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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Desenvolvimento de uma metodologia para análise química de inclusões silicáticas em cristais de quartzo: estudo de caso em granitos estaníferos da Mina Pitinga (AM)
    (Universidade Federal do Pará, 2021-05-02) SANTOS, Gabrielle Cristine Silva dos; BORGES, Régis Munhoz Krás; http://lattes.cnpq.br/4220176741850416; https://orcid.org/0000-0002-0403-0974
    Inclusões silicáticas (melt inclusions) são pequenas gotas de fusões silicáticas aprisionadas em diferentes minerais magmáticos durante seu crescimento, e podem ser encontradas tanto em rochas vulcânicas quanto plutônicas. Facilmente identificadas em rochas vulcânicas, uma das maiores dificuldades no estudo dessas inclusões em rochas plutônicas é a sua identificação, pois, após o seu aprisionamento, sua evolução resulta em cristalização total ou parcial. Com base na literatura internacional, elas fornecem importantes informações sobre a origem, natureza dos magmas e sua evolução petrológica. Além disso, a detecção de metais nas inclusões é uma evidência geológica direta da associação genética desses elementos com os líquidos magmáticos (fonte) e de importância vital no estudo de depósitos ortomagmáticos ou hidrotermais. As técnicas de estudo de inclusões silicáticas para fins petrológicos e metalogenéticos têm evoluído muito rapidamente nas últimas quatro décadas, mas é uma metodologia que ainda não foi implantada no Brasil, tanto pela ausência de laboratórios com equipamentos adequados, quanto pela inexistência de grupos de pesquisa engajados nessa linha de pesquisa. Recentemente, foram desenvolvidos estudos pioneiros no CDTN (Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear), em Belo Horizonte (MG), com amostras de granitos estaníferos da mina Pitinga (AM), por meio de ensaios microtermométricos de alta temperatura e análises químicas de elementos-traço por LA-ICP-MS, em inclusões silicáticas hospedadas em cristais de quartzo desses granitos. No entanto, os ensaios foram realizados em lâminas bipolidas das rochas, o que inviabilizou a análise química de elementos maiores por microssonda eletrônica, uma vez que as inclusões se encontravam muito profundas nos cristais de quartzo, e qualquer tentativa de polimento para expor as inclusões inutilizaria as amostras. Com base nessa experiência preliminar, e tendo como objetivo central, este trabalho desenvolveu uma técnica de preparação de concentrados de cristais de quartzo contendo inclusões silicáticas, utilizando as mesmas amostras de granitos estaníferos da mina Pitinga (AM), representantes das fácies mais tardias do plúton Madeira, denominadas feldspato alcalino-granito hipersolvus porfirítico e albita-granito de núcleo. Assim, os trabalhos desenvolvidos no Laboratório de Inclusões Fluidas, com o apoio imprescindível da Oficina de Laminação, do Laboratório de Análises Químicas e do Laboratório de Microanálises do Instituto de Geociências da UFPA, permitiram que a pesquisa estabelecesse uma rotina envolvendo as seguintes etapas: estudos petrográficos de detalhe; britagem e moagem de amostras; separação granulométrica; preparação de concentrados de cristais de quartzo; experimentos de aquecimento e resfriamento em forno mufla; seleção de cristais com inclusões adequadas; montagem dos cristais em moldes com resina epóxi e posterior polimento; monitoramento e imageamento das inclusões através de MEV; análises químicas por EDS e, finalmente, análises químicas de elementos maiores (WDS) por microssonda eletrônica. Os dados microanalíticos (elementos maiores) obtidos especialmente naquelas inclusões silicáticas contendo duas ou mais fases sólidas (vidro, glóbulos esféricos), demonstraram que a técnica de preparação proporcionou uma boa exposição das inclusões. Dessa forma, a metodologia desenvolvida neste trabalho é relevante para o estudo de inclusões silicáticas e pode ser aplicada para a preparação de concentrados de qualquer mineral magmático transparente (quartzo, olivina, piroxênio, plagioclásio, etc.), hospedeiro de inclusões silicáticas, e que podem ser analisadas por quaisquer das técnicas microanalíticas tradicionais (microssonda eletrônica, LA-ICPMS, espectroscopia Raman, MEV, etc.).
