Navegando por Assunto "Teatro"
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Dissertação Acesso aberto (Open Access) Cenas que revelam o encontro com a vida: a presença de intervenções cênicas no espaço hospitalar como provocadoras de alegria e humanização(Universidade Federal do Pará, 2013-07-30) PINHEIRO, Patricia Mara de Miranda; LIMA, Wladilene de Sousa; http://lattes.cnpq.br/4769018199137074; AMORIM, Ana Karine Jansen de; http://lattes.cnpq.br/5875820201443540Esta pesquisa de Mestrado consiste em verificar as diferentes estratégias de intervenções cênicas no espaço hospitalar, dos grupos: Doutores da Alegria (SP), O Hospital como Universo Cênico (RJ) e Enfermaria do Riso (RJ). Meu objetivo é identificar e analisar, a partir da experiência dos grupos citados, as concepções de arte e saúde que sustentam os grupos em suas intervenções cênicas no espaço hospitalar. Entre os autores que dialoguei, destaco: Barba (2010), Masetti (2011), Foucault (2011), Deslandes (2006), Boal (1996), Boff (1999), entre outros. O modelo metodológico escolhido para este estudo foi de caráter qualitativo, mais especificamente com a abordagem no estudo de caso, dialogando com Yin (2005). Na etapa de coleta de dados, utilizei a análise dos documentos e entrevista semi-estruturada com atores e coordenadores dos grupos. A análise do material de pesquisa foi baseada em três categorias de analise, a saber: a primeira - intervenção cênica e o espaço, pela qual verifiquei que o encontro entre arte e saúde pode provocar um olhar ressignificativo para estes aspectos quando as intervenções cênicas podem aparecer com as mais variadas possibilidades de criações de formas teatrais, engrandecendo o trabalho do artista para a percepção de como a arte pode dialogar dentro do hospital. A segunda - a criação para a intervenção, que diante das análises realizadas, revelou uma riqueza de elaboração, formação, organização, gerando a qualidade do trabalho, em um diálogo com o universo do hospital dentro de possibilidades criativas e materiais, podendo trazer potência para a ação artística no que se refere à arte da cena. E a terceira - ator/palhaço/paciente, quando verifiquei que as intervenções materializadas nos encontros no espaço hospitalar, pode traçar uma direção para um novo reencontro com a saúde, pois o teatro, ao chegar a um hospital, pode estar envolvido em um caminho de cura, no sentido de cuidado: do espaço, das relações, do outro.Tese Acesso aberto (Open Access) COM QUANTOS NARIZES SE FAZ UMA PALHAÇA BEIJA FLOR? O desvelar dos modos de ser e de existir de Aurora Augusta.(Universidade Federal do Pará, 2024-09-17) CORRÊA, Suani Trindade; ALMEIDA, Ivone Maria Xavier de Amorim; http://lattes.cnpq.br/5012937201849414Esta pesquisa de doutoramento em Artes se insere no campo epistemológico da Comicidade, especialmente da Palhaçaria, esgarçando os modos de ser e de existir de minha persona palhacesca – Aurora Augusta, no intuito de desvelar sua ânima palhacesca, isto é, seus estados, temperaturas, características. Ao esgarçar o olhar sobre Aurora Augusta, lanço-me em um escarafunchamento da dualidade existente entre mim, a atriz, e ela, palhaça. Ao mergulhar nessa pesquisa, sou lançada em um campo de investigação que me faz pensar na seguinte questão: que persona é essa que eu trago comigo, que é o próprio espelho de mim, mas que reflete diferente? Hipoteticamente inquieta, vislumbro que nas fricções existentes neste emaranhado atriz-palhaça, Aurora Augusta mantém seus próprios traços, uma ânima própria, seja em cena ou fora dela. Mas Aurora é um ente, uma persona que já nasceu comigo, herança familiar ou foi/vem sendo construída ao longo dos meus processos artísticos? No desfiar da pesquisa que se apresenta movente e afetiva, clownverso com vários estudos teóricos, artísticos e literários, numa bricolagem de saberes epistêmicos, mas principalmente da Palhaçaria: Marton Maués (20212; 2004), Romana Melo (2016), Alessandra Nogueira (2009), Alana Lima (2019), Marcelo Colavitto (2016), Alice Viveiros de Castro (2005), Andréa Flores (2020; 2019), Ana