Navegando por Assunto "Mental health services"
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Dissertação Acesso aberto (Open Access) Itinerário, cuidado e vivência de profissionais de saúde na atenção à pessoa em risco e crise suicida(Universidade Federal do Pará, 2024-06-06) PAIVA, Samara Machado; SILVA, Maria de Nazareth Rodrigues Malcher de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/8378348738142000; https://orcid.org/0000-0003-4405-7378O suicídio é um fato social, considerado um problema de saúde pública, de alta complexidade e multicausal, que comumente gera impactos significativos na sociedade, em grupos e a nível individual, seja, em aspectos biológicos, psicológicos, econômicos, sociais e/ou pessoais. Buscou-se por meio deste estudo, conhecer o itinerário percorrido pelo usuário em risco ou crise suicida na RAPS de Belém, como também conhecer a percepção de profissionais de saúde que atuam em pontos de atenção da rede de cuidado à crise suicida. Para isso, utilizou-se como método uma pesquisa qualitativa exploratória descritiva, de estratégia fenomenológica, em duas etapas: (1) estudo teórico, na literatura científica e em documentos governamentais e não governamentais; e (2) estudo empírico com profissionais que atuam com pessoas em risco e crise suicida. Os dados do estudo teórico foram organizados em planilhas temáticas e analisados quanto ao conteúdo; enquanto o estudo empírico foi analisado conforme o método de análise do discurso proposto por Amedeo Giorgi. O itinerário de cuidado ao usuário em risco e crise suicida na RAPS de Belém-Pa é desenhado de modo desarticulado entre os dispositivos, os pontos de atenção apresentam ausência/carência de comunicação entre si, devido a barreiras tecnológicas, mas também relacionais. Enquanto, que os profissionais apresentam vivências pragmáticas em relação a cada papel operacional que exercem no dispositivo em que atuam, e mostraram sua subjetividade sobre seu processo de trabalho experienciado no cuidado de uma crise. Finalmente, este estudo evidenciou a necessidade de expansão da Rede de Atenção Psicossocial no cuidado da pessoa em risco de suicídio que extrapole o enfoque hospitalar, de internação, para um cuidado com dispositivos que foquem nas dimensões e demandas reais da pessoa, no território e em sociedade, por meio de uma clínica ampliada.