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Evolução magmático-hidrotermal do granito mocambo, Província Estanífera do Sul do Pará: um estudo morfológico e composicional de quartzo e cassiterita
    (Universidade Federal do Pará, 2018-10-02) BARROS NETO, Rubem Santa Brígida; LAMARÃO, Claudio Nery; http://lattes.cnpq.br/6973820663339281
    A presente pesquisa abordou os aspectos morfológicos, texturais e composicionais de cristais de quartzo e cassiterita do Granito Mocambo e de corpos de greisens associados, pertencentes à Suíte Intrusiva Velho Guilherme, Província Carajás, e sua relação com a mineralização estanífera. O estudo foi realizado com auxílio de um microscópio eletrônico de varredura, utilizando imagens de catodoluminescencia, análises semiquantitativas por espectroscopia por dispersão de energia e por microssonda eletrônica. Foram estudadas diferentes fácies e rochas greisenizadas do Granito Mocambo, onde foi possível identificar cinco tipos de quartzo, denominados de Qz1, Qz2, Qz3, Qz4 e Qz5. O Qz1 é considerado o tipo precoce, de origem magmática, presente em todas as fácies, sendo menos frequente nos greisens. Aparece como fenocristais anédricos a subarredondados luminescentes (cinza claro) com grau de fraturamento variável, bem como cristais finos a médios dispersos na matriz. Núcleos luminescentes com zonamentos claro-escuro alternados ou reabsorvidos são comuns. O Qz2 é posterior ao Qz1 e pouco luminescente (cinza escuro); está presente em todas as fácies, porém é pouco frequente no greisen. Ocorre geralmente como manchas irregulares descontínuas ou preenchendo fraturas e veios que seccionam o Qz1, sugerindo processo de intensa substituição. O Qz3 não apresenta luminescência. Ocorre praticamente em todas as fácies preenchendo fraturas que seccionam o Qz1 e Qz2. O Qz4 está presente nas rochas mais evoluídas e intensamente alteradas, no greisen e em veios ou cavidades intersticiais, geralmente associado a cristais de cassiterita. Forma cristais euédricos a subédricos médios, pouco fraturados, com zonamento claro-escuro bem definido e espessura variável. O Qz5 ocorre seccionando e formando manchas irregulares sobre o Qz4, associando-se geralmante com wolframita ou wolframita + cassiterita em veios de quartzo. São cristais anédricos, de granulação média a grossa, pouco fraturados e luminescentes. Análises de microssonda eletrônica mostraram que o Qz1 e Qz2 da fácies sienogranito a monzogranito porfirítico (SMGP), apresentaram maiores concentrações de Ti (9 - 104 ppm) e menores de Al (10 - 149 ppm). Cristais de Qz1, Qz2 e Qz3 da fácies aplito-álcali feldspato-granito (AAFG) apresentaram conteúdos menores de Ti (5 - 87 ppm), comparados aos valores dos quartzos do SMGP, e valores de Al que chegam a 2065 ppm. Nos Qz1, Qz2 e Qz3 das rochas greisenizadas, o Ti apresentou teores mais baixos (0 e 62 ppm) e o Al conteúdos variáveis (0 - 167 ppm). Nos cristais de Qz4 das rochas greisenizadas mineralizadas em cassiterita, o Ti não ultrapassou 20 ppm, enquanto o Al apresentou