Navegando por Assunto "Plecoptera"
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Dissertação Acesso aberto (Open Access) Padrão de distribuição de larvas de EPT (Ephemeroptera, Plecoptera, Trichoptera) em riachos na Amazônia Oriental(Universidade Federal do Pará, 2025-03) RAMOS, Thaiz Maria; JUEN, Leandro; http://lattes.cnpq.br/1369357248133029; HTTPS://ORCID.ORG/0000-0002-6188-4386; KOROIVA, Ricardo; http://lattes.cnpq.br/3262687790057613; http://orcid.org/0000-0002-6658-0824A dispersão é o deslocamento de organismos entre habitats na paisagem, sendo essencial para a colonização de espécies em novos locais e para manter a diversidade genética na região, e a sua eficiência está relacionada com a capacidade de dispersão de cada espécie, com as variáveis ambientais e com a distância entre os habitats. Os mecanismos de estruturação da comunidade e os impactos antrópicos sobre os invertebrados aquáticos têm sido avaliados através de abordagens baseadas em traços funcionais das espécies, mas a utilização deste método para determinar o potencial dispersivo das espécies ainda é pouco estudado. Com base nisso, o potencial dispersivo da maioria das espécies é observado de forma indireta ao utilizar traços funcionais e principalmente utilizando o conhecimento de especialistas. A partir deste cenário, o objetivo da dissertação foi avaliar o padrão de distribuição de larvas de EPT (Ephemeroptera, Plecoptera e Trichoptera), buscando classificar o potencial dispersivo dos gêneros com base em traços funcionais de dispersão e relacionar esses traços às variáveis ambientais. A dissertação está dividida em dois capítulos. No capítulo 1 avaliamos como os traços funcionais de dispersão de larvas de EPT estão relacionados com as condições ambientais de riachos da Amazônia Oriental. A maioria dos traços e suas categorias tiveram alguma associação, negativa ou positiva com algumas das nove variáveis físico-químicas selecionadas no estudo. Assim, corroboramos o fato de que as condições do ambiente influenciam a composição de traços funcionais de dispersão. No capítulo 2 classificamos o potencial dispersivo dos gêneros de larvas de EPT com base nos traços funcionais de dispersão e em consultas aos especialistas das ordens. Ephemeroptera foi a ordem com mais gêneros com alta capacidade de dispersão, enquanto os gêneros de Plecoptera tiveram valores médios e baixos para a dispersão. Já os gêneros de Trichoptera tiveram valores para o potencial dispersivo bem variados. Também avaliamos se a capacidade de dispersão dos gêneros de larvas de EPT estaria sendo refletido pela abundância e pela ocorrência nos riachos da Amazônia Oriental, o que não foi corroborado. Em nosso estudo, vimos o papel dos traços funcionais, sejam relacionados a dispersão ou não, sendo excelentes ferramentas utilizadas como proxiesTese Acesso aberto (Open Access) Plecoptera (Insecta) imaturos da Amazônia brasileira(Universidade Federal do Pará, 2013-05-06) RIBEIRO, José Moacir Ferreira; GORAYEB, Inocêncio de Souza; http://lattes.cnpq.br/2391620537048479Este estudo apresenta pela primeira vez, uma classificação dos imaturos de Plecoptera da Amazônia brasileira baseada em exemplares coletados durante o desenvolvimento da tese e outros existentes em coleções que foram emprestados para o estudo (INPA, MZUSP, IEPA, MPEG). A classificação é baseada em caracteres morfológicos externos, tanto aqueles já utilizados por outros autores como outros acrescentados no presente estudo. Coletas recentes foram feitas nas seguintes localidades (Microbacias do rio Apeú e Peixe-Boi, Serra dos Martírios- Andorinhas, reserva Nacional de Caxiuanã, Flona do Amapá, Serra do Tepequém). As coletas de campo foram feitas com rede entomológica aquática com 0,4cm de malha, peneira de aço com 0,7cm de malha e rede de arrasto com 0,3cm de malha. Após as coletas as ninfas foram triadas em bandejas de plástico e os exemplares em avançado estádio de desenvolvimento, foram acondicionados em caixa de isopor pequena e, em seguida transportados para criação. Ninfas foram criadas até adultos para se obter a precisa relação entre estes. Descrevem-se as técnicas de criação como novos métodos em copos plásticos feitas no próprio igarapé onde foram coletadas e em tanque de fibrocimento no Campus de Pesquisa do Museu Paraense Emílio Goeldi. Parâmetros físico-químicos da água foram mensurados nos locais de coleta como: temperatura, pH, oxigênio dissolvido e condutividade elétrica, além da caracterização ambiental quanto ao tipo de fundo, dossel, mata adjacente. O material estudado contém: ninfas de diversos instares que não foram associadas aos adultos; ninfas e exúvias que foram criadas e associadas aos adultos; adultos obtidos por coletas e através de criação de ninfas. Os imaturos foram descritos utilizando-se a terminologia de Hynes (1941), Haper & Stewart (1984), Froehlich (1984), Hamada & Couceiro (2003) e Olifiers et al., (2005). Foram descritas seis ninfas das espécies A. marlieri, A. minuta, A. manauensis, M. delicata, M. pulchra e E, froehlichi; ninfas de quatorze morfoespécies, sendo onze do gênero Anacroneuria: A. sp. n. 1, A. sp. n. 2, A. sp.JMFR1, A. sp.JMFR2, A. sp.JMFR3, A. sp.JMFR4, A. sp.JMFR5, A. sp.JMFR6, A. sp.JMFR7, A. sp.JMFR8, A. sp.JMFR9, A. sp.JMFR10, A. sp.JMFR11; dois do gênero Macrogynoplax: M. sp.JMFR1, M. sp.JMFR2 e uma do gênero Enderleina: E. sp.JMFR1. As morfoespécies certamente são espécies novas que serão descritas oportunamente após a associação com os adultos. Apresenta-se, pela primeira vez, uma chave de classificação para as espécies e morfoespécies de imaturos da Amazônia brasileira.
