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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Alterações de expressão gênica na linhagem de glioblastoma humano U87 após exposição ao MeHg e HgCl2
    (Universidade Federal do Pará, 2016-12-02) GOMES, Bruna Puty Silva; OLIVEIRA, Edivaldo Herculano Correa de; http://lattes.cnpq.br/0094007714707651; LIMA, Rafael Rodrigues; http://lattes.cnpq.br/3512648574555468
    As formas orgânicas e inorgânicas de mercúrio vem sendo apontadas como importantes contaminantes em várias regiões do mundo devido suas características toxicológicas. Diversos estudos já relataram que a intoxicação por metilmercúrio (MeHg) e cloreto de mercúrio (HgCl2) podem ocasionar danos ao SNC. Acredita-se que as células da glia são reconhecidamente importantes para os mecanismos de proteção celular frente aos danos ocasionados pelo mercúrio. No entanto, pouco se sabe a respeito da influência deste metal no genoma dessas células. Desta forma, neste trabalho nós realizamos um mapeamento completo da rede gênica de células da glia humana, da linhagem U87 após exposição mercurial, com o intuito de identificar as possíveis alterações genéticas ocasionadas pelas formas orgânicas e inorgânicas do mercúrio. Nossos resultados demonstraram que as células U87 são mais sensíveis a exposição ao MeHg quando comparado com a exposição ao HgCl2. Após análise de curvas de concentração, foi identificado uma LC50 de 28.8μM e 10,68μM após 4h e 24h de exposição a MeHg e uma LC50 de 92.25μM e 62.75μM após o mesmo tempo de exposição a HgCl2. Em relação ao conteúdo gênico, nossos resultados demonstraram que ambos os metais ocasionaram alteração na dosagem gênica, sendo a exposição ao MeHg altamente influenciada pela concentração e tempo de exposição, enquanto a exposição a HgCl2 parece ser fortemente influenciada pelo tempo de exposição. No total, foram identificados 205 genes com diminuição na dosagem gênica e 188 genes com expressão aumentada (Fold change > 5) após 4h de exposição a 5μM de MeHg e 204 genes down-regulados e 180 up-regulados após exposição na mesma concentração de HgCl2. As análises após 24h de exposição identificaram alteração em 90 genes down-regulados e 3 genes up-regulados após exposição a 1μM de MeHg, 116 genes down-regulados e 66 genes up-regulados após exposição a 10μM de MeHg. Já em relação ao HgCl2, foram identificados 98 genes down-regulados e 73 genes up-regulados nos grupos expostos a 5μM de HgCl2, 326 genes down-regulados e 66 genes up-regulados nos grupos expostos a 62,75μM de HgCl2. Nossos dados sugerem que ambas as formas mercuriais são capazes de alterar o perfil gênico das células da linhagem U87, interferindo assim em importantes vias de sinalização capazes de ocasionar alterações bioquímicas e fenotípicas nas células gliais.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Análise comportamental e eletrofisiológica do uso de glicocorticoides no sistema nervoso central em modelos animais de depressão
    (Universidade Federal do Pará, 2017-01-31) CARDOSO, Keilla Gisele Mendonça; GOMES, Daniela Lopes; http://lattes.cnpq.br/0014255351015569; LIMA, Silene Maria Araújo de; CV: http://lattes.cnpq.br/8961057812067156
    A Dexametasona é um glicocorticoide largamente prescrito na medicina utilizado como imunossupressor e anti-inflamatório, bem como, a fluoxetina, que é um antidepressivo, inibidor da recaptação de serotonina, que podem ser utilizados em algum momento ao mesmo tempo com o objetivo das suas respectivas finalidades. O objetivo deste trabalho foi estudar as alterações eletroencefalográficas em animais administrados com essas drogas, como também, os efeitos comportamentais avaliados num modelo animal de depressão, o nado forçado. O estudo foi realizado em ratos wistar machos adultos, submetidos à administração de dexametasona em dose aguda de 4 mg/kg, 24 horas antes do registro eletrocorticográfico, e crônica, administrada durante sete dias a cada 24 horas na dose de 4 mg/kg i.p. A fluoxetina foi administrada na dose de 5 mg/kg, por sete dias, por via oral, com ferramenta semelhante à sonda orogástrica, procedimento de gavagem. Após a administração, os parâmetros eletroencefalográficos da atuação das drogas foram registrados e analisados. Ao comparar, a administração aguda de dexametasona com a crônica, não houve diferença estatística, porém, houve uma tendência para a diminuição das forças Theta e Gamma, para o uso crônico. O grupo que recebeu fluoxetina teve média de amplitude de 2,661 ± 0,5850 mV²/Hz x 10-3comprovando a eficácia da fluoxetina no controle da depressão provocada pelo nado forçado. Para o grupo que recebeu dexametasona de forma crônica e fluoxetina para reverter o quadro a média de potência foi de 0,4758 ± 0,2514 mV²/Hz x 10-3, como não existe diferença estatística entre os grupos dexametasona e dexametasona fluoxetina, a fluoxetina não conseguiu reverter o quadro depressivo ocasionado pela dexametasona. No nado forçado, o grupo fluoxetina teve diminuição do tempo de flutuação, com média de tempo de 45,33 ± 23,26 segundos, demonstrando que o grupo não ficou depressivo. No grupo em que se administrou dexametasona de forma crônica e se avaliou a possibilidade de reverter o quadro depressivo com a fluoxetina a média de tempo de imobilidade foi de 169,8 ± 24,5 segundos indicando que a fluoxetina não teve efeito sobre a depressão ocasionada pela aplicação crônica de dexametasona. Concluímos nesse estudo que o glicocorticoide causa alterações no eletrocorticograma e depressão no teste do nado forçado (TNF). A fluoxetina não obteve efeito nos ratos submetidos ao TNF após o uso de dexametasona.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Análise de alterações no número de cópias envolvendo os cromossomos 1p e 22 em meningiomas de baixo grau
    (Universidade Federal do Pará, 2013-12-13) SILVA, Geanny Pereira da; OLIVEIRA, Edivaldo Herculano Correa de; http://lattes.cnpq.br/0094007714707651
