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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Agressão por morcegos em humanos em uma área de conservação na Amazônia Oriental
    (Universidade Federal do Pará, 2020-10-27) LIMA, Ana Paula de Lima e; FERNANDES, José Guilherme dos Santos; http://lattes.cnpq.br/7023812449790431; https://orcid.org/0000-0001-9946-4961; BEZERRA, Isis Abel; http://lattes.cnpq.br/3274919406647242
    Agressões por morcegos em humanos vêm sendo relatadas no município de Curuçá, precisamente no entorno e no interior da Reserva Extrativista Mãe Grande. Este trabalho tem por objetivo compreender a percepção espaço-temporal e a dinâmica das agressões por morcegos hematófagos em humanos em uma área de reserva extrativista na Amazônia. Como procedimento metodológico, foram coletadas referências documentais e em artigos. Também se realizou entrevistas orais com os atores sociais mais antigos e com indivíduos já agredidos das comunidades visitadas. Os indivíduos que confirmaram terem sido agredidos por morcegos foram georreferenciadas. Os mais acometidos são pescadores artesanais que vivem fixados com suas famílias ou permanecem por temporadas nas ilhas e praias para pescar caranguejo, peixe ou camarão. Em geral, os entrevistados não relacionam a alteração da paisagem com o aumento das agressões, mas destacam a redução de algumas espécies animais nesse ambiente. Porém, foi possível identificar localidades onde as agressões não ocorrem há pelo menos 10 anos associadas com a introdução da energia elétrica. Nas localidades onde não há energia elétrica, foram identificados indivíduos com agressões recentes. Na percepção dos pescadores, o alcoolismo é um fator importante para exposição desses indivíduos. É identificado a necessidade de um trabalho de cunho educacional para a população que é agredida, e o reconhecimento das políticas públicas para esses indivíduos que se tornam mais vulneráveis ao morcego.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Análise citogenética comparativa em espécies de morcegos da subfamília phyllostominae (chiroptera-phyllostomidae) por citogenética clássica e hibridização in situ Flourescente (fish)
    (Universidade Federal do Pará, 2011-03-29) SILVA, Natalia Karina Nascimento da; PIECZARKA, Julio Cesar; http://lattes.cnpq.br/6644368250823351
    Os morcegos representam um grupo amplamente distribuído e diversificado. A diversidade de hábitos alimentares faz da ordem Chiroptera uma das mais bem sucedidas entre os mamíferos, desempenhando, em função de seus hábitos, um importante papel no controle de insetos, na polinização e na dispersão de sementes de numerosos vegetais. A família Phyllostomidae constitui a terceira maior família em número de espécies dentro da Ordem Chiroptera. Entre as representantes neotropicais é a mais numerosa, sendo encontrada em florestas tropicais da America do Sul, particularmente, concentrada na Amazônia que é a região com maior diversidade de morcegos do mundo. No presente trabalho foram analisados citogeneticamente exemplares de três espécies da subfamília Phyllostominae: Chrotopterus auritus, Trachops cirrhosus e Vampyrum spectrum coletados no estado do Pará e Amazonas. Os dados cromossômicos obtidos para Chrotopterus auritus (2n = 28 e NF = 52) e Trachops cirrhosus (2n = 30, FN = 56) estão de acordo com os descritos na literatura. Para Vampyrum spectrum (2n=30 NF=56) relatamos os primeiros padrões de bandeamento e FISH (Hibridização in situ Fluorescente). A técnica de bandeamento C demonstrou um padrão pericentromérico de distribuição da heterocromatina constitutiva nas três espécies estudadas. A técnica de FISH com sondas de DNA teloméricas humanas mostrou apenas marcações distais em todos os cromossomos das três espécies e as sondas de rDNA 18S confirmaram a localização das Regiões Organizadoras Nucleares observadas na técnica de Ag-NOR, presentes no braço longo do par 2 de Chrotopterus auritus, no par 11 de Trachops cirrhosus e no braço longo do par 1 de Vampyrum spectrum. A análise comparativa entre elas sugere um extenso grau de diferenciação cromossômica, com poucos cromossomos compartilhados entre os três gêneros. Contudo, cinco pares cromossômicos inteiros se mantiveram conservados sem nenhum tipo de rearranjo após a divergência das três linhagens. A comparação entre as espécies revela que C. auritus e V. spectrum apresentam mais elementos compartilhados entre si do que em relação à T. cirrhosus. Nossos resultados apoiam a proximidade filogenética entre C. auritus e V. spectrum e sugerem a associação de T. cirrhosus com o clado do gênero Phyllostomus.