Elvira Wuo (2016), Rodrigo Robleño (2015), Ricardo Puccetti (2009), Renato Ferracini (2003) Wládia Correia (2020); da atuação cênica do Ator: Eugenio Barba (1994); da Ontologia do ser: David Lapoujade (2017), Jung (2002; 1984), Greganich (2010), Pedro Cesarino (2008); e da criação poética: Manoel de Barros (2018, 2022, 2023). Em termos metodológicos, lanço-me a trabalhar na dimensão da Bricolagem, procedimento cujo produto gerado mostra, de alguma forma, um pouco do que é o artista, a maneira como se comunica com o mundo, expondo seu universo, seu imaginário e sua capacidade de articular discursos distintos (Denzin e Lincoln, 2006). E ainda no desfiar da pesquisa, ancoro-me nas discussões de Sylvie Fortin (2009) ao tratar das contribuições da Autoetnografia para a pesquisa na prática artística. Aciono essa metodologia por enveredar pelo processo de composição e criação de Aurora Augusta, que vai incidir na minha prática artística. Logo, irei bricolar e autoetnografar meus procedimentos artísticos (junto com os Palhaços Trovadores), os escritos de poetas e literatos que fazem parte de minhas leituras e prazeres, as conversas com os parceiros de cena e de palhaçaria da cidade, além de escarafunchar os diários (impressos e virtuais) com as discussões de e sobre a minha palhaça, os álbuns de fotografias e relatos de família, amigos. Ao desvelar os modos de existência dessa palhaça chamada Aurora Augusta, que atua na Amazônia Paraense, deixo e comungo a contribuição que minha pesquisa de doutoramento trará para o campo das Artes, principalmente da Palhaçaria, principalmente no movimento da Palhaçaria e Comicidade feitas por mulheres palhaças que estão cada vez mais intenso. Portanto, esgarçar e desfiar as pesquisas sobre nossas palhaças é de extrema importância, política e historicamente falando.Tese Acesso aberto (Open Access) Cosmogonias amorosas: aberturas do caderno de encenadora n’A casa da atriz(Universidade Federal do Pará, 2021-05-31) PORTO, Luciana de Andrade Moreira; ALMEIDA, Ivone Maria Xavier de Amorim; http://lattes.cnpq.br/5012937201849414Cosmogonias Amorosas: aberturas do caderno de encenadora n’A Casa da Atriz é uma cartografia afetiva e luminosa sobre o processo de descoberta de uma encenadora na casa-teatro. Pensada como um desmanche, como nominou Rosane Preciosa em Rumores discretos da Subjetividade, são composições que arriscam a se desarticular completamente. Tentativas de construções do processo criativo através de imagens e exercícios induzidos com Eugênio Barba em Queimar a Casa: Origens de um diretor são vozes múltiplas que se compõem e se esgotam. Há mudanças de tempos verbais, confusões, histórias e sonhos. Assumindo a fala de Barba quando diz que no meio do processo criativo há uma ferida e somando à voz de Jorge Dubatti em O teatro dos mortos quando diz que precisamos reconhecer nossas falhas para falhar melhor, nos coloca (no sentido de ciência e construção de sentido) em posição mais humana e verdadeira com o objeto da matéria do que escrevo: a humanidade da carne, do pensamento, do errôneo afastamento das falhas que por vezes me tornaram apenas um autômato da cena. A tese é um acordo de humanidade que faltava, de doutorar-se em época pandêmica, dos riscos que corremos e do privilégio de continuar pensando. Mesmo que de outras formas. Eliana Bertolucci em Psicologia do Sagrado e Zulma Reyo em Alquimia interior são faíscas na escuridão, para tomar consciência do processo criativo, há que dar luz, iluminar lugares ainda não conhecidos, se aproximar daquilo que não se sabe falar ao certo. Um risco concebido em três fases: Mistérios Gozosos que cria através do prazer o método de captura da escrita; Cosmos devém dos outros que habitam comigo, trocas de presença, ensaios sobre o universo da encenadora no momento de criação e Conjunções Lunares são as formas de constelar na essência como diz Hilda Hilst em Sete cantos do poeta para o anjo, implica a presença e afetação do outro na sua poética, no pensamento. Assombros.Tese Acesso aberto (Open Access) Da rosa salta gafanhoto: trânsitos entre kata pessoal