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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Análise de alguns parâmetros de qualidade da água na baía do Guajará em Belém-PA e os efeitos do regime pluviométrico e de marés
    (Universidade Federal do Pará, 2018-04-27) ARAÚJO, Vívian Evelyne Silva; ROCHA, Edson José Paulino da; http://lattes.cnpq.br/2313369423727020
    A Grande Belém localiza-se na região estuarina, conformada pelo Estuário Guajarino, que integra o Golfão Marajoara, cujo ambiente fluvial é formado na confluência dos rios Pará, Tocantins, Acará e Guamá (IPEA, 2016). O nível de água do Estuário Guajarino apresenta oscilações associadas ao efeito sazonal (variações sazonais da chuva nas bacias hidrológicas) e a maré (variações do nível de maré). A elaboração deste estudo dá-se ao fato que as variações sazonais parecem estar associadas às mudanças ambientais que ocorrem no ecossistema, como efeito da sazonalidade hidrológica – marés e chuvas. O presente estudo analisou os componentes físico-químicos da água da Baía do Guajará relacionando-os as marés e a dinâmica hidrológica dos rios Guamá e Pará, também nesta pesquisa foi feita a análise do papel da precipitação na alteração dos componentes físico-químicos da água da Baía. Foi realizada a priori uma estatistica descritiva, verificando os valores das médias, dos máximos e mínimos, facilitando observar quais se encontram em concordância com a resolução vigente do CONAMA 357/2005. Também, foi aplicada a estatistica de correlação de Pearson, para avaliar o grau de relação entre variaveis, a correlação foi primeira estudada entre os próprios parâmetros físico-químicos, assim, observou-se que os parâmetros que tem forte correlação positiva foram a condutividade elétrica, TDS e salinidades. Os demais parâmetros não sofreram signifitivas correlação, demonstrando serem independentes entre si. Quando aplicada a correlação entre os parâmetros físico-químicos e a precipitação não se encontrou nenhum tipo de correlação, tanto positiva como negativa entre essas variaveis, significando que o papel da precipitação da cidade de Belém na variação dos componentes físico-químicos da Baía não é importante. Deste mesmo modo ocorreu para a relação dos parâmetros com as alturas das marés. Os gráficos do comportamento dos parâmetros físico-químicos em relação a chuvas, apresentou que dentre os nove parâmetros analisados, seis parâmetros foram alterados, como: pH, temperatura, condutividade elétrica, TDS, salinidade, OD e Turbidez. Esses parâmetros sofreram alterações por conta da precipitação. Os resultados dos gráficos da relação dos parâmetros e as marés foram observados que dentre os nove parâmetros estudados cinco deles foram alterados, diminuindo a temperatura, e aumentando os valores de condutividade elétrica, TDS, salinidade e turbidez.
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    TeseAcesso aberto (Open Access)
    Análise dos fluxos turbulentos de CO2 e energia, associada a percepção dos serviços ecossistêmicos em um manguezal amazônico
    (Universidade Federal do Pará, 2018-04-30) FREIRE, Antonio Sérgio Cunha; VITORINO, Maria Isabel; http://lattes.cnpq.br/4813399912998401
    Esta proposta de trabalho interdisciplinar para o doutoramento em ciências ambientais, na linha de pesquisa física do clima, investigou prioritariamente os fluxos turbulentos de CO2 e energia, na floresta de mangue no sítio experimental de Cuiarana, no município de Salinópolis, Pará, sob influência da variabilidade atmosférica local, durante o ano de 2015. Outrossim, estudou-se também, dentro desta perspectiva interdisciplinar a relação da comunidade local com a floresta do entorno da área de estudo. Para a coleta dos dados turbulentos, instalou-se uma torre micrometeorológica no mangue, com sensores de alta frequência que coletaram os dados das variáveis atmosféricas acima do dossel da floresta. Os dados meteorológicos foram coletados a partir da torre da UFRA, localizada a 400 m da torre do mangue. Para as investigações sociais, realizou-se um estudo de caso a partir da percepção dos tomadores de decisão, que ocupam cargos de liderança em diversas estruturas organizacionais no município de Salinópolis e na vila de Cuiarana, sobre a percepção dos serviços ecossistêmicos gerados pelo ecossistema de manguezal. Verificou-se que no manguezal de Cuiarana, no ano de 2015, sob efeito do ENOS, houve considerada redução de precipitação na região onde choveu apenas 63,7% do esperado climatológico. Quanto ao fluxo de calor sensível (H) e latente (LE) no manguezal, notou-se que os valores máximos para ambas variáveis foram registrados às 14 h, com pico de LE no período chuvoso e de H no período menos chuvoso. Na análise do fluxo sazonal do CO2, verificou-se que as maiores magnitudes de absorção ocorreram no período chuvoso, com pico de absorção ás 13h com -13,56 μmol.m2, enquanto que no período menos chuvoso, registrou-se pico de absorção de CO2 às 13h com -8,95 μmol.m2. Quanto a percepção da liderança local sobre os serviços ecossistêmicos gerados pelo manguezal, notou-se considerada valorização de tais bens e serviços pelos entrevistados, onde os serviços de uso direto como habitação, pesca e geração de trabalho e renda, são mencionados como fundamentais para o bem-estar da população ribeirinha. Percebeu-se a partir dos relatos de pescadores e marisqueiros que ocorre a transmissão de conhecimento intergerações no sentido de manter as práticas laborais tradicionais e conservação do manguezal.
