Navegando por Assunto "Parasitose intestinal"
Agora exibindo 1 - 1 de 1
- Resultados por página
- Opções de Ordenação
Dissertação Acesso aberto (Open Access) Prevalência e aspectos epidemiológicos das enteroparasitoses e sua relação com o estado nutricional em crianças residentes no Bairro Beira Rio de Imperatriz, MA em 2011(Universidade Federal do Pará, 2012) PIRES, Renata de Cássia Coêlho; CORVELO, Tereza Cristina de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/7253864056606024As parasitoses intestinais são consideradas um problema de saúde pública, que apesar de todos os avanços tecnológicos e da medicina, ainda são fortemente incidentes na atualidade, sendo capazes de desencadear consequências diversas aos seus portadores, especialmente em crianças, que se encontram em fase de crescimento e desenvolvimento e que podem ter este momento prejudicado através do retardo físico, mental e social. Assim, a presente pesquisa teve por objetivo conhecer a prevalência e os aspectos epidemiológicos das enteroparasitoses e sua relação com anemia e estado nutricional em crianças residentes no Bairro Beira-Rio, na faixa etária de 01 a 10 anos e que são acompanhadas pela Estratégia Saúde da Família do referido Bairro. Para tanto, foram analisados 102 prontuários referentes às crianças atendidas na Unidade Básica de Saúde (UBS), através do atendimento oferecido pela equipe de saúde no período de 2011 e que realizaram exame parasitológico de fezes, dosagem de hemoglobina e ferro sérico, além das medidas antropométricas. Foi encontrada uma prevalência de 60% para as enteroparasitoses, especialmente por Ascaris lumbricoides (20%); Giardia lamblia (14%) e Endolimax nana (14%). Quanto ao gênero e faixa etária não foram identificadas diferenças significativas na prevalência das parasitoses intestinais, no entanto, foi observada uma associação entre enteroparasitoses e anemia por ferro sérico, ao contrário da análise por hemoglobina. A avaliação nutricional demonstrou que (50,98%) das crianças estavam com estado nutricional adequado (eutrófico) e (34,31%) apresentaram alterações com baixo peso e risco nutricional, e destas, (57,14%) estavam parasitadas, o que alerta para a maior atenção para este público em razão de doenças e complicações que podem advir desta condição. Nos aspectos epidemiológicos houve uma significativa relação entre a baixa escolaridade materna e as parasitoses intestinais, assim como deficiência quanto ao tratamento da água consumida, o que reforça que medidas preventivas são essenciais para o controle deste agravo, pois além dos prejuízos a saúde, refletem as condições de vida a que a comunidade está exposta, como saneamento básico deficiente e má qualidade de vida, especialmente para as crianças.
