Navegando por Assunto "Ontogenia"
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Dissertação Acesso aberto (Open Access) Desenvolvimento do dimorfismo sexual em espécies de macacos-prego, gênero Cebus Erxleben, 1777 (Primates, Cebidae)(Universidade Federal do Pará, 2008) MIRANDA, Cleuton Lima; SILVA JÚNIOR, José de Sousa e; http://lattes.cnpq.br/4998536658557008Os trabalhos sobre dimorfismo sexual em Cebus disponíveis na literatura apontam Cebus apella como a espécie mais dimórfica do gênero. Contudo, vale ressaltar que diversas espécies de macacos-prego eram consideradas anteriormente subespécies de C. apella, sendo analisadas em conjunto nestes estudos. O arranjo taxonômico que segui neste estudo considera tais táxons como espécies válidas, com considerável grau de diferenciação morfológica. A maior parte destes estudos utilizou somente exemplares adultos, assumindo que os indivíduos cessariam seu crescimento assim que a sua dentição estivesse completa. A falta de estudos sobre idades anteriores à idade adulta pode resultar em um entendimento incompleto sobre a natureza do dimorfismo sexual, pois níveis similares deste dimorfismo podem ser gerados por diferentes processos ontogenéticos, refletindo causas evolutivas distintas. Com base nestas informações, os objetivos do presente estudo foram verificar as diferenças sexuais cranianas e no grau de desenvolvimento dos tufos do capuz da cabeça ao longo da ontogenia de seis espécies de macacos-prego, todas pertencentes ao subgênero Sapajus (Cebus apella, C. macrocephalus, C. libidinosus, C. cay, C. nigritus e C. robustus) e confrontar os resultados obtidos entre as espécies para constatar se existem diferenças interespecíficas. Para tanto, examinei 774 espécimes depositados em coleções científicas brasileiras. Mensurei 20 variáveis craniométricas, examinei 12 caracteres cranianos discretos e estabeleci quatro estados de caráter para o grau de desenvolvimento dos tufos do capuz. Avaliei o dimorfismo sexual através do teste t de Student com ajustamento de Bonferroni e empreguei Análise de Componentes Principais (ACP), seguida de Análise de Função Discriminante (AFD) para testar a significância dos agrupamentos etários (infantes, jovens, subadultos e adultos, sendo este último grupo dividido em AD1 e AD2 para C. apella). Os resultados mostraram que diferenças sexuais cranianas podem ser evidenciadas no subgênero Sapajus somente a partir da idade subadulta (aproximadamente 3,5 anos de idade), sendo o comprimento dos caninos a mais conspícua. Contudo, estas diferenças ainda não são estatisticamente significativas. Somente a partir da idade adulta (cerca de 5 anos de idade) a maior parte das variáveis cranianas passou a apresentar dimorfismo sexual significativo, com as espécies comportando-se de modo distinto em relação ao tipo e número de variáveis dimórficas. As espécies que apresentaram maior número de variáveis significativas foram C. apella e C. robustus (N=15), seguidas de C. nigritus (N=13), C. libidinosus (N=10), C. cay (N=7) e C. macrocephalus (N=3). Estudos anteriores apontam que o dimorfismo sexual craniano em Cebus (Sapajus) surge em indivíduos jovens (cerca de 27 meses de idade). Os resultados obtidos neste estudo não corroboram esta idéia, pois demonstram que o dimorfismo sexual significativo surge apenas em indivíduos adultos. Tais resultados ainda sugerem que o processo heterocrônico da taxa de hipermorfose representa o principal fator para o padrão ontogenético de dimorfismo sexual craniano exibido. A despeito do dimorfismo sexual craniano, as espécies de macacos-prego diferem entre si em relação ao grau de desenvolvimento dos tufos do capuz. Constatei que o desenvolvimento dos tufos do capuz em Cebus (Sapajus) está diretamente relacionado à idade, não existindo dimorfismo sexual quanto ao grau de desenvolvimento desta estrutura em C. cay, C. robustus e C. nigritus. Em contrapartida, parece existir dimorfismo sexual negativo em relação ao desenvolvimento dos tufos em C. libidinosus, fato que carece de maiores investigações. Por fim, os resultados deste estudo sugerem que as espécies de macacos-prego podem ter experimentado diferentes graus e/ou tipos de pressões seletivas quanto ao dimorfismo sexual ao longo de sua história evolutiva.