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Análise citogenética em morcegos da família Emballonuridae (Chiroptera) da Amazônia Brasileira através de citogenética clássica e molecular
    (Universidade Federal do Pará, 2011-04-29) ARAÚJO, Ramon Everton Ferreira de; PIECZARKA, Julio Cesar; http://lattes.cnpq.br/6644368250823351
    Pela primeira vez foram estudadas citogeneticamente morcegos da família Emballonuridae provenientes da Amazônia brasileira. As espécies estudadas foram Cormura brevirostris-CBR (2n=22; NF=40), Rhynchonycteris naso-RNA (2n=22 e NF=36), Saccopteryx canescens-SCA (2n=24 e FN=38) e Saccopteryx leptura-SLE (2n=28 e NF=38), caracterizadas por bandeamento G, C, NOR e por Hibridização in situ fluorescente (FISH). Em CBR os cariótipos encontrados apresentaram os mesmos números diplóide e fundamental já descritos na literatura. FISH com sondas de DNA ribossomal e impregnação com nitrato de prata revelaram dois sítios de NOR e hibridizações com sondas teloméricas evidenciaram marcações nos centrômeros de todos os cromossomos, exceto o Y. Através de estudos meióticos, bandeamentos cromossômicos e FISH utilizando sondas totais do cromossomo X de Phyllostomus hastatus (Chiroptera, Phyllostomidae) sugerimos que o par sexual dessa espécie é diferente daquele descrito na literatura. Células em diplóteno-diacinese apresentaram uma conformação em anel envolvendo quatro pares de cromossomos, sugerindo a ocorrência de múltiplas translocações recíprocas envolvendo esses cromossomos, fato esse raro em vertebrados e inédito em mamíferos eutérios. A análise de RNA, SCA e SLE indicam que os cariótipos de Emballonuridae são conservados mesmo comparando espécimes afastados geograficamente, mas a análise do bandeamento C indica que podem ocorrer variações intraespecíficas a nível de heterocromatina constitutiva. Pela primeira vez as regiões organizadoras de nucléolos foram descritas revelando marcações em um par de cromossomos em cada espécie analisada. A FISH com sondas de DNA Ribossomal 18S coincidiram com as marcações da prata. FISH com sondas teloméricas humanas revelaram marcações distais em todos os cromossomos. Esses trabalhos são importantes para compreender a biodiversidade de morcegos da região amazônica, bem como a compreensão da evolução cromossômica de Chiroptera.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Caracterização da comunidade de quirópteros (Mammalia) em áreas naturais e manejadas da Floresta Nacional do Tapajós, PA - Brasil
    (Universidade Federal do Pará, 2000-12-01) SALDANHA, Nélio; MARQUES-AGUIAR, Suely Aparecida; http://lattes.cnpq.br/8269757332399292
    Os quirópteros representam 25 % da mastofauna mundial. São os mamíferos neotropicais mais diversificados e abundantes. A Amazônia brasileira apresenta cerca de 128 espécies de morcegos registradas. Eles possuem uma grande variabilidade morfológica, a qual os permite ocupar diferentes nichos tráficos no ecossistema. São muito importantes para a manutenção e regeneração dos ecossistemas em que vivem. São eficientes na dispersão de sementes, polinização e no controle biológico de insetos e constituem ótimos bioindicadores do estado e das dinâmicas sofridas por esses ecossistemas. O presente estudo objetivou caracterizar a quiropterofauna de uma região da Floresta Nacional do Tapajós, Pará, Brasil, em áreas de floresta primária, capoeira e de um experimento de corte seletivo de madeira. O nível de impacto sobre a comunidade de morcegos desse manejo e da área de capoeira foi comparado aos testemunhos de mata primária em cada habitat e em seus micro-habitats, ou fisionomias: matrizes de sub-bosques, clareiras e pátios de armazenamento de madeira. A comparação se deu através