Navegando por Assunto "Plantas medicinais - Amazônia"
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Dissertação Acesso aberto (Open Access) Efeitos anti-inflamatórios e neuroprotetores do extrato de cipó-pucá (Cissus verticilata) após lesão aguda da medula espinhal de ratos adultos(Universidade Federal do Pará, 2019-02-15) LIMA, Kelly Correa; FRANCO, Edna Cristina Santos; http://lattes.cnpq.br/5939607544965550; LEAL, Walace Gomes; http://lattes.cnpq.br/2085871005197072A lesão aguda da medula espinhal (LAME) é uma grave condição patológica que acomete vários indivíduos em diversas regiões do mundo e que pode causar sequelas físicas e/ou psicológicas. O tratamento disponível é ineficaz, o que demanda o desenvolvimento de novas abordagens terapêuticas. O desenvolvimento de agentes neuroprotetores é de fundamental importância para a preservação tecidual após LAME. Na Amazônia, há uma diversidade de plantas medicinais cujos potenciais efeitos anti-inflamatórios e neuroprotetores não foram investigados. Embora o cipó-pucá (Cissus verticillata) seja popularmente empregado para o tratamento de sequelas de acidente vascular encefálico, seus efeitos foram pouco investigados. Neste estudo, investigou-se os efeitos anti-inflamatórios e neuroprotetores do extrato supercrítico de cipó-pucá em um modelo experimental de LAME em ratos adultos. O extrato de folhas de cipó-pucá foi obtido através de extração com fluido supercrítico. Os animais foram submetidos a cirurgia de secção da medula espinhal (ME) a nível torácico (T8), tratados com o extrato de cipó-pucá (50 mg/Kg) logo após a lesão, perfundidos 24 horas pós-lesão e a medula espinhal removida e preservada em soluções com concentrações crescentes de sacarose. A análise histopatológica para visualização do padrão de lesão foi feita por coloração de hematoxilina-eosina (HE). A análise imunohistoquímica para visualização de neurônios, microglia, astrócitos e neutrófilos foi realizada utilizando anticorpos contra NeuN, CD68, caspase-3 e MBS-1, respectivamente. A análise quantitativa demostrou preservação neuronal, redução do número de células apoptóticas, microglia ativada e infiltrado inflamatório (neutrófilos) nos animais tratados quando comparados ao grupo controle sugerindo um efeito neuroprotetor e anti-inflamatório do extrato supercrítico de cipó-pucá em modelo de LAME.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Efeitos anti-inflamatórios e neuroprotetores do extrato de cipó-pucá (Cissus verticillata) após isquemia focal induzida por microinjeções de endotelina-1 (ET-1) no córtex motor de ratos adultos(Universidade Federal do Pará, 2018-12-19) COSTA, Jonabeto Vasconcelos; LEAL, Walace Gomes; http://lattes.cnpq.br/2085871005197072A resposta inflamatória pode exacerbar o processo lesivo após desordens neurais agudas como no acidente vascular encefálico. Alternativas de se obter uma diminuição na resposta inflamatória no acidente celular encefálico vem sendo amplamente estudada com o uso de compostos fitoterápicos, nesta hipótese o cipó pucá (Cissus verticillata), uma planta medicinal amazônica popularmente utilizada como anti-inflamatório e anti-hipoglicêmico vem sendo utilizada pela medicina popular no tratamento de doenças agudas inflamatórias. Entretanto, não existem investigações sobre os possíveis efeitos anti-inflamatórios e neuroprotetores do extrato da planta em modelos experimentais de desordens neurais agudas. Neste estudo, investigou-se os efeitos anti-inflamatórios e neuroprotetores do extrato da planta por extração supercrítica em ratos adultos submetidos a lesão aguda induzida por endotelina-1 (ET-1) no córtex motor. Dois grupos experimentais foram delineados: O primeiro com animais do grupo controle com um tempo de sobrevida de vinte e quatro horas e de sete dias (Grupo N= 3 para cada tempo de sobrevida), submetidos a isquemia focal com ET-1, porém injetados apenas solução salina e tween 5% via intraperitoneal (i.p), e o segundo grupo de animais tratados com doses de 100 mg/Kg (i.p) de extrato da planta logo após a cirurgia com os mesmos tempos de sobrevida (Grupo N=5 para cada tempo de sobrevida). Em seguida perfundidos vinte quatro horas e sete dias após a indução da lesão isquêmica. A análise histopatológica geral foi realizada em secções coradas pela violeta de cresila e hematoxilina. Neutrófilos e macrófagos foram identificados por imunoistoquímica com anticorpos específicos (anti-MBS1 e IBA-1, respectivamente), astrócitos marcados com anticorpo anti-GFAP. Realizou-se contagem microglia/macrófagos ativados e corpos neuronais nos grupos experimentais mencionados e avaliou-se a atividade de astrócitos após a lesão. O tratamento com o extrato de Cissus verticillata induziu efeitos anti-inflamatórios e neuroprotetores nos animais tratados, bem como a diminuição da cavitação tecidual, ativação de astrócitos no centro da lesão e diminuição de infiltrado de células inflamatórias polimorfonucleares e/ou microglia/macrófago.
