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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Condutividade elétrica complexa de rochas
    (Universidade Federal do Pará, 1979-08-14) ROCHA, Brígida Ramati Pereira da; SAUCK, William August; http://lattes.cnpq.br/6655455534234531
    Foram realizadas medidas em laboratório da condutividade elétrica complexa de 28 amostras de testemunhos de sondagem de três furos da área MM1-Alvo 1, Distrito dos Carajás, com o objetivo de auxiliar na interpretação de dados geofísicos de campo, obtidos com os métodos polarização induzida/resistividade e eletromagnético/AFMAG, aplicados na área. As medidas foram tomadas no intervalo de frequências de 10-3Hz a 104Hz, medindo-se a amplitude e a fase da condutância. O método empregado foi o de medida direta de impedância, utilizando-se um osciloscópio com memória, um gerador de sinais e dois pré-amplificadores diferenciais com alta impedância de entrada. O sistema de eletrodos escolhido para realizar as medidas foi o de 2 eletrodos de platina-platinizada em virtude de sua resposta de frequência ser plana no intervalo utilizado. Todas as medidas foram realizadas à temperatura constante de 24°C ± 1°C. Para interpretar as medidas de condutividade foi realizado estudo petrográfico das amostras, utilizando-se lâminas delgadas, seções polidas e difração de Raios-X. Foi determinado o teor de cobre, sob a forma de sulfeto, nas amostras utilizando-se o método de absorção atômica. Os resultados petrográficos permitiram classificar as amostras em cinco grupos distintos: granito, biotita-xisto, anfibolito, anfibólio-xisto e quartzito ferruginoso-formação ferrífera. O teor de cobre foi variável nos cinco grupos, havendo teores desde 50ppm até 6000ppm. Nas medidas de condutividade observou-se que, dentre os cinco grupos, as amostras da formação ferrífera apresentaram as maiores variações com a frequência. As amostras de granito tiveram espectro mais plano que as dos xistos e anfibolito. A conclusão a que se chegou é que as anomalias eletromagnéticas e de polarização induzida/resistividade observadas no campo próximo aos três furos (F1, F2, F3) são devidas principalmgnte a formação ferrífera magnetitica, a secundariamente à mineralização de baixo teor de calcopirita associada.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Contribuição à petrologia do granito central da serra dos Carajás
    (Universidade Federal do Pará, 1980-09-02) ALMEIDA, Regina Célia Cunha; RONCAL, Juan Rolando Zuleta
    O presente trabalho foi desenvolvido na região central da Serra dos Carajás ao sul do Estado do Pará. A área central, objeto deste estudo, está localizada entre as Serras Norte e Sul. A referida área está ocupada por um batólito granítico, circundado por rochas vulcânicas básicas ao nordeste e rochas sedimentares clásticas ligeiramente metamorfizadas envolvendo as outras partes do corpo. Com o objetivo de caracterizar a natureza petrogenética do corpo granítico, foi realizado um estudo petroquímico petrográfico abrangendo as diversas fácies de granito e das encaixantes nas proximidades dos contatos. A pesquisa foi conduzida de modo a possibilitar a obtenção de dados petrográficos em quarenta e seis (46) amostras e da composição química de trinta e uma (31) amostras representativas das diferentes litologias. E vidências petrográficas e interpretações de dados geoquímicos sugerem uma origem magmática para o granito de Carajás. Durante sua consolidação, o magma granítico deu origem a fácies litológicas ligeiramente diferentes, resultando na formação de uma "porção central" mais rica em minerais ferromagnesianos. O caráter intrusivo do corpo é evidenciado pela presença de feições metamórficas nas rochas encaixantes nas proximidades dos contatos (sequência crescente de recristalização da muscovita nos arenitos e desenvolvimento de um fácies hornblenda-hornfels nas rochas básicas) e por critérios petrográficos e químicos. Pelas associações mineralógicas observadas (ortoclásio pertítico e plagioclásio) o corpo granítico é incluído no grupo SUBSOLVUS na classificação de Tuttle e Bowen (1958) em Mamo (1971), atribuindo-se sua origem à formação de um magma por anatexia crustal de rochas mais antigas e posterior intrusão nas unidades sedimentares e básicas existentes na região.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Distribuição dos elementos Si, Al, Fe, Ca, Mg, Mn, Ti, Cu, K e Na em solos desenvolvidos na região do granito central da Serra dos Carajás - sul do estado do Pará
    (Universidade Federal do Pará, 1981-03-13) DAMOUS, Nina Rosa Leal; RONCAL, Juan Rolando Zuleta
    A distribuição dos elementos nos produtos intemperizados das rochas é afetada, entre outros fatores, pelo clima, relevo e material original. No presente trabalho é estudada a distribuição dos elementos Si, Al, Fe, Ca, Mg, Mn, Ti, Cu, K e Na nos produtos intemperizados do granito central da Serra dos Carajás, sul do Pará, numa área caracterizada por relevo ondulado e sujeita a clima tropical úmido. A amostragem foi feita em perfis de solos pelo método de coleta contínua de canal. Os tratamentos analíticos envolveram determinação potenciométrica do pH atual, determinação das composições química e mineralógica das frações areia, silte e argila e determinação da composição química da fração óxido. Os perfis estudados apresentam características que revelam um intenso processo de desfeldspatização do granito original, com formação de um latossolo texturalmente classificado como argiloso e argilo-arenoso. Nesse processo, o quartzo foi conservado e foram formados argilo-minerais e hidróxidos de alumínio e ferro, constituindo a assembléia dominante do solo. Elementos tais como Ca, Mg, Mn, Na e K, contidos na rocha original, foram quase totalmente lixiviados, encontrando-se atualmente em pequenas quantidades nos feldspatos ou adsorvidos nos argilo-minerais. Por outro lado, Ti, contido principalmente nos minerais resistentes, é mantido em quantidades constantes e comparáveis às do material original. O elemento Cu é ligeiramente enriquecido no perfil por adsorção nos argilo-minerais. A presença de quantidade muito pequenas de feldspato ao longo dos perfis, evidencia a grande intensidade dos processos intempéricos atuando sobre a rocha granítica. A transformação direta dos feldspatos em argilo-minerais ou óxidos de alumínio está relacionada com as condições climáticas (períodos chuvosos e secos) atuantes na área.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Estimativas da condutividade térmica dos minerais e rochas e influência de parâmetros térmicos e petrofísicos na resistividade aparente da formação
    (Universidade Federal do Pará, 1995-08-09) COZZOLINO, Klaus; HOWARD JUNIOR, Allen Quentin; http://lattes.cnpq.br/6447166738854045
