Navegando por Assunto "Micropaleontologia"
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Dissertação Acesso aberto (Open Access) Estudo paleontológico do limite oligoceno/mioceno nas formações Ilha de Santana e Pirabas nas bacias Pará-Maranhão e Barreirinhas na plataforma equatorial noroeste do Brasil.(Universidade Federal do Pará, 2023-12-14) GUIMARÃES, Beatriz Teixeira; AGUILERA SOCORRO, Orangel Antonio; http://lattes.cnpq.br/5854051483674293; https://orcid.org/0000-0003-4418-8351Afloramentos sedimentares carbonáticos da Formação Pirabas na Plataforma Bragantina, Norte do Brasil, representam a porção exposta de toda a sucessão carbonática na plataforma equatorial marinha de subsuperfície da Formação Ilha de Santana (Cretáceo/Maastrichtiano-Mioceno/Aquitaniano), na Bacia Pará-Maranhão e da Formação Pirabas (Mioceno/Aquitaniano-Serravaliano), na Bacia de Barreirinhas, ambas pertencentes ao Grupo Humberto de Campos. Os depósitos transgressivos, as inundações e o avanço da plataforma carbonática foram investigados através do estudo de afloramentos da Formação Pirabas (localidade tipo na Ilha de Fortaleza, estado do Pará) e do carbonato análogo da seção superior da Formação Ilha de Santana do poço - log 1-MAS-16-MA (510 a 660 metros abaixo do fundo do mar). As análises estratigráficas foram baseadas em petrografia, microCT, assembleias de microfósseis (foraminíferos, ostracodes e briozoários) e espécies-índice (Amphistegina, Archaias, Pyrgo, Quinqueloculina, Pirabasoporella, Nellia, Skylonia e Alpheus), além da abordagem de biofácies. A fronteira entre a Formação Ilha de Santana (Aquitaniano/Burdigaliano na seção 510–660 m de 1-MAS-16-MA) e a Formação Pirabas Burdigaliano /Serravaliano no afloramento Ilha de Fortaleza) sugere que as fácies sedimentares de águas rasas são semelhantes às depositadas nas bacias marginais, e marca o início do fornecimento de siliciclásticos para a plataforma interna e a redução das fábricas de carbonato de algas coralinas.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Taxonomia do gênero Cyprideis (crustacea; ostracoda), Formação Solimões (Mioceno), Bacia do Solimões, estado do Amazonas, Brasil.(Universidade Federal do Pará, 2023-11-26) FERREIRA, Renato Rafael Martins; RAMOS, Maria Inês Feijó; http://lattes.cnpq.br/4546620118003936; https://orcid.org/0000-0003-0276-0575Os estudos dos ostracodes do Neógeno do oeste da Amazônia, iniciados em 1979, foram sobretudo de caráter taxonômico, com registro de uma fauna vasta, diversa e endêmica, representada, predominantemente, pelo gênero Cyprideis. Este gênero é eurihalino e capaz de se adaptar às mais diversas condições ambientais, como nível de salinidade da água, temperatura e oxigenação, apresentando elevada plasticidade cofenotípica. Desta forma, a rápida resposta adaptativa do gênero aos bioeventos, durante a deposição do Sistema Pebas, no Neógeno, na região ocidental da Amazônia, levou ao desenvolvimento de características morfológicas peculiares e de elevada variação intraespecífica, dificultando a diferenciação de espécies do gênero dentro deste sistema. Ainda que diversos autores tenham estudado o gênero Cyprideis do Neógeno da Amazônia Ocidental, o número de espécies ainda é subestimado. Desta forma, o presente estudo teve como objetivo, fazer o levantamento e o refinamento taxonômico das espécies deste gênero, de diferentes furos de sondagem (1AS-1-AM, 1AS-4-AM, 1AS-8-AM, 1AS-32-AM, 1AS-33-AM e 1AS-36-AM) perfurados na Amazônia ocidental, oeste do estado do Amazonas. Um total de 9353 valvas foram contabilizadas, nas quais foram identificadas 30 espécies e 8 gêneros de ostracodes. Destas, 22 espécies pertencem ao gênero Cyprideis e 8 pertencem à outros gêneros (Cypria aqualica, Cytheridella danielopoli, ?Paracypris sp., Pellucistoma curupira, Penthesilenula olivencai, Perissocytheridea acuminata, Perissocytheridea ornellasae e Rhadinocytherura amazonensis). As especies Cyprideis goeldiensis e Cyprideis javariensis são novas e Cyprideis sp. 1 permanece em nomenclatura aberta. Uma nova variação da espécie Cyprideis matorae foi identificada e a espécie Cyprideis santaelenae, originalmente descrita para a Formação Pebas, é aqui registrada pela primeira vez para os estratos da Formação Solimões. A presença de espécies index, permitiu identificar quatro biozonas de ostracodes no testemunho 1AS-32-AM (Zona Cyprideis caraionae, Zona Cyprideis minipunctata, Zona Cyprideis cyrtoma e Zona Cyprideis paralela), compatíveis com a palinozona Grimsdalea, de idades do Mioceno médio ao superior. Uma nova zona de associação ostracodes nomeada Zona de Associação-Cyprideis cyrtoma, foi aqui proposta, a qual possui idade inferida no Tortoniano e registra os picos de abundância e diversidade de espécies, especialmente do gênero Cyprideis, ao longo dos testemunhos estudados aqui e em estudos anteriores. A grande predominância das espécies do gênero Cyprideis no material estudado, além da ocorrência associada de raros gêneros de água doce e marinha, apontam para um ambiente lacustre, semiconfinado, salobro e mesohalino.