e poesia corpórea(Universidade Federal do Pará, 2023-01-20) PINHEIRO, Silvia do Socorro Luz; ALMEIDA, Ivone Maria Xavier de Amorim; http://lattes.cnpq.br/5012937201849414; https://orcid.org/0000-0001-8277-5210; MENDES, Ana Flávia de Mello; SOUZA, Iara Regina da Costa; SANTOS, Adriana Maria Cruz dos; SANTOS, Mayrla Andrade Ferreira dos; http://lattes.cnpq.br/6144243746546776; https://orcid.org/0000-0002-4807-0775Esta é uma tese memorial que foi dividida em cinco livros, que tem como espaço de pesquisa o processo de criação da obra cênica Da Rosa salta Gafanhoto, assumindo-a como poética e metodologia da pesquisa, que transita pela dimensão feminina da Samurai, Gueixa e Criança Luz inerente à pesquisadora e suas relações com as poéticas corpóreas de cada uma delas. A pesquisa declara ser o gafanhoto que salta da rosa e assume como corpo da pesquisa esse salto que ele dá e se metamorfoseia nas três figuras femininas que aparecem na tese, as quais são fantasmas que orbitam à pesquisadora, ou fendas por onde o processo de criação se espalha. A poética e método investigativo usado na pesquisa, perpassa no processo de perceber a metamorfose da palha que ao secar e começar a morrer, se torna flexível, se enrola em flor para depois saltar em forma de gafanhoto. Alguma coisa que se desenrola, mas, primeiro ela seca e vai em direção à morte, seria uma metodologia da morte? Do perecimento? Uma poética do perecimento, um método poético de trabalho, mas, o que é isso? Um método de flexibilidade poética, onde contém o treinamento Kata pessoal, os três mascaramentos. Apresento como suporte teórico o conceito de pesquisa performativa que abraça essas proposições para os estudos práticos realizados e para a construção da escrita que emana das práticas da sala de trabalho. A pesquisa performativa aqui é entendida conforme os preceitos de Brad Haseman (2015). O condutor da pesquisa é essa metodologia poética flexível – Da Rosa salta gafanhoto -, onde a artista-marcial apresenta o conceito de autocriação, por assegurar que enquanto gera a obra vivencia muitos devaneios, indagações lugares vazios da artista marcial e afinamentos de coerência diante do mundo que a cerca e a si mesma, passando a autocriarse, sendo assim um processo de criação da obra e autocriação de si diante das diferenças de si.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Fluviografias cênicas: memórias e presenças de um corpo em travessias.(Universidade Federal do Pará, 2021-01-20) FONSECA, Roseany Karimme Silva; ALENCAR, Cesário Augusto Pimentel de; http://lattes.cnpq.br/0024366223698692O presente trabalho propõe a elaboração poético-cênica de um corpo situado no entre, este compreendido enquanto intersecção: entre a cidade de Belém e o interior marajoara, entre a narrativa e a cena, entre a palavra e a ação, entre a memória e a presença. O entre, aqui, se dispõe como meio de compreender a história de uma pesquisadora em seus processos de travessias físicas, escritas, registradas e recontadas. Autores amazônidas como Eidorfe Moreira e Joao de Jesus Paes Loureiro sustentam a ambientação desta pesquisa, guiando reflexões para uma travessia pessoal; há a busca de uma poética do espaço, como propõe Gaston Bachelard (1993). Além disso, a pesquisa dialoga com o conceito de “Dramaturgia Pessoal”, definida por Wladilene Lima (2004) e as chamadas Escritas de Si. Diante deste contexto, as seguintes questões emergem: 1) o corpo, enquanto organismo, pode constituir-se em uma paisagem – abordada neste trabalho à luz da geografia humanista? 2) este corpo pode expressar-se cenicamente, em consonância com um ambiente, no qual vive sua própria travessia por meio de escritos, viagens e memórias? 