    O presente estudo realiza estimativas da condutividade térmica dos principais minerais formadores de rochas, bem como estimativas da condutividade média da fase sólida de cinco litologias básicas (arenitos, calcários, dolomitos, anidritas e litologias argilosas). Alguns modelos térmicos foram comparados entre si, possibilitando a verificação daquele mais apropriado para representar o agregado de minerais e fluidos que compõem as rochas. Os resultados obtidos podem ser aplicados a modelamentos térmicos os mais variados. A metodologia empregada baseia-se em um algoritmo de regressão não-linear denominado de Busca Aleatória Controlada. O comportamento do algoritmo é avaliado para dados sintéticos antes de ser usado em dados reais. O modelo usado na regressão para obter a condutividade térmica dos minerais é o modelo geométrico médio. O método de regressão, usado em cada subconjunto litológico, forneceu os seguintes valores para a condutividade térmica média da fase sólida: arenitos 5,9 ± 1,33 W/mK, calcários 3.1 ± 0.12 W/mK, dolomitos 4.7 ± 0.56 W/mK, anidritas 6.3 ± 0.27 W/mK e para litologias argilosas 3.4 ± 0.48 W/mK. Na sequência, são fornecidas as bases para o estudo da difusão do calor em coordenadas cilíndricas, considerando o efeito de invasão do filtrado da lama na formação, através de uma adaptação da simulação de injeção de poços proveniente das teorias relativas à engenharia de reservatório. Com isto, estimam-se os erros relativos sobre a resistividade aparente assumindo como referência a temperatura original da formação. Nesta etapa do trabalho, faz-se uso do método de diferenças finitas para avaliar a distribuição de temperatura poço-formação. A simulação da invasão é realizada, em coordenadas cilíndricas, através da adaptação da equação de Buckley-Leverett em coordenadas cartesianas. Efeitos como o aparecimento do reboco de lama na parede do poço, gravidade e pressão capilar não são levados em consideração. A partir das distribuições de saturação e temperatura, obtém-se a distribuição radial de resistividade, a qual é convolvida com a resposta radial da ferramenta de indução (transmissor-receptor) resultando na resistividade aparente da formação. Admitindo como referência a temperatura original da formação, são obtidos os erros relativos da resistividade aparente. Através da variação de alguns parâmetros, verifica-se que a porosidade e a saturação original da formação podem ser responsáveis por enormes erros na obtenção da resistividade, principalmente se tais "leituras" forem realizadas logo após a perfuração (MWD). A diferença de temperatura entre poço e formação é a principal causadora de tais erros, indicando que em situações onde esta diferença de temperatura seja grande, perfilagens com ferramentas de indução devam ser realizadas de um a dois dias após a perfuração do poço.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Estudo da estrutura geo-elétrica da Região do Juruá, AM, pelo método magnetotelúrico
    (Universidade Federal do Pará, 1991-11-25) PORSANI, Jorge Luís; TRAVASSOS, Jandyr de Menezes; http://lattes.cnpq.br/9611024254232348
    Utilizando-se dados magnetotelúricos (MT), foi obtida uma imagem geo-elétrica nítida da região do Juruá, Bacia do Solimões, na forma de seções geo-elétricas. Os dados de campo foram registrados ao longo de três linhas de 15 km, espaçadas de 3.5 km, recobrindo uma área de 100 km2. O espaçamento entre as 35 estações é irregular, variando de 400 m a 3500 m. A faixa de freqüências utilizada cobriu de 0.001 Hz até 300 Hz, o que permitiu investigar de 100 m até 60 km de profundidade. Os dados apresentam-se afetados pelo efeito de distorção estática. Para corrigir este efeito foi utilizada a mediana da resistividade do primeiro condutor, correspondente à Formação Solimões. Foi utilizado o invariante do tensor MT para interpretar a estrutura geo-elétrica do Juruá. As seções geo-elétricas foram obtidas a partir do agrupamento dos dados resultantes da transformação de Bostick e da inversão 1D de Occam, para cada estação. Foi identificada uma seqüência de camadas condutivas e resistivas, correspondentes ao pacote sedimentar, uma zona de falhas e o topo do embasamento geo-elétrico, caracterizando a Bacia do Solimões. Abaixo do embasamento geo-elétrico foram também identificados uma zona condutora, seguida por uma camada de baixa condutividade, a profundidades iguais ou superiores a 20 km. Esta camada é interpretada como sendo de composição de gabro, estando associada a processos de acreção vertical, intimamente ligados à estabilização crustal e espessamento da litosfera. Os resultados apresentam uma boa concordância com os perfis de resistividade de poços e dados sísmicos de superfície.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Estudo em laboratório de anomalias de potencial espontâneo
    (Universidade Federal do Pará, 1978-11) FERREIRA, Lindalva do Carmo; ALVAREZ BEJAR, Román
    Este trabalho é uma aplicação em laboratório do método de Potencial Espontâneo de Geofísica de Campo. Pares de diferentes rochas e solos residuais foram colocados em contato em laboratório para determinar se poderiam produzir diferença de potencial, como tem sido ocasionalmente observado durante investigações de campo. As amostras de rochas utilizadas foram calcário, basalto e riolito da área da Caldeira de Los Humeros em México. Os solos residuais são da área MM1 da Serra dos Carajás, Pará, Brasil. As medidas foram efetuadas usando sistema em seco (umidade relativa ambiente) e sistema úmido (com água adicionada). As mudanças nos potenciais medidos para as rochas e solos no laboratório mostram diferença no valor médio desde 5 mv até 50 mv entre os diferentes lados em contato. Assim o resultado desta investigação é positiva e indica que mudanças nos valores de Potencial Espontâneo podem originar-se desde mudanças nos tipos superficiais de solo ou pelo contato entre diferentes tipos de rochas.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Evolução geológica da região de Colméia
    (Universidade Federal do Pará, 1980-09-03) COSTA, João Batista Sena; HASUI, Yociteru; http://lattes.cnpq.br/3392176511494801
    A região de Colméia situada na parte norte do Estado de Goiás, foi objeto de mapeamento geológico em escala 1:100.000 e de observações em nível de semi-detalhe. Os dados sobre a estratigrafia, estruturas, metamorfismo, migmatização e magmatismo são aqui apresentados e integrados no sentido de reconstituir a evolução geológica dessa região. A unidade rochosa mais antiga reconhecida é o Complexo Colméia (Arqueano), representado por gnaisses, granitose, migmatitos, rochas supracrustais (xistos e quartzitos) e anfibolitos associados. Esta unidade ocorre principalmente no núcleo da braquianticlinal de Colméia. Estas rochas passaram por duas fases principais de deformação no fim do Arqueano. A primeira, F1, originou dobras desenhadas pelo bandeamento, com eixos orientados na direção E-W, e levou também à formação de uma xistosidade plano axial. A segunda, F2, causou redobramento do bandeamento e dobramento da xistosidade, resultando em dobras com espessamento nos ápices e eixos orientados na direção E-W. Duas fases de migmatização são também reconhecidas. A primeira fase, sin-F1, formou neossomas quartzo-feldspáticos mostrando orientação de minerais placosos. Na segunda fase, pré – F2 e Pós – F1, formaram-se neossomas quartzo-feldspático sem orientação preferencial de minerais. Na segunda metade do Proterozóico Médio, a borda do Craton Amazônico sofreu regeneração com a acumulação da espessa sequência vulcano-sedimentar do Super Grupo Baixo Araguaia (Abreu, 1978). O Grupo Estrondo, em posição inferior, é constituído da base ao topo pelas Formações Morro do Campo (representada basicamente por quartzitos com pequenas intercalações de xistos), Xambioá (caracterizada por uma variedade de xistos) e Canto da Vazante (constituída por xistos feldspáticos e biotita xis tos intercalados). O Grupo Tocantins, em posição superior, é representado na área apenas pela Formação Pequizeiro composta essencialmente por clorita-quartzo xistos. Rochas máficas e ultramáficas metamorfisadas encontram-se associadas a esses dois grupos. Na região de Colméia, o Super Grupo Baixo Araguaia teve uma evolução polifásica no fim do Proterozóico Médio, caracterizada por três fases principais de deformação. A primeira fase de deformação é representada por dobras intrafoliais da superfície So e formação de xistosidade plano axial. Metamorfismo regional de fácies xisto verde e anfibolito acompanha este episódio deformacional. A segunda fase de deformação gerou dobras desenhadas pela xistosidade com pianos axiais inclinados e eixos orientados na direção N-S. No Complexo Colméia superimpuseram-se dobras com orientação e estilos semelhantes. Migmatização contemporánea criou neossomas quartzo-feldspáticos orientados na direção N-S no Complexo Colméia. A terceira fase de deformação é representada pela crenulação da xistosidade, aparecendo dobras que variam desde dimensões milimétricas a quilométricas, orienta das na direção NW-SE. Uma clivagem de crenulação também se desenvolveu, onde a xistosidade foi completamente transposta. Recristalização de biotita e clorita aconteceram nos planos de transposição. No embasamento pré-Baixo-Araguaia as estruturas planares foram onduladas em consequência de cizalhamentos. A braquianticlinal de Colméia e dobras menores com orientação N-S estabeleceram-se por fim, devido a remobilização do Complexo Colméia e colocação de corpos graníticos intrusivos. Falhas radiais desenvolveram-se ao longo da braquianticlinal, cortando o embasamento e a cobertura metassedimentar. As outras descontinuidades principais também estão ligadas a este e vento. A evolução se completa com a sedimentação da Formação Rio das Barreiras. A área de Colméia tem, pois, uma evolução complexa que inclui processos litogenéticos do Arqueano e do Proterozóico Médio e termo-tectônicos vinculados aos ciclos Jequié e Uruaçuano. As datações K-Ar e Rb:Sr disponíveis acusam ainda reaquecimentos dos ciclos Transamazônicos e Brasiliano.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Evolução geológica da região de Tucuruí - Pará
