Navegando por Assunto "Narratologia"
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Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) Da análise estrutural da narrativa (1996) á narratologia, Worf Schmid (2014). Um breve histórico ( também da terra Brasilis)(Universidade Federal do Pará, 2017-09) PRESSLER, Gunter KarlO ano de 1966 marcou a viagem dos Estruturalistas Franceses (R. Barthes, J.Lacan, G.Genette, J.- P.Vernant, L.Goldmann, T.Todorov, N. Ruwet e J. Derrida) para o colóquio intitulado, As Linguagens da Crítica e as Ciências do Homem, organizado pela Universidade John Hopkins em Baltimore/EUA. Naquele ano também saiu o famoso número 8 da revista Communications (“Análise Estrutural da Narrativa”) com os artigos iniciais da nova vertente teórica. Roland Barthes perspectivou, juntamente com outros estudos daquela revista, o do Todorov (“As Categorias da Narrativa Literária”) e o de Genette (“Fronteiras da Narrativa”), a chamada ciência da narrativa. A partir do termo apresentado por Todorov (1982 [1969]: 10), surgiu “a narratologia, a ciência da narrativa”. Nas décadas seguidas, a Narratologia incentivou centenas de pesquisas e projetos, por exemplo, o Centro Interdisciplinar para a Narratologia, na Universidade de Hamburgo (ICN) que já trouxe no curriculum um longo desdobramento sobre romances e narrativas na teoria alemã, anglo-saxônica e russa. A Narratologia é a primeira vertente da teoria literária que entrou no campo da reflexão da História, das Ciências Sociais e Políticas, da Comunicação, entre outros, pelo termo storytelling (Ch. Salmon, 2007). O nosso artigo desenha e narra o desenvolvimento histórico e o aprofundamento teórico sobre o discurso narrativo, o modo de narrar e as narrativas.Tese Acesso aberto (Open Access) Futurosos e futuristas: uma história pelo avesso da arte moderna no Pará(Universidade Federal do Pará, 2018-12-14) QUEIROZ, José Francisco da Silva; PRESSLER, Gunter Karl; http://lattes.cnpq.br/0100053541433805Este trabalho de história da literatura focaliza o ambiente cultural e literário da cidade de Belém, capital do Estado do Pará, durante a década de 1920. As extrapolações histórico-cronológicas que ultrapassam essa década – tanto anterior como posteriormente – foram necessárias para enfatizar alguns posicionamentos estéticos e afirmações feitas segundo o Cânone Modernista instituído. Partindo de uma abordagem narratológica (SCHMID, 2010; DOLEZEL, 2010), auxiliada por noções da Estética da Recepção (JAUSS, 1994, 2010); transmigramos algumas ferramentas teóricas e reflexões críticas desses ramos da pesquisa para empregá-las na composição de uma narrativa historiográfica assentada na investigação dos “arquivos literários” configurados na mídia jornalística. Dentro desse escopo narratológico também fizemos investidas críticas na avaliação de algumas obras publicadas nesse período, bem como, a contestação da história canonizada do suposto Modernismo Paraense. Apresentamos assim uma perspectiva diferente dos eventos que movimentaram o ambiente cultural paraense durantes as primeiras décadas do século XX. Os assuntos explorados aqui comportam a tradição poética e narrativa criada por autores paraenses ou radicados no Estado; apresenta a cultura dos festejos cívicos e o empenho associativo dos intelectuais; além de abordar a circulação das ideias artísticas da Arte Nova (Dadaísmo, Cubismo, Futurismo, etc..) as quais foram criticadas abertamente pela grande maioria de intelectuais (jornalistas, poetas, prosadores...) “Novos” ou “Velhos”. Se os trabalhos historiográficos mais conhecidos dos anos de 1920 afirmam o “triunfo da ideia modernista” no Brasil (GOUVEIA, 2013), esta pesquisa apresentará uma narrativa em que a valorização da tradição poética, da prosa telúrica e do patriotismo histórico foram os conceitos fundamentais que unificaram artistas e intelectuais “locais” e não a propalada história de uma “adesão” ao Modernismo Paulista.Tese Acesso aberto (Open Access) O projeto literário de Dalcídio Jurandir: a relação autor e obra(Universidade Federal do Pará, 2024-10-17) PINHEIRO, Lucilia Lúbia de Sousa; PRESSLER, Gunter Karl; http://lattes.cnpq.br/0100053541433805A tese examina a configuração do projeto literário de Dalcídio Jurandir (1909-1979). Três aspectos podem ser destacados na produção romanesca do autor: o moderno romance de formação, o romance realista e o romance realista socialista, que se caracterizam pela linguagem poética e a complexidade narrativa, pela descrição detalhada do ambiente social e psicológico e pela importância da formação escolar e para o mundo. Este último ponto, o da formação, evoca uma conexão inerente entre a trajetória dos personagens dos romances e a própria vida do autor politicamente engajado. Os três aspectos são exemplificados especialmente em três romances: Chove nos campos de Cachoeira (1941), Marajó (1947) e Linha do Parque (1959). Ao abordar o projeto literário e a imagem do autor é necessário, em primeiro lugar, analisar a recepção crítica desde a primeira publicação até a crítica acadêmica especializada e, em segundo lugar, compará-la com a abordagem narratológica e a identificação e análise dos “níveis de comunicação e das instâncias da obra narrativa” (Schmid, 2014, p. 46). Os conceitos “autor concreto” e “autor abstrato” (Schmid, 2014, p. 47-65) representam uma conexão dialética entre a biografia do autor, suas afirmações sobre a produção literária (“autor concreto”) e a percepção e “criação” de Dalcídio pela crítica (“autor abstrato”). A questão da formação indica um forte vínculo entre o autor Dalcídio e os personagens principais do corpus deste estudo (Alfredo, Missunga, Iglezias) e denota significativamente o seu projeto literárioArtigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) Tipos de narrador e novas discurssões em narratologia(Universidade Federal do Pará, 2017-09) SOUZA, Flávia Roberta Menezes deO objetivo desse artigo é discutir conceitos já estabelecidos no campo da narratologia, mais precisamente, os que se referem aos tipos de narrador. Nesse sentido, partiremos das formulações de Gérard Genette (1972), em que ele discute e propõe novos termos para o desenvolvimento de análises de textos narrativos. Esses termos levam em consideração questões que até aquele momento não haviam sido discutidas pelos estudiosos da narrativa, como por exemplo, “os níveis narrativos”, as “metadiegeses” e as implicações percebidas pela presença ou ausência do narrador na história. Durante muitos anos, os termos propostos por Genette passaram a subsidiar análises de narrativas, e hoje é sabido, o quanto o campo da narratologia evoluiu, no sentido da problematização dos conceitos dessa área de conhecimento, uma vez que é possível identificá-la não somente auxiliando a leitura de textos literários escritos, mas também de outras formas textuais, como cinema, fotografia, jogos eletrônicos etc. Dessa maneira, serão relacionadas as propostas de Genette e a de Wolf Schmid (2010), que em um estudo mais recente, revisou termos e conceitos desse campo de estudo, abrindo caminhos para novas propostas. Em Narratology: na introduction, Schmid identifica os grandes problemas em torno da nomenclatura que serve aos tipos de narrador, já discutidos antes por Genette. O artigo enfatiza justamente o diálogo entre as duas propostas de organização dos tipos de narrador de Genette e de Schmid.