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Desenvolvimento inicial do Pacu-branco Myloplus Rubripinnis (Characiformes: serrasalmidae) da bacia do Rio Xingu(Universidade Federal do Pará, 2023-08-22) OLIVEIRA, Elzamara de Castro; ZACARDI, Diego Maia; http://lattes.cnpq.br/8348319991578546; HTTPS://ORCID.ORG/0000-0002-2652-9477; SOUSA, Leandro Melo de; http://lattes.cnpq.br/6529610233878356; https://orcid.org/0000-0002-0793-9737A espécie Myloplus rubripinnis, popularmente conhecida como pacu-branco, possui grande potencial ecológico como dispersora de sementes e representa importante recurso alimentar e econômico para diversas famílias ribeirinhas. Entretanto, pouco se conhece sobre a bioecologia dos adultos e não existem investigações relativas ao desenvolvimento inicial desta espécie. Neste contexto, este estudo teve como objetivo caracterizar morfologicamente as primeiras fases do ciclo de vida do M. rubripinnis, capturados no trecho médio do rio Xingu e identificar as principais mudanças nos padrões de crescimento através de diferentes modelos de regressão. Os indivíduos foram coletados com rede de plâncton em diversos habitats presentes no rio Xingu, durante as quatro fases do ciclo hidrológico local (enchente, cheia, vazante e seca) entre os meses de janeiro de 2021 a abril de 2022. Os espécimes depois de identificados, foram classificados de acordo com o estágio de desenvolvimento em períodos larval (larval-vitelino, pré-flexão, flexão e pós-flexão) e juvenil. Foram analisados 55 indivíduos com comprimento padrão variando de 7,21 a 35,53 mm. Durante o período larval os olhos são grandes e esféricos, a cabeça varia de pequena a grande e o corpo fusiforme variando de longo a moderado com perfil dorsal convexo. O intestino alcança a região mediana do corpo e a boca é terminal. O desenvolvimento é do tipo altricial, e inicialmente a pigmentação é escassa no corpo restringindo-se a uma faixa linear ao longo da notocorda com intensificação na parte posterior do pedúnculo caudal. Em estágios iniciais (flexão) observa-se pequenos agrupamentos de cromatóforos puntiformes na região occipital, na lateral do focinho, nos primeiros raios da nadadeira dorsal e anal, na base do ânus e dos raios da nadadeira caudal, e em estágios mais desenvolvidos (pós-flexão) formam faixas verticais irregulares pelo corpo. O número total de miômeros varia de 41 a 42 ((21 a 22 pré-anal e 20 pós-anal). A sequência completa da formação das nadadeiras e o número de raios não ramificados e ramificados são: caudal (superior iiii+9-7+iiii inferior), dorsal (iii,20), anal (iii,32), ventral (i,5) e peitoral (i,10). Os modelos de crescimento indicaram maiores modificações na transição dos estágios de flexão para pós-flexão, com mudanças abruptas nas taxas crescimento relacionadas à cronologia de eventos importantes na história inicial de vida dessa espécie, como alteração no hábito alimentar, posição na coluna da água e ocupação de novos habitats. O padrão de pigmentação associado a dados merísticos são caracteres eficazes para distinguir as fases iniciais de M. rubripinnis de seus congêneres. Os achados desse estudo possibilitam a correta identificação de larvas e juvenis de M. rubripinnis em ambiente natural e, em última análise, contribuem para a compreensão dos locais e períodos de desova, bem como nas ações de manejo, conservação e sustentabilidade deste peixe Neotropical.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Estudo ontogênico e taxonômico das larvas de algumas espécies de peixes da região Norte do Brasil(Universidade Federal do Pará, 2009-08) ANUNCIAÇÃO, Erica Moema Silva da; SARPEDONTI, Valérie; http://lattes.cnpq.br/2358097649881792O presente estudo teve como objetivo fornecer informações sobre a descrição morfológica e ontogênica das espécies Plagioscion squamosissimus (Sciaenidae), Cynoscion acoupa (Sciaenidae), Colomesus pscitacus (Tetraodontidae) e Oligoplites palometa (Carangidae) da região norte do Brasil. Todos os indivíduos estudados foram analisados quanto à integridade de suas estruturas e posteriormente identificados. A partir da identificação para cada espécie, os indivíduos foram analisados quanto a seus caracteres morfológicos, merísticos, morfométricos. Para o estudo ontogênico foram determinados os pontos