    Os meningiomas constituem o segundo tipo de tumor primários cerebral mais comum, originando-se nas meninges que revestem o cérebro e a medula espinhal. Possuem crescimento lento, sendo encontrados com maior freqüência no SNC. Na maioria dos casos são benignos, porém há também casos de meningiomas classificados como malignos. No nível citogenético, os meningiomas são os tumores mais bem estudados em humanos, e os resultados demonstraram que as alterações mais frequentes nesse tipo de tumor tem sido a perda de uma cópia do cromossomo 22 e a deleção do braço curto do cromossomo 1. Essas alterações têm sido associadas ao processo de gênese tumoral, por serem características de tumores de baixo grau, principalmente deleções envolvendo o cromossomo 22. Dessa forma, o objetivo do presente trabalho foi analisar a recorrência de alterações no número de cópias (CNAs) envolvendo os cromossomos 1p e 22 em meningiomas de grau I e II, além de averiguar a existência de outros rearranjos recorrentes, por meio da análise genômica comparativa de alta resolução (array-CGH). As amostras analisadas foram provenientes de oito pacientes. Todas as amostras apresentaram ganhos e perdas de diversos segmentos cromossômicos. Com exceção de um caso, todos os outros apresentaram em maior ou menor grau mais deleções do que amplificações. A perda de segmentos localizados em 1p foi observada em todas as amostras analisadas. Algumas CNAs apresentaram recorrência em até seis dos oito casos. O cromossomo 22 apresentou CNAs em todas as amostras, mas a monossomia total só foi observada em duas das oito amostras. A análise global de CNAs em todas as amostras demonstrou que, apesar de alterações em 1p e 22 serem as modificações mais observadas, como o esperado, outras regiões genômicas também se apresentaram modificadas em várias amostras, apontando para um possível envolvimento dessas modificações com o processo de tumorigênese e progressão tumoral. Algumas delas, como alterações nos pares 9, 12 e 17, já foram observadas em outros trabalhos e foram correlacionadas com meningiomas atípicos e anaplásicos. Dessa forma, os dados obtidos apontam para a existência de um número maior de alterações genômicas em meningiomas de baixo grau, refutando, em parte, a afirmação de que esses tumores são caracterizados por um pequeno número de alterações quando comparados com tumores de malignidade maior. No entanto, o fato desses tumores apresentarem as alterações que são clássicas dos meningiomas, mesmo os benignos, como as deleções em 1p e em 22q, pode ser um indício de que estas alterações devem estar ligadas com os eventos iniciais destes meningiomas, como já foi sugerido diversas vezes por outros autores. Concluindo, essas alterações permanecem como marcadores importantes em meningiomas, e as relações dessas e outras CNAs com a resposta a diferentes tratamentos e ocorrência de recidivas devem ser o próximo passo após a caracterização citogenômica baseada em array-CGH.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Análise in vitro do potencial antitumoral do conjugado LDE/Paclitaxel comparado à formulação do comercial Taxol sobre linhagem celular C6 de glioblastoma de rato
    (Universidade Federal do Pará, 2022-09) ANJOS, Ana Carolina Brito dos Anjos; FRANCO, Edna Cristina Santos; http://lattes.cnpq.br/5939607544965550; https://orcid.org/0000-0003-2909-949X; LEAL, Walace Gomes; http://lattes.cnpq.br/2085871005197072
    O glioblastoma, também conhecido astrocitoma de grau IV, é um dos tipos mais comuns e agressivos de tumores do sistema nervoso central. Dentre as características desse tipo de tumor destacam-se: infiltração de células tumorais isoladas no tecido cerebral normal, proliferação celular, angiogênese e necrose intensa. Atualmente a abordagem terapêutica principal consiste na ressecção cirúrgica seguida de radioterapia e quimioterapia. No entanto, na maioria das vezes o tumor não é bem delimitado, se espalhando pela região cerebral, o que dificulta sua ressecção total. Além disso, a retirada de tecido dessa região pode deixar diversas sequelas. Como consequência, os pacientes apresentam altas taxas de recidivas e baixas taxas de sobrevida. Outra problemática no tratamento desse tipo tumoral deve-se ao revestimento da barreira hematoencefálica que restringe a entrada de moléculas e substâncias, incluindo fármacos. Deste modo, o presente projeto se propõe a analisar os efeitos antineoplásicos da associação de uma nanopartícula chamada de LDE de estrutura semelhante à lipoproteína de baixa densidade (LDL) que atuará como carreadora do fármaco paclitaxel (PTX), comercialmente conhecido como Taxol®, um quimioterápico cuja ação antiproliferativa celular tem sido comprovada no tratamento de outros tipos de cânceres, tais como câncer de mama e câncer refratário de ovário. Utilizamos para tal, a linhagem celular C6 de glioblastoma de rato para as análises in vitro dos efeitos dos referidos tratamentos sobre os aspectos de viabilidade, citotoxicidade e morte celular por apoptose, utilizando o kit ApoTox-GloTM Triplex Assay (Promega Corporation), o qual desempenha as três análises citadas previamente, de maneira sequencial. Para avaliação do crescimento e do efeito do fármaco sobre os grupos de tratamento com PTX e LDE/PTX, cerca de 1x106 células foram cultivadas em microplacas de 96 poços, nas concentrações de 0,01; 0,1; 1 e 10 μM nos tempos de 24h, 48h e 72h. O controle experimental foi feito com células não expostas aos compostos, contendo apenas meio de cultivo DMEM. Os resultados obtidos após os tratamentos com PTX e LDE/PTX foram expressos como média ± desvio padrão e analisados por ANOVA de uma via (citotoxicidade) e de duas vias (viabilidade e apoptose), seguido pelo teste pos hoc de Tukey. As diferenças foram consideradas significativas quando p ˂ 0,05.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Análises moleculares da região controle do DNA mitocondrial de astrocitomas na população paraense
    (Universidade Federal do Pará, 2012-06-06) COSTA JÚNIOR, Carlos Antonio da; ANSELMO, Nilson Praia; http://lattes.cnpq.br/6518287721873199
