Navegando por Assunto "Sobrecarga"
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Dissertação Acesso aberto (Open Access) Avaliação de um teste bioquímico de triagem para a detecção de indivíduos heterozigotos para a fenilcetonúria(Universidade Federal do Pará, 2011-10-07) ANDRADE, Roseani da Silva; SILVA, Luiz Carlos Santana da; http://lattes.cnpq.br/6161491684526382A fenilcetonúria (PKU) é uma doença metabólica hereditária resultante da deficiência da enzima fenilalanina hidroxilase (PAH) que converte o aminoácido fenilalanina em tirosina. O presente estudo teve como objetivo investigar o metabolismo dos aminoácidosfenilalanina (Phe) e tirosina (Tyr) em heterozigotos para PKU, nas condições de jejum e após uma sobrecarga oral de Phe (25 mg/Kg), aplicando diferentes parâmetros bioquímicos (níveis de Phe e Tyr e as relações Phe/Tyr e Phe²/Tyr), a fim de identificar a melhor variável que discrimine heterozigotos para a PKU de indivíduos normais. O protocolo empregado foi a dosagem de Phe e Tyr plasmática nas situações de jejum, 30, 45, 60 e 90 minutos após a sobrecarga de Phe na dose de 25mg/kg. A amostra foi composta de 50 indivíduos: 23 heterozigotos obrigatórios (10 homens e 13 mulheres) e um grupo controle de 27 indivíduos hígidos (13 homens e 14 mulheres), obedecendo a critérios de pareamento: gênero e faixa etária (18 a 44 anos). Para analisar o efeito da sobrecarga oral de Phe em cada grupo, os resultados dos parâmetros Phe, Tyr, Phe/Tyr e Phe2/Tyr após a sobrecarga foram comparadoscom os observados na situação de jejum. Foram realizadas inferências estatísticas entre os grupos nos aspectos longitudinal e transversal e aplicados os testes t de Student , teste de Wilcoxon , teste t de Student e o seu equivalente não paramétrico e teste U de Mann-Whitney. Na avaliação da Curva ROC das variáveis utilizadas, os três melhores parâmetros para classificar indivíduos heterozigotos de normais foram: a dosagem da Phe a 45 e 90 minutos, assim como o resultado da fração micromolar Phe2/Tyr após 90 minutos da sobrecarga. A função discriminante revelou 86% de acurácia e uma classificação correta de 94,4% dos indivíduos heterozigotos para PKU.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Cartilha “Aprendendo melhor a cuidar de si” para o autocuidado do cuidador de adoecidos pelo câncer(Universidade Federal do Pará, 2022-06-04) VALE, Jamil Michel Miranda do; SANTANA, Mary Elizabeth de; http://lattes.cnpq.br/6616236152960399; https://orcid.org/0000-0002-3629-8932; LIMA, Vera Lúcia de Azevedo; http://lattes.cnpq.br/5247917929280755; https://orcid.org/0000-0003-0094-4530O objetivo deste estudo foi aplicar a Cartilha “Aprendendo melhor a cuidar de si” aos familiares cuidadores de adoecidos pelo câncer em cuidados paliativos oncológicos, bem como investigar a sobrecarga familiares cuidadores e analisar a correlação entre a Cartilha “Aprendendo melhor a cuidar de si” com a sobrecarga destes familiares cuidadores. Trata-se de um estudo descritivo de abordagem quantitativa, realizado na Clínica de Cuidados Paliativos Oncológicos do Hospital Ophir Loyola, com 147 cuidadores familiares, segundo semestre de 2020. Para a coleta utilizou-se dois instrumentos: (a). Formulario de caracterização dos cuidadores e apreciação da cartilha; (b). Questionário da Escala de Sobrecarga de Zarit – Burden Interview. Os dados coletados foram tabulados, interpretados, processados e analisados por meio da estatística descritiva e inferencial em planilhas do software Microsoft Excel® 2019, a fim de consolidar as informações referentes aos dados levantados. O banco de dados construído foi organizado e analisado no software Statistical Package for the Social Sciences versão 24.0 em ambiente Windows 10, com os resultados apresentados em tabelas e discutidos com baseado na literatura cientifica. Como resultados obtiveram-se nos dados sociodemograficos que os cuidadores são filhos (67 – 45,6%), sexo feminino (86 – 58,5%), residindo fora de Belém ou região metropolitana (85, 57.8%), possuem o Ensino Médio Completo (63 – 42,9%), são casados (74 – 50,3%), em sua maioria são do lar (57 – 38,8%) e autônomos (45 – 30,6%), Católico (71 – 48,3%) e não possuem renda (81 – 55,1%). A idade média dos cuidadores é 40 anos. Ser cuidador foi uma decisão da familia (65 – 44,2%), exercendo o cuidado em tempo