enriquecimento acentuado, ultrapassando 3000 ppm. Nos veios de quartzo mineralizados em wolframita ou wolframita + cassiterita, constituído basicamente por Qz5, as concentrações de Ti e Al apresentaram, baixos valores, com conteúdos máximos de 7 e 77 ppm, respectivamente. A cassiterita é representada por cristais finos a grossos, anédricos a subédricos, associados à clorita, muscovita, fengita e siderofilita nas rochas greisenizadas ou comumente inclusas em cristais de wolframita em veios de quartzo. Apresenta coloração castanho clara a avermelhada e cores de interferência alta. Cristais mais desenvolvidos mostram zonamentos concêntricos. Análises realizadas por ME mostraram que além de Sn, as cassiteritas apresentam concentrações menores de Fe, Ti, W, Nb e traços de Mn. As concentrações de Fe, Nb, Ti e W são maiores nas manchas mais escuras, enquanto o Sn apresenta maior pureza nas partes mais claras dos cristais. Cassiteritas associadas ao Qz5 (hidrotermal), estão muitas vezes inclusas em cristais de wolframitas ou são parcialmente substituídas por estas. O presente estudo mostrou que o quartzo foi um excelente marcador da evolução magmática e das alterações decorrentes dos processos hidrotermais que atuaram no GM, no qual foi possível distinguir uma geração magmática e quatro tipos hidrotermais. As imagens de CL indicam que a mineralização estanífera está presente nas rochas mais evoluídas e alteradas hidrotermalmente, como nas rochas greisenizadas e veios de quartzo, onde a cassiterita está associada ao Qz4 ou Qz5 + wolframita. O Qz5 sugere um possível evento hidrotermal mineralizante de wolframita, posterior ao que originou a cassiterita associada ao Qz4.
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    Artigo de PeriódicoAcesso aberto (Open Access)
    Inclusões fluidas crepitadas, fluidos hipersalinos e aquo-carbônicos em quartzo associado a rochas micáceas no Granito Xinguara - Terreno Granito-Greenstone de Rio Maria, PA
    (2008-03) WEBER, Marcelo Leopoldo; RONCHI, Luiz Henrique; ALTHOFF, Fernando Jacques; LEITE, Albano Antônio da Silva; DALL'AGNOL, Roberto; FUZIKAWA, Kazuo
    As rochas micáceas encontradas no Granito Xinguara, terreno Granito-Greenstone de Rio Maria, Pará, são compostas por muscovita e clorita com níveis de quartzo intercalados, que formam uma xistosidade bem desenvolvida. Essa xistosidade é cortada por veios de quartzo. Ambas as gerações de quartzo apresentam os mesmos tipos de inclusões fluidas em halos ou trilhas secundárias de composições variadas entre aquosas, aquo-carbônicas e saturadas em torno de grandes inclusões primárias crepitadas ou em trilhas transgranulares secundárias. A grande variação de temperaturas de homogeneização, a alta salinidade, as evidências de estrangulamento e a existência das inclusões crepitadas permitem supor forte influência de alterações pós-formacionais e reequilíbrio relacionados à intrusão do granito. Essas rochas foliadas são, portanto, enclaves metassedimentares afetados por fluidos graníticos hipersalinos aquo-carbônicos.