    O câncer do sistema nervoso central representa 2% de todas as neoplasias malignas na população mundial e 23% dos casos de câncer infantil. No Brasil, estimam-se 4.820 casos deste câncer em homens e 4.450 em mulheres para o ano de 2012. Os gliomas são tumores do sistema nervoso central formados a partir de células da glia e somam mais de 70% do tumores cerebrais. A propriedade mais importante dos gliomas é sua capacidade de evasão imunológica. Idade, etnia, gênero e ocupação podem ser considerados fatores de risco para o surgimento de gliomas, e são duas vezes mais frequentes em afro-americanos. O astrocitoma é o tumor glial mais frequente, constituindo cerca de 75% dos casos de gliomas. Estes tumores são classificados em quatro graus, de acordo com a Organização Mundial de Saúde. O DNA mitocondrial está relacionado com o desenvolvimento e a progressão de vários tipos de tumores. A mitocôndria é responsável pelo balanço energético celular e está envolvida no disparo da apoptose em resposta ao estresse oxidativo. Mutações na D-LOOP podem alterar a taxa de replicação do DNA e aumentar o risco do desenvolvimento do câncer. Neste estudo foram analisadas 29 amostras de astrocitoma classificados de acordo com a OMS. Nossos dados sugerem que os astrocitomas de baixo grau podem estar relacionados à herança genética, tornando portadores de alguns polimorfismos ou mutações específicas, mais suscetíveis ao risco de desenvolver a doença, e os de alto grau podem estar relacionados à exposição prolongada aos agentes carginógenos. Foram identificados polimorfismos e mutações onde alguns apresentaram relação com o risco do desenvolvimento de astrocitomas e com a progressão da doença. A inserção de dois ou mais nucleotídeos nas regiões de microssatélites pode causar sua instabilidade e contribuir com o surgimento do câncer. A deleção no sítio 16132 pode ser um marcador para astrocitoma de alto grau, assim como a inserção de duas ou mais citosinas no sítio 16190 pode ser um marcador específico para astrocitomas. As mutações heteroplásmicas podem ser determinantes para o surgimento e/ou progressão de astrocitomas de alto grau.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Aumento da ativação neuronal e de marcação de BDNF após degradação das redes perineuronais em modelo experimental de privação sensorial
    (Universidade Federal do Pará, 2016-09-23) AGUIAR, Gisele Priscila Soares de; PEREIRA JÚNIOR, Antônio; http://lattes.cnpq.br/1402289786010170; BAHIA, Carlomagno Pacheco; http://lattes.cnpq.br/0910507988777644
    O sistema nervoso central (SNC) tem a capacidade de processar e armazenar informações colhidas do ambiente e, em virtude disso, modificar-se para se adequar à diversidade de estímulos ambientais. Entretanto, o SNC possui baixa capacidade regenerativa após lesão ou doença neurodegenerativa. Diversos trabalhos estão demonstrando os mecanismos celulares e moleculares que atuam em sua plasticidade, como as moléculas de glicosaminoglicanas de sulfato de condroitina (GAGs-SC), importantes componentes da matriz extracelular do tecido nervoso responsáveis pela estabilização sináptica, concentração de fatores de crescimento e íons próximos aos neurônios. A degradação destas GAGs-SC do tecido nervoso possui o potencial de (re)abrir uma (nova) janela para plasticidade do SNC. O objetivo de nosso trabalho foi avaliar a influência da degradação destas GAGs-SC na atividade neuronal, demonstrada via marcação de cFos,e nos níveis de marcação de BDNF, em modelo experimental de privação sensorial durante o período crítico de plasticidade. Para isso, utilizamos 18 Rattus novergicus, da linhagem Wistar, submetidos à vibrissectomia da face direita desde o primeiro dia de vida (P0) até o fim do período crítico de plasticidade (P30). Os animais privados com 40 dias de vida receberam implantes epidurais de polímero Elvax, previamente saturado com condroitinase ABC (para degradação da matriz extracelular) ou com albumina de soro bovino (controle), no campo de barris do hemisfério cerebral contralateral à privação sensorial (esquerdo). Após 10 (P50) ou 20 dias (P60) de implante do polímero, nossos resultados demonstram que os animais submetidos a privação sensorial e à degradação das GAGs-SC apresentaram alteração na característica de maturidade das redes perineuronais (PNNs) em relação aos animais sem privação. Estes animais também apresentam aumento no número de células cFos positivas (principalmente na camadas granular de S1) e de imunomarcação para BDNF no PMBSF privado após o implante de elvax saturado com ChABC. Desta forma, concluímos que a degradação das GAGs-SC induziu a plasticidade local, provocando mudanças na atividade cortical e na expressão de BDNF no PMBSF privado, mesmo 30 dias após o fim do período crítico de plasticidade de S1.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Avaliação dos efeitos no sistema nervoso central e estresse oxidativo do extrato hidroalcoólico de Petiveria alliacea L. (Phytolacaceae)
    (Universidade Federal do Pará, 2011) ANDRADE, Thaís Montenegro de; MONTEIRO, Marta Chagas; http://lattes.cnpq.br/6710783324317390; MAIA, Cristiane do Socorro Ferraz; http://lattes.cnpq.br/4835820645258101
    Introdução: Petiveria alliacea L., conhecida popularmente como Mucuracaá, pertencente à família Phytolacaceae. Preparações desta planta têm sido amplamente utilizadas na medicina popular como sedativo, no tratamento da“memória fraca”, entre outros. Devido as suas características sedativas, procurou-se avaliar a atividade ansiolítica a partir dos efeitos comportamentais e de estresse oxidativo após a administração do extrato hidroalcoólico (EHA) em ratos adultos. Métodos: A planta foi coletada no município de Acará/Pa e suas folhas, talos e raízes foram tratados, depois macerados com etanol 70% e obtido o extrato. Ratos Wistar machos e fêmeas (n=5-10 por grupo) foram tratados com água e comida ad libitum e divididos em grupos: Controle, que recebeu solução salina; P. alliacea L., que receberam 900mg/Kg; diazepam (DZP) 1mg/Kg, como controle positivo para a atividade ansiolítica; fluoxetina (FXT) 10mg/Kg, como controle positivo para avaliar a atividade antidepressiva e cafeína(CAF) 10mg/Kg, como controle positivo para efeito mnemônico. Os testes comportamentais foram: campo aberto para a atividade ansiolítica e estimulatória, nado forçado para atividade antidepressiva, LTE para efeito mnemônico. Os testes de estresse oxidativo foram: TEAC para a dosagem de antioxidante total, dosagem do malondialdeído, dosagem de nitritos e nitratos e dosagem de metemoglobina. Resultados/Discussão: O tratamento com P. alliacea L. aumentou a atividade locomotora central e total dos ratos sugerindo atividade ansiolítica e estimulante; reduziu o tempo de imobilidade conferindo atividade antidepressiva e aumento na latência nos braços fechados na fase de teste do LTE demonstrando atividade mnemônica positiva. Nos parâmetros de estresse oxidativo, a espécie apresentou redução na capacidade antioxidante total e aumento das taxas de metemoglobina, sugerindo atividade pró-oxidante. Conclusão: Podemos concluir que o extrato possui atividade ansiolítica, atividade antidepressiva e atividade pró-oxidante. Entretanto, outros estudos são necessários para confirmar essas atividades.
