Navegando por Assunto "Symmetry"
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Dissertação Acesso aberto (Open Access) Ensino de simetria por meio de problematização sociocultural(Universidade Federal do Pará, 2017-10-11) MARTINS, Jeová Pereira; MENDES, Iran Abreu; http://lattes.cnpq.br/4490674057492872; https://orcid.org/0000-0001-7910-1602O ensino de matemática na Educação Básica merece especial atenção de professores e pesquisadores do campo, pois tem como uma de suas funções a formação integral do estudante no que tange aos conhecimentos matemáticos a ela necessários. Este trabalho propõe uma forma de promover essa formação no nível fundamental e objetiva analisar e discutir as estruturas de composição gráfica dos artefatos confeccionados em algumas práticas socioculturais, nas quais fossem identificados padrões geométricos que evidenciassem matrizes de variados casos de Simetria possíveis de serem explorados pedagogicamente nas aulas de matemática dos anos finais do Ensino Fundamental. Trata-se de uma pesquisa de cunho qualitativo que tem como foco central propor o ensino de Simetria de reflexão, rotação, translação e reflexão deslizante, a partir da estrutura de composição gráfica de artefatos oriundos de algumas culturas. Os dados foram obtidos por meio de pesquisa empírica e bibliográfica e analisados segundo as ideias de Mendes (2014), Farias e Mendes (2014), Lévi-Strauss (2012) e dos PCN de Matemática (1997). Os resultados apontam para uma forte conexão entre a Simetria dos anos finais do Ensino Fundamental e os artefatos estudados, o que poderá favorecer o ensino e a aprendizagem desse assunto de forma mais efetiva e significativa para os estudantes. Por fim, elaboramos propostas de Unidades Básicas de Problematização (UBP) como subsídios didáticos a serem incorporados pelo professor de matemática no ensino de Simetria nos anos finais do Ensino Fundamental.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Laboratório de etnomatemática da Amazônia Tocantina(Universidade Federal do Pará, 2021-04-09) VILHENA, Daniela Gonçalves; BARROS, Osvaldo dos Santos; http://lattes.cnpq.br/8886478452699437Ao tratar-se de Ensino de Matemática nos espaços ribeirinhos localizados na cidade de Igarapé-Mirí-PA, depara-se com inúmeras dificuldades que implicam no rendimento dos alunos, a exemplo: a falta de materiais didáticos adequados e de temáticas motivadoras; o acesso restrito dos alunos, por falta de locomoção e pelas distâncias entre suas casas e a escola, além das precárias condições destes espaços. No que concerne aos recursos didáticos, o principal instrumento utilizado pelos professores, em sua prática docente, ainda é o livro didático. Compreendemos, então, que a elaboração e o uso de materiais concretos e manipuláveis, adequados às necessidades de aprendizagem dos alunos são importantes alternativasàs escolas ribeirinhas, visto que podem ser facilmente relacionados às vivências desses alunos. Pensando nisso, esta dissertação tem como objetivo a criação de um Laboratório de Etnomatemática da Amazônia Tocantina, sendo este um espaço de experimentações dos conteúdos escolares relacionados às práticas cotidianas dos alunos que vivem em ambientes ribeirinhos. A escola ribeirinha necessita de espaços que promovam a compreensão dos conceitos matemáticos e suas relações com instrumentos e práticas cotidianas e nesse sentido, os laboratórios de ensino cumprem esse papel. Assim, quando interagimos com práticas ribeirinhas como: pesca, manejo e extração do açaí, construções de casas e embarcações, além da confecção e manipulação de instrumentos que auxiliam nessas práticas, estamos diante de oportunidades de aprendizagem da matemática numa perspectiva da Educação Etnomatemática. E assim, olhando os conteúdos matemáticos a partir das práticas tradicionais das comunidades ribeirinhas, nos propomos a tratar dos conceitos fundamentais de simetria e proporcionalidade para desenvolver materiais didáticos. Assim, o trabalho foi desenvolvido com base nos pressupostos descritos por Vergani, quando descreve uma estratégia ética de estímulo ao desenvolvimento individual e sociocultural, D’Ambrósio quando retrata uma Etnomatemática do ponto de vista do saber/fazer do aluno, assim como a vivência em ambientes socioculturalmente diferenciados e Bishop, que retrata a enculturação matemática, o ensino de matemática desde uma perspectiva cultural. Como produto didático, resultado dessa pesquisa, propomos a composição de um catálogo com diversas atividades desenvolvidas para escolas de ambientes ribeirinhos, materiais didáticos e estruturas metodológicas organizadas para a criação de um Laboratório de Etnomatemática em espaços escolares.