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    TeseAcesso aberto (Open Access)
    Mineralizações de caráter gemológico (opala, ametista, quartzo tricolor, quartzo rutilado e com clorita) da região de São Geraldo do Araguaia (PA) - Xambioá (TO): caracterização e gênese
    (Universidade Federal do Pará, 1999-06-16) COLLYER, Taylor Araújo; KOTSCHOUBEY, Basile; http://lattes.cnpq.br/0096549701457340
    Na área de Xambioá - São Geraldo do Araguaia, situada na porção setentrional do Cinturão Araguaia, ocorrem veios com opala, com ametista, com quartzo tricolor, com quartzo rutilado e com clorita, de caráter pegmatítico e hidrotermal, que pelo seu interesse gemológico foram investigados em detalhe. O veio com opala, de maior relevância, encontra-se alojado nas rochas metassedimentares da Formação Xambioá e apresenta um zoneamento bem definido e uma textura brechóide. As zonas de borda são constituídas por quartzo leitoso, enquanto que as partes internas compõem-se de ônix e opala jaspe (C-T) cortado por vênulas de opala C-T e opala A. No quartzo da borda foram identificados fluidos dos sistemas H2O-CO2- NaCl e H2O-KCl-NaCl, de alta salinidade ( equivalente a >26% em peso de NaCl), enquanto que na zona intermediária foram encontrados fluidos do sistema H2O-FeCl2-NaCl, de baixa salinidade ( equivalente a 0,88 a 3,71% em peso de NaCl). Foram determinadas Th de 232 a 310° C no quartzo da borda, e de 110 a 145 ° C no quartzo da zona intermediária. Estes dados sugerem, para o quartzo da borda e da zona intermediária, uma origem relacionada ao metamorfismo regional e/ ou magnetismo do Ciclo Brasiliano, com uma contribuição crescente com o tempo, de águas meteóricas. O ônix e a opala C-T teriam sido originados de hidrotermalismo mais tardio, apresentando forte participação de fluidos meteóricos e possivelmente decorrentes da reativação de antigas fraturas durante o Paleozóico e/ou Mesozóico. Uma origem supergenica recente parece ser a mais provável para a opala A. O veio com ametista encontra-se alojado no corpo granitóide da Serra da Ametista, possui caráter pegmatóide e é constituído por quartzo, ametista, microclina, oligoclásio, muscovita e biotita. Fluidos do sistema H2O-KCl-NaCl são encontrados no quartzo do veio e na ametista. No quartzo veio esses fluidos têm salinidade equivalente a 18 e 20,75%, e na ametista entre 12,73 e 18,22% em peso de NaCl. A Th situa-se entre 190 e 248,5 ° C no quartzo e entre 155 e 200° C na ametista. Esses fluidos devem ter origem magmática e estar relacionados com a fase tardia de resfriamento do corpo granitóide da Serra da Ametista. As idades Rb-Sr determinadas em pares de minerais (muscovita-microclina e muscovita-oligoclásio) variam entre 390 e 430 Ma., sendo mais jovens que a provável idade Brasiliana de formação deste veio, o que sugere a reabertura parcial do sistema Rb-Sr na ocasião de reativações tectônicas posteriores. O quartzo tricolor ocorre na forma de cristais zonados, localizados nas porções mais internas de veios de quartzo alojados em metarcósios e metarenitos da Formação Pequizeiro. A presença de rutilo vermelho, pirita e melanterita confere à extremidade dos cristais uma coloração vermelha clara a marrom amarelada. Na porção basal, a bicoloração lilás-amarela é dada pela presença de traços de ferro, alumínio, potássio e sódio. Na zona de borda do veio, o quartzo contém fluidos do sistema H2O-CaCl2-NaCl, de salinidade elevada ( equivalente a 20,60 a> 23,18% em peso de NaCl) e Th entre 488 e 492° C. No quartzo tricolor foram identificados fluidos dos sistemas H2O-CaCl2-NaCl e H2O-Fe Cl2-NaCl, na porção basal, e H2O-FeCl2-NaCl,na extremidade dos cristais. A salinidade dos fluidos da porção intermediaria dos cristais, a salinidade varia entre 11,34 e 12,39% equivalente em peso de NaCl enquanto Th encontra-se entre 272 e 305° C. Nas extremidades dos cristais, observou-se uma diminuição da salinidade (equivalente a 8,65 a 10,10% em peso de NaCl) acompanhada por uma diminuição da Th, que na porção basal é maior que 485°C e nas porções superiores dos cristais varia entre 267 e 299,5° C. As pressões mínimas de aprisionamento dos fluidos,no quartzo tricolor, situam-se em geral entre 400 e 600 bars. O estudo por MEV do quartzo tricolor mostrou a presença de inclusões de teorita e de mercúrio metálico na porção basal; de