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    TeseAcesso aberto (Open Access)
    Caracterização da injúria no córtex motor de ratos em um modelo de exposição crônica ao metilmercúrio (MeHg)
    (Universidade Federal do Pará, 2016-12-21) SANTANA, Luana de Nazaré da Silva; LIMA, Rafael Rodrigues; http://lattes.cnpq.br/3512648574555468
    O mercúrio é um contaminante ambiental que representa um grande risco para a saúde humana. A exposição à este metal tóxico ocorre principalmente através de uma dieta contaminada por Metilmercúrio (MeHg), em baixas concentrações e por um longo período de tempo. Desta forma, neste estudo propomos uma avaliação dos efeitos do MeHg sobre o córtex motor em um modelo animal de exposição crônica e em baixa dose, semelhantemente a exposição alimentar em áreas de grande toxicidade ambiental por mercúrio. Ratos adultos foram expostos ao MeHg durante 60 dias, com uma dose de 0,04 mg/kg/dia, enquanto o grupo controle recebeu apenas o veículo. Após este período, foram submetidos a ensaios comportamentais com intuito de se avaliar o desempenho motor após exposição mercurial, sendo então sacrificados e avaliados por parâmetros bioquímicos oxidantes (alteração na concentração de Nitritos - NO, Peroxidação Lipídica - LPO e Capacidade Antioxidante Total) assim como avaliação dos depósitos totais de mercúrio no córtex motor e alterações da densidade celular de neurônios e astrócitos. Os dados foram tabulados e avaliados estatisticamente pelo teste t-Student (p<0,05). Foi possível observar depósitos de mercúrio total no córtex motor, além de déficit nos parâmetros motores, com a redução na locomoção total, no equilíbrio e aumento no número de quedas, aliados à um significativo aumento nos níveis de NO e LPO e diminuição da capacidade antioxidante total dos animais expostos, com redução da população de astrócitos e neurônios, quando comparados aos animais controle esses achados sugerem que a exposição de animais adultos ao MeHg, mesmo em baixa dose e cronicamente, promove alterações no córtex motor com danos em suas funções.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Efeito do metilmercúrio em girinos e recém-metamorfoseados de Physalaemos ephippifer (Steindachner, 1864) (Anura, Leptodactylidae)
    (Universidade Federal do Pará, 2016-11-23) CASTELO BRANCO, Ailin; BAHIA, Verônica Regina Lobato de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/1218901740124657; BAHIA, Marcelo de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/3219037174956649
    A contaminação por metais em anfíbios tem sido levada em consideração como um dos fatores que contribui para o declínio populacional desses animais. O mercúrio (Hg) é um contaminante ambiental que apresenta altos níveis de toxicidade. A sua forma orgânica, o metilmercúrio (MeHg), pode ser bioacumulável alcançando níveis elevados na cadeia trófica. Para as populações de anfíbios, a bioacumulação de metais se torna importante, pois esses animais podem ser difusores de MeHg do ambiente aquático para o ambiente terrestre devido ao seu ciclo de vida duplo. Concentrações de MeHg em altas doses podem provocar óbvios efeitos letárgicos e a mortalidade da larva do anfíbio, porém as dúvidas se desvelam em buscar conhecimentos quanto aos efeitos das doses sub-crônicas do MeHg. Portanto, a presente pesquisa tem por objetivo explorar os efeitos da exposição subcrônica do MeHg em um modelo experimental, a espécie Physalaemus ephippifer, descrevendo, identificando e caracterizando as possíveis alterações no desempenho físico das larvas e dos recém-metamorfoseados, além de alterações teratogênicas e alterações morfológicas no sistema nervoso e sensorial. Após o ensaio toxicológico, nas concentrações de 0,007μg/ml, 0,004 μg/ml, 0,0007 μg/ml e 0,0004 μg/ml e controle negativo, os animais foram analisados pelo emprego das técnicas de análise comportamental simulando fuga predatória, análises morfométricas e análises de microscopia de luz e eletrônica de varredura. A pesquisa revelou que as concentrações utilizadas não provocam debilidades locomotoras nos girinos e nem danos morfológicos anatômicos aparentes, porém, levam ao aparecimento de uma massiva quantidade de células com núcleos picnóticos nas áreas do cerebelo e tectum óptico. Tal alteração, que se mantém no indivíduo mesmo depois da metamorfose, leva a uma debilidade locomotora na concentração de 0,007μg/ml, no qual é também a concentração em que se observa um aumento da incidência de danos teratogênicos (má formação da córnea). Dessa maneira, concluiu-se que o MeHg é um agente neurotóxico e teratogênico para P. ephippifer e que tais características levam a um decréscimo na performance locomotora. O presente trabalho pode fornecer subsídios para a compreensão da ação do MeHg nas populações de anfíbios que convivem em ambientes em que este contaminante está presente como integrante do ecossistema.
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    TeseAcesso aberto (Open Access)
    Estudo do desenvolvimento auditivo da habilidade de fusão binaural
    (Universidade Federal do Pará, 2022-04) ARAÚJO, Francisca Canindé Rosário da Silva; SILVA FILHO, Manoel da; http://lattes.cnpq.br/2032152778116209
    Introdução: A Interação Binaural (IB) permite a fusão da informação auditiva no tronco encefálico em função de diferenças de percepção de intensidade ou tempo dos estímulos acústicos. Permite avaliar a ação cooperativa e integrada do tronco cerebral baixo e dos hemisférios cerebrais na compreensão sonora. Como o amadurecimento do sistema nervoso central ocorre no sentido crânio caudal, pode haver modificação da resposta para esta habilidade no decorrer do desenvolvimento. Objetivos: Padronizar e comparar o desenvolvimento com o aumento da idade da resposta no teste de fusão binaural (TFB) com filtros digitais passa-baixas (PB) e passa-altas (PA) em indivíduos normo ouvintes. Métodos: Estudo prospectivo, transversal e observacional. Foram avaliados dicoticamente 120 indivíduos, em diferentes faixas etárias (6 a 8 anos, 10 a 12 anos, 14 a 16 anos e 20 a 30 anos) com TFB , filtrado na Fc 500/1700 Hz com filtro digital do tipo Finite Impulse Response de ordem 4096, com fase nula e 50 indivíduos entre 18 e 30 anos com material de fala sem filtragem. Resultados: Houve uma melhora progressiva no desempenho com o aumento da idade (ANOVA (um critério): p<0,0001). Ocorreu diferença significativa entre as palavras filtradas, em qualquer idade e as palavras sem filtragem (Dunnet: p <0,01). A diferença entre as faixas etárias foi significante (Tukey: p<0,01), menos para os resultados obtidos nas faixas etárias de 6-8 e 10-12 anos e de 14-16 e 18-30 anos. Discussão: A IB é uma habilidade que evolui progressivamente com o avançar da idade e a maturação do Sistema Nervoso Central (SNC). Considerações finais: A interpretação dos TFB deve levar em conta o desempenho por faixa etária dos pacientes. Isto é importante para futuras aplicações destes testes em indivíduos com Transtorno do Processamento Auditivo.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Estudo morfológico e imunológico da encefalite induzida pelo vírus juruaçá em modelo murino
