Navegando por Assunto "Mulheres ribeirinhas"
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Dissertação Acesso aberto (Open Access) Aspectos epidemiológicos da infecção pelo Papilomavírus humano em mulheres residentes às margens do rio Tocantins, na cidade de Imperatriz – MA(Universidade Federal do Pará, 2012) SOUSA, Haigle Reckziegel de; PINHEIRO, Maria da Conceição Nascimento; http://lattes.cnpq.br/6353829454533268O câncer cervical uterino é o segundo câncer mais comum entre as mulheres no mundo e tem se associado à infecção pelo Papilomavírus humano (HPV), cujo diagnóstico de suspeita é feito através do teste de Papanicolaou. De modo geral, alguns fatores de risco estão envolvidos nessa relação, entretanto, esses fatores não são bem conhecidos em grupos especiais de mulheres, como as ribeirinhas. Este estudo teve como objetivo conhecer a magnitude da prevalência do HPV e os fatores de riscos associados, em mulheres residentes às margens do rio Tocantins, no município de Imperatriz – MA. Participaram 107 mulheres cadastradas na Unidade Básica de Saúde Beira Rio onde foram submetidas ao exame colpocitológico pela técnica de Papanicolaou e à pesquisa de DNA-HPV. Dados sócios demográficos e epidemiológicos relacionados à infecção pelo HPV foram obtidos através do formulário padrão do PPCCU do Ministério da Saúde e por entrevista. As mulheres participantes do estudo tinham em média 36 anos de idade, sendo 88,8% mulheres não brancas, a maioria com ensino fundamental, e vivendo com renda na faixa de um a três salários mínimos (57,9%). A prevalência de HPV foi 16,8%, e os fatores de riscos de maior importância neste grupo foram o início precoce da atividade sexual, múltiplos parceiros sexuais e baixo nível de escolaridade. O estudo revelou ainda, que o conhecimento sobre HPV era incipiente, embora as mulheres reconhecessem a necessidade de maiores esclarecimentos sobre a prevenção, os riscos para a saúde. Conclui-se que as atividades de educação em saúde sobre o HPV desenvolvido nos Serviços de Saúde Pública de Imperatriz do Maranhão voltado para grupos especiais, em particular, aqueles socialmente desfavorecidos, ainda são insuficientes para causar impacto na redução dos índices de morbidade causados pelo vírus, havendo necessidade de estudos em estratégias de abordagem para essas ações dentro do Programa de Prevenção do Câncer do Colo Uterino.Dissertação Acesso aberto (Open Access) “Guardiãs da trilha dourada”: o movimento de mulheres das ilhas de Belém (MMIB) e as práticas coletivas no enfrentamento à violência doméstica e familiar contra as mulheres ribeirinhas na ilha de Cotijuba-PA(Universidade Federal do Pará, 2023-06-06) MARÇAL, Ana Léa Chagas; SOUZA, Luanna Tomaz de; http://lattes.cnpq.br/5883415348673630; https://orcid.org/0000-0002-8385-8859A presente pesquisa retrata a história das “Guardiãs da Trilha Dourada”, Movimento de Mulheres das Ilhas de Belém (MMIB) que atua na Ilha de Cotijuba (PA), refletindo sobre as práticas coletivas no enfrentamento às violências contra as mulheres experienciadas no particular ribeirinho amazônico. Dividida em três “cenas”, como em uma narrativa fílmica, a pesquisa aborda na primeira cena de que modo a dinâmica socioespacial de exclusão e o não reconhecimento da identidade e modo de vida das comunidades ribeirinhas belenenses ensejaram graves e complexos problemas sociais e econômicos que afetam os habitantes da região insular. Entre estes, tem-se a precarização dos serviços básicos e a ausência de políticas públicas voltadas à população local, agudizados pela visão urbano-cêntrica que privilegiou a expansão da metrópole em detrimento deste entorno indissociável do seu território. Nesse contexto, a pesquisa propõe evidenciar o silenciamento e vulnerabilidade das mulheres ribeirinhas amazônicas, posicionadas à margem da história oficial – e do debate acadêmico – tendo as práticas de resistência