    (Universidade Federal do Pará, 1982-05-27) MATTA, Milton Antonio da Silva; HASUI, Yociteru; http://lattes.cnpq.br/3392176511494801
    A parte setentrional da Faixa Araguaia acha-se exposta na região de Tucuruí-Para, tendo suas características estratigráficas, metamórficas, estruturais e magmáticas sido estudadas com o intuito de definir a sua avaliação geológica e contribuir para a compreensão da história geológica da Faixa como um todo. A unidade estratigráfica mais antiga da área é o Complexo Xingu, composto essencialmente de gnaisses e granitos, com xistos e anfibolitos subordinados. Essas rochas sofreram eventos estruturais e metamórficos policíclicos, sobre elas se desenvolveu durante o Proterozóico Médio o Grupo Tucurúi, tendo na base uma sequência de derramos basálticos toleíticos, que foi aqui designada de Formação Caraipé, e no topo um pacote de sedimentos grauváquicos, enfeixados na Formação Morrote. No ciclo Uruaçuano ocorreu a evolução da Faixa de Dobramentos Araguaia. Esta feição geotectônica é representada na área pela Formação Couto Magalhães (Grupo Tocantins), constituída por metassedimentos psamo-pelíticos. Estas rochas mostram metamorfismo regional de fácies xisto verde e estruturas geradas em duas etapas de deformação compatíveis com o nível estrutural inferior. Após o metamorfismo da Faixa Araguaia, a Formação Couto Magalhães foi palco de intrusões máficas e ultramáficas e, tardiamente, a Falha de Empurrão de Tucuruí se desenvolveu, lançando os metamorfitos do Grupo Tocantins sobre as unidades do Grupo Tucuruí. Este falhamento, além de impor uma série de feições estruturais nas litologias dos dois grupos referidos e nos magmatitos a eles associados, foi acomp-anhado por um evento de metamorfismo dinâmico desenvolvido em condições físicas de fácies xisto verde. Através do tratamento estatístico da densa população de falhas que corta a área, foi possível deduzir as direções de encurtamento e estiramento relacionadas com a deformação progressiva induzida pelo empurrão que se deu de E para W. Díques máficos pós-empurrão, de idade mesozóica, constituem o último evento magmático observado na área. Durante o Cenozóico a área foi palco de sedimentação terciária da Formação Barreiras, com camadas de areia, argila a níveis conglomeráticos. Uma reativação final foi responsável pelo fraturamento e falhamento mostrado pela Formação Barreiras. Sedimentos quaternários, principalmente aluvionares, constitum os depósitos mais recentes da região.
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    TeseAcesso aberto (Open Access)
    Evolução petroquímico-metalogenética das rochas e mineralizações associadas à suite Vila Nova na Serra do Ipitinga (NW do Pará)
    (Universidade Federal do Pará, 1997-05-08) FARACO, Maria Telma Lins; MCREATH, Ian; http://lattes.cnpq.br/5299851252167587
    A Suíte Vila Nova na Serra do Ipitinga (NW do Pará) consiste em uma sequência de rochas metavulcânicas máficas e ultramáficas, rochas a cordierita-antofilita e a quartzo-clorita, às quais estão sobrepostos metassedimentos químicos (BIFs tipos óxido e silicato) e clásticos. Parte das lavas básicas foi hidrotermalmente alterada em condições similares às de sistemas hidrotermais atuais, ao longo de eixos de expansão oceânicos, formando rochas a quartzo-clorita e mineralizações sulfatadas do tipo vulcanogênico-hidrotermai sindeposicional, constituídas de pirrotita-pirita-calcopirita-esfalerita, com Au e Ag associados, além de traços de galena e molibdenita. As temperaturas de formação dessas rochas, calculadas a partir de cloritas saturadas em AI, variam de 273°C a 320°C, com valor médio de 308°C. Posterior metamorfismo regional até a fácies anfibolito transformou parte das lavas básicas em anfibolitos e parte das rochas a quartzo-clorita em rochas a cordierita-antofilita. Os cálculos geotermométricos para o par cordierita-antofilita, apontam valor médio de 547°C para formação dessas rochas. As atuais associações mineralógicas das formações ferríferas e dos metassedimentos clásticos foram geradas a partir de reações metamórficas durante esse evento. Todo o pacote vulcano-sedimentar foi deformado de maneira rúptil e dúctil, assumindo a atual configuração estrutural, em faixas alongadas segundo NW-SE, com mergulhos subverticais geralmente para NE e desenvolvendo zonas de cisalhamento. A formação dessas zonas está relacionada á geração de milonitos e rochas polimetamorfizadas e hidrotermalizadas, exibindo associações metamórficas retrogressivas. As intrusões de rocha graníticas no pacote metavulcano-sedimentar propiciou metamorfismo termal, além de alterações hidrotermais nas diversas rochas da sequência. O ouro está presente na Suíte em três tipos distintos de jazimentos: associado a sulfatos vulcanogênicos, em Iodes cisalhados (com calcopirita, pirita e covelita) e em rochas alteradas por processos supergênicos. Indícios de Pt foram registrados em muitas rochas hidrotermalizadas, mas não associados à mineralização sulfetada. Quatro eventos hidrotermais foram identificados. Os estudos de inclusões fluidas feitos nas hospedeiras das mineralizações sulfatadas, em rochas a cordierita-antofilita e em veios de quartzo cisalhados, caracterizaram doze tipos de inclusões, relacionadas a dois sistemas de fluidos, ligados a eventos hidrotermais peculiares. Um aquo-carbõnico, constituído principalmente por CH4 e H2O, e um outro aquoso salino. As temperaturas de homogeneização finais das inclusões nas hospedeiras da mineralização são compatíveis com o intervalo 2500-450°C para origem dessas rochas. As isócoras de CH4 e o intervalo de temperatura de formação das hospedeiras, permitiram o cálculo do intervalo de 0,7Kb a 2,3Kb para geração da mineralização sulfetada. Os protólitos das rochas metavulcânicas são basaltos subalcalinos toleíticos. Basaltos komatiíticos foram também caracterizados, indicando a presença de uma série komatiítica no magmatismo. Os dados litoquimicos apontam para um ambiente equivalente aquele das bacias trás-arcos para a deposição das rochas metavulcánicas máficas. Estudos isotópicos pelo método Sm-Nd revelam idades modelos de 2,6 Ga a 2,19 Ga para as metavulcánicas. O padrão de distribuição de ETR nas BIFs são compatíveis com os das BIFs paleoproterozóicas. Esses fatos são condizentes com as idades de 2,11 Ga (Sm/Nd) e 2,25 Ga (U/Pb) atribuídas ao vulcanismo inicial em unidades correlatas à Suíte Vila Nova na Guiana Francesa e Guiana. Os dados petrológicos, geoquimicos, metalogenéticos e geocronológicos da Suíte Vila Nova permitem correlaciona-la às sequências metavulcano-sedimentares paleoproterozóicas birrimianas do Cráton Oeste Africano.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Geologia e gênese do veio de cristal de rocha do Garimpo da Lagoa, Xambioá – TO.