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    TeseAcesso aberto (Open Access)
    Avaliação da qualidade da água e da sazonalidade no processo produtivo de Litopenaeus vannamei (Boone, 1931) no município de Curuçá–PA
    (Universidade Federal do Pará, 2013-05-29) PALHETA, Glauber David Almeida; MELO, Nuno Filipe Alves Correia de; http://lattes.cnpq.br/4989238044542736; ROCHA, Rossineide Martins da; http://lattes.cnpq.br/4371300451793081
    A carcinicultura amazônica possui potencial produtivo que favorece seu desenvolvimento e está atualmente direcionada para o camarão marinho Litopenaeus vannamei. Como a produção da carcinicultura marinha é condicionada à qualidade dos parâmetros físicos, químicos, biológicos, hidrológicos e sanitários da água e dos sedimentos, aliado as variações entre os períodos sazonais; um adequado acompanhamento dessas variáveis no cultivo é indispensável para a sua produtividade. Além disso, para verificar a viabilidade das técnicas de manejo utilizadas, recentemente se destaca o uso da estatística na análise dos dados das fazendas de cultivo de camarão, para modelar os parâmetros relacionados ao cultivo e, assim melhorar a produção e diminuir custos. Deste modo, para avaliar a influência da sazonalidade da região amazônica neste processo produtivo, foi realizados duas abordagens: 1) foram analisados os dados de produção dos últimos cinco anos para verificar a interação entre sazonalidade e a produtividade e 2) O monitoramento de dois ciclos de cultivo, o primeiro de janeiro a abril de 2011 (período chuvoso), e o segundo de julho a novembro de 2011 (período menos chuvoso para avaliar as mudanças sazonais na qualidade da água e no desempenho zootécnico do camarão marinho, e a interação deste processo no ambiente adjacente. O estudo foi realizado em uma fazenda comercial em Curuçá/PA com lâmina d’água de 4 ha, sendo quatro viveiros com 1 ha cada, que são estocados alternadamente com criação intensiva da espécie. A série histórica revelou que a sazonalidade da região amazônica altera a qualidade da água no cultivo do camarão marinho, ocorrendo diferenciação evidente entre os períodos analisados, verificando-se uma melhor produção no período menos chuvoso; fato não observado no ano de 2011, onde o desempenho zootécnico ocorreu dentro dos padrões adequados para o cultivo nos dois períodos sazonais e se mostrou economicamente viável em ambos os períodos de cultivo. Os índices de qualidade da água refletiram uma interação entre os ambientes avaliados, o que sugere melhorias na utilização da bacia de sedimentação.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Avaliação espacial e sazonal da precipitação no estado do Pará
    (Universidade Federal do Pará, 2013-10-21) MENEZES, Franciani Pantoja; FERNANDES, Lindemberg Lima; http://lattes.cnpq.br/4641468846318922
    O objetivo deste estudo foi avaliar a variabilidade espacial e sazonal da precipitação no Estado do Pará. Foram utilizados dados mensais e anuais de precipitação de 66 estações pluviométricas, disponíveis na rede hidrometeorológica da Agência Nacional de Águas - ANA, relativos ao período de 1982 a 2011. Os dados foram sistematizados com o auxílio de planilhas eletrônicas do Microsoft Excel. As séries históricas que apresentavam falhas, estas foram corrigidas e consistidas. O Pará é o segundo maior estado brasileiro em extensão e detém grande diversidade de recursos naturais. Em termos de densidade, o estado, bem como as 7 regiões hidrográficas apresentaram baixa densidade de estações pluviométricas, não atendendo as recomendações da OMM quanto a densidade mínima de postos pluviométricos, são áreas que necessitam de um melhor monitoramento. Quanto a sazonalidade, a precipitação apresenta duas estações distintas, uma seca (inverno e primavera do Hemisfério Sul), com precipitações inferiores a 100 mm, e outra chuvosa (verão e outono do Hemisfério Sul) com precipitações superiores a 200 mm. Os resultados obtidos através do testes de Mann-Kendall e Spearman não detectaram nenhuma tendência de aumento ou diminuição da precipitação no período estudado. Através da análise de agrupamento das precipitações mensais, foram definidas 3 Regiões Homogêneas, com características climáticas semelhantes (R1, R2 e R3) para o estado do Pará.
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    TeseAcesso aberto (Open Access)
    Avaliação probabilística do impacto da recarga rápida de veículos elétricos nos sistemas de distribuição de energia elétrica
    (Universidade Federal do Pará, 2024-11-13) HERNÁNDEZ GÓMEZ, Oscar Maurício; VIEIRA, João Paulo Abreu; http://lattes.cnpq.br/8188999223769913
    A adoção em massa de veículos elétricos (VEs) está transformando o setor automotivo, impulsionada por preocupações ambientais e avanços tecnológicos. Governos e empresas estão investindo na expansão das redes de recarga, com foco na recarga rápida para atender à crescente demanda. O desenvolvimento de uma infraestrutura sólida de estações de recarga é essencial para eliminar a "ansiedade de autonomia" e incentivar a transição para os VEs. A recarga rápida é fundamental para o sucesso da eletrificação veicular. Com ela, as baterias podem ser carregadas muito mais rapidamente do que com a recarga convencional, o que aumenta a conveniência para os usuários e melhora a experiência geral de uso. À medida que mais estações de recarga rápida são instaladas, a confiança dos consumidores nos VEs cresce, desenvolvendo o caminho para um futuro mais sustentável. Com uma rede de recarga rápida bem distribuída, os VEs se tornam uma alternativa prática aos veículos movidos a combustíveis fósseis, acelerando a transição para uma mobilidade mais verde. Entretanto, a recarga rápida de VEs pode causar impactos técnicos nas redes de média tensão. A alta demanda de corrente pode resultar em quedas de tensão, especialmente em áreas com infraestrutura de distribuição mais frágil. Transformadores podem ser sobrecarregados, o que diminui sua vida útil e aumenta o risco de falhas. O aquecimento excessivo dos condutores devido à corrente elevada também pode causar perdas e danificar os cabos. Esses desafios ressaltam a necessidade de um planejamento adequado e investimentos na infraestrutura elétrica para suportar o aumento da recarga rápida. Uma análise probabilística do impacto da recarga rápida nas redes de média tensão é crucial. A demanda por energia varia ao longo do ano devido a fatores sazonais, como o uso de ar-condicionado no verão e aquecedores no inverno. A recarga rápida adiciona uma carga considerável à rede, que pode coincidir com esses picos de demanda, agravando os desafios de gestão. A instalação de vários pontos de recarga pode causar flutuações de tensão e sobrecargas. A análise probabilística ajuda a prever esses impactos e desenvolver estratégias de mitigação, simulando cenários de recarga e comportamentos de usuários. Isso permite um planejamento mais preciso da infraestrutura, incluindo reforços na rede e melhorias para garantir a confiabilidade do fornecimento. Esta tese propõe uma metodologia probabilística para avaliar o impacto da recarga rápida de veículos elétricos em redes de distribuição de média tensão, considerando quedas de tensão, carregamento de elementos da rede e comutações do tape do regulador de tensão. Utilizando o software Power Factory da DIgSILENT©, simula-se um alimentador real no Brasil, analisando diferentes casos de estudo. São conectados três eletropostos (EP), cada um com seis pontos de recarga de 100 kVA, totalizando 600KVA por cada EP. O perfil de recarga dos EP é programado com variáveis estocásticas. Por fim, apresenta-se uma estratégia de controle Volt/Var para mitigar o impacto na queda de tensão e nas comutações do tape do regulador, permitindo a injeção de potência reativa sem necessidade de comunicação entre os pontos de recarga.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Biologia e estrutura populacional das espécies da família sciaenidae (Pisces : Perciformes), no estuário do rio Caetê município de Bragança, Pará-Brasil
    (Universidade Federal do Pará, 1999-03) CAMARGO-ZORRO, Mauricio; ISAAC, Victoria Judith; http://lattes.cnpq.br/3696530797888724
    O presente estudo estima a biomassa média e caracteriza a distribuição espaço-temporal dos peixes da familia Sciaenidae no estuário do rio Caeté, no litoral norte do Brasil com ênfase nas espécies Stellifer rastrifer, Stellifer naso, Macrodon ancytodon e Cynoscion rnicrolepidotus. Estimam-se parâmetros biológicos como a idade da primeira maturação sexual (L50), os períodos de desova, a relação peso-comprimento, hábitos alimentares, a sobreposição das dietas, o consumo médio de alimento por unidade de peso (Q/B), bem como a estrutura e dinâmica populacional. Para tal durante o período outubro de 1996 a agosto de 1997, foram feitas 6 coletas bimensais, no estuário do rio Caeté. Onze espécies de peixes da família Sciaenidae foram coletadas. A biomassa média da família Sciaenidae foi de 0,840g/m². A distribuição espacial da biomassa no sistema foi relacionada com a dinâmica de recrutamento e reprodução das espécies. Assim, os juvenis das espécies S. rastrifer, S. naso e M. ancylodon distribuíram-se nas áreas mais internas do estuário e os adultos nas áreas externas, com maiores teores de salinidade. Os valores de L50 foram estimados em 10cm, 10,7cm e 21,5cm, respectivamente. Foram determinados para essas três espécies dois períodos anuais de reprodução, que definiram dois períodos de recrutamento, cada coorte apresentando diferentes parâmetros de crescimento. As relações peso-comprimento foram do tipo alométrico positivas, sem mostrar diferenças significativas entre sexos. Foi achada uma mudança na composição da dieta relacionada com o tamanho da espécie. Assim o zooplâncton foi comum nos indivíduos jovens, para ser substituído por juvenis de crustáceos decápodos, poliquetas e juvenis de peixes nos indivíduos maiores. O grau de sobreposição das dietas variou durante o desenvolvimento ontogénico das espécies. A relação Q/B mostrou que as espécies menores como S. rastrifer e S. naso consumem anualmente maior proporção de alimento em relação ao seu peso corporal, ao ser comparado com as espécies maiores M. ancylodon e C. rnicrolepidotus. Os resultados demostraram maiores taxas de crescimento, menores comprimentos para cada idade e menor longevidade para os peixes do estuário do Caeté, quando comparados com as mesmas espécies em latitudes maiores.