3) quais as relações entre o corpo, o texto e outros elementos de cena no processo de encenação? A partir destas interrogações, objetiva-se compreender a condição atingida pelo corpo da atuante, quando ele atravessa e é atravessado enquanto sujeito/objeto de uma poética desenvolvida em cena. Quanto aos processos de elaboração e seus desdobramentos, esta pesquisa se entende como uma imersão fluviográfica, haja vista considerar paisagens, margens e fluxos expressos dos rios e nos rios cursados. Enquanto dispositivo da prática, busca-se a linguagem corporal, os estados possíveis de composição cênica de um corpo extracotidiano e da “Corpografia” destacada por Juliano Jacopini (2016). Como procedimento metodológico, as fluviografias acompanham a ideia de pesquisa em arte proposta por Sônia Rangel (2009), adequada à linha de pesquisa de Poéticas e Processos de Atuação em Artes. Logo, a metodologia dar-se-á imersa na prática de criação cênica. Criar, atravessar e mergulhar configuram-se como os verbos de ação para o ato cênico, trabalhando um estado cênico como realidade inscrita e presentificada em um corpo/ espaço de identificações da atuante, resultantes de suas travessias.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Isso não é um poema! : das luminosidades de si.(Universidade Federal do Pará, 2021-01-26) SOUZA JÚNIOR, Enoque Paulino de; SOUZA, Iara Regina da Silva; http://lattes.cnpq.br/7853301997403243Este memorial apresenta a minha pesquisa sobre processos de criação, em específico o processo de construção poética do espetáculo Isso não é um Poema!, nele relato a minha experiência de vida, autobiografia, confissão, memórias e suas luminosidades como artifício para a criação cênica. Como base para analisar o meu próprio processo de criação, converso com Cecilia Salles (2011), Eleanor Arfuch (2018) com o conceito de espaço biográfico e confissão de Oscar Conargo (2009). Demonstro nesse percurso a teia simbólica relacional da vida com o momento de criação. Trago referências de primeira grandeza, minhas próprias vivências enquanto artista criador, para exemplificar meus passos no processo construtivo de um novo território imagético pessoal. Como metodologia utilizo a cartografia na produção de dados no início da pesquisa, utilizando pistas para a atenção do cartógrafo organizadas por Virginia Kastrup (2009), rastreio, toque, pouso e reconhecimento atento. Opto pelas memórias pessoais e suas luminosidades, com cores, intensidades e texturas na tentativa de responder a pergunta como ser luz na escuridão?.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Kata pessoal: treinamento psicofísico para atores/bailarinos por meio do judô(Universidade Federal do Pará, 2012-02-29) PINHEIRO, Silvia do Socorro Luz; ALENCAR, Cesário Augusto Pimentel de; http://lattes.cnpq.br/0024366223698692O objeto desta pesquisa constitui-se na aplicação da arte marcial judô na prática psicofísica do ator/bailarino. Neste sentido, considero a hipótese apresentada de que o judô inclui técnicas úteis para o treinamento do ator/bailarino observadas pela lente da Antropologia Teatral. Portanto, dissertarei sobre minha pesquisa do judô tanto em seus atributos técnicos, quanto filosóficos, a fim de se encontrarem elementos que possam enriquecer o estado “pré-expressivo” 1 dos sujeitos envolvidos – atores/bailarinos –, a partir da construção do “Kata Pessoal”, termo cuja definição implica procedimentos metodológicos do treinamento e deduções empiricamente atestadas nesta pesquisa. Portanto, esta proposta incorpora campos teóricos e práticos distintos, quais sejam o Judô e o Teatro, contendo como foco os princípios e atributos do primeiro, e a abordagem antropológica, do segundo. Minha experiência enquanto professora de judô foi tomada como referência para o estudo, por constituir âmbito filosófico e prático sobre os fundamentos do judô. Quanto aos procedimentos metodológicos levados a cabo, optou-se por uma abordagem qualitativa, de caráter descritivo e hipotético-dedutivo em que foi realizado um levantamento bibliográfico. Houve, também, pesquisa de campo, envolvendo entrevistas e depoimentos, e um laboratório experimental de treinamento psicofísico. Para aplicação deste treinamento, foi selecionado um conjunto de técnicas do judô a partir de princípios como: “equilíbrio de luxo (ou precário)” 2, “energia” 3, “oposição”,4 “corpo-decidido” 5 e “dilatação” 6.