de análises de distribuição, diversidade, abundância, número de espécies e densidade das guildas. Foram amostradas 55 espécies, a maioria frugívoras, representantes de seis famílias. Ao comparar o número de espécies e a diversidade, as áreas de exploração exibem algum impacto, mas não tão acentuado como as áreas de capoeira. As amostras sugerem que a vegetação secundária proporciona uma maior densidade de quirópteros na comparação entre habitats. Mas poucas espécies são favorecidas por esta estrutura de vegetação. As guildas mais favorecidas nesta vegetação são de morcegos frugívoros/onívoros e insetívoros aéreos. A comparação entre fisionomias sugere que os quirópteros de sub-bosque evitam espaços abertos na vegetação. Os processos de sucessão aqui observados apresentam dinâmicas que necessitam de acompanhamento periódico, para a formulação de um modelo mais próximo da realidade.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Diversidade da quiropterofauna (Mammalia) no Parque Ecológico de Gunma, Santa Bárbara do Pará
    (Universidade Federal do Pará, 2006) FONSECA, Rodrigo Teixeira D'Alincourt; AGUIAR, Suely Aparecida Marques; http://lattes.cnpq.br/8269757332399292
    O implemento de Unidades de Conservação constitui um dos meios para se evitar a perda de biodiversidade nas regiões de influência das grandes metrópoles, e o monitoramento de certos grupos zoológicos nessas unidades pode contribuir ao êxito de programas conservacionistas locais. O Parque Ecológico de Gunma (PEG), com área de 540 hectares administrada pela Associação Gunma Kenjin-Kai do Norte do Brasil, protege um remanescente florestal no município de Santa Bárbara do Pará, região da Grande Belém, Estado do Pará, constituído principalmente por fitofisionomias de Terra Firme e Igapó. Este trabalho tem por objetivo oferecer um perfil taxonômico e ecológico da quiropterofauna (Mammalia) nos limites do Parque e seu entorno. A análise quantitativa incluiu medidas de esforço de captura, riqueza e diversidade, assim como uma avaliação da estrutura de comunidades por Escalonamento Multidimensional (MDS) considerando-se as fisionomias vegetais principais e duas áreas selecionadas de Terra Firme. Num conjunto de seis campanhas, de julho a dezembro de 2005, identificaram-se 37 espécies de morcegos, distribuídas em cinco famílias. Contudo, em nenhum ambiente as curvas de rarefação atingiram a assíntota. Os índices de diversidade de Shannon-Wiener (H’) e Simpson (D) foram de 1,86 e 0,69, respectivamente. Carollia perspicillata exibiu a mais alta abundância relativa, abrangendo 50% das capturas, mas de modo distinto entre fisionomias com aproximadamente 59% em Terra Firme e 32% em Igapó. O achado de Neonycteris pusilla representa a segunda ocorrência do táxon para o Estado do Pará. As estimativas de diversidade foram mais elevadas no Igapó (H’ = 1,91; [1-D] = 0,80) do que na Terra Firme (H’ = 1,71; [1-D] = 0,63), apesar da pequena área do primeiro (3,3% da extensão do PEG) e da maior riqueza de espécies da segunda. Isto pode refletir o fato de que a quase totalidade das capturas se deu nos meses mais secos do ano na região, quando em tese haveria tropismo das espécies por espaços de maior oferta hídrica. Assim, parece imperativo complementar o levantamento com amostragens na estação chuvosa para uma descrição fidedigna da quiropterofauna do PEG. Confirmando-se o previsto, a comparação de duas áreas de Terra Firme com distintos graus de alteração apontou maior diversidade de quirópteros na área mais conservada. A importância do PEG como Unidade de Conservação pode ser atestada pela presença de espécies sob risco (vulneráveis ou quase ameaçadas), p.ex. N. pusilla e Tonatia carrikeri. Verificou-se a ameaça de interferências antrópicas sobre os seus ecossistemas devido principalmente à proximidade com áreas rurais e urbanas. O monitoramento da riqueza e dinâmica ecológica dos morcegos no Parque Ecológico de Gunma pode evitar a extinção local de táxons raros, assim como a proliferação de outros, que em situações especiais se tornam ameaçadores à saúde humana, caso do hematófago Desmodus rotundus, potencial hospedeiro e transmissor do vírus rábico.