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    Artigo de PeriódicoAcesso aberto (Open Access)
    Biometria testicular, eletroejaculação e características seminais de caititus, Tayassu tajacu Linnaeus, 1758 (Mammalia, Artiodactyla, Tayassuidae) mantidos em cativeiro na Amazônia Oriental
    (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, 2010-12) KAHWAGE, Priscila Reis; GARCIA, Alexandre Rossetto; GUIMARÃES, Diva Anelie de Araújo; OHASHI, Otávio Mitio; RAMOS, Rosemar Silva Luz; DIAS, Hilma Lúcia Tavares; ALBUQUERQUE, Natália Inagaki de; BARTHA, Mário Mansour Pinheiro
    Estudos relacionados à obtenção e avaliação de sêmen de Tayassu tajacu são escassos, sendo necessárias pesquisas a respeito. Os objetivos do estudo foram avaliar a biometria testicular de caititus adultos cativos, testar a eficiência da eletroejaculação para obtenção de sêmen e avaliar suas características seminais ao longo do ano. Procedeu-se à eletroejaculação em oito animais adultos e as amostras de sêmen colhidas foram avaliadas quanto às características físicas e morfológicas. Os animais tinham testículo esquerdo com 3,8 ± 0,4 cm X 2,6 ± 0,3 cm e 2,3 ± 0,2 de consistência, e testículo direito com 3,8 ± 0,5 cm X 2,7 ± 0,3 cm e 2,3 ± 0,2 de consistência. A taxa de sucesso nas colheitas foi de 75,21%. O sêmen possuiu: volume 0,81 ± 0,86 mL, concentração 137,44 ± 153 x 106 sptz mL-1, pH 7,92 ± 0,73, motilidade 52,66 ± 28,79%, vigor 2,2 ± 0,8, integridade de membrana plasmática 55,84 ± 28,55%, defeitos maiores 22,87 ± 12,93%, defeitos menores 9,11 ± 5,88% e defeitos totais 31,52 ± 13,81%. Os animais apresentaram simetria testicular, a eletroejaculação se mostrou eficiente para a obtenção de ejaculados em caititus e as flutuações observadas na produção seminal não foram suficientes para caracterizá-los como animais de reprodução sazonal.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Características da estabilidade estática e dinâmica da atmosfera em cultivo de palma de óleo no Leste da Amazônia
    (Universidade Federal do Pará, 2020-09-30) CIRINO, Luciana dos Santos; ARAÚJO, Alessandro Carioca de; http://lattes.cnpq.br/6188087583954899; https://orcid.org/0000-0002-7361-5087
    Considerando as constantes mudanças no uso da terra na região amazônica, que determinam a variabilidade do microclima, o cultivo da palma de óleo exerce papeis importantes no contexto ambiental e suas interações com a atmosfera. Neste sentido, este trabalho tem como objetivo investigar o comportamento da camada atmosférica sobre um cultivo de palma de óleo com híbridos interespecíficos (HIE) (Elaeis guineensis Jacq. x Elaeis oleifera (Kunth) Cortés) no leste da Amazônia. O estudo foi conduzido na empresa Marborges Agroindústria S.A., localizada em Moju, Pará. A idade do plantio era de 8 anos (em 2014), e a altura média do topo do dossel de aproximadamente 8 m. Os dados utilizados neste trabalho foram obtidos por uma torre micrometeorológica, e compreendem o período de janeiro a dezembro de 2014. Durante o período diurno, as maiores temperaturas potenciais (θ) foram observadas nas alturas de 2,25 m e 6,75 m acima do solo, indicativo de instabilidade estática. Diferentemente do período noturno, onde os valores de θ foram maiores acima do topo do dossel, indicativo de estabilidade estática. O período menos chuvoso apresentou maiores velocidades do vento, com diferença de 1 m/s em relação ao período chuvoso da região. Através de dados de temperatura do ar e velocidade do vento foram investigadas as condições atmosféricas estática e dinâmica sobre o cultivo. No cultivo predominaram condições atmosféricas de neutralidade e estabilidade em ambos os períodos (-0,25 < Ri > 0,25).
