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Navegando por Assunto "Mercado-Carbono"

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    TeseAcesso aberto (Open Access)
    Impacto das queimadas em área de floresta no sul da Amazônia: uma reflexão ensaística sobre a precificação de carbono
    (Universidade Federal do Pará, 2023-10-16) SILVA, Simone Nazaré Rodrigues da; VITORINO, Maria Isabel; http://lattes.cnpq.br/4813399912998401; https://orcid.org/0000-0003-3253-5301
    Florestas tropicais são importantes reguladoras climáticas globais. Elas estocam quantidades notáveis de carbono em sua biomassa viva e mantém uma delicada relação biosfera-atmosfera. A ciclagem de carbono na Amazônia tem sido muito estudada devido às alterações promovidas nas concentrações de CO2 num nível global, no solo, na água e principalmente na atmosfera. Esta pesquisa visa contribuir identificando perturbações de ordem antrópica (queima de biomassa florestal) e suas influências na troca líquida de CO2 em área de floresta semidecídua, localizada no sul da bacia Amazônica. Medidas micrometeorológicas em situ, localizadas a 50 km NE de Sinop-MT, foram utilizadas para estimar o potencial de absorção de CO2 sob condições poluídas (AOD ≫ 0.10) e não poluídas (AOD ≤ 0.10). Limitações, incertezas, fragilidades e ótimos fisiológicos determinados e usados como subsídios-chave para abordagens concernentes à precificação de carbono no Brasil. Dados remotos orbitais pelo sensor MODIS (AODm) e à superfície pelo sistema AERONET 2.0 (AODa) são usados para uma visão regional dos impactos das queimadas sobre o fluxo de radiação solar. Uma longa série de medidas AODa, entre 1999-2017, é usada na determinação de um modelo de irradiância solar de céu-claro. Reduções e aumentos no %NEE para determinadas cargas de poluição (AOD), irradiância relativa fe ângulo solar zenital (SZA) foram observados. Os resultados mostraram uma diminuição de 40 % em f consistente com expressivo aumento das cargas de poluição (AODa) de 0,10 para 5,0 à 500 nm. Foi observado também um aumento médio de 35-70 % no fluxo NEE para níveis de poluição AODa acima de 1,25. Este resultado foi atribuído ao aumento de 40-60 % na fração difusa da radiação solar (P AR(D)f ) em relação à fração direta (SWi), devido ao impacto dos Aerossóis Orgânicos emitidos durante a queima de biomassa (BBOA). Foi observado também redução e aumento estatisticamente significante sobre variáveis biofísicas, tais como temperatura do dossel foliar (LCT ) e Déficit de Pressão do Vapor (V PD), respectivamente. Um aumento médio de ∼ 3.0 ◦C e redução de 10-15 % na LCT e Tair foi encontrado sob condições de céu densamente esfumaçado (AODa ≫ 0.10). Estes resultados são úteis na obtenção de novos coeficientes de calibração e novas parametrizações físicas de processos pobremente representados nos sistemas numéricos vigentes, como as respostas fotossintéticas de florestas semideciduais à ciclagem de carbono regional na Amazônia. Estes achados, norteiam também políticas públicas de preservação do ecótono Cerrado-Floresta Amazônica e outros ecossistemas pantropicais. Um texto ensaístico foi elaborado para destacar as fragilidades e inviabilidades de ações políticas destinadas à precificação do carbono e serviços ecossistérmicos, como o sequestro de CO2. Para tal, analisa-se a lei 2.187/2009 (Política Nacional de Mudança do Clima) e o projeto de lei PL-528A/2021 (Regulação do Mercado Brasileiro de Redução de Emissões). Como resultado, refutam-se as leis supracitadas e discutem-se suas inviabilidades, apontando soluções factíveis para novas formas de exploração, na contramão desta lógica mercantil que negligencia as peculiaridades e resiliências dos ecossistemas Amazônicos. Tudo isso apoiada na ideia de exploração dos recursos naturais como meio único para o desenvolvimento e progresso econômico, ocultando assim a atual e crise ecológica em que vivemos.
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