    (Universidade Federal do Pará, 2000-08-31) FERREIRA, Iêda de Oliveira; KOTSCHOUBEY, Basile; http://lattes.cnpq.br/0096549701457340
    As ocorrências de cristal de rocha da região de Xambioá, localizada na porção setentrional do Cinturão Araguaia, estão associadas principalmente a quartzitos da base da Formação Morro do Campo e a micaxistos da Formação Xambioá, ambas do Grupo Estrondo, do Proterozóico Superior. O cristal de rocha ocorre sobretudo na forma de bolsões irregulares e distribuídos aleatoriamente dentro de veios de quartzo leitoso a translúcido acinzentado. O veio a cristal de rocha do Garimpo da Lagoa ocorre encaixado em biotita — xistos da Formação Xambioá, apresenta direção geral submeridiana com espessura de até 5 m. O estudo petrográfico e microtermométrico deste veio revelou a presença de dois tipos de fluidos: 1) fluido aquo — carbônico supersaturado em inclusões pseudo — secundárias, contendo até 4 fases sólidas e 2) fluido aquoso de salinidade muito baixa a elevada. em inclusões secundárias, As IF aquo — carbônicas contêm CO, quase puro, com traços de N; fato provavelmente decorrente da presença na região de rochas carbonáticas e de xistos grafitosos,. A grande maioria das IF sofreu crepitação antes de atingir a Th. Mesmo assim, a temperatura mínima de aprisionamento nas IF foi estimada em 550 a 600º C. Estes fluidos seriam basicamente de origem metamórfica profunda mostrando, no entanto, uma forte contribuição de solução de origem magmática. Os fluidos aquosos foram encontrados em IF trifásicas (supersaturadas), bifásicas e monofásicas. As soluções contidas nas IF trifásicas revelaram uma salinidade de 30 a 40 % em peso de NaCl e uma temperatura mínima de aprisionamento entre + 182 e + 321º C. Teriam sido injetadas após os fluidos aquo - carbônicos e seriam de origem essencialmente magmática. Referente aos fluidos contidos nas IF aquosas bifásicas, estes foram divididos em soluções de salinidade baixa (1,23 a 11,81% em peso de NaCl) e temperatura mínima de aprisionamento entre + 123,8 e + 150,9, e soluções de salinidade elevada, elas mesmas sub-divididas em duas categorias (a) e (b) principalmente com base em sua morfologia. O tipo (a) revelou uma salinidade de cerca de 23% em peso de NaCl e temperatura mínima de aprisionamento entre +130 e 210ºC com maior fregiiência em + 160%, enquanto que o tipo (b) indicou uma salinidade de 20 a 25% em peso de NaCl e uma temperatura mínima de aprisionamento entre + 65 e + 114,5º C, com maior fregiência em + TOC. Os fluidos contidos nas IF monofásicas apresentaram uma salinidade de 1.91% a 18.22% em peso de NaCl. As soluções retidas nas IF bifásicas e monofásicas representariam injeções tardias de fluídos hidrotermais de origem magmática em processo de resfriamento, mostrando modificações composicionais de acordo com a importância da contribuição de águas mais superficiais (meteóricas, conatas, etc.) Durante a fase final da evolução do Cinturão Araguaia, em regime predominantemente distensivo, foram, de início, injetados fluidos aquo — carbônicas formando-se, nesta primeira etapa, um veio de quartzo hialino, pobre em TF. Posteriormente, na ocasião de múltiplas fases de fraturamento e fissuramento do veio, foram injetados soluções aquosas mostrando uma diminuição da temperatura e, de modo menos sistemático e menos acentuado, da salinidade. Essas diversas injeções tardias contribuíram de maneira variável à transformação do quartzo hialino original em quartzo translúcido ou leitoso. Apenas bolsões poupados por estas manifestações hidrotermais tardias permaneceram na forma de cristal de rocha. O cristal de rocha, principalmente na forma de lascas de terceira, é aproveitado como matéria prima para a fabricação do cristal sintético. Cristal em “ponta” e na forma de lascas de primeira é aproveitado no artesanato mineral para fabricação de peças de adorno, bolas, chaveiros e pedras lapidadas. O cristal de rocha é exportado principalmente para Belo Horizonte, Sete Lagoas, Governador Valadares, onde são compradas pedras já lapidadas, bem como para São Paulo e Rio de Janeiro, onde são comercializados cristais no seu estado bruto.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    A geoquímica da camada laterítica da Serra do Quatipuru
    (Universidade Federal do Pará, 1980-09-03) SÁ, Osvaldo Batista; SCHWAB, Roland Gottlieb
    Foram estudados os padrões de distribuições dos elementos traços Cu, Zn, Co, Ni, Mn e Cr, em uma camada de solos lateríticos da Serra do Quatipuru, superposta a uma "rocha-mãe" ultrabásica serpentinizada e por um talco-clorita(xisto). A camada de solos é influenciada pelo material intemperizado vindo das serras, contribuindo com um possível desequilíbrio dos perfis. Através do estudo de vários perfis, pôde ser comprovado, que o tipo de padrão de distribuição fica constante só depende da "rocha-mãe". As contribuições laterais das Serras, somente aumentam ou diminuem os máximos e mínimos ao longo dos perfis. Conseguiu-se comprovar, que existe um forte correlacionamento entre Co-Mn e Cr-Fe, independente dos horizontes e da "rocha-mãe". São apresentados os fatores de enriquecimentos causados pelo intemperismo, bem como as conclusões que podem ser tiradas na base da determinação destes elementos traços, no solo de pequena profundidade, sobre possíveis enriquecimentos nos horizontes subjacentes, e teores na "rocha-mãe", possibilitando assim, uma identificação da "rocha-mãe" através de estudos geoquímicos preliminares.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Implantação da metodologia Pb-Pb em rocha total: exemplos de aplicação na província mineral de Carajás (PA)
    (Universidade Federal do Pará, 1992-12-12) RODRIGUES, Elizabeth Maria Soares; LAFON, Jean Michel; http://lattes.cnpq.br/4507815620234645
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Intemperismo químico de rochas graníticas na zona bragantina nordeste do Pará
    (Universidade Federal do Pará, 1980-05-13) GOULART, Antonio Taranto; RONCAL, Juan Rolando Zuleta