de inflexão no crescimento das estruturas estudadas, as fases de desenvolvimento e seus períodos crítico, posteriormente foi realizado um PCA para melhor visualização dos caracteres que melhor definem o crescimento larval. Os resultados indicaram que o crescimento relativo (em função do comprimento total (CT) das partes corporais estudadas seguiu alometria negativa. As três fases de desenvolvimento larval definidas em função do processo ontogênico diferiram entre espécies apesar de apresentarem similaridades na cronologia do desenvolvimento corporal. Assim o desenvolvimento inicial das quatro espécies na fase F1 favorece a porção anterior das larvas enquanto que a parte posterior do corpo apresentou maior taxa de crescimento no final da fase larval. As duas espécies da família Sciaenidae Plagioscion squamosissimus e Cynoscion acoupa apresentam diferenças na forma da boca e CT quando foram observados os primeiros dentes, com diferença também na sequencia do desenvolvimento das nadadeiras, na pigmentação na presença e localização dos espinhos e nas proporções corporais. Para Colomesus pscitacus observou-se a ocorrência de dentes ossificados logo após eclosão, nesta espécie ocorre também o precoce surgimento das nadadeiras, de pigmentação e a manutenção das relações corporais (caracterizando a forma esférica do corpo). A espécie Oligoplites palometa apresentou o padrão de desenvolvimento das nadadeiras semelhante ao descritos para outras espécies desta família o que associa-se como um padrão característico para esta família, assim como as presença da pigmentação intensa e dos espinhos na região opercular e supra-occipital.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Metabolismo de ureídeos e asparagina durante a ontogenia do fruto de plantas de soja nodulados e não-nodulados(Universidade Estadual de Campinas, 1982) GOMES, Maria Auxiliadora Feio; SODEK, Ladaslav; http://lattes.cnpq.br/2012001011713124A síntese e acúmulo de proteínas na semente necessita de um grande suprimento de nitrogênio reduzido. Normalmente o transporte deste nitrogênio de outras partes da planta envolve alguns compostos específicos, dependendo da espécie e condições de crescimento. A fixação de N2 pela associação simbólica soja Rhizobium cultivada em meio sem fonte de nitrogênio mineral leva à incorporação de N atmosférico em ureídeos (alantoína e ácido alantóico), que formam os principais compostos nitrogenados encontrados nas vias de transporte de plantas de soja noduladas. Por outro lado em soja cultivada na ausência de Rhizobium e com NO 3 como fonte de nitrogênio, a asparagina é a forma de nitrogênio predominante nas vias de transporte destas plantas. O acúmulo de proteínas nos frutos destas plantas dependerá, portanto, do aproveitamento destas formas de nitrogênio para a síntese de aminoácidos. Os objetivos deste trabalho foram: Primeiramente, verificar a presença das enzimas provavelmente envolvidas na utilização destes compostos (isto é, alantoinase e asparaginase). Segundo, investigar o efeito dessa mudança no transporte de nitrogênio principalmente de ureídeos (plantas noduladas) para asparagina (não-noduladas)sobre a atividade dest as enzimas durante a ontogenia do fruto, especificamente nos tecidos da vagem, dos cotilédones e do tegumento. A asparaginase foi dosada pelo método radiométrico, após a separação do produto por cromatografia, enquanto que a alantoinase foi dosada medindo-se a formação do produto após a transformação em glioxilato Encontrou-se atividade de ambas as enzimas em todos os tecidos do fruto a não ser da vagem onde não detectou-se atividade da asparaginase. Tanto a enzima alantoinase como asparaginase mostraram baixa atividade no tegumenento, ocorrendo apenas um pequeno pico mais no fim do desenvolvimento da semente, tanto para plantas moduladas como não noduladas. Na vagem e cotilédones a atividade da alantoinase foi mais alta durante a fase de acúmulo de proteína. A atividade nos cotilédones, por exemplo, foi em acima da taxa de acúmulo de nitrogênio. Para a asparaginase a atividade também foi mais alta nesta fase de desenvolvimento dos cotilédones embora o nível de atividade fosse menor, sendo semelhante a taxa de acúmulo de nitrogênio neste tecido. Comparando as curvas de atividade obtidas