Navegando por Assunto "Stimuli equivalence"
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Tese Acesso aberto (Open Access) Integrando tecnologias para leitura em crianças com paralisia cerebral na educação inclusiva(Universidade Federal do Pará, 2010-05-28) OLIVEIRA, Ana Irene Alves de; GAROTTI, Marilice Fernandes; http://lattes.cnpq.br/2218504886013525; ASSIS, Grauben José Alves de; http://lattes.cnpq.br/0722706223558223A Paralisia Cerebral é uma patologia crônica, caracterizada por uma disfunção predominantemente sensório-motora, envolvendo distúrbios no tônus muscular, postura e movimentação voluntária, apresentando uma diversidade de quadros clínicos com características que podem se agravar por limitações de vivências e experiências, sendo consideradas, muitas vezes, deficientes mentais por não conseguirem expressar-se e nem interagirem funcionalmente, na grande maioria, incapazes de articular a fala ou de segurar um lápis para aprender a escrever, comprometendo, muitas vezes, o processo de aprendizagem e de alfabetização, aliados a uma metodologia inadequada e inapropriada para as dificuldades que essas crianças apresentam para o processo de aquisição dos pré- requisitos para a leitura e escrita. Embora com todas as suas limitações, elas demonstram interesse em interagir com o mundo e apresentam indicativos que as dificuldades podem ser suprimidas ou minimizadas se tecnologias de ensino e de apoio forem oportunizadas. Para isso, organizou-se três estudos: um documental e dois experimentais. Os estudos foram desenvolvidos no Núcleo de Desenvolvimento em Tecnologia Assistiva e Acessibilidade (NEDETA). O primeiro, sendo um levantamento de dados para caracterizar as crianças com Paralisia Cerebral atendidas no NEDETA. O segundo e terceiro integrando tecnologia de ensino com base no paradigma de equivalência de estímulos, associado aos recursos da Tecnologia Assistiva. O Estudo 2 foi constituído de treino motor, com três etapas: Etapa 1 – Acionamento com brinquedo; Etapa 2 – Acionamento no computador sem seleção; Etapa 3 – Acionamento com seleção e o Estudo 3, com quatro fases, a fase 1 envolveu o pré teste, consistindo da aplicação de testes de leitura das palavras de ensino e das palavras de identidade generalizada. A fase 2 envolveu duas etapas: Etapa 1. Ensino de relações condicionais por identidade e Etapa 2, Ensino de relações condicionais arbitrárias. A Etapa 1 apresentou uma sub etapa que consistiu no teste de identidade generalizada. A etapa 2 apresentou uma sub-etapa que consistiu nos testes de equivalência. A fase III foi constituída de teste de leitura recombinativa generalizada com seis novas palavras que foram formadas a partir das sílabas das palavras de ensino. Finalizando os procedimentos foi reaplicada a avaliação do software Desenvolve®. Todas as etapas e fases do estudo 2 e 3 foram desenvolvidas utilizando a tecnologia assistiva, desenvolvendo, assim aplicativos informatizados para o ensino de pré-requisitos básicos para aprendizagem de leitura. Os resultados obtidos apresentam evidências que o procedimento de ensino utilizado promoveu, a um dos quatro participantes, a leitura recombinativa generalizada de seis novas palavras; a duas outras participantes a leitura recombinativa de três novas palavras e um dos participantes não conseguiu atingir essa etapa por não ter documentado classes de equivalência. Os procedimentos utilizados nesta tese sugerem que a manipulação sistemática das unidades menores que a palavra pode ser uma estratégia promissora para o desenvolvimento da leitura, aliando o paradigma de equivalência de estímulos com exercícios de consciência fonológica e recursos de TA podendo contribuir e favorecer a educação inclusiva de alunos com PC, ampliando suas interações sociais e minimizando as dificuldades acadêmica.Dissertação Acesso aberto (Open Access) A noção de significado em B. F. Skinner e em M. Sidman(Universidade Federal do Pará, 2001) NELSON, Tony; TOURINHO, Emmanuel Zagury; http://lattes.cnpq.br/5960137946576592Apresentam-se alguns aspectos do debate sobre a relação entre a interpretação de Skinner para o comportamento verbal e a pesquisa na área de equivalência de estímulos. Fornece-se uma descrição das noções de significado veiculadas por Skinner e Sidman em suas tentativas de produzir uma interpretação da linguagem de caráter analíticocomportamental. Os modelos explicativos de Skinner e Sidman são analisados em termos de seu alcance para a análise do comportamento verbal; em seguida, são comparadas as noções de significado como variáveis