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    TeseAcesso aberto (Open Access)
    Evolução cromossômica e mapeamento genômico comparativo em morcegos da subfamília Phyllostominae (Mammalia, Chiroptera)
    (Universidade Federal do Pará, 2016-07-11) SILVA, Natalia Karina Nascimento da; PIECZARKA, Julio Cesar; http://lattes.cnpq.br/6644368250823351
    Os morcegos representam um grupo amplamente distribuído e diversificado. A variedade de hábitos alimentares faz da ordem Chiroptera uma das mais bem-sucedidas entre os mamíferos. A família Phyllostomidae constitui a terceira maior família em número de espécies dentro da Ordem Chiroptera. Entre as representantes neotropicais é a mais numerosa, sendo encontrada em florestas tropicais da América do Sul, particularmente, concentrada na Amazônia que é a região com maior diversidade de morcegos do mundo. No presente trabalho foram analisados por citogenética clássica e molecular oito espécies representantes de seis gêneros da subfamília Phyllostominae: Phylloderma stenops (2n=32 NF=58), Lophostoma brasiliense (2n=30, NF=56), L. carrikeri (2n=26, NF=46), L. schulzi (2n=28, NF=36) (Tribo Phyllostomini), Trachops cirrhosus (2n=30 NF=56) e Macrophyllum macrophyllum (2n=34 NF=62) (tribo Macrophyllini) e Chrotopterus auritus (2n=28 NF=52) e Vampyrum spectrum (2n=30 NF=56) (tribo Vampyrini). Utilizando técnicas de bandeamentos cromossômicos e hibridização in situ fluorescente (FISH) com sondas de DNA ribossomal 18S e 45S, sequências teloméricas e sondas cromossomo totais. Descrevemos um novo citótipo para M.macrophylum (2n=34 NF=62) e L. schulzi (2n=26, NF=36). Phyllostominae, que constitui um clado diversificado, com relações filogenéticas não resolvidas. Utilizamos pintura cromossômica utilizando sondas cromossomo totais de Phyllostomus hastatus e Carollia brevicauda para investigar a evolução cariotípica intergenérica na subfamília e construir uma filogenia de caracteres cromossômicos. A análise comparativa entre elas sugere um extenso grau de diferenciação cromossômica, com poucos cromossomos compartilhados entre os seis gêneros. Nossos resultados de pintura cromossômica mostram grande reorganização cromossômica entre os gêneros, em particular para o gênero Lophostoma que é caracterizado por grande número de rearranjos difericiando o cariótipo das espéceis que o compõe, demostrando que rearranjos não-Robertsonianos foram responsáveis pela evolução cromossômica desses genomas quando comparados a condição ancestral.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Levantamento da quiropterofauna (Mammalia : Chiroptera) da Ilha de Cotijuba - PA, com observações sobre sua ecologia
    (Universidade Federal do Pará, 1999) ROCHA, Mônica Monteiro Barros da; MARQUES-AGUIAR, Suely Aparecida; http://lattes.cnpq.br/8269757332399292
    Investigações sobre a quiropterofauna da Amazônia revelam a ocorrência de no mínimo 135 espécies regionais, de hábitos alimentares variados- insetívoras, frugívoras, polinívoras, carnívoras e hematófagas. Os morcegos contribuem ao equilíbrio da biota amazônica por diferentes meios, por exemplo, controle populacional de insetos, dispersão de sementes e polinização. Potencialmente perigosos à saúde humana são os hematófagos portadores do vírus rábico. Os objetivos do estudo foram assim definidos: (a) levantamento das espécies da ordem Chiroptera presentes na Ilha de Cotijuba-PA; (b) descrições do período de atividade, alimentação, reprodução e abrigos das diferentes espécies; (c) análise de diagnóstico de raiva dos quirópteros hematófagos coletados. Foram encontradas 31 espécies, duas delas necessitando ainda de estudos mais detalhados para a confirmação taxonômica. A maioria é de espécies frugívoras, isto é, dispersaras potenciais da flora local (por exemplo, Carollia spp, Artibeus spp, Uroderma spp). Duas espécies hematófagas foram observadas: Desmodus rotundus (cerca de 8% da amostra) e Diaemus youngi (menos de 1% da amostra). A pesquisa do vírus rábico foi negativa, mas ainda há registros de agressões de morcegos a ribeirinhos e animais domésticos, exigindo análises laboratoriais de novas amostras, com finalidade de monitoramento sanitário.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Proteção imunológica contra raiva em população rural exposta à epidemia em 2005