como ponto central das identidades coletivas femininas, apresentando as verdadeiras protagonistas desta história. Na segunda cena, mostra-se a trajetória de luta dos movimentos feministas e de mulheres pelo reconhecimento de direitos e as conquistas legislativas de proteção e combate à violência doméstica e familiar contra as mulheres, ressaltando-se a criação da Lei Maria da Penha e a implementação da rede de atendimento à mulher em situação de violência no Estado do Pará. Na terceira cena, destaca-se a emergência de ações coletivas coordenadas por mulheres, como movimento capaz de gerar transformações sociais, mostrando a atuação pioneira do Movimento de Mulheres das Ilhas de Belém (MMIB) no enfrentamento à violência doméstica e familiar contra mulheres ribeirinhas na região insular do município de Belém (PA), especificamente na ilha de Cotijuba. No percurso-rio metodológico utilizou-se revisão bibliográfica, além da pesquisa de campo de inspiração etnográfica por meio de observação participante e entrevistas narrativas com as interlocutoras. Como proposta interventiva realizou-se documentário que consistiu na roteirização e edição das entrevistas captadas durante as visitas de campo com a finalidade de produzir material audiovisual para compartilhamento e socialização da pesquisa com a comunidade acadêmica e local.Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) Mulher e mercado: participação e conhecimentos femininos na inserção de novas espécies de pescado no mercado e na dieta alimentar dos pescadores da RESEX Mãe Grande em Curuçá (PA)(Universidade Federal do Pará, 2016-12) PALHETA, Marllen Karine da Silva; CAÑETE, Voyner Ravena; CARDOSO, Denise MachadoDissertação Acesso aberto (Open Access) Perfil das mulheres ribeirinhas com infecção pelo Papilomavírus humano, com ênfase nos tipos 16 e 18, em populações da Amazônia oriental(Universidade Federal do Pará, 2015) DUARTE, Daniel Valim; SOUSA, Maisa Silva de; http://lattes.cnpq.br/1775363180781218O papilomavírus humano (HPV) é responsável pela infecção sexualmente transmissível mais comum no mundo e é reconhecido como principal agente causador do câncer do colo do útero, porém pouco se conhece sobre a prevalência deste vírus em comunidades isoladas da Amazônia. Objetivamos neste estudo identificar, entre mulheres de comunidades ribeirinhas de diversos municípios do Estado do Pará - Brasil, a prevalência geral e específica dos tipos 16 e 18 da infecção pelo HPV, construindo um perfil epidemiológico das mulheres positivas para o vírus e seus tipos em questão. No período compreendido entre fevereiro e dezembro de 2008, foram coletadas amostras de cérvice uterina de mulheres ribeirinhas através de busca ativa para a realização do exame citopatológico. Nestas amostras, foi realizada a pesquisa molecular de HPV através da reação em cadeia da polimerase convencional (PCR) seguida de uma PCR em tempo real específica para os tipos 16 e 18. Das 353 amostras analisadas, 58 (16,4%) foram positivas para HPV, 8 (2,3%) foram identificadas positivas para o tipo 16 e 5 (1,4%) positivas para o tipo 18 havendo um caso de infecção múltipla pelos tipos investigados. Mulheres abaixo dos 16 anos apresentaram 34,6% taxa de prevalência e mulheres entre 52 e 66 anos taxa de 29,8% (p = 0,003), mulheres que relataram possuir único parceiro sexual fixo apresentaram menor prevalência da infecção viral (11,8%) (p<0,001). Houve um aumento relativo na presença viral de acordo com a severidade citológica apresentada (p=0,026). Não foi constatada associação estatística entre os tipos virais 16 e 18 com as variáveis epidemiológicas investigadas. A presença de HPV e seus tipos mais associados ao câncer de colo de útero destaca a importância de ações específicas, voltadas para a prevenção da transmissão e o rastreamento das lesões relacionadas a este vírus, em comunidades ribeirinhas a Amazônia brasileira.
