Navegando por Assunto "Mapeamento participativo"
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Dissertação Acesso aberto (Open Access) Comunidades em zona de amortecimento de resex marinha: a cartografia participativa como instrumento de identificação do território de uso dos pescadores da vila de Caratateua, Bragança-PA(Universidade Federal do Pará, 2014-09-10) FARIAS, Maicon Silva; VASCONCELLOS SOBRINHO, Mário; http://lattes.cnpq.br/7843288526039148; ROCHA, Gilberto de Miranda; http://lattes.cnpq.br/2436176783315749As Reservas Extrativistas (RESEX) Marinhas tem como objetivo a proteção dos recursos não florestais como o mangue, os peixes, crustáceos e a manutenção do modo de vida de comunidades de pescadores artesanais. O processo de criação de uma RESEX é realizado por meio de estudos ambientais e socioeconômicos das comunidades, contudo, observa-se que ocorre o processo de inclusão e exclusão de comunidades que vivem e partilhavam o território, que após com a delimitação por parte do Estado, as comunidades do interior da área protegida passam a receber benefícios, regulamentados pela portaria nº3 de outubro de 2008 pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário - MDA, enquanto as que se localizam na zona de entorno sofrem com o processo de exclusão, dependendo dos estudos do Plano de Manejo e da ratificação do Conselho Deliberativo da Unidade para serem consideradas usuárias. Com base nesta problemática este trabalho busca demonstrar, por meio da metodologia de cartografia participativa com utilização de mapas em escala e o conhecimento local dos pescadores da Vila de Caratateua, no município de Bragança, afirmar que seus territórios de uso dos recursos se sobrepõem a área da RESEX Marinha Caeté-Taperaçu, confirmando que os pescadores utilizam de maneira direta os recursos RESEX e devem ser considerados beneficiários de políticas públicas que são oferecidas as comunidades. O mapeamento participativo aconteceu através de oficinas na Vila de Caratateua e contou com a participação de representantes da Associação de Pescadores da Vila de Caratateua e da Colônia de Pesca de Bragança. Os mapas gerados durante as oficinas passaram por um tratamento digital para serem trabalhados em um software de SIG, na qual foram elaborado os mapas finais que afirmam os pescadores como usuários da unidade. Este trabalho irá fornecer contribuições para o debate sobre o território de uso de comunidade ao entorno de unidades de conservação de uso sustentável assim como dar subsídios a metodologia de cartografia participativa para com afirmação do território de uso comum de comunidades.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Mudanças e adaptações no modo de vida na vila Mainardi (Breves, Pará): os impactos da decadência da atividade madeireira(Universidade Federal do Pará, 2021-09-30) CUNHA, Amiraldo do Socorro Soares da; SILVA, Christian Nunes da; http://lattes.cnpq.br/4284396736118279O presente trabalho pretende realizar análises e debates, a partir de pesquisas bibliográfica e documental e de dados de campo, enfatizando as atividades de subsistência realizadas por populações tradicionais do Marajó, apresentando categorias e ferramentas de análise geográfica, que podem ser trabalhadas no entendimento do modo de vida e do uso dos recursos naturais, por parte destas populações. Esta proposta partiu da consideração de que a produção local, gerada na execução das chamadas estratégias territoriais de sobrevivência dessas populações tradicionais é de extrema importância para os abastecimentos dos centros urbanos e das próprias comunidades. Dessa forma, esta pesquisa buscará, também, verificar e discutir sobre a viabilidade do uso das técnicas de Cartografia social no mapeamento participativo das populações tradicionais pesquisadas, buscando entender como o ordenamento territorial pode integrar: informações sobre o modo de vida das populações tradicionais; atividades econômicas dos moradores; e geotecnologias e as informações sobre equipamentos utilizados na coleta e na captura de recursos naturais — pesqueiros e florestais. As pesquisas bibliográficas, integradas aos dados oriundos da pesquisa de campo e do mapeamento participativo, na vila Mainardi, no município de Breves, ilha do Marajó, estado do Pará, além dos trabalhos em laboratório, com utilização de técnicas de geoprocessamento, permitiram mapear a complexidade dinâmica de algumas relações socioespaciais e socioambientais estruturais da área de estudo, evidenciando como as técnicas de mapeamento participativo podem servir de auxílio ao entendimento do ordenamento dos recursos naturais, tanto por parte dos gestores públicos quanto por parte dos próprios usuários, que poderão ver suas territorialidades no mapa.
