Navegando por Assunto "Plantas forrageiras"
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Dissertação Acesso aberto (Open Access) Características morfogênicas, estruturais, acúmulo de forragem e composição química de capim-massai, submetido à adubação nitrogenada(Universidade Federal do Pará, 2016-01-29) CUNHA, Antonio Marcos Quadros; RÊGO, Aníbal Coutinho do; http://lattes.cnpq.br/4330113577933018Objetivou-se avaliar as características morfogênicas, estruturais, acúmulo de biomassa e composição química de plantas de capim Massai submetidos a seis doses de nitrogênio (0; 100; 200; 300; 400 e 600 kg de N/ha/ano) em um delineamento inteiramente casualizado, com seis repetições em parcelas de 12 m². Foi utilizada a ureia como fonte de nitrogênio, cujas doses foram divididas em seis aplicações ao longo do período chuvoso, de acordo com os tratamentos. A ceifa da forragem era feita a uma altura de resíduo de 15 cm, sempre que o dossel interceptava 95% da luz incidente em uma medida média de cinco pontos internos na parcela com o aparelho analisador de dossel Accupar modelo LP-80®. Os dados foram submetidos à análise de variância e de regressão, a significância empregada foi de 5% dos coeficientes linear e quadrático e no coeficiente de determinação. Houve aumento (p<0,05) nas taxas de aparecimento, alongamento e senescência foliar, assim como no número de folhas vivas, número de folhas senescentes, número de folhas maduras, percentual de hastes e número de ciclo de pastejo, todos ajustado a um modelo linear. Em contrapartida diminuíram (p<0,05) filocrono, duração de vida da folha, relação lâmina foliar:haste, dias de descanso, também ajustados linearmente. Os resultados para acúmulo de forragem por ciclo, acúmulo de forragem diária, acúmulo de forragem total e acúmulo de massa seca de lâmina foliar responderam de forma quadrática (p<0,05) a elevação da fertilização nitrogenada indicando efeito direto do nitrogênio no fluxo de tecidos. Observou-se efeito linear e positivo da adubação nitrogenada (p<0,05) para os teores de proteína bruta e matéria orgânica. Efeito negativo (p<0,05) ajustado a um modelo linear para os teores de matéria seca e mineral. Não tendo sido observado efeito (p>0,05) para os teores de fibra insolúvel em detergente neutro, ácido e hemicelulose, componentes esses que limitam a digestão. A adubação nitrogenada favorece a morfogênese, produção de forragem e as características qualitativas de capim-Massai.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Valor nutritivo da leguminosa Flemingia macrophylla (Willd.) Merrill para suplementação alimentar de ruminantes na Amazônia Oriental(Universidade Federal do Pará, 2007) AVIZ, Márcia Alessandra Brito de; CAMARÃO, Ari Pinheiro; http://lattes.cnpq.br/1649891765946593; LOURENÇO JÚNIOR, José de Brito; http://lattes.cnpq.br/2919433679918544O conhecimento do valor nutritivo de plantas forrageiras é de grande relevância quando se pretende elevar a produtividade dos sistemas pecuários na Amazônia Oriental, principalmente em áreas onde ocorre deficiência de forragem de boa qualidade, em períodos de déficit hídrico. Assim, caracterizar a potencialidade da leguminosa Flemingia macrophylla (Willd.) Merrill, como alternativa para alimentação animal, assume relevante importância, pois pode influenciar no desempenho produtivo de bovídeos para carne e leite. Dessa forma, esta pesquisa visou avaliar a composição química, digestibilidade aparente e consumo voluntário dessa leguminosa na alimentação suplementar de ruminantes, em períodos de reduzida disponibilidade de forragem, de baixo valor nutritivo. O trabalho foi realizado na Embrapa Amazônia Oriental, em Belém-Pará, (1º28´ S 48º27´ W de Greenwich). Foram determinadas as características nutricionais da leguminosa, durante um período de 21 dias, com 16 ovinos, em gaiolas metabólicas individuais, distribuídas em delineamento inteiramente casualizado, em quatro tratamentos e quatro repetições, onde os tratamentos (T1, T2, T3 e T4) continham quicuio-da-amazônia (Brachiaria humidicola) e níveis crescentes de 100%, 75%, 50% e 25% de inclusão de F. macrophylla. Os teores de tanino na composição da dieta foram 1,37; 0,62; 0,31 e 0,17%, respectivamente. Os consumos de matéria seca, em g/dia e % do peso vivo, foram de 901,8 e 2,4; 947,9 e 2,5; 859,5 e 2,2; e 930,2 e 2,5 e de proteína bruta 232,4; 188,7; 132,1 e 107,6 g/dia. Os coeficientes de digestibilidade da matéria seca foram de 54,1; 59,2; 55,1; e 62,0%, da matéria orgânica de 57,3; 61,2; 57,6; e 64,0% e de proteína bruta de 63,2; 60,5; 51,4; 52,0%, respectivamente. A leguminosa possui potencial produtivo, com elevada disponibilidade de matéria seca, para ser utilizada como suplemento alimentar para ruminantes, principalmente em períodos críticos. Níveis de inclusão de F. macrophylla, em torno de 75%, possibilitam maior consumo da matéria seca, matéria orgânica, e das frações fibrosas e 100% permitem melhor consumo de PB e EB.