    (Universidade Federal do Pará, 2013-10-08) FERREIRA, Natalie Chaves; DINIZ JUNIOR, José Antônio Picanço; http://lattes.cnpq.br/1897655177251738
    Muitos estudos têm sido realizados para o entendimento da neuropatogênese das encefalites virais a partir de trabalhos experimentais, porém, nenhum estudo experimental foi dedicado à compreensão da neuropatogênese de membros da família Picornaviridae isolados de morcegos na região amazônica. O vírus Juruaçá, um desses agentes, parcialmente caracterizado como membro da família Picornaviridae por Araújo e colaboradores (2006), causou lesões no encéfalo de camundongos neonatos com presença de gliose reativa, apesar de não provocar efeito citopático (ECP) em cultivos primários de células do sistema nervoso central (SNC), sugerindo que este agente viral seja responsável pela morte dos animais devido a uma intensa resposta imune. O objetivo desse trabalho foi investigar a resposta imune no SNC e alterações celulares causadas pelo vírus Juruaçá em camundongos albinos da linhagem BALB/c neonatos a partir de análises histopatológicas, de ativação microglial e da expressão de citocinas, óxido nítrico (NO) e espécies reativas de oxigênio (ROS). Para tanto, foram realizados processamento de amostras para histopatologia, ensaios imunoenzimáticos, imunohistoquímicos e de imunofluorescência, além de testes para quantificação de NO e ROS e análises estatísticas. Nossos resultados demonstraram que o vírus Juruaçá induz lesões por todo o encéfalo, com maior intensidade no parênquima cortical. Os testes imunohistoquímicos demonstraram a presença de antígenos virais e de micróglias reativas distribuídos por todo o encéfalo e região anterior da medula espinhal. Micróglias com aspecto ameboide, demonstrando intensa ativação, foram observadas principalmente no córtex cerebral, bulbo olfatório, núcleo olfatório anterior, prosencéfalo e diencéfalo próximo ao ventrículo lateral. A produção das citocinas anti-inflamatórias (IL-10, IL-4) diminuiu ao longo do tempo, enquanto que as pró-inflamatórias (IL-12, IL-6, IL-1β, TNF-α, IFN-γ) aumentaram significativamente a partir do 8º dia. Os ensaios para detecção de ROS demonstraram grande produção de radicais superóxido desde o 4º dia, já a produção de NO foi sempre menor nos animais infectados. Provavelmente, a ativação das células gliais, principalmente micróglias, e consequente produção de citocinas pró-inflamatórias e ROS promoveram uma ação devastadora sobre as células do SNC, que coincide com a intensificação dos sinais clínicos. Diante do exposto, ficou evidente que os nossos resultados indicam que o vírus Juruaçá é responsável por uma doença de cunho inflamatório que leva a óbito 100% de camundongos neonatos infectados.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Exposição ao MEHG provoca dano na medula espinhal: percepções a partir da análise proteômica e estresse oxidativo
    (Universidade Federal do Pará, 2020-08-27) EIRÓ, Luciana Guimarães; LIMA, Rafael Rodrigues; http://lattes.cnpq.br/3512648574555468; https://orcid.org/ 0000-0003-1486-4013
    O metilmercúrio (MeHg) é considerado pela Organização Mundial da Saúde como um dos produtos químicos de maior preocupação de saúde pública. Assim, conhecendo a suscetibilidade das regiões do sistema nervoso central e a ausência de evidências sobre os efeitos na medula espinhal, este estudo teve como objetivo investigar mudanças proteômicas e bioquímicas na medula espinhal após a exposição prolongada do MeHg em doses baixas. Para isto, ratos Wistar machos foram expostos a uma dose de 0,04 mg/kg/dia por 60 dias. Depois disso, o proteoma foi identificado com posterior análise de sobre representação (ORA). Para a bioquímica oxidativa, os parâmetros antioxidantes (ACAP, TEAC, GSH) e pró-oxidantes (LPO e íons nitritos) foram avaliados. A análise proteômica mostrou várias proteínas alteradas que participam de processos biológicos, componentes celulares e funções moleculares. Houve um aumento nos níveis totais de mercúrio (Hg) na medula espinhal, assim como um aumento nos íons LPO e nitrito e uma redução nos parâmetros ACAP, TEAC e GSH. Portanto, a exposição a baixas doses de MeHg pode desencadear estresse oxidativo associado a mudanças no perfil proteômico.
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    TeseAcesso aberto (Open Access)
    Imunopatologia experimental do vírus da raiva, com as variantes antigênicas 2 e 3
    (Universidade Federal do Pará, 2015-06-02) CASSEB, Livia Medeiros Neves; VASCONCELOS, Pedro Fernando da Costa; http://lattes.cnpq.br/0973550817356564
    A raiva é uma zoonose por ter como hospedeiros, reservatórios e transmissores, mamíferos silvestres ou domésticos, caracterizada por doença aguda, causada pelo vírus da raiva (RABV) que compromete o sistema nervoso central, caracterizando-se por encefalite, com prognóstico fatal em quase todos os casos, em qualquer espécie de mamíferos. O objetivo deste trabalho foi descrever achados patológicos e imunopatologia de diferentes cepas de vírus da raiva nos tecidos do sistema nervoso central (SNC) verificando a resposta imunologica celular e humoral durante infecção experimental de camundongos Mus musculus. Os animais foram inoculados experimentalmente com duas variantes antigênicas do RABV (VAg2 e VAg3), por diferentes vias de infecção, e um grupo controle. Os animais foram observados quanto ao desenvolvimento de sinais clínicos e sintomas, sendo coletados e eutanasiados seguindo uma cinética. Os tecidos foram fixados em formaldeído a 10%, incluídos em blocos de parafina, corados por hematoxilina-eosina para análise histopatológica, e marcados com anticorpos específicos para imunohistoquímica a fim de caracterizar e quantificar in situ a distribuição do antígeno e a resposta inflamatória. Antígenos do RABV foram encontrados no SNC de maneira difusa, mas principalmente nos neurônios. Foi observada supressão dos linfócitos TCD4+, com aumento dos linfócitos TCD8+. Observou-se apoptose importante, com morte de células da glia. Houve aumento de citocinas pro-inflamatórias (TNF-α, IFN-γ, IL-6, IL- 1β e IL-8), anti-inflamatórias (TGF-β e IL-4) e iNOS em ambas as variantes antigênicas do RABV, mas sem observação de um perfil TH17. Esta análise possibilitou caracterizar a raiva como uma meningoencefalite, por acometer os microambientes meningeal, perivascular e intraparenquimatoso. E o processo inflamatório foi verificado mesmo quando na presençaa de corpusculos de Negri, porém com menor intensidade.
