Navegando por Assunto "Resistance training"
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Dissertação Acesso aberto (Open Access) Efeito da suplementação aguda de guaraná (Paullinia Cupana) e de uma dose equivalente de cafeína sobre parâmetros de potência muscular na execução do exercício supino reto(Universidade Federal do Pará, 2024) COLAÇO, Fernando Sampaio; PENNA, Eduardo Macedo; http://lattes.cnpq.br/3746450308327976; https://orcid.org/0000-0003-0058-7967Introdução: O guaraná (Paullinia Cupana) é uma substância natural rica em cafeína e em outros componentes bioativos. Sabe-se que a sua ingestão aguda pode melhorar o desempenho cognitivo e parâmetros de percepção de esforço, mas ainda não está claro se essa ingestão pode ser eficiente como substância ergogênica na produção de potência muscular, e se esse possível efeito ergogênico se dá pela sua concentração de cafeína Objetivo: O objetivo da presente pesquisa foi comparar o efeito da ingestão aguda de Guaraná (Paullinia Cupana) com uma dose equivalente de cafeína sobre os parâmetros de potência muscular. Métodos: 34 indivíduos (18 a 35 anos) praticantes de treinamento resistido foram recrutados e randomizados em três situações experimentais: PLACEBO (PLA); 500mg de guaraná (GUA-500, contendo 130mg de cafeína) e 130mg de cafeína (CAF-130). Os indivíduos realizaram uma sessão de familiarização com o exercício Supino reto realizado no Smith machine em que foi mensurado o valor de 1RM dos indivíduos e a ótima carga para produção de potência. Após um intervalo mínimo de 48h do teste de 1RM e carga ótima, os indivíduos realizaram, em dias diferentes, as três sessões experimentais em ordem randomizada: ingestão aguda de cafeína, placebo ou Guaraná. Cada situação experimental teve um intervalo mínimo de dois dias para washout. Foi estimado um percentual de ótima carga para produção de potência através de um teste progressivo no supino reto utilizando apenas a barra, 30%, 40%, 50% e 60% de 1RM afim de se identificar a melhor carga, para a realização de 3 séries até 40% da perca da velocidade de movimento, com um intervalo de 5 minutos entre séries.antes de realizarem a tarefa física, os indivíduos realizaram duas séries de cinco repetições utilizando a carga identificada como ótima, com um intervalo de 3 minutos entre cada série de aquecimento. Os participantes realizaram a fase concêntrica de movimento na máxima velocidade intencional, e fase excêntrica com duração de 2 segundos, em que foi mensurado as seguintes variáveis: potência média (Watts), potência pico (Watts), velocidade pico (m/s), e velocidade média propulsiva (m/s) e número de repetições. Resultados: Com relação número repetições alcançado entre as situações experimentais, não foi identificado diferença estatisticamente significativa entre os fatores cápsula ingerida (F(2, 264) = 1,4689, P = 0,2320; η² parcial = 0,01); entre as três séries executadas (F(2, 264 = 0,5775, P = 0,5620) e em relação Cápsula: Série (F = 0,2937, P = 0,8819), em relação a Quanto a Potência pico, as análises não detectaram nenhum efeito significativo nos valores Cápsula (F (2,264) = 0,0908; P = 0,7479), Série (F (2, 264) = 1,5053; P = 0,2238) e para as interações Cápsula: Série (F (4, 264) = 0,7674; P = 0,5453), com relação a Potência média, a análise não detectou efeitos significativos para os fatores Cápsula (F (2, 264) = 0,028; P = 0,972; η² parcial < 0,01), Série (F (2, 264) = 1,187; P = 0,306; η² parcial < 0,01), e para a interação Cápsula: série (F (4,264) = 1,266; P = 0,283; η² parcial = 0,02), já a Velocidade pico, a análise indicou ausência de efeito para o fator Cápsula (F (2,263) = 1,162; P = 0,314; η² parcial < 0,01), um efeito significativo para o fator Série (F (2, 263) = 3, 479; P = 0,03; η² parcial = 0,03), na análise de interação Cápsula:série (F (4, 263) = 1, 337; P = 0,256; η² parcial = 0,02), não se identificou efeito significativo. Com respeito a Velocidade média propulsiva não identificou-se diferenças significativas para os fatores Cápsula (F (2, 264) = 0,401; P = 0, 669; η² parcial = 0,01), Série (F (2 ,264) = 1, 327; P = 0, 266; η² parcial < 0,01) e para a interação Cápsula: série (F (4, 264) = 1,199; P = 0,311; η² parcial < 0,01). Conclusão: A suplementação de 500mg de Guaraná contendo 130mg, e 130mg apenas de cafeína não desencadearam nenhum efeito ergogênico nos parâmetros de potência muscular, e velocidade no supino reto.