    (Universidade Federal do Pará, 2007) RODRIGUES, Liliam da Silva; MARTORELLI, Luzia Maria; http://lattes.cnpq.br/8825512324259899; SOUSA, Rita Catarina Medeiros; http://lattes.cnpq.br/3560941703812539
    No mês de maio de 2005, no município de Augusto Correa, nordeste do Estado do Pará, foi diagnosticado um surto de raiva paralítica transmitida por morcegos hematófagos que resultou em 15 casos confirmados da doença. A população exposta recebeu vacinação anti-rábica em regime de pré e pós-exposição, sendo atendidas aproximadamente 3500 pessoas. O presente estudo verificou a persistência de anticorpos neutralizantes antivírus rábico, em amostra da população de Augusto Correa, vacinada com vacina de cultivo celular (Verorab®) por ocasião do surto. Foram coletadas e analisadas 505 amostras de moradores de quatro comunidades de Augusto Correa (Arai, Porto do Campo, Cachoeira e Nova Olinda) em junho de 2007. Os níveis de anticorpos neutralizantes foram dosados através da técnica de Favoretto e relacionados com dados demográficos, com história prévia de malária, novas agressões por animais e com o esquema vacinal recebido. Após dois anos da campanha vacinal, os resultados revelaram a persistência de anticorpos neutralizantes em níveis adequados em 90.5% da população vacinada, em esquemas de pré e pós-exposição, mesmo naqueles que receberam tratamento incompleto. Os níveis de anticorpos neutralizantes não foram reduzidos em função das variáveis analisadas.
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    TeseAcesso aberto (Open Access)
    Variabilidade morfométrica e molecular em Desmodus rotundus (Chiroptera, Phyllostomidae) de diferentes áreas de risco para raiva rural no estado do Pará, Brasil
    (Universidade Federal do Pará, 2011) ANDRADE, Fernanda Atanaena Gonçalves de; FERNANDES, Marcus Emanuel Barroncas; http://lattes.cnpq.br/8943067124521530
    O presente estudo objetivou testar a hipótese da heterogeneidade populacional morfológica e molecular em diversos grupos de Desmodus rotundus na Amazônia oriental, bem como descrever a relação desta heterogeneidade com processos e padrões de produção da Raiva em humanos e bovinos. Para tanto, um total de 776 exemplares de vampiro comum, de 72 localidades do Pará foram cedidos pelo Instituto Evandro Chagas (IEC - Ministério da Saúde/Belém), Laboratório Nacional Agropecuário (Lanagro/Belém) e Fundação de Vigilância em Saúde do estado do Amazonas (FVG/Manaus). Quanto a descrição espacial e temporal da Raiva em humanos e bovinos no Pará, ao longo de uma década (1999-2008), tais registros foram obtidos junto a Secretaria Executiva de Saúde Pública do Pará (SESPA). Do total de espécimes de D. rotundus, apenas os indivíduos adultos (329 machos e 315 fêmeas) foram submetidos a 39 medidas fenotípicas (16 externas e 23 cranianas). Na abordagem genética, 236 indivíduos (53% fêmeas e 47% machos) foram caracterizados por meio de 10 marcadores do tipo microssatélites. Já para a descrição de áreas de risco foram utilizadas feições ecológicas, biológicas, socioeconômicas e de cobertura e uso do solo, georreferenciadas geograficamente. Como um dos principais resultados das inferências fenotípicas foi observado que apenas as fêmeas de D. rotundus no Pará, mostraram tendências a formação de grupos que reúnem espécimes da porção mais ao norte do estado (Baixo Amazonas, Marajó e Nordeste), como sendo menos similares as do sudeste e sudoeste. No geral, fenotipicamente D. rotundus não mostrou elevada estruturação entre os grupos no Pará. A maior ocorrência de variabilidade observada para D. rotundus não foi entre os grupos geográficos. Segundo os dados de análise molecular de variância (AMOVA) ocorreram variações em 96% dos acontecimentos dentro de cada grupo. No geral, muitos grupos estudados do Pará ainda encontram-se sobre equilíbrio de Hardy-Weinberg, levando a crer na existência de uma única população caracteristicamente panmítica, contudo, com tendências à formação de três grandes grupos (Baixo Amazonas, Marajó e Nordeste). Para tal população, os padrões reprodutivos e adaptativos da espécie, garantiriam a alta equidade da riqueza alélica e os bons índices de diversidade genética de D. rotundus na Amazônia oriental, mesmo sob os efeitos da fragmentação de áreas, que se processa principalmente no lado leste no estado do Pará.
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