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Mestre nato em narrativas costuradas: estudo de princípios de criação dos figurinos em 'O Auto da Barca do Inferno' e A-MOR-TE-MOR(Universidade Federal do Pará, 2012-01-27) BAENA, Graziela Ribeiro; MARTINS, Benedita Afonso; http://lattes.cnpq.br/6379814397024971A partir dos relatos pessoais sobre o percurso da formação artística do Mestre Nato e sobre o processo de criação do figurino teatral são analisadas as criações do figurino de dois espetáculos O Auto da barca do inferno, uma montagem da Usina de Teatro da UNAMA, 2001, dirigido por Paulo Santana e A-MOR-TE-MOR, fragmentos amorosos de cem anos de solidão, espetáculo realizado pelo Curso de Formação de Atores da Escola de Teatro e Dança da UFPA, 2002, dirigido por Karine Jansen e Wlad Lima. Realizar estudo sobre a produção de figurino teatral em Belém através da vivência de um profissional da área e a experiência do Mestre Nato como figurinista reflete na prática de outros atuantes desta cena e mostra alternativas sobre o ato de fazer figurinos. Traça a biografia do artista pesquisado; identifica métodos de criação; mostra exemplos de figurinos concebidos pelo profissional. A par de referenciais teóricos do figurino teatral e das artes, mostra a formação de um artista autodidata, ou melhor, aprendiz criador independente de orientações formais sobre o fazer figurino para a cena.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Nó de 4 pernas: a tessitura de uma experiência de teatro multimídia em Belém do Pará(Universidade Federal do Pará, 2014-06-09) LIMA, Fábio Bezerra; MARTINS, Benedita Afonso; http://lattes.cnpq.br/6379814397024971O presente estudo analisou a peça teatral do autor parauara Nazareno Tourinho intitulada Nó de 4 Pernas, com ênfase no terceiro ato, bem como, os vídeos utilizados no espetáculo homônimo, apresentado em belém do Pará, no ano de 2012. A metodologia adveio da minha experiência como figurinista do espetáculo, assistente de produção e acompanhamento dos ensaios até as temporadas. A opção por trabalhar com o Nó de 4 Pernas foi um recorte da produção de quatorze peças do Nazareno. a proposta de montagem, teatro multimídia, permitiu a leitura embasada em referenciais contemporâneos, em diálogo com autores clássicos. Em se tratando de dramaturgia, o elo clássico-moderno é indissolúvel. Além dos conceitos, o apoio incondicional de Nazareno Tourinho em encontros para diálogos e entrevistas, possibilitou a realização deste estudo. para contextualizar o autor e sua obra, traçou-se um panorama histórico do cenário teatral paraense, elencado os conceitos-chave utilizados como aporte para as análises proposta nesta peça acadêmica, cujo o enfoque é o teatro multimídia amparado pela taxionomia cinematográfica de Gilles Deleuze. A importância desta pesquisa se referenda no registro, reconhecimento, divulgação da dramaturgia amazônida no cenário das artes cênicas brasileiras.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Palhaçaria feminina na Amazônia brasileira: uma cartografia de subversões poéticas e cômicas(Universidade Federal do Pará, 2014-06-05) FLORES, Andréa Bentes; AMORIM, Ana Karine Jansen de; http://lattes.cnpq.br/5875820201443540; LIMA, Wladilene de Sousa; http://lattes.cnpq.br/4769018199137074Minha escrita advém da minha atuação enquanto mulher cômica, atravessando inquietações referentes ao gênero da palhaçada e à experiência de artista amazônida. Está arraigada à necessidade pessoal de expansão, em ritornelo, a partir da solidão, tão presente em minha trajetória clownesca. Enquanto desejos de pesquisa, intencionei cartografar mulheres palhaças atuantes na Amazônia, além de compreender sentidos possíveis para o cômico feminino, a partir das historias de vida dessas mulheres, e analisar as relações que encontro com o território Amazônia em que estão situadas, presentes em seus fazeres. Trata-se de uma cartografia lúdica, em jogo com conceitos, geografias e sujeitos, que transvê encontros nômades com mulheres palhaças que atuam neste território. A escrita, corporificada no diálogo constante entre teoria e relatos transcritos de quarenta e uma