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    A composição de Scarabaeidae (Coleoptera) coprófagos na região de Alter do Chão, Pará: a influência dos biomas Amazônia e cerrado e da sazonalidade e os efeitos de tamanho de área, isolamento e proximidade de estradas
    (Universidade Federal do Pará, 2006-05-22) TEIXEIRA, Frederico Machado; VALENTE, Roberta de Melo; http://lattes.cnpq.br/9638288458835324; ALBERNAZ, Ana Luisa Kerti Mangabeira; http://lattes.cnpq.br/1220240487835422
    Este trabalho teve como objetivo investigar o efeito do tamanho das ilhas de floresta, de suas distâncias para a floresta contínua (isolamento) e para as estradas adjacentes sobre a comunidade de Scarabaeidae coprófagos. Amostras foram coletadas em 24 ilhas de floresta semidecídua, entre 0,5 e 360 ha, em uma matriz de savana amazônica e em oito locais em mata contínua predominantemente secundária, semidecídua, na região de Alter do Chão, Santarém, Pará. Os Scarabaeidae foram coletados com armadilhas do tipo pitfall com isca (fezes humanas) em dois períodos sazonais (seca e chuva). Para cada ponto de coleta foram instaladas 10 armadilhas distribuídas em dois transectos de 250 m, distantes 100 m entre si. Em cada transecto foram colocadas 5 armadilhas distantes 50 m entre si. Para cada local de coleta, foi registrado o DAP de todos os caules com diâmetro igual ou superior a 5 cm, em quatro transectos de 250 x 2 m, sendo estes dados utilizados para derivar os índices da estrutura da vegetação (diâmetro médio e número de indivíduos). A área, perímetro e as distâncias das ilhas para a floresta contínua foram calculadas utilizando-se respectivamente as extensões “X-Tools” e “Nearest Features v3.6d” para ArcView, sobre o mapa da área digitalizado a partir de uma imagem de Landsat TM de 1996. Os exemplares coletados foram identificados com a ajuda de bibliografia especializada e de especialistas. Para a caracterização da fauna, as espécies encontradas foram comparadas com uma lista de espécies gerada a partir de publicações para o Cerrado, Amazônia e ecótonos de transição (floresta–cerrado) brasileiros. Para avaliar a robustez da amostragem, foram empregadas curvas de rarefação e obtidas estimativas de riqueza empregando-se diversos estimadores. Para a análise dos padrões das comunidades, foi utilizada uma análise HNMDS (Semi-strong Hibrid Multidimensional Scaling) utilizandose a distância de Bray-Curtis. Foram encontrados 18 gêneros e 36 espécies pertencentes aos biomas do Cerrado e da Amazônia, mas não foi possível ter uma noção completa da parcela de cada bioma representada neste ecótono de transição savana-floresta, uma vez que as amostras não foram suficientes para o levantamento exaustivo da riqueza de Scarabaeidae. A ordenação mostrou uma tendência de agrupamento das florestas contínuas e de separação destas das ilhas de floresta. Apesar de o levantamento ter registrado um maior número de espécies nas ilhas de floresta que nas áreas de floresta contínua, as comunidades apresentaram um forte padrão hierárquico [P (T< 14,87°)<0,001], indicando que nas ilhas estão persistindo apenas uma parcela do total de espécies da região. Não foi encontrada uma relação entre a composição de Scarabaeidae e o tamanho e a forma das ilhas de floresta. Mas foi encontrada uma relação significativa entre a composição (eixo 1) e o isolamento (F=5,363, P=0,031) e a composição (eixo 1) e o número de árvores (DAP > 5 cm) (F=6,103, P=0,012, corrigido por Bonferroni). O número de árvores de cada local de amostragem foi relacionado com a proximidade de estradas (0,658), o que reforça a idéia de que as estradas estão contribuindo para mudanças na estrutura da vegetação, que por sua vez tem um efeito sobre a fauna de Scarabaeidae.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    A comunidade zooplanctônica em um canal de maré no estuário do rio Caeté, Bragança (Pará, Brasil)
    (Universidade Federal do Pará, 1999-04-30) PERES, Ariadne da Costa; ISAAC, Victoria Judith; http://lattes.cnpq.br/3696530797888724
    Poucos são os estudos realizados sobre zooplâncton em estuários na região Bragantina do Estado do Pará. Este trabalho foi realizado em um canal de maré, denominado de Furo do Chato, próximo a localidade de Ajuruteua. Município de Bragança, no litoral do Estado do Pará, e teve por objetivo estudar a composição qualitativa e quantitativa do zooplâncton, bem como as variações sazonais em função das variáveis ambientais, Durante o período de agosto/96 a janeiro/97 foram feitas oito campanhas a cada três semanas, com obtenção de amostras a cada duas horas, durante 24 horas. O Furo do Chato é um canal de maré com forte influência costeira. Assim, a maior parte dos representantes do zooplâncton encontrados são de origem costeira. Além de componentes holoplanctônicos e meroplanctônicos, as amostras de zooplâncton no Furo do Chato apresentaram representantes da fauna bentônica. Dez filos foram identificados: Protozoa, Mollusca, Chordata, Annelida, Cnidaria, Arthropoda, Urochordata, Chaetognatha, Nematoda e Bryozoa. A classe Copepoda teve maior representatividade, tanto pela densidade, pela biomassa como pela freqüência de ocorrência nas amostras. As categorias mais abundantes e frequentes (>40%) foram Pseudodiaptomus marshi, Acartia iilljeborgi, A. tonsa, Harpacticoida, Sagitta sp., Oiko pleura dioica, Cnidaria, lsopoda, zoeas de caranguejo, pós-larvas de camarão e alevinos de peixes. A abundâncias médias foram baixas (1,07 indiv./m³e 16,43 mg/m³). A comunidade do zooplâncton é mais abundante nos meses de transição do que no período seco A maiores abundâncias ocorreram em geral à noite e durante as marés de sizígia. Contudo, o ciclo diário de marés, a salinidade e as fases lunares não influenciaram a variabilidade do zooplâncton como um todo, mas apenas em algumas categorias isoladamente.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Contribuição ao conhecimento da fauna anofélica antropofílica da Praia da Saudade na Ilha de Cotijuba - Belém - Pará: uma área endêmica da malária
    (Universidade Federal do Pará, 2004-04-11) GUIMARÃES, Delma Gomes; MASCARENHAS, Bento Melo; http://lattes.cnpq.br/3279744837272788
    Apesar da sua localização perto de Belém, Pará, a Ilha de Cotijuba tem sido assolada por surtos de malária durante os últimos anos, principalmente nos meses de abril a maio. A ilha faz parte de um arquipélago situado às margens da baía do Marajó, a 29 km de Belém, constituindo uma parte insular dessa cidade, e possui uma área de cerca de 60 km² e uma costa com 20 km de praias, que corresponde a 66% da área total da ilha. Por causa da epidemia, tomou-se necessário conhecer as espécies de anofelinos vetores de malária na ilha. Nos anos de 2002 a 2004 foram realizadas coletas periódicas de larvas e adultos de mosquitos e os seus criatórios foram localizados e caracterizados. Os imaturos foram coletados com auxílio de conchas e em bandejas plásticas. Para os adultos utilizou-se o método de captura manual com isca humana. Duas coletas de adultos na floresta foram realizadas, uma no período seco e outra no período chuvoso, com duração de 24 horas ininterruptas. Seis coletas bimensais no peridomicílio foram feitas, com duração de 6 horas. Tanto na floresta como no peridomicilio foram registradas apenas duas espécies em atividade atacando o homem, Anopheles (Nyssorhynchus) aquasalis e Anopheles (Anopheles) intermedius. A. aquasalis foi mais freqüente no peridomicílio, enquanto A. intermedius teve maior freqüência na floresta. Verificou-se que o maior número de casos de malária na ilha ocorre dois meses depois do início das chuvas, no mês de maio. Na i, como um todo, existem quatro lagos que são os possíveis criatórios de anofelinos da ilha e o lago da Gabriela é o principal criatório da ilha de Cotijuba, sendo responslha de Cotijubaável por 42% dos casos de malária na ilha no ano de 2003. As condições climáticas, o comportamento dos residentes e a falta de recursos para o efetivo controle dos vetores da doença, entre outros fatores, favorecem a persistência de malária na Ilha de Cotijuba.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Diagnóstico geoambiental da sub-bacia hidrográfica do rio Apeú, Nordeste paraense.
