) Contendas do Sincorá - utilizando besouros escarabeíneos como indicador da biodiversidade. Especificamente, nós contrastamos duas zonas com diferentes intensidades de impacto por corte seletivo que ocorreu no território da UC até 1997. Os besouros foram coletados 14 anos após o término o corte seletivo, através de armadilhas tipo pitfall iscadas, em três habitats principais da UC (mata ciliar, Caatinga em regeneração e Caatinga arbórea) encontrados em duas zonas (Zona de Preservação e de Manejo). Um total de 1.214 indivíduos de 21 espécies foi amostrados. As duas zonas apresentaram composições de espécies distintas, entretanto os habitats não apresentaram tais diferenças. Nossos resultados indicam que as áreas secundárias estão em um estado de conservação similares às de Caatinga arbórea e mata ciliar após 14 anos de corte. Além disso, nós identificamos sete espécies indicadoras de habitat, duas delas típicas do bioma da Caatinga, destacando a importância de reformulação do plano de manejo da UC considerando a manutenção da diversidade regional dos Scarabaeinae.Dissertação Acesso aberto (Open Access) A última peça do mosaico das unidades de conservação da Terra do Meio - Pará- Brasil: o processo de criação da Reserva Extrativista do Médio Xingu(Universidade Federal do Pará, 2009) SILVA, Tarcísio Feitosa da; ASSIS, William Santos de; http://lattes.cnpq.br/0188412611746531A Amazônia nestas últimas décadas vem chamando atenção pelo potencial de sua biodiversidade e pela presença de populações tradicionais que usam os recursos naturais com baixo impacto sobre os ecossistemas. Por causa da importância da biodiversidade, do aumento do desmatamento e da usurpação de terras públicas, os governos federal e estaduais, apoiados por algumas ONGs passaram a propor a criação de unidades de conservação em grandes blocos atendendo também demandas das populações locais, como exemplo famílias ribeirinhas, e autóctones. Este estudo se propõe a analisar o processo de criação da Reserva Extrativista do Rio Xingu, localizado no Município de Altamira, no Estado do Pará, e vem abordar o processo de ocupação da bacia do Rio Xingu, o de colonização, a presença dos povos indígenas, a grilagem de terras públicas, a descrição do trabalho das ONGs e do governo federal na criação da reserva extrativista, e avaliar como as populações tradicionais buscaram a proteção de seus territórios. Para compor este trabalho foi necessário realizar viagens de campo, entrevistas com pesquisadores, agentes de governo e lideranças comunitárias, apoiados com leituras com os temas de unidades de conservação e populações tradicionais. Observamos neste trabalho que os conflitos entre governo federal e ribeirinhos surgem por causa da decretação das áreas de proteção integral em região de uso dos ribeirinhos. Os resultados analisados da pesquisa apontaram que há necessidade de se gerar conhecimento e de um diálogo constante com as comunidades locais, antes de propor uma intervenção ecológica de criação das unidades de conservação; mostrou também que a mesma reduziu os processos de grilagem, desmatamento e de violência contra as populações locais. E por fim propõe a criação de um mecanismo de proteção dos territórios, onde há presença de populações tradicionais, que garanta o uso dos recursos naturais pelas mesmas, por tempo indeterminado, até a destinação da área por parte do Estado Brasileiro. Os estudos foram realizados no Mestrado em Agriculturas Amazônicas: Agriculturas Familiares e Desenvolvimento Sustentável (MAFDS), do Programa de Pós-Graduação em Agriculturas Amazônicas.
