Navegando por Assunto "Mato Grosso do Sul - Estado"
Agora exibindo 1 - 5 de 5
- Resultados por página
- Opções de Ordenação
Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) Cerro Porã Batholith: post-orogenic A-type granite from the Amoguijá Magmatic Arc - Rio ApaTerrane - South of the Amazonian Craton(2013-09) PLENS, Dalila Pexe; RUIZ, Amarildo Salina; SOUSA, Maria Zélia Aguiar de; BATATA, Maria Elisa Fróes; LAFON, Jean Michel; BRITTES, Ana Flávia NunesO Batólito Cerro Porã é um corpo de aproximadamente 30 por 4 km de extensão, localizado na região de Porto Murtinho, Mato Grosso do Sul. Situa-se nos domínios do Terreno Rio Apa, porção sul do Cráton Amazônico. Constitui-se pela Fácies sienogranítica rosa e Fácies monzogranítica cinza. A primeira é caracterizada por textura equi a, essencialmente, inequigranular xenomórfica e pela presença constante de intercrescimentos gráfico e granofíric; constitui-se por feldspatos alcalinos, quartzo e plagioclásio, tendo biotita como único máfico primário. A Fácies monzogranítica cinza apresenta textura porfirítica, com uma matriz de granulação fina gráfica a granofírica e consiste de quartzo, plagioclásio, feldspatos alcalinos e agregados máficos (biotita e anfibólio). Ambas foram metamorfizadas na fácies xisto verde e a Fácies sienogranítica rosa mostra-se milonitizada quando em zonas de cisalhamento. Foi identificado um evento deformacional dúctil-rúptil originado em regime compressivo, responsável pela geração de xistosidade e lineação de estiramento mineral. A Zona de Cisalhamento Esperança relaciona-se a esta fase e reflete a história cinemática convergente, reversa a de cavalgamento, com transporte de topo para NWW. Quimicamente, esses litotipos classificam-se como granitoides do tipo A2 da série alcalina potássica saturada em sílica. Determinação geocronológica obtida pelo método U-Pb (SHRIMP) em zircão, forneceu idade de 1749 ±45 Ma para sua cristalização. Do ponto vista geotectônico, admite-se que o Granito Cerro Porã corresponda a um magmatismo associado a um arco vulcânico desenvolvido no Estateriano e que sua colocação se deu no estágio tardi a pós-orogênico.Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) Compartimentação geomorfológica e processos deposicionais no megaleque fluvial do rio São Lourenço, Pantanal mato-grossense(2012-12) CORRADINI, Fabrício Anibal; ASSINE, Mario LuisA planície sedimentar do Pantanal é um extenso trato deposicional moderno, no qual megaleques fluviais são as feições que mais se destacam, sendo o do rio Taquari o maior e mais conhecido. Também notável é o megaleque do rio São Lourenço, que, apesar de possuir área de cerca de 16.000 km², é ainda pouco conhecido nos seus aspectos geológicos e geomorfológicos. Situado na borda noroeste do Pantanal, o megaleque do São Lourenço coalesce com o do Taquari, sendo dele separado pela planície fluvial interleque do rio Piquiri. Com base na interpretação de dados orbitais e na sua validação em campo, foi possível identificar padrões de canais, interpretar processos sedimentares, reconhecer fenômenos de avulsão fluvial e delinear lobos deposicionais. Foram reconhecidos três compartimentos geomorfológicos no megaleque do São Lourenço: 1) lobos deposicionais abandonados indiferenciados, situados na porção proximal/média do megaleque e constituídos por sedimentos pleistocênicos depositados por paleocanais distributários, atualmente em dissecação por canais tributários; 2) cinturão de meandros de idade holocênica, limitado por terraços marginais e resultado de agradação fluvial em vale inciso, cuja direção está condicionada por estruturas N65E; 3) lobos deposicionais ativos, situados na porção distal do megaleque e principal área de sedimentação do sistema deposicional, caracterizados por frequentes eventos de avulsão, bifurcações do canal, padrão de drenagem distributária e presença de lóbulos deposicionais. Os lobos deposicionais ativos foram formados a partir de importante evento de avulsão fluvial, que culminou com o abandono da porção inferior do cinturão de meandros.Dissertação Acesso aberto (Open Access) De direito indigenista a direitos indígenas: desdobramento da arte do enfrentamento(Universidade Federal do Pará, 2009) MACHADO, Almires Martins; BELTRÃO, Jane Felipe; http://lattes.cnpq.br/6647582671406048; BENATTI, José Heder; http://lattes.cnpq.br/6884704999022918Este trabalho aborda o direito Guarani, com a sua principiologia, nuances no trato e