    (Universidade Federal do Pará, 2020-04-27) SILVA, Emerson Renato Maciel da; ROCHA, Edson José Paulino da; http://lattes.cnpq.br/2313369423727020
    O presente trabalho teve como objetivo avaliar o estado ambiental e a qualidade da água do rio Apeú frente aos tipos de uso e ocupação do solo, variação sazonal da precipitação e o grau de vulnerabilidade ambiental na sub-bacia hidrográfica do rio Apeú. Assim, para alcançar o objetivo foram realizadas a análise do desempenho da estimativa de precipitação do produto CHIRPS para sub-bacia do rio Apeú, a determinação do diagnóstico ambiental da sub-bacia hidrográfica através de fatores geoambientais e climáticos, assim como, a caracterização espacial e temporal da qualidade da água do Rio Apeú e a comparação dos resultados das análises físico-químicas segundo os padrões de qualidade estabelecidos em legislações específicas. Diante disso, foi avaliado o desempenho dos dados de precipitação estimados pelo produto CHIRPS, para sub-bacia em relação aos dados observacionais das estações meteorológicas do INMET e ANA. Para a validação dos dados estimados pelo CHIRPS, foram calculados o Coeficiente de Correlação (r), Erro Percentual Médio (PBIAS), Erro Quadrático Médio da Raiz (RMSE) e o Índice de Concordância (d). Após a validação foram construídos mapas que mostrassem a espacialização da precipitação estimada pelo CHIRPS mediante a interpolação dos pontos de grades pertencentes a sub-bacia. Em geral, os dados do produto tenderam a superestimar a precipitação pluvial medida na região de interesse, principalmente no período chuvoso, embora haja um ajuste melhor ao observado no período menos chuvoso. Além disso, foi analisado o uso e ocupação do solo, a morfometria, a precipitação e a vulnerabilidade ambiental, por meio de geotecnologias. Por meio da morfometria observou-se que a SBHRA apresentar forma retangular e alongada, conferindo à sub-bacia baixa suscetibilidade a ocorrências de enchentes. Enquanto que o resultado de uso e ocupação mostraram que 55,25% da SBHRA é composta por vegetação densa e secundária, seguida por 27,04% representada por pastagem e culturas e 16,93% de solo exposto. A análise integrada das variáveis geoambientais analisadas, permitiram a elaboração do mapa de vulnerabilidade ambiental da SBHRA. Permitindo observar que, a SBHRA encontra-se com maiores graus de vulnerabilidades baixos e muito baixos (65,27%). Porém, é nítido por meio da representação cartográfica da vulnerabilidade, uma distribuição acentuada dos fragmentos de vulnerabilidade médio (22,47%), principalmente correlacionados as classes de vegetação rasteira, distribuídas quase sempre próximos às áreas de vegetação, seguida pela distribuição da vulnerabilidade alta (11,26%), correlacionada com às áreas antrópicas. Quanto a qualidade da água superficial do rio Apeú, foram quantificados os parâmetros físico-químicos pH, oxigênio dissolvido (OD), condutividade elétrica (CE), temperatura da água (Temp), turbidez (Turb), alcalinidade (ALC), cloreto (Cl-) e dureza total (DT), em um período sazonal de quatro campanhas (período chuvoso e menos chuvoso) e avaliado a qualidade especial e temporal das águas do rio, com auxílio da estatística descritiva e multivariada em 8 pontos amostrais. De acordo com os resultados obtidos por meio das análises físico-químicas, assim como a aplicação da estatística descritiva e multivariada, foi possível observar que em relação aos padrões estabelecidos pela Resolução do CONAMA 357/2005 os parâmetros apresentam-se dentro dos valores de referência. Através dos resultados, oriundos dos produtos cientifícos produzidos, constatou-se que a sub-bacia do rio Apeú apresenta mudanças de uso e ocupação do solo, refletidas principalmente na qualidade das águas superficiais, com alterações provocadas por pastagens nas áreas de nascentes, avanço da urbanização na área da bacia, demonstrando o não cumprimento de políticas ambientais como a proposta pela Lei Federal Nº 12.651/2012 (Código Florestal Brasileiro), assim como, a presença de áreas com vulnerabilidade médias e altas avançando em direção aos remanescentes florestais, principalmente na região norte da sub-bacia onde encontram-se os pontos de nascente, que se encontram as margens do rio Apeú, configurando uma situação de degradação ambiental dos recursos naturais nos limites da sub-bacia hidrográfica do rio Apeú.
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    TeseAcesso aberto (Open Access)
    Dinâmica da urbanização na região metropolitana de Belém e mudanças nos regimes sazonais durante o clima atual e futuro num cenário amazônico.
    (Universidade Federal do Pará, 2022-04-29) GUTIERREZ, Carlos Benedito Barreiros; SOUZA, Everaldo Barreiros de; http://lattes.cnpq.br/6257794694839685; https://orcid.org/0000-0001-6045-0984
    O intenso e sistemático processo de adensamento populacional urbano e a supressão vegetal, característico das transformações antrópicas, podem desencadear diversas mudanças não só na paisagem geográfica, mas também no clima regional, propiciando consequentemente impactos nas dimensões sociais e ambientais. Este estudo tem como objetivo principal quantificar a dinâmica espaço/temporal das mudanças na cobertura superficial da Região Metropolitana de Belém (RMB), com foco na urbanização, durante as últimas quatro décadas, incluindo análises dos efeitos/impactos nos regimes sazonai do período chuvoso (janeiro a abril) e seco (julho a novembro). Além disso, foi realizado um estudo de Downscaling usando modelo regional RegCM4 para gerar projeções de clima futuro (próximas duas décadas) para a RMB associadas aos impactos das mudanças climáticas globais. Para atingir os objetivos propostos, o estudo fez uso de dados demográficos do IBGE, mapeamento por sensoriamento remoto com aplicação de índices físicos para realçar o uso e cobertura do solo, dados ambientais extraídos da plataforma MapBiomas e diversas bases de dados climáticos provenientes de estação in situ do INMET e estimativas de satélites (CRU, CHIRPS e CMORPH). Diversos métodos estatísticos e análises quantitativas foram empregados nestas bases de dados. Os resultados obtidos no estudo independente de mapeamento multitemporal por sensoriamento remoto, corroborado pelos dados do MapBiomas, revelaram grandes transformações ocorridas na paisagem regional da RMB ao longo das últimas décadas. Dentre as principais evidências encontradas podemos reportar: a expansão urbana condicionou um clima mais quente na cidade de Belém; na RMB, a supressão vegetal levou à expansão das áreas de pastagem/agricultura, cujas mudanças ambientais explicaram a tendência de aumento monotônico da temperatura do ar em ambos os regimes sazonais; Belém e RMB apresentam tendências de intensificação sistemática do regime chuvoso. As projeções geradas pelo RegCM4 (considerando o cenário RCP8.5 considerado mais extremo de