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    TeseAcesso aberto (Open Access)
    A infecção por Plasmodium berghei (ANKA) induz um quadro de encefalopatia hepática em modelo murino de malária não complicada
    (Universidade Federal do Pará, 2024-02) KAUFFMANN, Nayara; SILVA, Anderson Manoel Herculano Oliveira da; http://lattes.cnpq.br/8407177208423247; https://orcid.org/0000-0003-4022-8096; OLIVEIRA, Karen Renata Herculano Matos; http://lattes.cnpq.br/3032008039259369
    Introdução. A disfunção hepatocelular associada ao quadro de malária tem como principais alterações a insuficiência hepática, hepatoesplenomegalia e aumento das enzimas hepáticas. Diversos estudam já elucidaram que tais alterações hepáticas podem ser ocasionadas pelo aumento dos níveis amônia, que consequentemente pode levar à disfunção no sistema nervoso central (SNC), ocasionando um quadro de encefalopatia hepática, culminando em aumento da resposta inflamatória, edema cerebral, desregulação de neurotransmissores e alterações cognitivas e locomotoras. No entanto, pouco se sabe sobre o quadro da encefalopatia na malária não complicada, o que justifica os estudos voltados para elucidar tais mecanismos envolvidos nesse processo. Objetivo. Caracterizar as possíveis alterações no sistema nervoso central a partir de uma lesão hepática induzida pela infecção por Plasmodium berghei ANKA em modelo murino de malária não complicada. Metodologia. Para isso foram utilizados camundongos da linhagem Balb-c (20-25g) entre 45-54 dias pós-natal (CEUA nº 2229290317), inoculados com ~106 de eritrócitos parasitados via intraperitoneal. O delineamento experimental foi divido em duas partes: Primeiramente foram caracterizadas a curva de sobrevivência, parasitemia, massa corpórea, sinais clínicos, alterações hepáticas e histológicas, neuroquímica, presença de edema cerebral, extravasamento vascular, resposta inflamatória, alterações comportamentais e quantificação dos níveis de amônia nos grupos controle e PbA. Posteriormente, foi realizado um tratamento com lactulose para verificar se as alterações encontradas nos experimentos anteriores eram em decorrência do aumento dos níveis de amônia no cérebro dos animais. Para isso os grupos foram divididos em: grupo controle, lactulose 3mg/kg, PbA e PbA+lactulose 3mg/kg, no qual foi avaliado a curva de sobrevivência, parasitemia e atividade locomotora pelo protocolo SHIRPA. Os resultados foram expressos como média+desvio padrão. Foi realizado o ANOVA (uma via), pós teste Tukey, considerando como significativo p<0,05. Resultados. Os dados demonstraram que o grupo PbA apresentou alterações nas funções hepáticas como aumento dos níveis de AST e ALP, BT e BD, alterações morfológicas como a hepatoesplenomegalia, além das alterações histológicas evidenciar infiltrado inflamatório, deposição do pigmento malárico e hiperplasia das células de Kupffer, demonstrando dessa forma um quadro de falência hepática. Após caracterizar a lesão hepática, buscou-se entender se essas alterações poderiam gerar um comprometimento no SNC, o qual observamos um comprometimento cognitivo e motor, além de alterações nos níveis dos neurotransmissores GABA e glutamato, acompanhado com aumento da resposta inflamatória, edema cerebral e disfunção na barreira hematoencefálica. Uma vez demonstrado a falência hepática e, consequentemente, a presença de alterações cognitiva e comportamentais, buscou-se avaliar os níveis de amônia no cérebro dos animais controle e PbA na fase inicial da infecção. Nesse sentido, a quantificação dos níveis de amônia, evidenciou um aumento no 10º d.p.i., no tecido cerebral quando comparado com o grupo controle, em que os níveis estavam dentro do esperado em relação a atividade locomotora, ao realizar o protocolo SHIRPA no grupo infectado e tratado com lactulose, foi possivel observar que o grupo PbA apresentou alterações no comportamento motor, quando comparado com o grupo controle. Em contrapartida, o grupo PbA+Lactulose 3mg/kg apresentou uma atenuação das alterações cognitivas e comportamentais, evidenciando que a terapia com lacutolose consegue atenuar o quadro cognitivo quanto ao comportamento motor, força e tônus muscular, reflexo e função sensorial. Conclusão. A falência hepática ocasiona um quadro de encefalopatia hepática em modelo murino de malária não complicada, o qual culmina para alterações no sistema nervoso central pelo aumento dos níveis de amônia no cérebro e ao realizar o sequestro da amônia com o auxilio do tratamento com lactulose na dose de 3mg/kg, esta consegue atenuar os danos neurológicos dos animais com malária não complicada, demonstrando que as alterações comportamentais são provenientes de um quadro de encefalopatia hepática, ocasionada pelo aumento dos níveis de amônia no córtex dos animais infectados.
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    TeseAcesso aberto (Open Access)
    Investigação de tipos e origem celular neurogênicos em áreas diversas do sistema nervoso central da espécie Cebus apella
    (Universidade Federal do Pará, 2015-07-27) SANTOS, Adriano Guimarães; HAMOY, Moisés; http://lattes.cnpq.br/4523340329253911; LEAL, Walace Gomes; http://lattes.cnpq.br/2085871005197072
    A identificação de populações de precursores neuronais, e células-tronco geradas pelo próprio Sistema Nervoso Central tem sustentado debates sobre seu possível uso na reparação de danos causados por desordens agudas do Sistema Nervoso Central. Contudo, no caso do cérebro mamífero adulto, tal geração é considerada evolutivamente restrita a duas áreas: a zona subgranular do giro denteado do hipocampo, e as paredes dos ventrículos laterais onde novos neurônios são continuamente gerados. Utilizamos 6 primatas não-humanos, adultos, machos, da espécie Cebus apella (Macaco-prego, 10 anos de idade), com pesos entre 2,1 e 2,8 Kg (média 2,5 Kg) pré-tratados com BrdU que após sacrifício e devido processamento histológico, tiveram seus tecidos analisados em imuno-histoquímica para análises por meio de anti-BrdU, Anti-Nestina, anti-sox2 e DCX em diversas áreas do Sistema Nervoso Central. As paredes ventriculares apresentaram presença de neuroblastos similar àquela já observada em trabalhos anteriores, porém resultados inesperados também foram observadas em áreas como o córtex frontal.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Neuropatologia experimental induzida pelos Rabdovírus Itacaiunas e Curionopolis: um estudo da resposta imune inata
    (Universidade Federal do Pará, 2011-04-14) BARRETO, Leilane de Holanda; DINIZ JUNIOR, José Antônio Picanço; http://lattes.cnpq.br/3850460442622655