subsunção das questões comunitárias. Como dirime os conflitos nos mais diversos campos do direito, em uma sociedade Guarani. Aborda a importância que a religião tradicional tem para esse direito nativo, do qual advém o juízo holístico. Discorre sobre os princípios gerais do direito Guarani: a solidariedade, reciprocidade e prevalência do interesse coletivo sobre o individual. Apesar de tratar de direito indígena, o enfoque se detém no direito de propriedade Guarani. Vale-se do aporte teórico sobre o pluralismo jurídico, para sustentá-lo como um sistema jurídico, embora pensado e legislado de forma diferente do Direito nacional. Ao final, adentra-se nos nefastos resultados da intervenção externa, sem os devidos cuidados antropológicos necessários a tais ações, que parte neste caso de quem tem a incumbência jurisdicional de defender o direito e interesse indígena. Explicita a dificuldade que se tem em trabalhar com direito de povos indígenas, devido à escassez de bibliografia tratando do assunto e porque cada povo indígena tem suas formas próprias de pensar e aplicar o direito.Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) Geology, petrology and geochronology (Pb-Pb) of the Serra da Bocaina Formation: evidence of an Orosirian Amoguijá Magmatic Arc in the Rio Apa Terrane, south of the Amazonian Craton(2013-03) BRITTES, Ana Flávia Nunes; SOUSA, Maria Zélia Aguiar de; RUIZ, Amarildo Salina; BATATA, Maria Elisa Fróes; LAFON, Jean Michel; PLENS, Dalila PexeNeste trabalho apresentam-se os resultados do mapeamento geológico e caracterização petrológica da Formação Serra da Bocaina, pertencente ao Arco Magmático Amoguijá do Terreno Rio Apa, sul do Cráton Amazônico. A Formação Serra da Bocaina, na serra da homônima, consiste de rochas vulcânicas paleoproterozoicas de composição intermediária a predominantemente ácida, classificadas como andesito e riolitos, subdivididas em cinco fácies petrográficas sendo quatro piroclásticas e uma efusiva, que mantêm contato tectônico, a leste, com o Granito Carandá. Nas rochas estudadas estruturas tectônicas são formadas em duas fases deformacionais compressivas de natureza dúctil e dúctil-rúptil, respectivamente. A primeira fase, mais intensa, é observada ao longo de toda a área estudada e é responsável pela Zona de Cisalhamento Santa Rosa enquanto a segunda fase é mais discreta e localizada. O tratamento geoquímico indica que essas rochas foram geradas num ambiente de arco-vulcânico a partir de um magmatismo calcioalcalino de médio a alto-K, peraluminoso. Estas rochas retratam um evento magmático extrusivo, de natureza explosiva, relacionado à evolução do Arco Magmático Amoguijá, conforme resultado Pb-Pb em zircão de 1877,3 ± 3,9 Ma., interpretada como idade de cristalização destas rochas.Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) Petrogenesis and U-Pb and Sm-Nd geochronology of the Taquaral granite: record of an orosirian continental magmatic arc in the region of Corumba - MS(Universidade Federal do Pará, 2015-09) REDES, Letícia Alexandre; SOUSA, Maria Zélia Aguiar de; RUIZ, Amarildo Salina; LAFON, Jean MichelO Granito Taquaral situa-se no sul do Cráton Amazônico, na região de Corumbá, extremo ocidente do estado de Mato Grosso do Sul (MS), próximo à fronteira Brasil-Bolívia. Ocorre como um batólito, sendo parcialmente recoberto pelas rochas sedimentares das formações Urucum, Tamengo, Bocaina e Pantanal e pelas aluviões atuais. Seus litotipos são classificados como quartzo monzodioritos, granodioritos, quartzo-monzonitos, monzogranitos e sienogranitos. Dois tipos de enclaves de natureza e origens diferentes são encontrados, um de composição máfica correspondente a xenólito e outro como enclave microgranular félsico. Observam-se duas fases deformacionais, uma de natureza dúctil (F1) e outra rúptil (F2). Os dados geoquímicos indicam composição intermediária a ácida para essas rochas e um magmatismo cálcio-alcalino de médio a alto-K, metaluminoso a peraluminoso e sugerem uma colocação em ambiente de arco. A análise geocronológica pelo método U-Pb (SHRIMP) em zircão foi realizada em um granodiorito aponta para uma idade de 1861 ± 5,3 Ma para sua cristalização. Análises Sm-Nd em rocha total fornecem valores de εNd(1,86 Ga) de -1,48 e -1,28 e TDM de 2,32 e 2,25 Ga indicando uma provável fonte crustal riaciana. Admite-se que o Granito Taquaral corresponda a um magmatismo desenvolvido no final do Orosiriano, constituinte do Arco Magmático Amoguijá.