aquecimento global) indicam que os padrões regionais de clima futuro em Belém e RMB serão afetados pelas mudanças climáticas globais. As simulações climáticas futuras (próximos 25 anos, 2021 a 2045) em relação aos dados do clima atual (últimos 35 anos, 1986 a 2020) apontam que as condições climáticas urbanas mais quentes devem persistir nas próximas décadas, com um aumento da temperatura do ar de 1,5ºC na RMB e 1,3ºC em Belém para o regime seco e 1ºC na RMB e 0,9ºC em Belém para o regime chuvoso. Há indícios de continuação da tendência positiva do regime chuvoso com aumento da precipitação de cerca de 25% na RMB e 14% em Belém. Por fim, depreende-se que a disponibilidade e facilidade no acesso às imagens de satélites, conjuntos de bases observacionais climáticas e séries temporais de dados meteorológicos, associados às técnicas de geoprocessamento de imagens, avanço na ciência de modelagem e de tecnologias computacionais para efetuar downscaling com o RegCM4, tornam possível o monitoramento contínuo e a investigação integrada do espaço geográfico urbano e padrões sazonais de clima regional, cujos resultados científicos são relevantes para subsidiar o planejamento e tomada de decisão da gestão ambiental municipal e elaboração de políticas púbicas em benefício da sociedade.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Dinâmica do carbono dissolvido no Rio Acre: variações espaciais e sazonais
    (Universidade Federal do Pará, 2007) SOUSA, Eliete dos Santos; SALIMON, Cleber Ibraim; http://lattes.cnpq.br/4353834821288043; FIGUEIREDO, Ricardo de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/2388049759708934
    Este trabalho teve como principal objetivo estudar a dinâmica do carbono dissolvido ao longo de um trecho do rio Acre, avaliando a influência da área urbana da cidade de Rio Branco, e da descarga de três de seus tributários (Riozinho do Rola, igarapé Judia, igarapé São Francisco), bem como a influência das mudanças hidrológicas sazonais. Foram realizadas campanhas de campo mensais, entre dezembro de 2006 e setembro de 2007, em cinco sítios no rio Acre e um sítio na foz de cada um dos três tributários. A cada amostragem 1 litro de amostra de água era submetida a filtração e dividida em alíquotas para as análises de carbono orgânico dissolvido (COO), carbono inorgânico dissolvido (CIO) e íons maiores (Ca² + , Mg² + , K + , Na + , NH 4 + , HCO 3 -, Cl¯, SO 4 ²¯, NO 3 - , NO 2 - , e PO 4 3-) . Além das coletas foram medidos in situ os parâmetros físico-químicos pH, condutividade elétrica, oxigênio dissolvido e temperatura da água. O pH médio anual no rio Acre variou de 6,46 a 6,54 entre os sítios e a condutividade elétrica apresentou valores médios anuais entre os sítios que variam de 69,93 a 77,84 µS cm¯¹. Nos tributários, os valores médios anuais de pH variaram de 6,10 a 6,51 e a condutividade elétrica apresentou valores médios anuais que variaram entre 54,08 e 153,03 S cm¯¹. Os cátions predominantes no rio Acre e nos tributários foram o Na + e o Ca 2+ e os ânions foram o cr e o sol-. A concentração média anual de COD no rio Acre variou de 4,62 a 5,17 mg l¯¹, sem diferenças significativas entre os sítios de amostragem. Nos tributários as médias anuais, de COD variaram de 3,55 a 6,55 mg r1. As concentrações foram, significativamente maiores no período de cheia, com médias que variaram de 6,26 a 6,39 mg l¯¹ nos sítios do rio Acre. O igarapé São Francisco foi o único tributário que não apresentou diferenças entre os períodos sazonais. O CID teve uma concentração média anual no rio Acre que variou de 527,91 a 598,18 µM, sem diferenças significativas entre os sítios de amostragem. As maiores concentrações foram observada na seca, quando as concentrações médias variaram de 816,31 a 998,52 µM. Nos tributários as concentrações médias anuais de CID variaram de 248,54 a 986,50 µM.Quanto a pressão parcial do CO2 (pCO 2 ) , os sítios no rio Acre apresentam valores médios anuais variando entre 3559 e 4059 ppm, sem diferenças entre os sítios e com os maiores valores ocorrendo no período de cheia. Com base nos resultados, pode-se concluir que a dinâmica do carbono dissolvido no rio Acre não apresenta variações significativas decorrentes das descargas dos tributários nem do lançamento de esgotos. Por outro lado, as mudanças hidrológicas sazonais são os maiores responsáveis pelas alterações nesta dinâmica.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Ecologia de culicídeos vetores de febre amarela silvestre em relação ao microclima na Floresta Nacional de Caxiuanã-Melgaço-PA
    (Universidade Federal do Pará, 2007) PINTO, Claudeth de Souza; MASCARENHAS, Bento Melo; http://lattes.cnpq.br/3279744837272788; CONFALONIERI, Ulisses Eugênio Cavalcante; http://lattes.cnpq.br/0960107425984526
    Os vetores de febre amarela encontram-se distribuídos, nas Américas, nos gêneros, Haemagogus e Sabethes. Os culicídeos hematófagos têm seu ritmo de atividade hematofágica influenciado por fatores endógenos e fatores exógenos, tais como a resposta aos elementos micro-climáticos. O micro-clima e a estratificação dos hospedeiros são os principais determinantes para a ocupação do nicho ecológico de muitas espécies de culicídeos nas florestas tropicais. O estudo foi desenvolvido na torre de medição micrometeorológica na Floresta Nacional de Caxiuanã, Melgaço, Pará, objetivando analisar a distribuição vertical dos vetores de febre amarela silvestre em relação ao microclima da Floresta densa de terra firme, de julho de 2005 a abril de 2006, no solo em plataformas da torre a 8m, 16m e 30m durante 12 horas diurnas e 12 horas noturnas, utilizando atrativo humano. Em cada uma das alturas encontrava-se disponível termo-higrômetro para a medição da temperatura e umidade relativa do ar e no topo da mesma estava um pluviômetro para a medição da precipitação pluviométrica. Obteve-se 25.498 culicídeos, sendo 1028 pertencentes à Haemagogus e 502 à Sabethes, nas coletas diurnas. As espécies do gênero Sabethes e Haemagogus janthinomys mostraram-se acrodendrófilas, com preferência à realização do repasto a 16m e 30m, enquanto que H. leucocelaenus foi coletado em maior quantidade ao nível do solo. Os meses mais chuvosos apresentaram maior quantidade de vetores de febre amarela silvestre, porém essa influência não foi estatisticamente significativa. Por outro lado houve relação significativa entre temperatura, umidade relativa do ar e número de vetores de febre amarela silvestre.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Efluxo de CO2 do solo e biomassa de raízes finas ao longo de um gradiente topográfico na Floresta de Caxiuanã-PA
    (Universidade Federal do Pará, 2013-05-07) CASTRO, Sirlene de Lima; CATTANIO, José Henrique; http://lattes.cnpq.br/1518769773387350