integral (89 – 60,5%), dentro de um período de 1 a 5 anos (69 – 46,94%), e dividem o cuidado com alguém (89 – 60,5%) geralmente o irmão(a) (58 – 39,5%). A tecnologia educativa, a Cartilha ‘Aprendendo melhor a cuidar se si’, obteve 91% de aceitabilidade. Em relação a sobrecarga geral dos cuidadores, a maioria apresentou sobrecarga Moderada a Severa (104 – 70,7%) e não houve provas suficientes para concluir que alguma das variáveis sexo, faixa etária, problemas de saúde ou tempo de cuidado tenham alguma relação estatisticamente relevante com escore de Zarit (p > 0,05). Como conclusão Cartilha ‘Aprendendo melhor a cuidar se si’, obteve 91% de aceitabilidade por parte dos familiares cuidadores, os quais apresentaram sobrecarga Moderada a Severa; Por meio das análises, demonstrou-se que a aceitação da cartilha possui correlação fraca e inversa com a sobrecarga, isto é, quanto maior a aceitação da cartilha, menor será a sobrecarga apresentada pelo cuidador familiar (hipótese alternativa – H1) e a sobrecarga não sofreu influência estatisticamente significativa das variáveis sexo, faixa etária, problemas de saúde ou tempo de cuidado, neste público especifico (hipótese nula – H0). Dos escores obtidos na pergunta “possui problema de saúde”, dor na costa e uso de bebida alcoólica não apresentaram diferenças estatisticamente significativas. Embora os demais problemas e hábitos que se apresentaram estatisticamente significativos. A Cartilha, enquanto tecnologia educacional, fortalece e subsidia a prática assistencial de enfermagem legitimando a continuidade do caminhar voltado para as novas perspectivas futuras de cuidado.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Estresse e percepção de suporte famliar em mães de crianças com autismo(Universidade Federal do Pará, 2013-09-30) AMARAL, Kátia Carvalho; SILVA, Simone Souza da Costa; http://lattes.cnpq.br/9044423720257634Essa dissertação teve como objetivo investigar o estresse e percepção de suporte familiar em mães de crianças com transtorno do espectro do autismo, a partir de dois estudos. No estudo I foi realizada uma revisão sistemática da literatura caracterizando artigos originais publicados entre os anos de 2002 a 2012, a partir dos objetivos e seus principais resultados buscando identificar quais são os fatores geradores de estresse apontados na literatura. A busca foi realizada em duas bases indexadoras: Portal de Periódicos da Capes e PubMed. No total, 42 artigos contemplaram os critérios de inclusão. No que diz respeito aos objetivos, 15 artigos relacionaram o estresse materno com as características da criança, 14 com as da própria mãe e somente oito enfatizaram a influência do contexto. Entretanto, cinco estudos propuseram uma visão deste fenômeno de forma holística. Já o estudo II possibilitou uma investigação prática das questões identificadas na revisão de literatura, pois variáveis como estresse, a sobrecarga, a autonomia da criança e o suporte familiar são fundamentais para a compreensão do impacto familiar do transtorno nessas mães e demais membros da família. Participaram 30 mães de crianças de três a sete anos de idade diagnosticadas com TEA através de um delineamento quantitativo e correlacional. Os instrumentos utilizados foram: um Inventário sociodemográfico, o Inventário de Avaliação Pediátrica de Incapacidade, o Inventário de Sintoma de Stress da Lipp, o Inventário de Percepção de Suporte Familiar e a Escala de Sobrecarga de Zarit. Os resultados revelaram que 70% das mães apresentam estresse, e cerca de 80% da amostra sentem-se sobrecarregadas. A sobrecarga de cuidado apresentou relações moderadas com características do autismo como problemas no sono, agressividade, isolamento social, dificuldades de autocuidado, ausência de linguagem e comportamentos repetitivos. Quanto à percepção de suporte familiar foi de modo geral tida como alta, pois 46% (n = 16) das entrevistadas tiveram escores altos, significando que estas mães sentem-se apoiadas por sua família. Em termos gerais, percebe-se que o estresse materno pode se apresentar como efeito de fatores associados à criança, ao contexto e à mãe, bem como pode ser visto como uma variável que tem implicações para a percepção de sobrecarga diante das demandas exigidas do cuidado, principalmente quando a percepção do suporte familiar é considerada.