para plantas noduladas e não-noduladas, houve pouca diferença, havendo apenas uma tendência da alantoinase permanecer alta (vagem e cotilédone) durante mais tempo na planta nodulada (apesar da maturação ter ocorrido mais cedo). Por outro lado, a asparaginase manteve a atividade alta durante mais tempo nas não-noduladas. Foi discutido o possível significado deste resultado em termos do fluxo de ureídeos e asparagina para os frutos. Quanto aos níveis de ureídeos e aminoácidos nos tecidos do fruto, os dados mostraram que os ureídeos, apesar de estarem associados com a atividade do nódulos, foram presentes em nível não tão baixos como esperados nas plantas não-noduladas. E, destes tecidos apenas os da vagem mostraram níveis de ureídeos bem mais altos (200 X) nas plantas noduladas comparado com as não-noduladas, que tanto nos cotilédones como no tegumento o nível de ureídeos foi baixo e semelhante para os dois casos. Fato interessante ocorreu com o níval de aminoácidos que foi geralmente o inverso dos ureídeos, encontrando-se níveis mais altos destes nos tecidos de plantas não-noduladas.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Ontogenia do peixe de quatro olhos Anableps anableps: adaptações ósseas e oculares para a visão simultânea aérea e aquática(Universidade Federal do Pará, 2015-09-30) PEREZ, Louise Neiva; SCHNEIDER, Patrícia Neiva Coelho; http://lattes.cnpq.br/9584217233879031A evolução e desenvolvimento dos olhos tem intrigado cientistas por séculos. Além da perda parcial ou completa dos olhos, poucos vertebrados apresentam uma modificação substancial na morfologia do olho. Um exemplo é o peixe de quatro olhos (Anableps anableps). Esta espécie pode ser encontrada desde o Golfo de Paria na Venezuela até o Delta do Parnaíba no Brasil, apresenta fecundação interna e se reproduz continuamente ao longo do ano. O peixe de quatro olhos é um modelo interessante para o estudo de inovações morfológicas no contexto de evolução e desenvolvimento (Evo-Devo) por apresentar algumas estruturas oculares divididas, como córneas e pupilas. A retina é uma estrutura única dividida em duas regiões, dorsal (recebe informações luminosas aquáticas) e ventral (recebe informações luminosas aéreas). Estas características permitem que esses animais acomodem a visão aérea e aquática simultaneamente. O presente estudo teve como objetivo a descrição ontogenética dos estágios de desenvolvimento da espécie Anableps anableps, e a descrição morfológica e molecular da retina durante o processo de desenvolvimento ocular. Foram descritos seis estágios larvais. Os dois primeiros estágios, não apresentavam as córneas e pupilas divididas, e a partir do estágio 3, é possível observar o inicio da divisão. Também foi descrito o desenvolvimento e a expansão do osso frontal. O aparecimento do osso frontal também ocorre no estágio 3. Foi identificado o aparecimento de um septo inter-orbital cartilaginoso, a partir do estágio 4 de desenvolvimento ocular. Observou-se que no inicio do desenvolvimento da retina, as células ainda não estão organizadas, não sendo possível distinguir as camadas da retina. Durante o desenvolvimento é possível observar as camadas se organizando, foi possível identificar que a camada nuclear externa dorsal é menos densa que a camada nuclear interna ventral. O padrão de proliferação celular foi descrito em três estágio do desenvolvimento, antes e durante a divisão ocular, sendo observado na zona marginal ciliar. A proliferação celular é mais acentuada no inicio do desenvolvimento ocular e no estágio 5 de desenvolvimento, a quantidade de células em proliferação celular diminui. Os resultados deste trabalho irão elucidar a base genética das mudanças morfológicas presentes neste gênero.