    O objetivo desta pesquisa foi entender o papel de pequenas elevações topográficas no efluxo de dióxido de carbono (CO2) do solo, comparando diferentes períodos sazonais, na Floresta Nacional de Caxiuanã, Amazônia Oriental. Foram selecionados dois transectos com cerca de 17m de gradiente topográfico, um iniciado próximo à margem de um Igarapé permanente e outro nas proximidades de um Igarapé intermitente, denominados neste trabalho como Transecto1 e Transecto2, respectivamente. Em cada transecto foram selecionados quatro locais para a coleta e medição dos dados denominados de baixio, médio baixio, médio alto e platô. Nesses locais foram feitas leituras do efluxo de CO2 e da temperatura do solo, também foram feitas coletas de solo para análise de carbono orgânico e para análise de biomassa de raízes finas (<2 mm) em diferentes intervalos de profundidade. Observou-se diferença significativa na concentração do carbono orgânico do solo entre os transectos, quando comparando na camada superficial do solo (0-10 cm) na topografia de baixio, onde o transecto que se inicia à margem do igarapé intermitente teve o teor de carbono orgânico significativamente maior. Foi observado também, uma redução no teor de carbono orgânico do solo com a profundidade, porém não foram encontradas diferenças do teor de carbono orgânico com a variação topográfica. Nos resultados relacionados à biomassa de raízes finas superficiais, encontramos valores médios de 382,47 ± 25,46 g m-2 para o mês seco e 298,24 ± 23,50g m-2 para o mês chuvoso, reunindo ambos transectos. De uma maneira geral houve uma redução na biomassa de raízes finas com o aumento da profundidade do solo sendo que na camada superficial (0-30 cm) está concentrada a maior biomassa de raízes, com mais de 80% do total da biomassa de raízes do solo para ambos transectos, sendo que não foram encontradas diferenças significativas na biomassa de raízes entre e dentro dos transectos. Para os mesmos horários foi encontrado maior efluxo na topografia de baixio em comparação ao platô. A sazonalidade também possui efeito no efluxo de CO2 do solo, tendo o mês de agosto (mês de transição) a maior média de efluxos de CO2 e o mês de março (mês chuvoso) a menor média de efluxo, independente da posição topográfica.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Estudo dos riscos e benefícios associados ao consumo de três espécies de peixes da Amazônia
    (Universidade Federal do Pará, 2019-09-20) GOMES, Luciana Cristina Mancio; LOURENÇO, Lúcia de Fátima Henriques; http://lattes.cnpq.br/7365554949786769
    A pesca é uma das atividades mais exploradas na Região Amazônica, o pescado é uma importante fonte proteica, no entanto, pode representar um dos principais veículos de contaminação devido uma grande capacidade de bioacumular substâncias em tecidos como músculo e órgãos, sendo considerados excelentes bioindicadores do seu habitat. O objetivo do presente trabalho foi estudar as espécies amazônicas, curimatã (Prochilodus nigricans), pescada-gó (Macrodon ancylodon), e piramutaba (Brachyplatystoma vaillantii) investigando os riscos ou benefícios associados ao consumo. No tecido muscular e fígado dos peixes em diferentes períodos sazonais (período chuvoso e seco) foram realizadas análises do perfil de aminoácidos e de ácidos graxos por cromatografia líquida e gasosa. A determinação de elementos essenciais (Cu, Fe, Mg, Na e Zn) foram quantificadas por espectrometria de emissão atômica com chama e os contaminantes, chumbo (Pb) e mercúrio (Hg) por espectrometria de absorção atômica com forno de grafite. A validação da metodologia foi realizada através do método de adição e recuperação. Os resultados obtidos no músculo e no fígado foram correlacionados com dados biométricos, hábito alimentar das espécies e os limites estabelecidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária para consumo humano. O cálculo do índice de ingestão semanal tolerável (PTWI) foi aplicado para os elementos tóxicos Pb e Hg em diferentes períodos sazonais. De acordo com os resultados, as espécies apresentaram ácidos graxos poliinsaturados oleico (n-9), linoléico (ômega-6) e araquidônico (ômega-6) no músculo, enquanto que, no fígado nas três espécies foram C18:0, C18:1ω9, C18:2ω6, C20:4ω6, C22:6ω3. Os teores totais de ácidos graxos saturados identificados foram superiores na piramutaba, os poliinsaturados na pescada-gó e os monoinsaturados no curimatã. Quanto ao perfil de aminoácidos dos filés detectou-se maior predominância a histidina, alanina e serina. As espécies estudadas apresentaram altos teores de ácidos graxos monoinsaturados e poli-insaturados. Os monoinsaturados apresentaram maiores teores na espécie curimatã e os poli-insaturados foram mais elevados na pescada-gó, ambos no músculo e no fígado. Em relação aos minerais, os teores de cálcio foram bastante expressivos entre as espécies nos diferentes períodos sazonais, sendo predominante no período de seca, enquanto que, Fe, Cu, Na e Zn apresentaram maiores teores na estação chuvosa. No fígado, no período chuvoso, os valores de Mg, Zn e Cu tiveram concentrações média em exemplares de curimatã. Enquanto que no período de seca os teores de Ca, Mg, Na e Zn obtiveram maior predominância entre as espécies. Quantos aos contaminantes, níveis de Pb foram superiores ao limite permitido pela legislação, apresentando comportamento significativo em relação à sazonalidade. O teor de Hg nas três espécies foi superior no período de chuva, a espécie curimatã alcançou maiores níveis no músculo. No fígado, os teores de Hg no período de chuva apresentaram-se acima do limite preconizado pela legislação. No período seco a espécie curimatã foi a que mais contribui com 131,79%, ultrapassando o limite semanal tolerável de consumo de Hg, sendo considerado impróprio. Segundo a estimativa de ingestão semanal de elementos tóxicos (PTWI) na estação chuvosa verificou-se limites aceitáveis entre os contaminantes, entretanto, no período seco, o curimatã foi a que mais contribui com 131,79%, ultrapassando o limite semanal tolerável de consumo de Hg. Esse estudo mostrou que é necessário o biomonitoramento constante das espécies comercializadas em Belém-PA e arredores que possam apresentar algum tipo contaminação por elementos tóxicos, evitando-se assim, possíveis reflexos e o comprometimento da saúde do homem e do processo reprodutivo dos peixes.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Fatores naturais e antrópicos que interferem na qualidade da água do Rio Tocantins, trecho Baião Mocajuba (PA)
    (Universidade Federal do Pará, 2024-05-27) CORDEIRO, Leonardo Corrêa; XAVIER, Diego de Arruda; http://lattes.cnpq.br/4534357826122691; https://orcid.org/0000-0003-1644-3837; SILVA, José Francisco Berredo Reis da; http://lattes.cnpq.br/1338038101910673; https://orcid.org/0000-0002-8590-2462
