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Navegando por Assunto "Modelagem Crustal"

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    TeseAcesso aberto (Open Access)
    O Camp nas bacias dos Solimões, Amazonas, Parnaíba e Parecis, Norte do Brasil: implicações geotectônicas e deposicionais para o jurássico do Gondwana Ocidental.
    (Universidade Federal do Pará, 2024-08-23) REZENDE, Gabriel Leal; NOGUEIRA, Afonso César Rodrigues; http://lattes.cnpq.br/8867836268820998
    Estudos geológicos em conjunto com aplicações de técnicas geofísicas estão sendo bastante utilizados para destacar e caracterizar anomalias gravimétricas do CAMP ao longo do Norte do Brasil, incluindo as bacias dos Solimões, Parecis, do Amazonas e Parnaíba. Interpretações de anomalias gravimétricas residuais destas bacias foram utilizadas para ampliar a compreensão da distribuição do CAMP ao longo da subsuperfície. Este estudo foi realizado por meio de interpretações qualitativas e quantitativas de dados gravimétricos, apoiadas em informações geológicas superficiais, principalmente dados estratigráficos baseados em afloramentos. A partir de uma modelagem gravimétrica direta, baseada em modelos de estrutura gravitacional da crosta disponíveis para separar um sinal de gravidade residual dos dados de gravidade observados, interpretou-se características geológicas e tectônicas realisticamente detalhadas, fornecendo informações úteis para uma interpretação geofísica de fontes geológicas. Com a anomalia residual, obteve-se o mapa da espessura elástica (Te) das bacias, a partir de um novo procedimento, permitindo presumidamente preencher algumas lacunas apresentadas na literatura atual sobre o CAMP. Para cada valor de Te foi calculado o sinal gravimétrico residual, considerando as superfícies descritas pela topografia e profundidade da Moho para um modelo regional com densidade padrão e discretizado em prismas. A correlação cruzada entre o sinal gravimétrico observado e o sinal gravimétrico calculado permitiu obter o mapa da espessura elástica das áreas estudadas. O maior valor de correlação está diretamente relacionado ao melhor valor de espessura elástica e profundidade da Moho associados à deformação da crosta. Nosso estudo utilizou a combinação dessas técnicas para presumidamente definir a possível extensão do magmatismo do Jurássico, a reologia das bacias na intrusão de corpos ígneos e a história de subsidência térmica que controlou amplamente o controle deposicional durante e depois do CAMP. A presença de baixos valores de gravidade está intimamente relacionada as unidades litológicas menos densas da crosta superior, enquanto os altos valores de gravidade são relacionados as rochas de alta densidade, correlacionadas aos basaltos de inundação toleíticos continentais do CAMP. O uso da anomalia gravimétrica residual, baseada em modelagem crustal e combinada com dados geológicos prévios, foi eficaz na identificação no registro do CAMP nestas bacias sedimentares da Amazônia. Outrossim, algumas assinaturas gravimétricas correlacionam-se bem com as principais descontinuidades estruturais, particularmente com o Domo Monte Alegre e arcos de Xambioá, Serra Formosa e Vilhena, respectivamente, nas bacias do Amazonas, Parnaíba e Parecis. Esta interpretação fornece uma explicação razoável para a compreensão de lineamentos estruturais sem conotações exclusivamente tectônicas, presumindo uma nova interpretação para o campo gravitacional relacionado ao contraste de densidade intracrustal ou campo gravimétrico residual para essas bacias. O Gondwana ocidental foi gradualmente soerguido pelos corpos subvulcânicos do magmatismo Penatecaua nas bacias do Amazonas e do Solimões. Em contrapartida, o vulcanismo extrusivo caracteriza o magmatismo Mosquito na bacia do Parnaíba intercalado com sedimentos intertrap. Informações obtidas a partir do mapa da espessura elástica, profundidade da moho e sinal gravimétrico residual indicam uma crosta mais fina na bacia do Parnaíba favorecendo a erupção magmática induzida por um hot spot instalado na borda oeste da bacia. Por outro lado, nas bacias com crosta mais densa e espessa, o magma acumula-se principalmente como soleiras, proporcionando maior resistência à ruptura pelo intumescimento do CAMP. A Bacia do Parnaíba experimentou três pulsos magmáticos em intervalos de aproximadamente 1 milhão de anos, alternando com o desenvolvimento de sistemas eólico-fluvial-lacustres (sedimentos intertrap) durante períodos não agmáticos, indicando curtos intervalos de retomada magmática e resfriamento no CAMP, contrastando com o agmatismo mais longo e contínuo nas bacias do Amazonas e do Solimões, que carecem de depósitos intertraps. Estes resultados são importantes para uma nova disposição da história tectonomagmática, estrutural e estratigráfica destas bacias, pois a partir de um novo contexto ou evolução geológica para a área permitirá uma melhor compreensão das bacias estudadas na interação lava-sedimento, preservadas do Jurássico e relacionado aos eventos CAMP, que precederam a principal ruptura continental no noroeste da Pangeia.
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