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Responsividade de parâmetros neuromusculares e capacidade funcional a dose mínima de treinamento resistido em mulheres de meia-idade e idosas(Universidade Federal do Pará, 2023-04-24) NORONHA, Ádria Samara Negrão; COSWIG, Victor Silveira; http://lattes.cnpq.br/0097939661129545; https://orcid.org/0000-0001-5461-7119O treinamento resistido (TR) é uma estratégia eficaz para amenizar a perda de força muscular e riscos de limitações funcionais que ocorrem drasticamente a partir dos 55 anos. No entanto, há evidências de variações interindividuais na capacidade de resposta ao TR, visto que algumas pessoas podem ser responsivas e outras não-responsivas ao mesmo protocolo. Desse modo, o objetivo do presente estudo foi verificar a responsividade de mulheres de meia-idade e idosas submetidas ao TR com abordagem de dose mínima e verificar o efeito do protocolo sobre a força muscular e capacidade funcional das participantes. Participaram desta pesquisa 22 mulheres não treinadas, com média de idade de 64,3 ± 7,2 anos, massa corporal de 65,5 ± 9,2 kg e estatura de 152,3 ± 4,3 cm, aleatoriamente designadas para o Grupo Intervenção (INT), submetidas ao protocolo de dose mínima durante 4 semanas ou para o Grupo Controle (CON), que participaram de duas palestras e duas aulas de alongamento. As participantes realizaram as avaliações de força (1 repetição máxima no Leg press 180º, Remada sentada e Supino reto) e capacidade funcional (timed up and go, Physical Performance Battery) antes e ao final das 4 semanas. Para a análise estatística foi realizada a Análise de Variância de medidas repetidas e post-hoc de Bonferroni para dados com distribuição normal, teste Mann Whitney U para dados não normalmente distribuídos, Deltas de variação (Δ%) para apresentar percentuais de mudanças e teste t independente para comparar as médias de percentuais de mudanças entre grupos. O nível de significância adotado foi p< 0,05. O teste de Levene foi usado para verificar a variância entre grupos. Para classificação da responsividade, o desvio padrão da pontuação de alteração no CON foi multiplicado por 1.96. Indivíduos fora dessa faixa foram classificados como Altos respondedores ou Baixos respondedores. Os resultados sugerem 16,6% de Altos respondedores no 1RM do supino reto e 8,4% na estimativa de 1RM no mesmo exercício, com 25% de Altos respondedores para velocidade média e de pico do teste Sentar e Levantar. Com relação às diferenças médias, observou-se aumentos significativos de força muscular somente para INT, sem diferenças entre grupos. Desse modo, conclui-se que 4 semanas de TR realizado com abordagem de dose mínima apresenta uma pequena taxa de Altos respondedores para força de membros superiores e para velocidade de membros inferiores. Além disso, a dose de treinamento utilizada parece ser insuficiente para gerar adaptações de força muscular e capacidade funcional maiores que o controle em mulheres de meia-idade e idosas.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Treinamento resistido de dose mínima aumenta força sem alterar a modulação autonômica cardíaca, função hemodinâmica e capacidade funcional de mulheres menopáusicas: um ensaio clínico randomizado(Universidade Federal do Pará, 2023-04-28) DIAS, Rayra Khalinka Neves; COSWIG, Victor Silveira; http://lattes.cnpq.br/0097939661129545; https://orcid.org/0000-0001-5461-7119Mulheres menopáusicas apresentam distúrbios no controle autonômico cardíaco que somar-se a outros efeitos deletérios como declínio funcional e muscular. O objetivo desse estudo é investigar os efeitos do treinamento resistido (TR) de dose mínima sobre a modulação autonômica cardíaca, parâmetros hemodinâmicos, força e capacidade funcional em mulheres menopáusicas. Este estudo é um ensaio clínico randomizado, submetido ao Registro Brasileiro de Ensaios Clínicos sob o código RBR-2p4gpvk e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará (CEP–ICS/UFPA), sob o parecer de número n°4.922.776/2021. A presente investigação analisou 29 mulheres que foram randomizadas para grupo treinamento (GT: 63,1±9,0 anos) e grupo controle (GC: 59,6±7,4 anos). O GT realizava o TR de dose mínima duas vezes por semana durante um período de quatro semanas. As avaliações foram realizadas previamente e após o período do protocolo, com medidas antropométricas, parâmetros hemodinâmicos (frequência cardíaca e pressão arterial), modulação autonômica cardíaca (RMSSD, SDNN, PNN50, HF, LF, LF/HF), capacidade funcional (teste caminhada de 6 min e Short Physical Performance Battery) e força com o teste de 1 repetição máxima (1 RM). ANOVA de dois fatores (grupo*momento) foi realizada com medidas repetidas com o teste de post-hoc de Bonferroni e nível de significância p <0,05. Os resultados revelaram que houve interação grupo*momento no índice autonômico LnRMSSD (F= 1,01; ω2= 0,055; p= 0,02), porém as análises dos efeitos principais não revelaram as diferenças entre grupos (d= 0,10; p= 0,70) e momentos (d= 0,13; p=0,64). Além disso, houve interação significativa para o teste de 1 RM no supino (F= 10,30; ω2= 0,014; p< 0,01), mas sem efeito principal de grupo (d= 0,18; p= 0,62) e com efeito principal de momento (d= 0,23; p< 0,01). Nas comparações entre os momentos, com melhorias significativas no 1 RM remada (F= 11,64; ω2= 0,059; p< 0,01), 1 RM supino (F= 8,73; ω2= 0,011; p< 0,01), 1 RM leg press (F= 19,77; ω2= 0,095; p< 0,01). Nesse sentido, TR de dose mínima apresentou benefícios na força muscular, mas não foi o suficiente para produzir adaptações autonômicas, hemodinâmicas e funcionais em mulheres menopausadas.
