Navegando por Assunto "Personagens"
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Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) Arquétipo e representação na telenovela: lugar comum e espaços discursivos na representação do mesmo nas protagonistas - Helena de Manoel Carlos(Universidade Federal do Pará, 2013-06) MIRANDA, Cristia RodriguesO presente trabalho visa analisar a constituição de certos arquétipos e estereótipos, na composição das personagens-Helenas de Manoel Carlos , considerando a lógica da indústria cultural e da cultura de massas. Para tanto, serão utilizadas algumas considerações de Morin (1992) sobre a cultura de massas, o conceito de representações sociais, tal como aborda Jodelet (1989), e ainda, abordar-se-ão conceitos sobre a cultura como simulacro Subirats (1998). Consideramos, aqui, que a cultura de massas, como manifestação veemente do imaginário popular e das ideologias, cria representações sociais e, especularmente, tem-se o real produzido e fabricado. Nessa perspectiva, consideramos pertinente analisar as regularidades e as dispersões na composição das personagens- Helena, uma vez que elas se estruturam segundo a lógica da cultura de massas, como também relação à rela reprodução do real em forma de simulacro (re)produzindo e mediando representações sociais.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Feitiços velados às gentis leitoras: “Cinco Mulheres” no Jornal das Famílias(Universidade Federal do Pará, 2014-06-26) CASTRO, Valdiney Valente Lobato de; SALES, Germana Maria Araújo; http://lattes.cnpq.br/8723885160615840Esta dissertação analisa a presença da moralidade no conto "Cinco Mulheres", de Machado de Assis, publicado no Jornal das Famílias em agosto e setembro de 1865, para tanto considera a perspicácia do narrador na composição da personagem feminina e na construção do enredo. Objetivou-se ressaltar como Marcelina, Antônia, Carolina, Carlota e Hortência, mesmo delineadas para figurar em um jornal moralizante, revelam muito sutilmente a ruptura com a submissão que se esperava da mulher da época. Para isso, foram observados, no periódico, as seções, os expedientes, os editorias, as ilustrações, a fim de perceber cintilações da representação de subordinação alegórica da mulher do século XIX. A escassez de textos críticos sobre os primeiros escritos do autor revela o desinteresse com que essas obras têm sido tratadas e a leitura do conto em tela é uma maneira de resistir à compreensão de que somente os textos depois da década de 80 merecem complexidade, o que também é objetivo deste estudo. Com isso, o levantamento da fortuna crítica dos textos iniciais de Machado, em especial os direcionados aos seus contos, oportuniza discutir sobre a composição da figura feminina e como ela era apresentada à leitora do jornal casamenteiro. Ao invés de apresentar o casamento como sustentáculo da sociedade, o "Bruxo do Cosme Velho" apresenta as incongruências possíveis de ocorrer nos matrimônios: enlaces sem amor, infelicidade do casal, traição do marido e da esposa, o que possibilita à leitora da época refletir sobre sua condição subalterna diante da sociedade patriarcal e do cerceamento vivido.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Imagens de leituras em Chove nos Campos de Cachoeira, de Dalcídio Jurandir(Universidade Federal do Pará, 2014-08-13) COSTA, Regina Barbosa da; FURTADO, Marli Tereza; http://lattes.cnpq.br/2382303554607592Este estudo tem por finalidade apresentar as imagens de leituras praticadas por personagens-leitores, no livro Chove nos campos de Cachoeira (1941), de Dalcídio Jurandir (1909-1979). O intuito da pesquisa é trazer um novo olhar sobre a produção ficcional do escritor, a partir das leituras de personagens e conhecer, por meio da ficção, o complexo cultural existente na região marajoara. A obra que abre o ciclo do Extremo Norte apresenta vários personagens que representam diferentes tipos de leitores: desde o leitor de obras eruditas ao leitor intensivo de folhetins. Dessa forma, o escritor paraense, ao lado da denúncia social, própria desse romance e de todo o ciclo, figura no complexo processo de aquisição da cultura letrada na região. Assim, a pesquisa foi dividida em cinco capítulos: o primeiro capítulo compreende a parte introdutória da pesquisa; o segundo, aborda A ficção dalcidiana no espaço amazônico, composto pelos tópicos Dalcídio: o leitor da Amazônia e O espaço amazônico redimensionado, que tratam da leitura do escritor e da projeção do cenário marajoara de maneira real e imaginária, apontando os problemas sociais, comuns ao Brasil e ao resto do mundo. No terceiro, será focalizada a teoria sobre leitura, leitor e personagem, apontando os principais teóricos utilizados na pesquisa. O quarto capítulo tratará dos leitores da família do Major Alberto, com os tópicos O gabinete de leitura do Major Alberto, Eutanázio: a falência do ser e a eternização da palavra e Alfredo: um menino leitor. O quinto e último capítulo abordará as diferenças paradoxais entre leituras e leitores, mostrando um leitor comum ao lado de um erudito, nos tópicos Os contrassensos do Dr. Campos e Salu, leitor e contador de histórias.