pirita, cinábrio e zircão na porção intermediaria; e de pirita, melanterita, anidrita e barita na extremidade dos cristais. A gênese desses veios estaria relacionada à evolução do magnetismo regional, não se descartando uma participação da fase final do metamorfismo, além de uma contribuição de águas meteóricas, sobretudo na formação das porções superiores dos cristais de quartzo tricolor. Os veios com quartzo rutilado e com clorita encontra-se alojados nos micaxistos e quartzitos do Grupo Estrondo. São constituídos por quartzo hialino, rutilo, clorita, hematita especular e magnetita. Fluidos do sistema H2O-KCl-NaCl forma identificados tanto no quartzo das zonas de borda, como no quartzo rutilado e com clorita das partes mais internas dos veios. A salinidade dos fluidos é elevada nas zonas de borda ( equivalente a 18,80 a 23,18% em peso de NaCl) e baixa na zona interna ( equivalente a 4,34 a 5,26% em peso de NaCl) enquanto que Th situa-se entre 293 e 345°C e entre 136,5 e 198,9°C, respectivamente. Acredita-se que os fluidos que geraram as zonas de borda tinham origem magmática e/ou metamórfica. No entanto, uma expressiva contribuição meteórica é admitida na formação das porções mais internas dos veios. Os dados obtidos sugerem que a formação dos sistemas de veios estudados resultou principalmente de movimentos distensivos e do hidrotermalismo que marcaram a fase final da estruturação do Cinturão Araguaia e sucederam ao metamorfismo regional e à conseqüente granitogênese. Independentemente da natureza do sistema aquoso, os fluidos geradores do quartzo de origem magmática e /ou metamórfica profunda apresentam, de inicio, uma alta salinidade e uma temperatura média a elevada. Seguiu-se uma forte diminuição da salinidade e da temperatura ( abaixo de 200° C), devido, provavelmente, a uma participação crescente de águas meteóricas. Posteriormente, fases de reativação tectônica no Paleozóico e/ou Mesozóico forma responsáveis pela mobilização e injeção de soluções ricas em sílica geradas em profundidade e pela precipitação da sílica na forma de ônix, de opala jaspe e de opala C-T. Mais recentemente a opala de tipo A se formou em condições supergênicas.
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    Artigo de PeriódicoAcesso aberto (Open Access)
    Polyphase deformation and metamorphism of the Cuiabá group in the Poconé region (MT), Paraguay Fold and Thrust Belt: kinematic and tectonic implications
    (Universidade Federal do Pará, 2015-03) VASCONCELOS, Bruno Rodrigo; RUIZ, Amarildo Salina; MATOS, João Batista
    Vários modelos deformacionais foram propostos para o Cinturão Paraguai, diferindo principalmente quanto ao número de fases de deformação, sentido da vergência e estilo tectônico. Feições estruturais apresentadas neste trabalho indicam tectônica dominada por escamas de baixo mergulho na fase inicial, seguida por duas fases deformacionais progressivas. A primeira fase de deformação é caracterizada por uma clivagem ardosiana, plano axial de dobras isoclinais recumbentes de direção axial NE, com recristalização de minerais da fácies xisto verde, associada a zonas de cisalhamento horizontais com movimentação de topo para SE. A segunda fase mostra vergência para NW, caracterizada por uma clivagem de crenulação plano axial de dobras abertas de fase F2 afetando S0 e S1, localmente associada a falhas inversas. A terceira fase de deformação é caracterizada por falhas e fraturas subverticais com direção NW mostrando movimentação sinistral, associadas a falhas de alívio, comumente preenchidas por veios de quartzo. O acervo de estruturas tectônicas e paragênese metamórfica descrita indica que a deformação mais intensa ocorreu em nível crustal mais profundo, fácies xisto verde, durante F1, acomodando expressivo encurtamento crustal por meio de dobras isoclinais recumbente e zonas de cisalhamento de baixo ângulo com movimentação de topo para SE, em regime tectônico do tipo pelicular delgado. A fase F2 teve deformação mais sutil e comportou-se ruptil e ductilmente, acomodando discreto encurtamento por meio de dobras normais abertas e falhas inversas subverticais desenvolvidas em nível crustal mais raso, com vergência em direção ao Cráton Amazônico. A terceira fase foi menos intensa e acomodou a deformação na forma de falhas sinistrais subverticais de direção NW.