    Muitos esforços têm sido dedicados para o entendimento da neuropatogênese das encefalites virais a partir de trabalhos experimentais. Porém, poucos estudos investigaram a neuropatologia experimental de rabdovírus amazônicos, como a induzida pelos vírus Itacaiunas e Curionopolis, recentemente agrupados em um novo gênero denominado Bracorhabdovirus, proposto para a família Rhabdoviridae. Esses vírus apresentam tropismo por neurônios do SNC de camundongos neonatos infectados experimentalmente, entretanto, pouco se conhece a respeito da resposta imune do SNC contra esses agentes. O presente trabalho analisou aspectos da resposta imune de células residentes do SNC de camundongos neonatos, após infecção experimental pelos vírus Itacaiunas e Curionopolis, in vivo e in vitro. Para alcançar esses objetivos, foram utilizadas técnicas histoquímica e imunohistoquímica para detecção de microglias ativadas e astrócitos, respectivamente, em secções de cérebros de camundongos infectados. A quantificação das células ativadas foi realizada em regiões do hipocampo, utilizando técnicas estereológicas. Além disso, foi investigada a expressão de citocinas pró e antiinflamatórias produzidas por células do SNC em cultivos primários infectados com os vírus Itacaiunas e Curionopolis por ensaios imunoenzimáticos (ELISA), a partir de sobrenadantes de co-culturas enriquecidas de microglias/neurônios e de astrócitos/neurônios. Foi também analisada a expressão de óxido nítrico por citoquímica utilizando o reagente DAF-FM diacetato (4-amino-5-methylamino-2,7′-difluorofluorescein diacetate). Os resultados mostraram que cérebros de camundongos infectados com os vírus Curionopolis 2d.p.i. e Itacaiunas 4 e 7d.p.i. apresentaram discreta ativação microglial, porém, em camundongos infectados com o vírus Curionopolis 5d.p.i houve intensa ativação. A imunohistoquímica revelou marcação de poucos astrócitos em animais infectados com os vírus Curionopolis 2d.p.i e Itacaiunas 4 e 7d.p.i. no hipocampo. Por outro lado, nos camundongos infectados com Curionopolis 5d.p.i., houve aumento de astrócitos, principalmente na região da fissura hipocampal. Os resultados obtidos a partir dos ensaios imunoenzimáticos mostraram que houve grande produção de IL-12p40 nas culturas de células do SNC infectadas com os vírus, 48 e 96h.p.i. Baixos níveis de TGF-β foram detectados após 48 horas de infecção com os vírus em estudo, no entanto, observou-se aumento da expressão dessa citocina após 96h.p.i. Também foi demonstrado, com 48 horas de infecção, baixos níveis da citocina IL-10, aumentando após 96 horas para ambos os vírus, principalmente nas co-culturas enriquecidas de microglias/neurônios infectados pelo vírus Itacaiunas. Culturas de células do SNC infectadas com os vírus Itacaiunas 48 e 96h.p.i. e Curionopolis 48h.p.i. mostraram discreta produção de óxido nítrico, porém houve aumento nessa produção em culturas infectadas com o vírus Curionopolis 96h.p.i. Esses resultados sugerem que há predominância de uma resposta pró-inflamatória nos tempos iniciais da infecção para ambos os vírus e uma tentativa de modulação dessa resposta com a produção de citocinas antiinflamatórias nos tempos tardios.
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    TeseAcesso aberto (Open Access)
    Plasticidade de modalidade cruzada em córtices sensoriais adulto
    (Universidade Federal do Pará, 2018-12-21) DIAS, Ivanira Amaral; BOTELHO, Eliã Pinheiro; http://lattes.cnpq.br/6276864906384922; PEREIRA JÚNIOR, Antônio; http://lattes.cnpq.br/1402289786010170; BAHIA, Carlomagno Pacheco; http://lattes.cnpq.br/0910507988777644
    A circuitaria neural do Sistema Nervoso Central (SNC) é altamente dinâmica e pode ser modificada continuamente pela experiência sensorial, num processo que chamamos de neuroplasticidade, que confere ao SNC a capacidade de adaptação às mudanças na periferia sensorial e/ou em resposta à estímulos ambientais. Essa capacidade do SNC permanece por toda a vida, embora seja mais intensa durante etapas precoces do desenvolvimento, principalmente durante o período crítico de plasticidade. O objetivo deste trabalho foi estudar os efeitos da privação sensorial bilateral na neuroplasticidade de modalidade cruzada nos córtices sensoriais após período crítico de plasticidade. Animais adultos (Rattus novergicus) foram divididos em três grupos experimentais (CEUA/UFPA: 141-13). O grupo controle (CTL), o grupo privado (DEP) o qual os animais foram submetidos a privação visual por enucleação bilateral e o grupo duplo privado (DDEP) o qual os animais foram submetidos a privação visual por enucleação bilateral e somestésica por vibrissectomia bilateral. Após 60 dias de privação sensorial, os ratos foram perfundidos e os encéfalos eram microcortados no plano coronal e posteriormente processados para imunohistoquímica para marcação de genes imediatos c-Fos. Os resultados mostraram que a privação sensorial visual bilateral reduziu o numero total de neurônios c-Fos+ no córtex visual (**p< 0,0056), aumentou no córtex auditivo (**p< 0,0099) e no córtex somestésico não apresentou diferenças significativas. A privação visual bilateral associada com a vibrissectomia reduziu o número de neurônios c-Fos+ no córtex visual (*p< 0,0268) e não apresentou diferenças significativas nos córtices somestésico e auditivo.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Potencial neuroprotetor da atividade física em populações ribeirinhas da Amazônia expostas ao mercúrio
    (Universidade Federal do Pará, 2025-05) NAZARÉ, Caio Gustavo Leal de; OLIVEIRA, Marcus Augusto de; http://lattes.cnpq.br/6036530007649294; HTTPS://ORCID.ORG/0000-0002-4772-9929; LOPEZ, Maria Elena Crespo; http://lattes.cnpq.br/9900144256348265; https://orcid.org/0000-0002-1335-6853
    O mercúrio é um metal altamente tóxico e está entre as três substâncias com maior potencial de ameaça à saúde humana. Sua espécie orgânica, o metilmercúrio, é especialmente perigosa para a saúde humana devido sua facilidade em atravessar barreiras biológicas. Sendo assim, o cérebro é um alvo crítico para o metilmercúrio, onde é capaz de causar distúrbios neurológicos, incluindo déficit motor, visual, auditivo, comportamental e cognitivo. As células gliais estão intimamente implicadas nos mecanismos que medeiam tais distúrbios, e podem atuar protegendo ou danificando o SNC, dependendo do contexto. Além disso, nenhum tratamento farmacológico mostrou-se eficaz contra intoxicação mercurial até então, e a literatura já mostrou que tanto o exercício físico quanto a atividade física são capazes de modular aspectos gliais envolvidos na fisiopatologia comum entre diversas condições neurológicas e intoxicação por metilmercúrio. Assim, uma abordagem potencialmente terapêutica e não-farmacológica, como exercício físico – e até mesmo a atividade física – seria conveniente para populações vulnerabilizadas que se encontram econômica, social e geograficamente em desvantagem, como as populações ribeirinhas amazônicas que estão cronicamente expostas ao metilmercúrio através da ingestão de peixes contaminados. Este trabalho tem por objetivo verificar se o perfil de atividade física pode influenciar a sintomatologia da intoxicação mercurial em ribeirinhos da região do lago de Tucuruí. Entrevistas foram realizadas para obter um perfil de atividade física e sintomas neurológicos autodeclarados, e mercúrio total foi mensurado a partir de amostras de cabelo. Nossos resultados apontam para uma possível e complexa relação entre os níveis de mercúrio capilar e a prática de atividade física, sugerindo que a prática de exercícios físicos pode ser uma alternativa viável a ser inserida no cotidiano.