    Visando caracterizar intemperismo químico de rochas graníticas ocorrentes na região Bragantina - NE do Pará - perfis de solos residuais derivados dessas rochas, sob condições de relevo suave, boa drenagem e clima tropical úmido com estações chuvosa e de estiagem bem definidas, foram estudados sob o ponto de vista mineralógico e geoquímico. Os solos da área objeto de estudo são constituídos essencialmente por quartzo, seguido de caolinita e pequenas quantidades de muscovita, óxidos secundários, feldspatos e minerais pesados, produtos da decomposição dos minerais das rochas originais que se degradaram na seguinte seqüência: biotita>feldspato>muscovita>quartzo e minerais pesados. Predominantemente são solos quartzo-arenosos, resultantes da decomposição de caolinita condicionada pela elevada pluviosidade da região. A grande resistência do quartzo, associada à intensa lixiviação dos perfis, permitiu o desenvolvimento de solos texturalmente homogêneos.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Metamorfismo das rochas pelíticas do segmento setentrional da faixa Paraguai-Araguaia
    (Universidade Federal do Pará, 1980-03-20) SILVA, José Maurício Rangel da; HASUI, Yociteru; http://lattes.cnpq.br/3392176511494801
    Dados petrográficos, petroquímicos e microestruturais foram empregados no estudo do metamorfismo da parte setentrional da faixa de dobramento Paraguai-Araguaia. Não obstante o nível de reconhecimento do trabalho, os dados são consistentes regionalmente. O metamorfismo atuou sobre rochas sedimentares composicionalmente semelhantes à mistura de folhelhos e grauvacas. Estruturas sedimentares relictas apontam uma origem sedimentar. A distribuição das associações minerais dentro do grupo baixo Araguaia daquela faixa de dobramentos mostra, de oeste para este, um zoneamento regional com sericita, clorita e biotita. Em torno de megaestrutura (com núcleo do suposto embasamento) existe a zona da granada. O terreno estudado e do tipo pressão-média a assemelha-se aos apalaches setentrionais e highlands da escócia. Metamorfismo e deformação são perfeitamente correlacionáveis. O pico do metamorfismo corresponde à cristalização de estaurolita e cianita, ultrapassa a deformação F2. O esfriamento do pacote metasedimentar propiciou a cristalização de biotita muscovita. O metamorfismo é atribuível a um ciclo polisfásico. As manifestações finais do metamorfismo datam do ciclo Brasiliano.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Mineralização aurífera de Montes Áureos (Maranhão): rochas hospedeiras, controles deposicionais e fluidos mineralizantes.
    (Universidade Federal do Pará, 2000-04-03) YAMAGUTI, Humberto Sabro; VILLAS, Raimundo Netuno Nobre; http://lattes.cnpq.br/1406458719432983
    O depósito de Montes Áureos localiza-se na Zona de Cisalhamento Tentugal (ZCT), de natureza compressiva/transpressiva, onde se encontram os conjuntos rochosos mais deformados do Cinturão Gurupi. A ZCT, com aproximadamente 15km de largura por 100km de extensão, e direção geral NW-SE, marca o limite sul-sudoeste do cráton São Luís (CSL) e é interpretado como uma possível sutura resultante do fechamento de um mar antigo entre o bloco Belém e aquele cráton. O depósito aurífero de Montes Áureos é hospedado por rochas metavulcanossedimentares do Grupo Gurupi, de provável idade proterozóica, que foram metamorfisadas em condições das fácies xisto verde baixo (clorita + sericita), xisto verde médio a alto (clorita + biotita + muscovita + epidoto + actinolita + Mg-hornblenda + Fe-hornblenda) e anfibolito baixo (biotita + plagioclásio + edenita + pargasita + ferrotschermakita), bem como deformadas em regime rúptil-dúctil, de que resultaram diferentes formas e estilos de estruturas com variáveis graus de deformação. A mineralização ocorreu essencialmente em veios e/ou vênulas de quartzo + carbonatos tardi-tectônicos de espessura milimétrica a centimétrica (< 2 cm), tendo formado corpos lenticulares e tabulares subparalelos à foliação milonítica com teores que não ultrapassam 2 ppm. O ouro encontra-se associado com arsenopirita, pirita e, secundariamente, com calcopirita, além de quartzo e carbonatos. A associação mineral hidrotermal composta de clorita, carbonatos e epidoto substitui parcialmente a associação metamórfica, principalmente os anfibólios, plagioclásio e biotita. As feições texturais e as relações entre as associações metamórfica e hidrotermal indicam que a mineralização ocorreu após o pico térmico máximo do metamorfismo, em pelo menos dois modos distintos e sucessivos : 1) ouro granular depositado junto com arsenopirita, pirita, calcopirita, quartzo e carbonatos, e 2) em microfraturas da arsenopirita. O ouro teria sido transportado na forma de complexo de enxofre do tipo Au(HS) em fluidos aquo-carbônicos de baixa salinidades (2 a 10% eq. em peso de NaCI) e temperaturas < 450ºC. A mineralização ocorreu a temperaturas entre 260 e 350ºC, sendo mais prevalentes aquelas em torno de 300ºC, que foram fornecidas pelo geotermômetro da clorita hidrotermal. As pressões correspondentes foram estimadas de 1,3 a 2,8kb, equivalentes a profundidades de 5-10 km. A deposição do ouro foi favorecida pela queda da temperatura, a qual provocou a desestabilização do complexo quando da reação dos fluidos com as rochas encaixantes. No sistema hidrotermal de Montes Áureos circularam fluidos carbônicos (CO; £ CHL), aquo-carbônicos (H,0-NaCI-CO; + CH, + Mg e/ou Fe) e aquosos (H,0-NaCl + Mg e/ou Fe). Os fluidos aquo-carbônicos foram interpretados como produtos de reações metamórficas de desidratação e descarbonização que devem ter ocorrido principalmente nas variedades ricas em material carbonoso do pacote vulcanossedimentar, a temperaturas acima de 500ºC. Esses fluidos, inicialmente homogêneos, foram aprisionados em cristais de quartzo, ao se tornarem imiscíveis, do que resultaram inclusões fluidas com diferentes razões H;0/CO», desde H,O quase pura até CO; virtualmente puro. Com a diminuição da temperatura e, em decorrência, menor produção de CO; pelas reações de descarbonização, além da precipitação dos carbonatos, os fluidos aquo- carbônicos foram sendo gradativamente empobrecidos em CO; e se tornando progressivamente mais aquosos e com salinidades mais baixas. Não se descarta, porém, a infiltração e mistura com fluidos mais superficiais, especialmente nos estágios finais da evolução do sistema. O contexto geotectônico regional, o controle da mineralização por estruturas típicas de zonas de cisalhamento, o tipo da alteração hidrotermal, a relação temporal entre o fluxo térmico máximo do metamorfismo e a alteração hidrotermal superimposta, a associação do minério e as características físico-químicas dos fluidos mineralizantes no depósito de Montes Áureos são dados que permitem classificá-lo como do tipo Jode, semelhante âqueles que ocorrem em terrenos tipo greenstone em margens de placas convergentes (depósitos auriferos orogênicos).