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    TeseAcesso aberto (Open Access)
    Quartzo e cassiterita como marcadores da evolução magmático-hidrotermal dos Granitos Mocambo e Velho Guilherme, Província Carajás.
    (Universidade Federal do Pará, 2024-12-16) BARROS NETO, Rubem Santa Brígida.; LAMARÃO, Claudio Nery; http://lattes.cnpq.br/6973820663339281; https://orcid.org/0000-0002-0672-3977
    Cristais de quartzo do Granito Mocambo e Velho Guilherme e de cassiterita do Granito Mocambo presentes em rochas greisenizadas e veios hidrotermais pertencentes à Suíte Intrusiva Velho Guilherme, região do Xingu, Cráton Amazônico, foram analisados por microscopia eletrônica de varredura - catodoluminescência (MEV-CL) e por espectrometria de massa com plasma acoplado indutivamente por ablação a laser (LA-ICP-MS). As análises morfológicas e texturais obtidas através de imagens de CL permitiram identificar tipos similares e definir um padrão de evolução para o quartzo presente nas rochas de ambos os plutons. O tipo magmático (Qz1), presente nas rochas menos evoluídas e pouco alteradas, passando pelos Qz2 e Qz3, comuns nas rochas medianamente alteradas, até os tipos Qz4 e Q5, dominantes nas rochas mais evoluídas e hidrotermalizadas, incluindo as greisenizadas e os veios de quartzo associados, ambos marcadores da mineralização de cassiterita, wolframita e sulfetos presentes nessa suíte. As análises químicas mostraram que todos os quartzos do Granito Mocambo, detentor de um importante depósito secundário de cassiterita, são mais enriquecidos e apresentam maior variabilidade nos elementos analisados. Os quartzos magmáticos são mais enriquecidos em Ti e apresentam teores variados de Al, K, P, Na e Fe. Os conteúdos mais elevados de Al, K e Li identificados nos quartzos hidrotermais os diferenciam dos quartzos magmáticos. Por sua vez, cristais de cassiteritas mostram texturas variadas em imagens de catodoluminescencia, como zoneamentos concêntricos/oscilatórios e setoriais, assim como bandamentos formados por faixas mais e menos luminescentes. Zonas escuras homogêneas são comuns e cristais relíquiares, presentes geralmente em veios de quartzo associado com wolframita, são menos luminescentes. Os principais elementos traços encontrados nas cassiteritas são representados por Ti, Fe, Nb, Ta, W, Zr, Al e Hf, similar aos de mineralizações estaníferas presentes em veios de quartzo e greisens de depósitos de diferentes ambientes geológicos. No entanto, o padrão formado pelo “spidergrama” normalizado é único, apresentando picos positivos de Sc, Ti, Nb, Sb, Ta e W e negativos de V, Mn e Fe.
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    Artigo de PeriódicoAcesso aberto (Open Access)
    Quartzo e zircão como marcadores da evolução magmático-hidrotermal do Granito Antônio Vicente, Suíte Intrusiva Velho Guilherme, Província Carajás
    (2013-06) LAMARÃO, Cláudio Nery; ROCHA, Kellen Katucha Nogueira; MARQUES, Gisele Tavares; BORGES, Régis Munhoz Krás
    Quatro tipos morfológico-texturais de quartzo, informalmente denominados Qz1, Qz2, Qz3 e Qz4, foram identificados nas diferentes fácies do Granito Antônio Vicente, Província Carajás, por meio de imagens de microscopia eletrônica de varredura-catodoluminescência (MEV-CL). Nas rochas menos evoluídas, contendo anfibólio e biotita, dominam cristais anédricos a subédricos bem desenvolvidos, luminescentes e intensamente fraturados (Qz1). Fluidos hidrotermais que percolaram o granito transformaram o quartzo magmático (Qz1) em Qz2 e Qz3 por meio de processos de alteração, dissolução e recristalização, sendo essas transformações muito mais evidentes nas rochas sienograníticas intensamente alteradas. O Qz4 forma cristais médios a grossos, geralmente luminescentes e comparativamente pouco fraturados. Sua ocorrência é restrita às rochas sienograníticas fortemente hidrotermalizadas e aos corpos de greisens, sugerindo o início do processo de greisenização. Nos greisens, dominam cristais de quartzo euédricos médios a grossos, zonados concentricamente e com feições típicas de origem hidrotermal (Qz5). Finos cristais de cassiterita zonada (≤ 100 µm) são comuns e preenchem cavidades nos tipos Qz4 e Qz5. Zircões dominantemente anédricos, corroídos, com os mais elevados conteúdos de Hf e as mais baixas razões Zr/Hf, pertencem às rochas mais evoluídas e alteradas hidrotermalmente e aos corpos de greisens associados, ambos portadores de mineralizações de Sn. Tal fato sugere que a assinatura geoquímica do zircão, em especial a razão Zr/Hf, pode ser utilizada na avaliação preliminar do potencial metalogenético de granitos estaníferos.