palhaças participantes da pesquisa, pode ser visitada livremente em cinco partes. Na primeira, o leitor encontra meu caminho de vida que resulta no encontro com o tema da pesquisa e a forma escolhida para pesquisá-lo, discutindo os pressupostos cartográficos que encontrei como possibilidade epistemológica. A seguir, encontrará os chamados Bem-Te-Vis, que baseiam-se na estruturados platôs deleuzianos. Os Bem-Te-Vis enfocam as potências imbricadas que norteiam a pesquisa, o feminino, o cômico e o amazônida. Abordo as duas primeiras concomitantemente, enquanto atravesso construções históricas e sociais de papeis impostos ao feminino, subvertidos na figura palhaça, ser transgressivo por natureza. A terceira potencia discute à parte, com enfoque nas amazonias presentes nos fazeres das palhaças encontradas, que auxiliam-me a transversalizar a região, para além de meus posicionamentos políticos contra os desacessos em relação ao restante do país e da imagem exuberante midiaticamente difundida. Reconheço a diferença amazônida na palhaçaria das mulheres por meio da repetição, em transdiferença, que borra meu mapa de delimitações regionais, em devir-minoritário com o território. Entre a abordagem das potencias, escrevo uma historia inventada para a palhaça, que segue uma necessidade pessoal enquanto estratégia politica pelo fim do silencio. Ao final, o leitor encontra o primeiro capitulo da dissertação, onde teço considerações sobre a palhaçaria feminina amazônida, desfazendo, em cena, minha mala de viagem, permeada do que vivi nos encontros, enquanto abordoas paisagens de gênero e do território, encontradas nos caminhos da pesquisa.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Para ter onde ir : performatividades madalênicas ou um mergulho no abismo do meu desejo profundo(Universidade Federal do Pará, 2023-08-30) FERREIRA, Leonel Rodrigues; SOUZA, Iara Regina da Silva; http://lattes.cnpq.br/7853301997403243"Para ter onde ir: performatividades madalenas ou um mergulho no abismo do meu desejo profundo" é um memorial de mestrado em artes, em que apresento os procedimentos artísticos arte. de dois espetáculos performativos da Cia, de Teatro Madalenas, de Belém do Pará, encenados nos anos de 2003 e 2015, resultando, assim, um novo espetáculo performativo. Tal ato poético articulou os procedimentos artísticos utilizados pelas "Madalenas", com outros que fazem parte da minha trajetória como artista da cena, principalmente fazendo uso dos Viewpoints, a ressignificação do espaço urbano como dramaturgia, além das minhas memórias pessoais. Para a concepção do espetáculo performativo, estabeleço um diálogo entre Viewpoints e Composição a partir dos estudos de Anne Bogart e Tina Landau; os estudos a respeito do Teatro de Invasão, de André Carreira; as poesias de Max Martins, da obra Para ter onde ir e experimentações em vídeo."Dissertação Acesso aberto (Open Access) Peça filme: o efeito cinema e a poética dos espetáculos teatrais de Saulo Sisnando(Universidade Federal do Pará, 2012-01-27) SISNANDO, Saulo Alexandre Picanço; LIMA, Wladilene de Sousa; http://lattes.cnpq.br/4769018199137074O presente trabalho se propõe a fazer uma investigação acerca da influência do cinema nas montagens dos espetáculos teatrais de Saulo Sisnando, seja pela utilização de projeções, como ocorreu na Peça-Filme popPORN – sete vidas e infinitas possibilidades de corações partidos ou pela maneira como o corte cinematográfico se agregou à encenação da Peça-Filme Cartas para Ninguém. Esta dissertação também pretende demonstrar passo a passo os procedimentos de inserção de técnicas cinematográficas na Peça-Filme O misterioso desaparecimento de Deborah Rope (construída em concomitância com esta dissertação), discutindo a possibilidade de uma hibridização tal que vai além (embora também faça uso) da utilização de recursos audiovisuais, como off e projeções de vídeos e filmes, mas apoderando-se cenicamente de conceitos tipicamente cinematográficos como edição, montagem, closes, fades, cortes, planos, contra planos, sequências, enquadramentos, etc., a ponto de atingir um “efeito cinema”, característica indispensável na poética das peças-filme. Este trabalho pretende analisar a Peça-Filme o misterioso desaparecimento de Deborah Rope desde a construção dramatúrgica até a sua execução no palco, quando, à luz da Teoria Realista do Cinema de André Bazin, a peça-filme analisada pelo prisma da montagem e da plasticidade da imagem.