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Modelamento da permissividade dielétrica de rochas saturadas de óleo e água e suas aplicações em perfilagem de poço
    (Universidade Federal do Pará, 1990-10-12) GOMES, Arnaldo Lopez Pereira; VERMA, Om Prakash; http://lattes.cnpq.br/2723609019309173
    A ferramenta de propagação eletromagnética (EPT) fornece o tempo de propagação (Tpl) e a atenuação (A) de uma onda eletromagnética que se propaga num meio com perdas. Estas respostas da EPT são funções da permissividade dielétrica do meio. Existem vários modelos e fórmulas de misturas sobre a permissividade dielétrica de rochas reservatório que podem ser utilizados na interpretação da ferramenta de alta frequência. No entanto, as fórmulas de mistura não consideram a distribuição e a geometria do espaço poroso, e estes parâmetros são essenciais para que sejam obtidas respostas dielétricas mais próximas de uma rocha real. Foi selecionado um modelo baseado nos parâmetros descritos acima e este foi aplicado à dados dielétricos disponíveis na literatura. Foi obtida uma boa concordância entre as curvas teóricas e os dados experimentais, comprovando assim que a distribuição e a geometria dos poros têm que ser levadas em conta no desenvolvimento de um modelo realista. Foram conseguidas também funções de distribuição de razão de aspecto de poros, através das quais geramos várias curvas relacionando as respostas da EPT com diversas saturações de óleo/gás. Estas curvas foram aplicadas na análise de perfis. Como o modelo selecionado ajusta-se bem aos dados dielétricos disponíveis na literatura, torna-se atraente aplicá-lo à dados experimentais obtidos em rochas de campos brasileiros produtores de hidrocarbonetos para interpretação da EPT corrida em poços destes campos petrolíferos.
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    TeseAcesso aberto (Open Access)
    Modelo fractal para resistividade complexa de rochas: interpretação petrofísica e aplicação à exploração geoelétrica
    (Universidade Federal do Pará, 1995-12-21) ROCHA, Brígida Ramati Pereira da; HABASHY, Tarek Mohamed
    Rochas contendo metálicos disseminados ou partículas de argila em ambiente natural onde soluções eletrolíticas normalmente preenchem os poros das rochas, exibem um tipo de polarização em baixas freqüências conhecido como polarização induzida. Nesta tese foi desenvolvido um novo modelo para descrever o fenômeno de polarização das rochas, não apenas em baixas freqüências, mas compreendendo todo o espectro eletromagnético, possível de utilização na prospecção geoelétrica. Este novo modelo engloba a maioria dos modelos utilizados até o momento como casos especiais, além de superar as limitações dos mesmos. Seu circuito analógico inclui uma impedância não linear do tipo r (iwtf)-n que simula o efeito das superfícies rugosas das interfaces entre os grãos bloqueadores (partículas metálicas e/ou de argilas) e o eletrólito. A impedância de Warburg generalizada está em série com a resistência dos grãos bloqueadores da passagem de corrente e em paralelo com a impedância da dupla camada associada a essas interfaces. Esta combinação está em série com a resistência do eletrólito nas passagens dos poros bloqueados. Os canais não bloqueados são representados por uma resistência que corresponde à resistividade normal CC da rocha. A combinação desta resistência com a capacitância "global" da rocha é finalmente conectada em paralelo ao resto do circuito mencionado acima. Os parâmetros deste modelo incluem a resistividade CC (p0), a cargueabilidade (m), três tempos de relaxação (t, Tf and T2), um fator de resistividade de grãos (δr), e o expoente de freqüência (η). O tempo de relaxação fractal (Tf), e o expoente de frequencia (η) estão relacionados à geometria fractal das interfaces rugosas entre os minerais condutivos (grãos metálicos e/ou partículas de argila bloqueando os canais dos poros) e o eletrólito. O tempo de relaxação (T) é um resultado da relaxação em baixa freqüência das duplas camadas elétricas formadas nas interfaces eletrólito-cristais, enquanto (T0) é o tempo de relaxação macroscópico da amostra como um todo. O fator de resistividade dos grãos (δr) relaciona a resistividade dos grãos condutivos com o valor de resistividade CC da rocha. A resistividade CC da rocha (p0), e δr estão relacionados à porosidade, à condutividade do eletrólito e às relações mineralógicas entre a matriz e os grãos condutivos. O modelo foi testado sobre um intervalo largo de freqüências contra dados experimentais de amplitude e fase da resistividade bem como para dados de constante dielétrica complexa. Os dados utilizados neste trabalho foram obtidos a partir da digitalização de dados experimentais publicados, obtidos por diversos autores e englobando amostras de rochas sedimentares, ígneas e metam6rficas. É mostrado neste trabalho que os parâmetros deste modelo permitem identificar diferenças texturais e mineralógicas nas rochas. Bote modelo foi introduzido, primeiramente, como propriedade intrínseca de um semiespaço homogêneo sendo demonstrado, neste trabalho, que a resposta observada em superfície reflete as propriedades intrínsecas do meio polarizável, sendo o acoplamento eletromagnético desprezível em freqüências menores que 104 Hz. Em seguida, o meio polarizável foi embebido em um pacote de N camadas sendo demonstrado que os parâmetros fractais do meio polarizável podem ser obtidos do levantamento em superfície para diferentes espessuras dessa camada. Isto justifica a utilização pura e simples de modelos de polarização desenvolvidos para amostras em laboratório para ajustar dados de campo, o que vem sendo feito sem uma justificativa bem fundamentada. Estes resultados demonstram a importância para a prospecção geolétrica do modelo proposto nesta tese.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Partição da deformação no limite entre o terreno granito-greenstone de Rio Maria e o Cinturão Itacaiúnas, Carajás (PA)
    (Universidade Federal do Pará, 2009-05-22) VIEGAS, Luís Gustavo Ferreira; PINHEIRO, Roberto Vizeu Lima; http://lattes.cnpq.br/3251836412904734
    Esta pesquisa tem como objetivo estudar a evolução tectônica de um segmento crustal arqueano pertencente ao Cráton Amazônico, o qual compreende dois terrenos arqueanos distintos: o Terreno Granito-Greenstone de Rio Maria, a sul, e o Cinturão Itacaiúnas, a norte. Estes dois terrenos, embora com litologias similares e um curto intervalo de idades geocronológicas, possuem padrões estruturais significativamente diferentes. As rochas expostas no Terreno Granito-Greenstone de Rio Maria compreendem principalmente a Suíte TTG (2.9 – 2.86 Ga), plútons alcalinos (2.86 Ga) e seqüências vulcano-sedimentares (2.9 Ga), as quais são mais antigas que as rochas encontradas no Cinturão Itacaiúnas. Um bandamento composicional pode ser visto nos tonalitos, trondhjemitos e granodioritos, além de uma foliação magmática de fluxo localmente observada nos monzogranitos e sienogranitos. Estas tramas orientam-se segundo a direção NW-SE a E-W com mergulhos rasos a médios para NE e SW. A trama linear associada com estas estruturas é vista localmente, com caimentos rasos para SE. A principal feição estrutural presente nas rochas do Cinturão Itacaiúnas é uma foliação milonítica grossa presente nos tonalitos, granodioritos