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    Artigo de PeriódicoAcesso aberto (Open Access)
    Quartzo magmático e hidrotermal do depósito de ouro São Jorge, Província Aurífera do Tapajós, Pará: petrografia, microscopia eletrônica de varredura-catodoluminescência e implicações metalogenéticas
    (Universidade Federal do Pará, 2015-12) SOTERO, Aldemir de Melo; LAMARÃO, Cláudio Nery; MARQUES, Gisele Tavares; RODRIGUES, Paulo Roberto Soares
    Estudos em cristais de quartzo presentes nas associações minerais para a área do depósito de ouro São Jorge, Província Aurífera do Tapajós, sudoeste do estado do Pará, identificaram quatro tipos morfológico-texturais (Qz1, Qz2, Qz3 e Qz4) com base em imagens de microscopia eletrônica de varredura-catodoluminescência. Nas rochas mais preservadas do Granito São Jorge Jovem, ricas em anfibólio e biotita (associações 1 e 2), dominam cristais anédricos de quartzo magmático com luminescência alta a moderada (Qz1). Nas rochas parcialmente alteradas (associações 2 e 3), fluidos pós-magmáticos a hidrotermais afetaram o granito e percolaram fraturas do Qz1 e cristalizaram Qz2 não luminescente (escuro). Nas rochas mais intensamente alteradas (associação 4), sucessivos processos de alteração, dissolução e recristalização deram origem a cristais de quartzo zonados subédricos (Qz3) e euédricos (Qz4). Imagens por elétrons retroespalhados e análises semiquantitativas por espectroscopia por dispersão de energia identificaram duas gerações de ouro: Au1, enriquecido em Ag (4,3 a 23,7%) e associado a cristais de pirita; Au2, enriquecido em Te (1,1 a 17,2%) e incluso ou associado ao Qz4. O estudo de microscopia eletrônica de varredura-catodoluminescência forneceu informações importantes que foram preservadas na estrutura do quartzo. A evolução morfológico-textural desse mineral em diferentes estágios evidencia a ação gradativa do hidrotermalismo nas rochas e nas associações minerais do depósito São Jorge. A mineralização aurífera do depósito foi caracterizada quimicamente (espectroscopia por dispersão de energia) e parageneticamente (pirita, esfalerita e Qz4), podendo ser dividida em gerações ou eventos mineralizantes distintos. A eficiência da metodologia utilizada neste estudo foi comprovada, permitindo sua aplicação em estudos de outros depósitos hidrotermais.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Variações morfológicas e texturais de quartzo do Granito Antônio Vicente, Província Estanífera do Sul do Pará, reveladas através de imagens de MEV-catodoluminescência
    (Universidade Federal do Pará, 2011-07-11) ROCHA, Kellen Katucha Nogueira; LAMARÃO, Claudio Nery; http://lattes.cnpq.br/6973820663339281
    O Granito Antônio Vicente (GAV), situado a noroeste de São Félix do Xingu, Província Carajás, é um dos corpos que compõem a Suíte Intrusiva Velho Guilherme. É formado por rochas isotrópicas sienograníticas a monzograníticas hololeucocráticas a leucocráticas alteradas em diferentes intensidades por processos tardi a pós-magmáticos. Hospeda mineralizações de Sn e outros metais (Ta, Nb, Zr, Y) em suas rochas mais evoluídas e em corpos de greisens associados. Geoquimicamente apresenta caráter metaluminoso a fracamente peraluminoso, assinatura de granitos tipo-A e afinidade geotectônica