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Testes de simetria e transitividade em macaco-prego(Universidade Federal do Pará, 2016-09-29) LIMA, Raquel Leite Castro de; SILVA, Maria Luísa da; http://lattes.cnpq.br/2101884291102108; BRINO, Ana Leda de Faria; http://lattes.cnpq.br/9930065472602966Uma das formas de investigação do comportamento simbólico e seus pré-requisitos envolve o ensino de relações arbitrárias entre estímulos em um modelo de treino de escolha condicional visando à aplicação de testes de desempenhos emergentes. O objetivo deste estudo foi testar desempenho emergente de simetria e transitividade em um macaco-prego, programando-se antes dos testes, condições de ensino aplicadas em estudos que obtiveram desempenho emergente em não humanos. O sujeito experimental foi um macaco-prego da Escola Experimental de Primatas (NTPC-UFPA), macho adulto, com ampla experiência em tarefas de escolha. Na fase 1 do experimento, foram retreinadas relações arbitrárias A-B, B-A e A-C, estabelecidas em experimento prévio, alternando-se o treino dessas relações em procedimentos de matching-to-sample (MTS) simultâneo e com atraso. Na fase 2, foram treinadas, na mesma sessão, tentativas das mesmas relações arbitrárias A-B, B-A e A-C intercaladas à tentativas das relações de identidade A-A, B-B e C-C, também com alternância de procedimentos. Na fase 3, foi reduzida a probabilidade de reforçamento nesse tipo de sessão, como preparação para as sessões de testes que envolveriam algumas tentativas aplicadas sem reforço programado. Na fase 4, foram testadas as relações C-A, B-C e C-B. Em todas as fases de treino, o critério exigido era de desempenho mínimo de 90% de acertos e, no máximo, um erro por relação treinada. Os desempenhos foram avaliados em termos de porcentagens de acerto no total de tentativas. Na Fase 1, o sujeito apresentou os desempenhos mais precisos no MTS com atraso (mínimo de 75% e máximo de 100% de acertos), provavelmente em função de que sua história experimental prévia envolvia geralmente o treino nessa tarefa; no MTS simultâneo, a variação de desempenho ficou entre 64,44% e 97,78%, sendo o total de sessões para critério maior no MTS simultâneo. Foram aplicadas 23 sessões na Fase 2, com desempenho médio de 89,32% de acertos no MTS com atraso (total de seis sessões) e 87,75% (em 11 sessões) no MTS simultâneo. O sujeito encontrou mais dificuldades nas tentativas de MTS simultâneo, particularmente nas de treino das relações de identidade, em que dois estímulos iguais permaneciam na tela do computador. Essa configuração de tentativa gerou erros que foram sanados por restrições dos locais de apresentação do modelo. Na Fase 3, foram necessárias apenas 7 sessões experimentais para o alcance do critério, sendo o desempenho médio de 91,66% no MTS simultâneo em quatro sessões e 91,10% no MTS com atraso, em três sessões. Na Fase 4, os testes mostraram dados negativos para a emergência das relações C-A. A média de acertos nestas tentativas foi de 23,33%. Foi observada ainda queda no desempenho na linha de base e reações emocionais no sujeito provavelmente em razão da ausência de reforçamento, que foram sanadas com sessões com correção e entrega de duas pelotas para cada acerto. Nos testes das relações B-C, a média de acertos nas tentativas de teste foi de 71%, indicando desempenhos emergentes. Os resultados nos testes das relações C-B foram negativos. O desempenho nessas tentativas de teste teve média de apenas 12% de acertos. O procedimento utilizado foi suficiente para que se verificasse a emergência apenas de relações transitivas (B-C). Consistente com a literatura, não humanos parecem apresentar a emergência de relações transitivas mais prontamente do que de relações simétricas. Estudos futuros envolverão o treino das relações C-A e posterior re-teste da emergência de relações C-B.
