Navegando por Assunto "Saliva"
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Dissertação Acesso aberto (Open Access) Atividade imunomoduladora e antioxidante da saliva do Aedes aegypti em modelo de sepse(Universidade Federal do Pará, 2017-07-04) GOMES, Rafaelli de Souza; MONTEIRO, Marta Chagas; http://lattes.cnpq.br/6710783324317390A sepse e uma disfuncao organica causada por uma resposta imune desregulada a uma infeccao. A mesma tem em sua abordagem terapeutica inicial a utilizacao de antimicrobianos de amplo espectro, os quais nao sao suficientes para o controle da infeccao, sendo necessario a busca por novas terapias focadas na interrupcao da resposta inflamatoria em cascata produzida pela invasao e disseminacao de agentes patogenicos. Dessa forma, a saliva do Aedes aegypti apresenta caracteristicas imunomoduladoras, com potencial de inibicao de citocinas pro-inflamatorias, bem como a presenca de peptideos ativadores de oxido nitrico. Com isso, seria de grande interesse investigar o efeito imunomodulador da saliva em modelo animal de sepse. Neste sentido, camundongos foram pre-tratados com a saliva do Aedes aegypti sendo a sepse induzida pelo modelo de transfixacao do coto-cecal. Apos 12 e 24 horas as amostras foram coletadas, e avaliado a sobrevida, carga bacteriana, migracao leucocitaria e parametros oxidativo (NO, EROs, MDA, TEAC, DPPH e GSH). A saliva melhorou o prognostico dos animais, aumentando a sobrevida e o peso. Alem disso, reduziu a carga bacteriana e aumentou o influxo de monocitos no sangue. A saliva, tambem, mostrou efeito antioxidante por reduzir a producao de especies reativas e aumentar a capacidade antioxidante, alem de diminuir a peroxidacao lipidica. Assim, a saliva foi capaz de inibir os danos causados pela sepse em animais in vivo melhorando seu prognostico.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Perfil clínico-epidemiológico de saúde bucal em pacientes de hanseníase(Universidade Federal do Pará, 2009) SANTIAGO, Roberta Souza D'Almeida Couto; BARROSO, Regina Fátima Feio; http://lattes.cnpq.br/6485426116453902; SALGADO, Claudio Guedes; http://lattes.cnpq.br/2310734509396125O objetivo deste estudo foi avaliar o perfil clínico-epidemiológico de saúde bucal em pacientes portadores de hanseníase em PQT através da avaliação clínica da mucosa bucal, dos indicadores epidemiológicos IPV (Índice de Placa Visível), ISG (ìndice de Sangramento Gengival), ICPOD (Índice de Dentes Cariados, Perdidos e Obturados) e mensuração do fluxo salivar pelo ISS (Índice de Secreção Salivar), além da capacidade tampão pelo pH salivar. A amostra foi de 80 pacientes na faixa etária de 8 a 73 anos submetidos ao exame clínico bucal e coleta estimulada de saliva, divididos em Grupo de Estudo (GE), constituído de 40 pacientes portadores de hanseníase em PQT, atendidos no CRTDS Dr. Marcello Candia Marituba-Pa; e Grupo Controle (GC), de pacientes não portadores de hanseníase. Os resultados apontaram, 62,5% de alterações inespecíficas da mucosa bucal, dentre as mais frequentes pigmentação racial na gengiva, linha alba mordiscada na mucosa jugal, inflamação gengival, varicosidade no ventre lingual e trauma por uso de prótese no GE, não havendo diferença estatística significante (p=0,14) com o GC. A média do IPV no GE foi de 50,4% das superfícies dentárias com acúmulo de placa bacteriana, não havendo também diferença estatisticamente significante (p=0,40) com o GC. O IPV foi maior nos indivíduos sem acesso ao serviço odontológico e à medida que aumentou o grau de incapacidade dos pacientes menor foi o acesso ao serviço. A média do ISG foi de 29,7% das superfícies dentárias com sangramento gengival, não havendo diferença estatística significante (p=0,35) com o GC. O ICPOD médio foi de 11,6 variando de 4,0 a 24, o que aumentou com o avanço da idade. O maior acúmulo de placa, o sangramento gengival e o consumo de alimentos carigênicos fora do horário da refeição também contribuiram para o aumento do ICPOD. Outro fator relacionado ao aumento de ICPOD foi o não acesso ao serviço odontológico por 70% dos pacientes hansenianos, havendo diferença estatisticamente significante (p=0,0005) com o GC e a falta de orientação de higiene bucal em 60%, havendo diferença estatisticamente significante (p=0,01) com o GC. O ISS médio foi de 0,9ml/min e não apresentou associação com as doses do PQT e nem com o uso de prednisona. Dos pacientes do GE, 25% apresentaram hipossalivação, mas não houve aumento de ICPOD e nenhum dos grupos revelou alteração de pH salivar, variando de 5,85 a 7,34, com capacidade tampão dentro do padrão de normalidade. Concui-se que perfil clínico-epidemiológico dos pacientes portadores de hanseníase assemelha-se a do grupo controle, não tendo sido diagnosticado nenhuma alteração da mucosa bucal específica para hanseníase, o que não anula, entretanto a póssibilidade da cavidade bucal ser fonte de infecção para hanseníase necessitando de confirmação histopatológica e/ou PCR para detecção de M. leprae viável. Além disso, os dados mostraram que a maioria dos pacientes hansenianos avaliados não tem acesso ao serviço odontológico, nem orientação de higiene bucal, resultante da falta de políticas públicas de saúde bucal para hansenianos.