    A qualidade da água em bacias hidrográficas pode ser entendida através de estudos com parâmetros físico-químicos, químicos e biológicos e dever analisada levando em conta as atividades antrópicas e processos naturais associados. O objetivo deste estudo foi analisar o comportamento dos parâmetros físico-químicos e químicos em diferentes períodos sazonais na bacia hidrográfica do rio Tocantins, trecho Baião-Mocajuba, para discutir a qualidade da água a partir de interação de fatores antrópicos e processos naturais. Para isso, dados secundários foram levantados e amostras foram coletadas em dois pontos (P1 e P2) em períodos sazonais distintos (menos chuvoso e chuvoso) durante meio ciclo de maré (13h) e os resultados foram discutidos à luz da teoria sobre os fatores naturais e antrópicos de processos que podem interferir na hidroquímica fluvial e na qualidade da água. Parâmetros como temperatura, pH, condutividade elétrica, oxigênio dissolvido, sólidos totais dissolvidos foram mensurados in situ e amostras foram coletadas para a determinação de parâmetros químicos (Fe, Mn, Pb, Cu, Cd, Se, Al, As, Ba, B, Co, Cr, Mo, Ni, V, Zn, Sr, Ti, DBO, DQO, Cl, F, NO3, NO2, SO4, PO4, Nitrogênio total, SiO2, NH3, Ca, Mg, Na, K, P, Carbono Orgânico Dissolvido, alcalinidade, dureza). Os dados foram analisados por estatística descritiva, análise de variância, correlação e análises de componentes principais. Os resultados mostram que a sazonalidade é um fator que influencia nos valores dos parâmetros de qualidade da água, exceto para SO4, H4SiO4, Ba e Sr. Por outro lado, o efeito de maré é determinante para alterar os parâmetros de qualidade da água, especialmente no período menos chuvoso, mas essa alteração não ultrapassa os limites estipulados pelo CONAMA 357/2005. A análise de componentes principais permitiu identificar que o Ca, Mg, Ba, Sr, Mn e dureza foram responsáveis por 44,6% dos parâmetros de qualidade da água no período menos chuvoso, enquanto no chuvoso o Mg, K, Ba, dureza, Sr, Ca, Mn, Na, OD e Al foram responsáveis por 47,67%. Conclui-se que a sub-bacia hidrográfica do rio Tocantins tem sofrido impactos antrópicos por conta da implantação da barragem e das atividades agropecuárias e sugere-se que estudos futuros mensuram os efeitos dessas atividades sobre a qualidade da água do rio Tocantins.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Fatores naturais e antrópicos que interferem na qualidade da água do rio Tocantins, trecho Baião-Mocajuba (PA)
    (Universidade Federal do Pará, 2024-05-27) CORDEIRO, Leonardo Corrêa; XAVIER, Diego de Arruda; http://lattes.cnpq.br/4534357826122691; https://orcid.org/0000-0003-1644-3837; SILVA, José Francisco Berredo Reis da; http://lattes.cnpq.br/1338038101910673; https://orcid.org/0000-0002-8590-2462
    A qualidade da água em bacias hidrográficas pode ser entendida através de estudos com parâmetros físico-químicos, químicos e biológicos e dever analisada levando em conta as atividades antrópicas e processos naturais associados. O objetivo deste estudo foi analisar o comportamento dos parâmetros físico-químicos e químicos em diferentes períodos sazonais na bacia hidrográfica do rio Tocantins, trecho Baião-Mocajuba, para discutir a qualidade da água a partir de interação de fatores antrópicos e processos naturais. Para isso, dados secundários foram levantados e amostras foram coletadas em dois pontos (P1 e P2) em períodos sazonais distintos (menos chuvoso e chuvoso) durante meio ciclo de maré (13h) e os resultados foram discutidos à luz da teoria sobre os fatores naturais e antrópicos de processos que podem interferir na hidroquímica fluvial e na qualidade da água. Parâmetros como temperatura, pH, condutividade elétrica, oxigênio dissolvido, sólidos totais dissolvidos foram mensurados in situ e amostras foram coletadas para a determinação de parâmetros químicos (Fe, Mn, Pb, Cu, Cd, Se, Al, As, Ba, B, Co, Cr, Mo, Ni, V, Zn, Sr, Ti, DBO, DQO, Cl, F, NO3, NO2, SO4, PO4, Nitrogênio total, SiO2, NH3, Ca, Mg, Na, K, P, Carbono Orgânico Dissolvido, alcalinidade, dureza). Os dados foram analisados por estatística descritiva, análise de variância, correlação e análises de componentes principais. Os resultados mostram que a sazonalidade é um fator que influencia nos valores dos parâmetros de qualidade da água, exceto para SO4, H4SiO4, Ba e Sr. Por outro lado, o efeito de maré é determinante para alterar os parâmetros de qualidade da água, especialmente no período menos chuvoso, mas essa alteração não ultrapassa os limites estipulados pelo CONAMA 357/2005. A análise de componentes principais permitiu identificar que o Ca, Mg, Ba, Sr, Mn e dureza foram responsáveis por 44,6% dos parâmetros de qualidade da água no período menos chuvoso, enquanto no chuvoso o Mg, K, Ba, dureza, Sr, Ca, Mn, Na, OD e Al foram responsáveis por 47,67%. Conclui-se que a sub-bacia hidrográfica do rio Tocantins tem sofrido impactos antrópicos por conta da implantação da barragem e das atividades agropecuárias e sugere-se que estudos futuros mensuram os efeitos dessas atividades sobre a qualidade da água do rio Tocantins.
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    Artigo de PeriódicoAcesso aberto (Open Access)
    Geoquímica das águas do médio e baixo rio Madeira e seus principais tributários - Amazonas - Brasil
    (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, 2013-12) HORBE, Adriana Maria Coimbra; QUEIROZ, Maria Mireide Andrade; MOURA, Candido Augusto Veloso; GALARZA TORO, Marco Antônio
    Este trabalho teve como objetivo estudar as águas do rio Madeira e seus principais tributários entre a cidade de Humaitá e sua foz no rio Amazonas. Foram analisados pH, condutividade, turbidez, íons maiores, elementos traço e isótopos de Sr nos períodos de seca, cheia e transição para a seca entre 2009 e 2010. As águas do Madeira, classificadas com brancas, são bicarbonatadas-cálcicas, têm pH entre 5 e 6 e são mais concentradas que as dos tributários. Estes têm águas de cor preta, mais ácidas e quimicamente heterogêneas, os da margem esquerda são quimicamente mais semelhantes as do Madeira, enquanto os da margem direita têm alta concentração em SiO2. Os cátions, Cl- e NO3- são mais concentrados na cheia o que sugere influência do solo, da vegetação e da composição da água da chuva (Cl-), enquanto HCO3-, SO42-, Al, Br e P, com maiores concentrações na seca, devem estar relacionados com a química das rochas. A SiO2 e os elementos terras raras (ETR) com concentrações elevadas na seca e na cheia, estão associados tanto a vegetação e ao solo como as rochas. A interação desses fatores é a causa da heterogeneidade química das águas. Contudo, a semelhança entre as águas dos tributários da margem esquerda e as do Madeira são consequência das rochas dos Andes serem a fonte dos sedimentos cenozóicos percolados por elas, enquanto a química das águas dos tributários da margem direita retrata a estabilidade tectônica, o intenso intemperismo e a baixa taxa de erosão das rochas do cráton Amazônico.
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