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Pele de terra, minha morada: memorial da criação do ritual cênico-erótico em diálogo com a obra Magma de Olga Savary(Universidade Federal do Pará, 2016-06-10) BARROS, Ana Carolina Magno de; LIMA, Wladilene de Sousa; http://lattes.cnpq.br/4769018199137074Este memorial desnuda a criação do ritual cênico-erótico Pele de terra: minha morada feito em diálogo com a obra Magma de Olga Savary. É compreendido como uma cartografia (PASSOS; KASTRUP; ESCÓSSIA: 2009), só que uma cartografia sibilada, um serpentear entre linguagens artísticas espiraladas e o movimento criador (SALLES: 2011) da escrita em sibilares. Tendo a imagem como “operador metodológico” (RANGEL: 2009), esta pesquisa enlaça quatro elementos, o referido ritual cênico-erótico (ARTAUD: 2006), enraizado na busca do corpo erótico (BOGART: 2011) do atuante (QUILICI: 2015); um ensaio em que degluto signos do erotismo (BATAILLE: 2013), do sagrado (MAÇANEIRO: 2011), do mito (CAMPBELL: 1990) e da imagem-força Uroboros, para jorrar em uma escrita performativa; o diário da encenadora, feito de imagens em forma de poesia, desenhos, pinturas, rabiscos e colagens, dispositivos utilizados para conceber a encenação (ROUBINE: 1998); e o diário de cena, um relato na estrutura literária de diário, no qual narro o dia a dia dos ensaios e apresento o roteiro do ritual. Neste trabalho proponho despir o ato criador que se desdobra em novas obras, numa circularidade que se retroalimenta, similar às Uroboros, como um ritual erótico.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Recriação e atualização da cosmogonia amazônica no corpo cênico do G.R.E.S. Beija-Flor de Nilópolis(Universidade Federal do Pará, 2011-07-01) ROSENDO, Alexandre da Conceição; ALENCAR, Cesário Augusto Pimentel de; http://lattes.cnpq.br/0024366223698692O presente trabalho se propõe a entender e refletir de que maneira ocorre a preparação corporal do corpo cênico dos desfiles do G.R.E.S. Beija-Flor de Nilópolis, a partir dos enredos que compuseram a “tríade amazônica”, os quais sejam: i “Pará – O Mundo Místico dos Caruanas nas Águas do Patu-Anu” (1998); ii “Manôa – Manaus – Amazônia - Terra santa... Que alimenta o corpo, equilibra a alma e transmite a paz” (2004) e; iii “Macapaba: Equinócio Solar, Viagens ao Meio do Mundo” (2008). Partindo do pressuposto que exista nesses desfiles uma mitologia recriada, atualizada e estilizada, analiso o processo de criação empreendido, também pelas artes cênicas, de forma a instaurar uma espetacularização da cultura popular. Para tanto, retrato o processo de valorização e conversão da cultura amazônica nos desfiles de um G.R.E.S., precisamente na Beija-Flor. Tendo a Amazônia como mote, analiso a definição de mito e cosmogonia, refletindo acerca da cultura amazônica, que tem suas lendas, mitos e imaginário trasladados de sua realidade e natureza correntes e convertidos pelo processo de preparação corporal no trabalho dos atuantes, componentes dos desfiles. Desse processo resulta o fenômeno encantatório dos desfiles de G.R.E.S. na cultura do Carnaval carioca. Esse trabalho discute ainda a teatralização do Carnaval como fundamentação para as encenações nos desfiles e o processo de concepção do espetáculo carnavalesco.Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) Revisitando o teatro de Paes Loureiro: um caleidoscópio mítico de "Ilhas da ira"(Universidade Federal do Pará, 2009-06) SARMENTO-PANTOJA, Carlos Augusto NascimentoO teatro de João Paes Loureiro, tão pouco estudado, é objeto de reflexões no presente trabalho, dedicado aos aspectos místicos e mitológicos presentes na peça A Ilha da Ira, em suas variações e intertextualidades.