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    TeseAcesso aberto (Open Access)
    Ruptura do tendão calcâneo induz alterações bioquímicas e histológicas na medula espinhal de camundongos
    (Universidade Federal do Pará, 2019-07-08) FRANÇA, Martha de Souza; SILVA, Anderson Manoel Herculano Oliveira da; http://lattes.cnpq.br/8407177208423247
    A fisiopatologia dos tendões envolve liberação de mediadores neurais que desempenham papel ativo na regulação da dor, inflamação e homeostase do tendão. Novos direcionamentos têm apontado que a lesão não se restringe às alterações estruturais do tecido, mas envolve uma possível participação do Sistema Nervoso Central (SNC) na sua regulação. Nesse contexto, ainda é desconhecido se a lesão tendínea afeta o SNC e, desse modo, o presente estudo tem por objetivo investigar as possíveis alterações histológicas e bioquímicas na medula espinhal (L5) provocada pela ruptura total do tendão calcâneo em modelo experimental de murinos. Para isso, os animais foram submetidos à tenotomia do tendão calcâneo, divididos em três grupos experimentais (n=57): 1) Controle; 2) Ruptura e 3) Ruptura+Sutura. Foi avaliado o número de células totais da substância cinzenta da medula espinhal no segmento vertebral L5 por marcação com DAPI. A reatividade glial foi avaliada por imuno-histoquímica para microglia (IBA-1) e astrócitos (GFAP) em 7, 14 e 21 dias após ruptura do tendão. A participação do sistema nitrérgico foi investigada pela quantificação dos níveis teciduais de nitrito na intumescência lombar em 7, 14 e 21 dias pós-lesão e, pela imunomarcação de iNOS (NOS2) em L5. As análises estatísticas foram realizadas utilizando o teste ANOVA-1via e pós teste tukey, considerando significativo p<0,05. Os resultados foram expressos em média ± DP. A análise da quantidade de células demonstrou que o grupo Ruptura apresentou número menor de células em 7 (1408,33±58,59; p<0,05), 14 (1402,7±72,7; p<0,05) e 21 (1374,5±74,2; p<0,01) dias pós-lesão em relação ao grupo controle (1668±52,3) e em relação ao grupo Ruptura+Sutura nos dias 7 (1655±66,5; p<0,05), 14 (1639±48,5; p<0,05) e 21 (1668,3±14,1; p<0,01). O grupo com sutura não diferiu do grupo controle. Os resultados da reatividade glial mostraram que em 14 dias pós lesão as microglias se encontravam ativadas em L5 e que os astrócitos estavam ativados em 7, 14 e 21 dias pós lesão. A quantificação de nitrito mostrou maiores níveis de nitrito do grupo Ruptura em 7 (0,0004±10,8x10-5, p< 0,01) e 14 dias (0,0006±1.06 x10-5, p< 0,01) pós lesão em relação ao grupo controle (0,0002±3.45x10-5). A imunomarcação para iNOS foi identificada em 14 dias pós lesão no grupo Ruptura. Nossos resultados demostraram que a ruptura do tendão calcâneo induz alterações na medula espinhal quanto ao número de células totais, ativação de células gliais e participação do sistema nitrérgico em modelo experimental de murinos. Desta forma, aponta para possíveis eventos degenerativos, oxidativos, inflamatórios e de plasticidade neural na medula espinhal decorrente da lesão do tendão calcâneo destacando a participação do SNC no processo de reparo desta lesão.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Ruptura total do tendão de Aquiles induz resposta inflamatória e ativação glial na medula espinhal de camundongos
    (Universidade Federal do Pará, 2022-05) PAULA, Diego Rodrigues de; SILVA, Anderson Manoel Herculano Oliveira da; http://lattes.cnpq.br/8407177208423247
    A ruptura do tendão de Aquiles é um acidente comum que afeta atletas profissionais e recreativos. Sintomomas álgicos agudos e crônicos são comumente observados em pacientes após ruptura, geralmete associados a resposta inflamatória local. Os fatores que causam sensibilidade exagerada à dor em pacientes sintomáticos são pouco compreendidos. Evidências sugerem que a ruptura do tendão de Aquiles, não se restringe as alterações estruturais do tecido, mas é capaz de induzir alterações no sistema nervoso central (SNC). Nesse sentido, este estudo objetivou avaliar o impacto da ruptura do tendão de Aquiles no perfil bioquímico e histológico na medula espinhal (L5) e na resposta nociceptiva em modelo murino. Os animais, após cirurgia de tenotomia do tendão de Aquiles, foram divididos em dois grupos: controle (CG - sem ruptura) e Ruptura (GR - tenotomizados). A sensibilidade mecânica foi avaliada através do teste de von Frey no 7° e 14° dia pos tenotomia (dpt). A reatividade glial foi avaliada por imuno-histoquímica para microglia (IBA-1) e astrócitos (GFAP), e a resposta inflamatória foi avaliada por imunofluorscência para NOS-2 e COX-2 em 7 e 14 dpt. Quantificamos os níveis de nitrito no segmento medular lombar, por dosagem bioquímica (método de Griess). Demonstramos, pelo teste de sensibilidade mecânica, hiperalgesia na pata ipsilateral do grupo ruptura após 7 e 14 dpt quando comparado ao grupo controle. Esse fenômeno foi acompanhado por hiperativação de astrócitos e micróglia em áreas de processamento sensorial da medula espinhal L5, predominantemente no lado ipsilateral à lesão do tendão. Identificamos ativação inflamatória através da expressão de COX-2 e NOS-2, exclusivamente no 14° dpt. Esses dados foram sustentados por achados bioquímicos que demonstraram elevação significativa dos níveis de nitrito na medula espinhal lombar dos animais submetidos à ruptura do tendão de Aquiles em 7 e 14 dpt. O presente estudo demonstrou pela primeira vez que a ruptura total do tendão de Aquiles induz resposta neuroinflamatória associada a ativação glial na medula espinhal (L5) de camundongos.
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