e migmatitos associados ao Complexo Xingu (2.7 Ga) e nos sienogranitos e álcali-feldspato granitos da Suíte Plaquê (2.7 Ga). Esta foliação exibe mergulhos altos a subverticais para N e S, orientada segundo o trend E-W a NW-SE. A lineação de estiramento presente nos planos da foliação milonítica exibe caimentos rasos para NE, SE, NW e SW. Com base na análise de fácies de deformação, cinco domínios estruturais foram definidos. De norte a sul, os domínios de fácies exibem partição da deformação em componentes de compressão e cisalhamento, além de padrões de geração de tramas distintos. Os domínios de fácies V e IV, localizados na porção sul da área em estudo, são caracterizados por uma componente compressiva dominante de natureza frontal a oblíqua, associada a estruturas geradas por fluxo magmático a submagmático. A porção central da área é marcada pela fácies III, a qual representa união entre padrões estruturais e processos de geração de tramas diferentes. Este domínio de fácies exibe uma associação entre deslocamentos compressivos e transcorrentes, alem de tramas desenvolvidas tanto por fluxo magmático como por fluxo em estado sólido. A porção norte compreende as fácies II e I, as quais contem tramas derivadas de fluxo em estado sólido associadas com um alto grau de transposição planar. O padrão cinemático é dominantemente sinistral, com deslocamentos dextrais observados onde a componente compressiva da transpressão particionada é mais expressiva. As fácies I e II exibem cinemática sinistral, enquanto que as fácies III e IV mostram uma combinação de compressão com movimentação transcorrente. Indicadores cinemáticos sinistrais são vistos localmente na fácies V. A evolução geológica da área investigada se deu em dois estágios principais: i) um primeiro evento de colocação de granitos TTG em uma protocrosta arqueana localizada na região correspondente ao Terreno GranitoGreenstone de Rio Maria, e ii) um segundo evento marcado por nucleação de zonas de cisalhamento, geração de magmas e colocação de plútons em um contexto transpressivo particionado. A transpressão particionada foi responsável por nucleação de uma rede de zonas de cisalhamento regionais as quais particionaram a deformação ao longo da área. Nas fácies a norte da área, o padrão deformacional é caracterizado por transposição direcional das tramas planares formadas em condições de estado sólido. Ao sul, o fluxo magmático é dominante e a componente compressiva da transpressão é evidente. As zonas de cisalhamento regionais serviram de condutos para ascensão e colocação de magma (2.7 Ga) em níveis crustais superiores. Estes magmas foram derivados de fusão parcial dos granitos TTG e possuem caráter alcalino. O padrão estrutural observado na área entre o Terreno Granito-Greenstone de Rio Maria e o Cinturão Itacaiúnas é interpretado com resultado de deformação progressiva por transpressão sinistral particionada. Este padrão estrutural compreendeu partição geométrica e cinemática em zonas transcorrentes e componentes compressivas, além de padrões de geração de tramas indo desde fluxo magmático até fluxo plástico. O Cinturão Itacaiúnas pode ser interpretado como um fragmento crustal associado com o Terreno Granito-Greenstone de Rio Maria, cuja evolução é marcada por eventos progressivos de retrabalhamento tectônico e colocação de granitos.
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    TeseAcesso aberto (Open Access)
    Petrologia e evolução crustal das rochas de alto grau de Porto Nacional - TO
    (Universidade Federal do Pará, 1996-03-03) GORAYEB, Paulo Sérgio de Sousa; OLIVEIRA, Marcos Aurélio Farias de; http://lattes.cnpq.br/6704755061378988
    A região de Porto Nacional, situada na porção centro-sul do Estado do Tocantins, faz parte da Província Tocantins e corresponde a um segmento crustal formado predominantemente por terrenos granulíticos e gnáissico-granitóides os quais reúnem ampla diversidade de litotipos, decorrentes da atuação de sucessivos processos magmáticos, sedimentares, tectônicos e metamórficos no Pré-Cambriano. Nas unidades mais antigas, do Proterozóico Inferior, são reconhecidos conjuntos de rochas ortoderivadas compreendendo basaltos toleíticos tipo TH-1, basaltos cálcio-alcalinos e tonalitos bem como seqüências paraderivadas incluindo grauvacas, pelitos, sedimentos grafitosos e sílico-ferromanganesíferos estabilizados em alto grau metamórfico, os quais são representados pelo Complexo Porto Nacional e Formação Morro do Aquiles. Outro conjunto engloba suítes de rochas tonalíticas com variações granodioríticas e graníticas associadas a unia seqüência supracrustal de natureza cálcio-silicática, pelítica, psamitica e sílico-manganesífera, gnaissificadas e metamorfizadas na fácies anfibolito, reunidas sob a designação de Complexo Rio dos Mangues. Suítes plutônicas anortosítica (Carreira Comprida), nefelina sienitica (Estrela) e granítica potássica (Matança, Serrote), metamorfizadas na fácies anfibolito, constituem plutons e batólitos individuais embutidos nas seqüências acima. Eles representam eventos magmáticos de diferentes origens e cronologia. Outras unidades do final do Proterozóico Inferior estão representadas pela Formação Monte do Carmo, que compreende uma seqüência supracrustal formada por conglomerados e arenitos arcoseanos, grauvacas e vulcânicas ácidas a intermediárias, e pela Suíte Lajeado reunindo uma série de corpos graníticos intrusivos, relacionados á tectônica extensional em ambiente intraplaca continental. O Proterozóico Superior e o Fanerozóico são representados, respectivamente, por uma seqüência de metassedimentos psamiticos e pelíticos de baixo grau metamórfico (Grupo Natividade) e por seqüência de rochas sedimentares da borda oeste da Bacia do Parnaíba (formações Serra. Grande e Pimenteiras). O contexto tectono-estrutural está sintetizado no Cinturão de Cisalhamento Tocantins que se estende por direção principal NE-SW, entre os cratons arqueanos Amazônico e Paramirim, compondo um sistema macro-imbricado de aproximadamente 300 km de largura, onde se acham misturados tectonicamente segmentos de diferentes níveis crustais. A sua evolução está ligada á convergência obliqua dos blocos Porangatu e Araguacema no Proterozóico Inferior, seguido por transcorrências tardias, resultando num intrincado quadro de segmentos alóctones. O estudo do metamorfismo desenvolvido no Cinturão de Cisalhamento Tocantins, definido em termos de domínios referentes a variações espaciais e temporais, permitiu caracterizar condições mais elevadas no Domínio 1, representando um terreno de alto grau metamórfico, no qual dominaram condições geotermobarométricas máximas acima de 850°C e 8 kbar, traduzindo a existência de rochas estabilizadas na fácies granulito, geradas em profundidades da ordem de 30 a 35 km. O Domínio 2 compreende um terreno de pressão mais baixa, metamorfizado na fácies anfibolito alta, estabilizado em aproximadamente 680°C e 5-6 kbar, estimando-se profundidades de geração em torno de 20 km. O Domínio 3 compreende um terreno gnáissico migmatizado, de grande extensão, submetido a condições metamórficas da fácies anfibolito média-alta, acima da isógrada da hornblenda e da curva de fusão granítica sob elevada atividade de H2O. Os registros petrogenéticos indicam a trajetória do metamorfismo de alto grau como