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Revolução do Invisível: a sistematização de um treinamento pré-expressivo a partir do malabarismo(Universidade Federal do Pará, 2019-07-04) SANTOS, Renan Coelho; ALENCAR, Cesário Augusto Pimentel de; http://lattes.cnpq.br/0024366223698692Este trabalho abordará a sistematização de um treinamento psicofísico por meio do malabarismo, assim como sua aplicabilidade. A intenção da pesquisa tem sido fundir as duas áreas que mais me fascinam dentro das artes cênicas: a investigação do corpo e o circo. Pelo fato de a investigação incluir a apresentação de um conteúdo prático, serão exibidas as etapas do treinamento. Nesta expressão poética, apresentar-se-ão três monólogos que dela farão parte na etapa da subjetivação. Posteriormente, haverá comentários, discussões e considerações sobre cada etapa do treinamento até o momento da construção das cenas. Quanto à parte escrita, abordarei a teoria do treinamento, inicialmente versando os conceitos de presença e técnicas corporais, a serem conjecturadas. Posteriormente, abordarei os teóricos que me chamaram muita atenção ao construir suas próprias formas de trabalhar o corpo em suas empreitadas psicofísicas. A seguir, discorrerei a respeito do trajeto da sistematização do treinamento, abordando algumas metáforas que permeiam o trabalho, a metodologia, os problemas e dificuldades encontradas.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Ritual em Artaud: considerações e reconsiderações por uma poética da crueldade(Universidade Federal do Pará, 2011-03-18) SILVA, Edson Fernando Santos da; ALENCAR, Cesário Augusto Pimentel de; http://lattes.cnpq.br/0024366223698692Esta dissertação analisa as proposições do visionário francês Antonin Artaud sobre o teatro ritual numa estreita relação com os acontecimentos de sua vida, categorizando-o como figura liminar, para extrair de sua própria experiência de vida os elementos relevantes que justifiquem a re-sacralização do palco exigida por ele. A partir da etimologia do termo “rito”, dimensiona-se o projeto teatral de Artaud no âmbito dos ritos religiosos, âmbito no qual serão tecidas considerações sobre os conceitos fundamentais do seu pensamento tais como Duplo, Crueldade, Metafísica, Magia e Sagrado. Apresenta-se ao final a formulação pnp vale i no contexto pc, procedimento gestado e aplicado na poética de cena do espetáculo Quando a musica terminar... A formulação aponta os limites e possibilidades de se realizar o teatro ritual como atividade liminóide.Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) Rousseau Misantropo(Universidade Federal do Pará, 2015-06-24) CORÔA, Pedro Paulo da CostaO objetivo de nossa exposição é mostrar que, em sua Carta a d’Alembert, Rousseau retoma o debate clássico sobre a relação entre o teatro e a moral nas mesmas bases estabelecidas por Platão. Sendo assim, a disputa sobre o teatro tem, da parte de Rousseau, uma objetividade que não encontramos no artigo de d’Alembert. Portanto, não se trata de uma diferença de opinião entre Rousseau e d’Alembert, mas da capacidade filosófica de bem compreender o que é próprio ao teatro e à moralidade.Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) Teatrinhos elétricos: experiência com imagem no Marajó de florestas(Universidade Federal do Pará, 2016-12) SENA FILHO, JoséCinema e Teatro já figuraram no arquipélago do Marajó como atividades fundamentais na dinamização das práticas artístico-culturais e convivências sociais de seus moradores, sobretudo, no decorrer da segunda metade do século XX (SENA FILHO, 2013a; COSTA, 2013). Entretanto, até este início do século XXI, tornaram-se quase extintas na vida sociocultural do Marajó. Em Breves, efetivamente, as salas de cinema deixaram de funcionar, dando lugar à outra paisagem urbana, embora se mantenham marcadas na estrutura arquitetônica e na memória de seus moradores, singrando sua passagem por aquela cidade. Já o teatro, para além da memória, se mantém na resistência de grupos locais, que reúnem crianças e jovens da região, re-narrando e re-inventando a experiência com o imaginário local...