controladoras da resposta e como relações de equivalência entre estímulos; por último, o papel da substitutabilidade na linguagem, sua função e limites, é examinada. A análise de Skinner pretende ser mais abrangente do que a de Sidman, no sentido de tentar abarcar a totalidade do comportamento verbal. Skinner, ao contrário de Sidman, busca comparar sua proposta com as teorias da linguagem existentes. As análises de Skinner apontam para o significado como as variáveis explicativas do comportamento, enquanto que, as de Sidman, para o significado como estímulos equivalentes. A noção de significado proposta por Sidman fundamenta-se em relações entre estímulos (contingência de quatro termos, ou mais) e sua substitutabilidade (a equivalência entre estímulos). Na sua conceituação do comportamento verbal, Skinner considera uma distinção entre as funções de falantes e ouvintes como sendo importante, enquanto que em Sidman esta distinção não aparece. As análises de Sidman para o significado apresentam alguns aspectos que as diferem das teorias tradicionais criticadas por Skinner; entretanto, considera-se que a noção de significado proposta por Sidman continua problemática. Critica-se a substitutabilidade como uma boa base para se tratar o significado. Conclui-se que a equivalência pode ser um instrumento valioso na compreensão da linguagem, especialmente no que diz respeito à produção de comportamentos verbais não diretamente treinados, auxiliando a avançar as análises sobre o comportamento verbal.Tese Acesso aberto (Open Access) Transferência de funções discriminativas com estímulos táteis sobre a leitura em cegos(Universidade Federal do Pará, 2013-10-31) SOUZA, Jaci Augusta Neves de Souza; ASSIS, Grauben José Alves de; http://lattes.cnpq.br/0722706223558223A leitura recombinativa generalizada é a habilidade de responder a diferentes combinações de letras e sílabas que formam novas palavras sem treino explícito. O paradigma de equivalência de estímulos tem sido o instrumento utilizado para explicar a emergência de repertórios de leitura generalizada sem que para isso todas as discriminações condicionais tenham sido ensinadas. Nesse caso, as unidades linguísticas passam a estar sob o controle de novas relações. O objetivo deste estudo foi investigar a transferência de controle de estímulos de palavras grafadas com os símbolos do Braille para palavras grafadas com os símbolos do alfabeto romano impressos em relevo. Os participantes foram duas adolescentes com escolarização de nível médio e um adulto com escolarização de nível superior. Todos apresentavam cegueira congênita, alfabetizados em Braille e não conheciam os símbolos do alfabeto romano. Planejaram-se três modalidades de apresentação dos estímulos táteis: palavras, sílabas e letras. Para instalar a linha de base foi organizado um procedimento de ensino com palavras, sílabas e letras que eram ecoadas antes que os participantes as tocassem. A relação AB foi ensinada e configurou o reconhecimento das figuras que correspondiam às palavras ditadas. A relação BA foi ensinada para confirmar que o participante era capaz de nomear as figuras impressas em relevo. A relação AC se referia ao domínio da leitura pelos caracteres em Braille e foi pré-requisito para a inclusão do participante no estudo. A relação AD correspondeu à apresentação da palavra, sílaba ou letra na modalidade auditiva para que o participante tateasse o estímulo correspondente tendo como comparação a palavra, sílaba ou letra grafada com caracteres romanos impressos em relevo. A relação CD avaliou a transferência de funções discriminativas pela apresentação das palavras trissílabas grafadas em Braille como modelo para que o participante selecionasse o estímulo correto tendo como comparação as palavras grafadas com o alfabeto romano impressas em relevo. E a relação DB estabeleceu que na presença de palavras trissílabas grafadas com os caracteres romanos em relevo, cada participante selecionasse a figura correspondente. Os resultados mostraram a transferência do controle de estímulos discriminativos dos caracteres em Braille para os símbolos do alfabeto romano impressos em relevo nos testes de transitividade, com 100% de acertos para o desempenho dos três participantes. Para esses resultados pode-se afirmar que uma vez tendo adquirido o domínio da leitura pelo Sistema Braille é possível estender esse controle de estímulos para o domínio da leitura pelos símbolos do alfabeto romano em relevo e questionar o uso do Sistema Braille como método exclusivo para alfabetizar deficientes visuais.