tendo padrão P-T-t do tipo anti-horário, que se caracteriza por urna etapa inicial de progressivo aumento da temperatura, passando através das isó gradas da muscovita, biotita, andaluzita, granada e sillimanita, em seqüências aluminosas, e hornblenda, clivo e ortopiroxênio em composições básicas, ultrapassando a curva de fusão granítica sob baixa atividade de H20, gerando charnockitos e granitos S. O seu ápice termal é atingido a aproximadamente 880°C o qual é seguido por um aumento significativo da pressão, com estabilização de cianita, granada e espinélio. Tardiamente, estabeleceram-se padrões retrógrados cujos registros indicam imprint na fácies anfibolito e até xisto verde, sob temperaturas inferiores a 600°C e pressões de aproximadamente 5 kbar. Os dados geocronológicos obtidos através dos métodos Rb-Sr em rocha total e Pb-Pb em monocristais de zircão, indicam idades mínimas para o metamorfismo de alto grau em 2,1-2,2 Ga, relacionado ao evento termo-tectônico Tranzamazônico. As interpretações petrogenéticas baseadas nos dados litoquímicos e tectônicos apontam para a possibilidade do conjunto de rochas de alto grau terem evoluído através de ruptura da crosta arqueana preexistente, levando ao estabelecimento de oceanos restritos, em ambiente extensional, fortemente controlado por underplating magmático, seguido por subducção A, delaminação crustal, e embricamento tectônico, e finalmente á translação de segmentos infracrustais para níveis mais superiores da crosta.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Rochas encaixantes, alteração hidrotermal e caracterização dos fluídos relacionados à formação do corpo sequeirinho do depósito Cu-Au do Sossego, Região de Carajás
    (Universidade Federal do Pará, 2006-09-06) ROSA, Ana Glória Noronha; VILLAS, Raimundo Netuno Nobre; http://lattes.cnpq.br/1406458719432983
    O depósito Cu-Au do Sossego localiza-se a cerca de 25 km a NW da cidade de Canaã dos Carajás (PA), ao sul do sistema transcorrente Carajás, na zona de contato entre o embasamento granítico-gnáissico e as rochas Grupo Grão Pará. O depósito é constituído por cinco corpos de minério, os principais sendo o Sequeirinho e o Sossego. Este estudo concentrou-se no Corpo Sequeirinho, mas alguns dados foram também obtidos para o Corpo Sossego. O principal objetivo foi a caracterização dos fluidos, com vista a compreender a evolução química e termal do paleossistema hidrotermal responsável pela alteração das rochas e pela mineralização que deu origem ao depósito do Sossego. Objetivou-se, também, relacionar a evolução dos fluidos com o desenvolvimento dos diferentes tipos de alteração e da própria mineralização. Além desses objetivos maiores, foi feita uma comparação com outros depósitos a fim de avaliar a contribuição dos fluidos na diversidade dos estilos da mineralização cuproaurífera de Carajás. Na área do depósito foram identificadas rochas granitóides e máficas que estão, via de regra, alteradas e variavelmente deformadas, bem como rochas ricas em biotita (BIX), magnetititos (MAG), minério sulfetado (BSE) e diques. Com base em dados petrográficos, foi possível inferir que os protólitos dos granitóides (albita + quartzo + actinolita + clorita + epidoto) consistiram principalmente de quartzodioritos, enquanto que as rochas máficas (escapolita + Cl-K-Fe-hastingsita ± actinolita + albita + clorita + epidoto + magnetita) correspondem a gabros e/ou diabásios. As BIX referem-se a granitóides milonitizados, que interagiram fortemente com fluidos de alta salinidade, e se caracterizam por um bandamento marcado pela alternância de finas bandas claras (ricas em quartzo e/ou escapolita) e escuras (ricas em biotita, Cl-K-Fe-hastingsita e turmalina). Os MAG contêm abundante magnetita (>50%) com quantidades subordinadas de apatita, epidoto, albita, titanita e calcopirita. As BSE são formadas principalmente por calcopirita±siegenita + magnetita + apatita + escapolita, de aspecto, em geral, brechóide. Cortando todos os litotipos citados, ocorrem diques félsicos (composição quartzodiorítica e riolítica/riodacítica) e máficos. Albitização, sericitização, silicificação, cloritização e epidotização, actinolitização e escapolitização são os principais processos hidrotermais, os dois primeiros mais comuns nas rochas graníticas e os dois últimos nas rochas máficas. Biotitização e escapolitização são marcantes nos BIX. Ressalta-se, também, um forte metassomatismo de ferro, que gerou os corpos de magnetititos, e a carbonatação que representa a fase mais tardia da alteração hidrotermal O estudo de inclusões fluidas em cristais de quartzo, escapolita, apatita e calcita abrangeu todos os litotipos, à exceção dos diques. Os dados microtermométricos revelam fluidos exclusivamente aquosos que, de forma simplificada, podem ser representados pelos sistemas H2O–NaCl–CaCl2; H2O–NaCl– FeCl2 e H2O–NaCl–CaCl2–FeCl2, apresentando salinidade variável (0,2 a 57% em peso equiv. de NaCl) e temperaturas de homogeneização (Th) mais freqüentes entre 125-275ºC. As salinidades dos fluidos contidos em IF saturadas e caracterizados pelo sistema H2O–NaCl–CaCl2 foram estimadas, em termos dos principais solutos, em 15-26% de NaCl e 15-23% CaCl2. Nos cristais de calcita, que marcam o estágio mais tardio da alteração hidrotermal, as medições mais freqüentes para Th variaram de 100 a < 275ºC e as de salinidades, em geral, entre 2 e 15% em peso equiv. de NaCl. A evolução do sistema hidrotermal do Sossego é interpretada a partir de dois fluidos primários: H2O–NaCl–CaCl2 (a) e H2O– NaCl– FeCl2 (b), que posteriormente se misturaram e formaram o fluido H2O–NaCl–CaCl2–FeCl2 (c). Mais tarde, esses três fluidos foram diluídos, possivelmente devido à incorporação de água superficial ao sistema. O fluido a estaria relacionado aos processos de albitização, anfibolitização e escapolitização, enquanto que o b teria sido responsável pelo transporte de grandes quantidades de Fe que redundaram na formação dos magnetititos. O fluido c responderia pelos processos de actinolitização, epidotização e cloritização das rochas, e pela mineralização. Fluidos de alta salinidade (>30% peso equiv. NaCl) são considerados resultado da dissolução de camadas evaporíticas e/ou exalitos por processos metamórficos. Fluidos magmáticos aquosos também tiveram importante contribuição no sistema hidrotermal do Sossego, bem como águas superficiais cujo influxo provocou forte diluição e resfriamento dos fluidos e, por via de conseqüência, favoreceu a deposição dos sulfetos. Os fluidos aquosos relacionados com o depósito do Sossego apresentam muitas semelhanças com os dos depósitos arqueanos do Igarapé Salobo e Igarapé Bahia, apesar de terem sido formados em um contexto geológico distinto. É muito provável que essas semelhanças advenham do fato estarem eles associados e/ou hospedados em seqüências metavulcanossedimentares do Supergrupo Itacaiunas, cujas rochas foram, em parte, formadas em ambiente exalativo e onde podem ter sido localmente geradas salmouras que, ao resfriar-se, produziriam corpos evaporíticos. À medida que a halita e outros sais foram dissolvidos, os fluidos altamente salinos resultantes se infiltraram e abrigaram-se nos poros das rochas, de onde migraram subseqüentemente em resposta a perturbações termais e/ou tectônicas.
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