Navegando por Assunto "Mulheres soropositivas"
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Dissertação Acesso aberto (Open Access) Perfil epidemiológico de mulheres vivendo com o hiv/aids a partir da perimenopausa no estado do Pará: um estudo através dos instrumentos de monitoramento da epidemia(Universidade Federal do Pará, 2018-09-20) SANTOS, Eliane Regine Fonseca; LIBONATI, Rosana Maria Feio; http://lattes.cnpq.br/3818175484709618O grande progresso no controle da infecção pelo HIV através da terapia antirretroviral combinada transformou a AIDS de uma doença fatal em uma doença crônica. As mulheres vivendo com HIV/Aids, cada vez mais experimentarão o climatério e seus eventos, por isso a necessidade de conhecer a população feminina, para que se possa traçar um plano de ação para esta fase. Este estudo é transversal, descritivo, baseado em análise exploratória documental dos registros de HIV/Aids em mulheres de 40-64 anos, no período de 2014 a 2017, no estado do Pará, onde foram estudados os dados obtidos do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), Sistema de Informações de Mortalidade ( SIM), Sistema de Controle Logístico de Medicamentos (SICLOM), Sistema de Controle de Exames Laboratoriais ( SISCEL), Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde (SIHSUS).Os objetivos do estudo foram descrever o perfil epidemiológico das mulheres que vivem com HIV/Aids no estado do Pará, identificar a taxa de internação hospitalar por aids e doenças relacionadas, identificar as taxas de mortalidade por Aids no estado, identificar o número de mulheres em falência virológica e onde se localizam. Foram notificadas 1237 casos no período, com maior número de registros em 2017 (37,1%), predominando a faixa etária de 40-44 anos (30,3%), pardas (82,1%), baixa escolaridade (41,2%), residentes em área urbana (85,2%). A maior taxa de mortalidade hospitalar foi na região Metropolitana I (73,9%). A carga viral esteve detectável em 383 mulheres, sendo a faixa etária de 40-44 anos a que concentra maior taxa de detectabilidade. A UREDIPE e a CASA DIA são os serviços onde mais foram observadas mulheres em falência virológica. Conclui-se que mulheres pardas, de baixa escolaridade, residentes em área urbana de 40-44 anos foram as com maior número de notificação no SINAN. A região metropolitana I apresentou a maior taxa de mortalidade.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Prevalência e aspectos clínicos e epidemiológicos de mulheres HIV positivas infectadas pelo Papilomavírus humano (HPV) genital na Amazônia Brasileira(Universidade Federal do Pará, 2014) CHAGAS, Elcimara da Paixão Ferreira; FUZII, Hellen Thais; http://lattes.cnpq.br/0026958665547973O Vírus da Imunodeficiência Adquirida (HIV) tem se mostrado um potencializador dos mecânismos oncogênicos da Infecção Genital pelo Papilomavírus humano (HPV), acredita-se que o estado de imunocompetência do hospedeiro possa ter algum papel na evolução das lesões cervicais. O HPV infecta uma grande parcela da população feminina mundial, sendo a DST (Doença Sexualmente Transmissivel) mais comum no mundo com aproximadamente 291 milhões das mulheres portadoras desse vírus. Essa informação mantém relação com a incidência anual de quase 500 mil casos de câncer de colo do útero. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), este é o segundo câncer mais incidente na população brasileira, e o mais incidente no Pará. O objetivo do estudo é de detectar a prevalência e os aspectos clínicos e epidemiológicos nas mulheres HIV postivas infectadas pelo HPV. Trata-se de estudo transversal-analítico. As amostras são de pacientes atendidas no Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) do município de Tucuruí no período de março de 2011 a julho de 2013,para detecção e contagem de células T CD4 e CD8 foi realizado a técnica de nested-PCR, e qPCR, e as lâminas foram coradas pelo método de Papanicolaou. A prevalência encontrada do HPV foi de 68%. A maior parte era casada/união estável (63,5%), analfabetas/fundamental incompleto (50%). Em relação aos antecedentes ginecológicos, 94,59% utilizam camisinha em todas as relações, a mediana de idade da coitarca foi de 13 anos, sendo que apenas 24,3% tiveram a primeira relação com 14 anos ou menos. Dentre as entrevistadas, 82,4% tiveram 2 ou mais parceiros sexuais durante a vida, com mediana de 6 parceiros. A infecção por HIV é considerada um fator de risco para o desenvolvimento do câncer de colo uterino e durante a pesquisa foram correlacionados dados que demonstravam a contagem de CD4+ ser inversamente proporcional ao surgimento dessa enfermidade. Oitenta por cento das amostras que estavam positivas para o DNA HPV foram detectáveis aos 9 subtipos (6, 11, 16, 18, 31, 33, 35, 52, 58) estudados, e 88% das amostras positivas para o DNA HPV foram subtipadas com 1 ou mais subtipos de alto risco para o câncer do colo uterino. A avaliação da população de mulheres soropositivas em relação à presença de HPV e seus subtipos foram de grande importância para auxiliar no diagnóstico precoce e tratamento, fornecem subsídios para programas regionalizados de prevenção e manejo dessas infecções.