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Ontogenia e dimorfismo sexual nas espécies de guaribas vermelhos, gênero Alouatta lacépède, 1799 (Primates, Atelidae)(Universidade Federal do Pará, 2007) AVELAR, Áderson Araújo; SILVA JÚNIOR, José de Sousa e; http://lattes.cnpq.br/4998536658557008O dimorfismo sexual nas espécies de guaribas é bem conhecido em animais adultos. Sabe-se que em todas as espécies do gênero Alouatta os machos são consideravelmente maiores e mais pesados que as fêmeas. Entretanto, o dimorfismo sexual não é homogêneo em todas as espécies de guaribas, e A. seniculus é considerada a espécie mais dimórfica do gênero. Além disso, muito pouco se sabe a respeito da ontogenia do dimorfismo sexual nestas espécies. O propósito deste trabalho foi avaliar a ontogenia do dimorfismo sexual em cinco espécies de guaribas intimamente relacionadas: Alouatta seniculus, A. juara, A. macconnelli, A. puruensis e A. nigerrima, e estabelecer um método para a identificação de classes etárias mais precisas nestes animais. Foram mensuradas 25 variáveis cranianas e três do osso hióide de 329 espécimes, e foi examinada a coloração da pelagem de 192 indivíduos de todas as idades, para análises com enfoque ontogenético. Teste t de Student foi aplicado para a verificação de dimorfismo sexual nas classes etárias, e Análise da Função Discriminante (AFD) foi empregada para se observar a significância dos agrupamentos etários em relação às variáveis craniométricas. ANOVA, seguida do Teste de Tukey para comparação múltipla entre médias, foram aplicados para a verificação de crescimento das medidas cranianas dos adultos de A. macconnelli. O reconhecimento de cinco classes etárias entre os adultos foi feito através da avaliação do desgaste oclusal e do grau de fechamento das suturas cranianas. Embora reconhecíveis pelas características de desgaste oclusal e soldadura das suturas, não foi possível a distinção das classes etárias de adultos através de variáveis cranianas. Em todas as AFDs aplicadas aos conjuntos de adultos, as equações resultantes não demonstraram significância estatística. Nenhuma classe etária anterior à idade adulta apresentou dimorfismo sexual nas dimensões cranianas, e características sexualmente dimórficas só foram percebidas a partir da idade AD1. A espécie com maior grau de dimorfismo sexual foi A. macconnelli, e as características sexualmente dimórficas do crânio aparecem de forma mais precoce nesta espécie. Em comparação com A. macconnelli, A. nigerrima possui um número consideravelmente menor de variáveis sexualmente dimórficas na fase adulta. Isso pode sugerir diferenças no comportamento social desta espécie, já que o dimorfismo sexual é influenciado em grande parte pela competição entre os machos pelo acesso aos recursos e à cópula. A variável com maior índice de dimorfismo sexual foi o comprimento do canino, que nas fêmeas equivale a cerca de 60% do comprimento do canino dos machos. O dimorfismo sexual é intenso nas variáveis da região da face e do aparato mastigatório, enquanto que nas estruturas associadas ao neurocrânio essa diferença praticamente não existe, o que mostra que as pressões por dimensões maiores nos machos não afetam a região neural do crânio. Em A. macconnelli, há evidências de crescimento em dimensões cranianas depois de alcançada a fase adulta. Esse fato foi observado em sete variáveis das fêmeas e cinco variáveis dos machos. Isso pode ter conseqüências em estudos sistemáticos e populacionais que, por exemplo, utilizem amostras com crânios de diferentes classes de adultos. As diferenças ontogenéticas na coloração da pelagem são muito sutis, e normalmente estão relacionadas a processos de despigmentação em campos cromatogênicos específicos, apesar de haver muita variação do padrão mais freqüente. Essas variações têm, na maioria dos casos, origem individual. As alterações ontogenéticas na forma do crânio são mais intensas nos machos que nas fêmeas, e dão ao crânio dos machos um aspecto proporcionalmente mais estreito no sentido láterolateral, e mais achatado em sua altura. Os problemas de amostragem existentes foram agravados pelo procedimento de estratificação das amostras em classes sexuais e etárias, havendo prejuízo nas análises de várias classes etárias.Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) Physiological reorganization in the hypotrich ciliate Apoamphisiella vernalis (Protista, Ciliophora, Hypotricha)(Universidade Federal do Pará, 2017) CASTRO, Larissa Araguaia Monteiro de; SILVA NETO, Inácio Domingos da; PAIVA, Thiago da SilvaArtigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) Transfer cells in trichomatous nectary in Adenocalymma magnificum (Bignoniaceae)(Universidade Federal do Pará, 2016-01) GAMA, Thália do Socorro Serra; DIAS, Ana Cristina Andrade de Aguiar; DEMARCO, Diego