com granitos intraplacas. Quatro grandes domínios petrográficos foram reconhecidos: (1) Biotita-anfibólio sienogranito a monzogranito (BASMG), mais preservados de alterações tardi a pós-magmáticas; (2) Anfibólio-biotita sienogranito (ABSG); (3) Biotita monzogranito (BMG) e, (4) Biotita sienogranito (BSG) com variações para tipos alterados e intensamente alterados, denominados de Biotita sienogranito alterado (BSGA) e Biotita sienogranito intensamente alterado (BSGIA), respectivamente. Corpos de greisens tabulares ocorrem alojados em fraturas e falhas nas rochas sienograníticas. Estudos petrográficos e geoquímicos demonstram que a cristalização fracionada foi o principal processo petrogenético que governou a evolução deste corpo. Cinco tipos de quartzo foram identificados com base em análises morfológicas e texturais através de MEV-CL: Qz1, luminescente, anédrico, fraturado, médio a grosso, localmente zonado, presente em todas as fácies e considerado o tipo mais precoce. Qz2, pouco luminescente, forma manchas irregulares descontínuas ou bordas cinza a cinza escuras sobre o Qz1; ocorre em maior intensidade nas rochas mais evoluídas. Qz3, considerado o tipo mais tardio, apresenta cor preta e preenche microfraturas, seccionando os tipos anteriores. É mais raro nos greisens associados ao GAV. Qz4, identificado nos BSGIA e greisens, forma cristais anédricos bem desenvolvidos, pouco fraturados e com luminescência variável. Parece marcar a passagem do estágio magmático para o hidrotermal. Qz5, identificado somente nos corpos de greisen ou preenchendo cavidades nos BSGIA. Aparece como cristais euédricos pouco fraturados, por vezes formando finos agregados de cristais. Mostra zoneamentos claro-escuro bem definidos num padrão tipicamente hidrotermal. Cristais de cassiterita associam-se comumente aos tipos Qz4 e Qz5. As feições morfológicas e texturais observadas sugerem que o quartzo magmático (Qz1) foi alterado e transformado em Qz2 e Qz3 por fluídos hidrotermais que percolaram o granito. Essas transformações são mais intensas nos BSGA e BSGIA. Nos greisens, os cristais de quartzo mostram padrão de quartzo hidrotermal. Análises químicas preliminares por LA-ICP-MS em cristais de quartzo mostraram variações significativas principalmente nos conteúdos de Ti, Al e Ge. A diminuição contínua no conteúdo de Ti com a evolução do GAV confirmou o comportamento compatível deste elemento em rochas graníticas e mostrou uma correlação negativa com as razões Rb/Sr em rocha total. O Al apresentou comportamento mais irregular, mas decresceu neste mesmo sentido. O Ge, considerado um bom indicador de diferenciação magmática, apresentou razões Ge/Ti médias constantes nas rochas monzograníticas e sienograníticas, porém mais elevadas nas rochas intensamente alteradas e no greisen, indicando ser um bom índice de evolução magmática em sistemas graníticos. O estudo de MEV-CL mostrou que o quartzo foi um excelente marcador das alterações impostas pelos processos tardi a pós-magmáticos que atuaram no GAV. Este estudo abre uma nova linha de pesquisa no IG da UFPA, tornando esta uma ferramenta importante em estudos geológicos. Palavras-chave: Granito Antônio Vicente, fácies, quartzo, MEV, catodoluminescência.
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