Navegando por Assunto "Terra firme"
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Tese Acesso aberto (Open Access) Aves da Floresta Nacional do Tapajós: composição, distribuição ecológica e efeitos da exploração madeireira de baixo impacto(Universidade Federal do Pará, 2005) HENRIQUES, Luiza Magalli Pinto; OREN, David Conway; http://lattes.cnpq.br/5451507856491990Uma comunidade de aves de sub-bosque foi estudada em floresta de terra firme na Floresta Nacional do Tapajós. Como resultado, a avifauna é caracterizada do ponto de vista ecológico e é apresentada a lista taxonômica das espécies registradas com dados sobre hábitat, microhábitat, abundância, sociabilidade intraespecífica e interespecífica e a dieta de cada espécie. Também foi investigado: 1) a contribuição das clareiras naturais para a diversidade de aves de aves de sub-bosque; 2) o efeito da exploração madeireira de baixo impacto sobre a comunidade de aves de sub-bosque com amostragens antes e depois da exploração; 3) e o efeito da exploração madeireira de baixo impacto em clareira e em sub-bosque. As análises são baseadas em dados quantitativos obtidos com o uso de redes de captura ao longo de cinco anos e desenvolvidas no nível das espécies e de guildas.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Consumo de proteína animal em aldeias de terra firme e de várzea da terra indígena Uaçá, Amapá, Brasil(Universidade Federal do Pará, 2005) VON MÜHLEN, Eduardo Matheus; SILVEIRA, Ronis da; http://lattes.cnpq.br/7214125748792946Estudei, entre abril e junho de 2004, o consumo de proteína animal em sete aldeias de terra firme e oito aldeias de várzea na Terra Indígena (TI) Uaçá utilizando calendários diários de consumo. A TI Uaçá localiza-se no município de Oiapoque, no extremo norte do Estado do Amapá, e faz divisas com as Terras Indígenas Juminã e Galibi e com o Parque Nacional de Cabo Orange. A TI Uaçá é habitada por aproximadamente 4.500 índios das etnias Palikur, Karipuna e Galibi-Marworno em uma área de 470.164 ha, onde ocorrem grandes porções de campos sazonalmente alagados (várzeas), terra firme e pequenas manchas de cerrado. Durante o período de estudo, que na região corresponde à época de cheias, foram distribuídos 243 calendários em 83 casas das aldeias de terra firme e em 160 casas das aldeias de várzea. Cada calendário era composto por um conjunto de desenhos representando as diferentes fontes de proteína animal disponíveis para o consumo e os moradores marcavam em cada dia o que haviam consumido. Nas análises, foram utilizados somente 55 calendários das aldeias de terra firme e 113 de várzea que tinham mais de 40% do total de dias disponíveis preenchidos. A carne de fauna e o pescado foram as fontes de proteína animal mais frequentemente utilizadas na alimentação dos moradores tanto de terra firme como de várzea. Itens comercializados, como a carne de frango, conservas enlatadas e carne de gado foram menos consumidos pelos índios, sendo porém, mais utilizados nas aldeias de terra firme do que na várzea. Os mamíferos foram a classe de vertebrados silvestres mais consumida na terra firme, seguido pelos répteis e pelas aves. Na várzea, não foram encontradas diferenças significativas entre o consumo de mamíferos e répteis, que foram mais consumidos do que as aves. Dentre os grupos de vertebrados consumidos, os ungulados foram os mais freqüentes na dieta dos habitantes da TI Uaçá, sendo os mais consumidos na terra firme e, juntamente com os crocodilianos, os mais consumidos também na várzea. Este estudo será a base para um futuro plano de manejo de fauna para a TI Uaçá, visto a importância da carne de fauna para a alimentação dos moradores da área, que em breve sofrerá os impactos causados pelo asfaltamento de uma rodovia que corta seu território e pela construção de uma linha de energia ligando Oiapoque à Macapá e que também passará por dentro da área.Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) Da terra firme aos estuários: traços de territorialidades nos sistemas socioecologicos na Amazônia brasileira(Universidade Federal do Pará, 2020-09) ALVÃO, Alan Crhistian Quadros; EYZAGUIRRE, Indira Angela Luza; SOUSA, Daniel GomesEsta viagem etno-fotográfica leva-nos da terra firme aos estuários, proporcionando uma visão das dinâmicas de subsistência que compõem o cotidiano na lida com a terra, tomada como um bem de uso comum para as comunidades tradicionais paraenses na Amazônia brasileira, especificamente em dois municípios: Bragança e Tracuateua. Buscamos com isso, pensar outras formas possíveis de territorialidades, mediante o retorno citadino ao lar rural, e apontar a importância da reflexão sobre os saberes que constituem e são constituídos no trabalho e sobre o papel das comunidades agricultoras na segurança alimentar da região...Dissertação Acesso aberto (Open Access) Efeitos do tipo de floresta e da estrutura de habitat em assembléias de primatas no sudoeste da Amazônia(Universidade Federal do Pará, 2013) ALVES, Sandro Leonardo; LOPES, Maria Aparecida; http://lattes.cnpq.br/3377799793942627A heterogeneidade ambiental expressa diferenças naturais entre áreas e é um fator determinante para a riqueza e abundância local de primatas. Neste estudo nós investigamos a composição e estrutura de assembléias de primatas em quatro tipos de floresta: floresta de terra firme, florestas de igapó sazonalmente inundáveis por rios de águas claras (aberta e densa) e cerradão na Reserva Biológica do Guaporé, sudoeste da Amazônia Brasileira. Além disso, avaliamos a associação entre a ocorrência e abundância dos primatas com diferenças estruturais das florestas. Realizamos 617,8 km de censos pelo método de transecção linear (~154 km por tipo de floresta) e avaliamos a estrutura da vegetação em 108 parcelas de 200 m2 (0,54 ha por tipo de floresta). Dez espécies de primatas foram registradas durante os 11 meses deste estudo. A floresta de terra firme apresentou o maior número de espécies e a maior densidade de primatas, principalmente devido à presença exclusiva de Callicebus moloch e a maior abundância de Sapajus apella. A elevada densidade de Ateles chamek na floresta aberta inundável foi preponderante para a maior biomassa de primatas neste tipo de floresta. Nas florestas inundáveis e na terra firme, Ateles chamek e Sapajus apella responderam juntas por mais de 70% da biomassa de primatas, e no cerradão apenas Sapajus apella foi responsável por 68% da biomassa. Diferenças entre tipos de floresta na composição específica e abundância relativa de primatas foram associadas com o regime de inundação e com algumas variáveis de estrutura de habitat (densidade de árvores no sub-bosque e no dossel, abertura do dossel, altura total do dossel e densidade de palmeiras e lianas). Nossos resultados reforçam a importância de paisagens heterogêneas na Amazônia, pois estas áreas tendem a contribuir para uma maior diversidade de espécies em uma escala de paisagem.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Evolução da pecuária bubalina e a transformação dos ecossistemas na Resex Verde Para Sempre: um olhar a partir da análise retrospectiva(Universidade Federal do Pará, 2013) PEREIRA, Leandro Borges; OLIVEIRA, Myriam Cyntia Cesar de; http://lattes.cnpq.br/0949702419746141Este trabalho tem por objetivo identificar os motivos históricos que promoveram a evolução da pecuária em uma comunidade tradicional da Reserva Extrativista Verde para Sempre, especificamente, na comunidade São João do Cupari. Com isso, visa também identificar a influência desta atividade na transformação da paisagem. Para tanto esta pesquisa utilizou o método da Análise Retrospectiva. Este tem por base a investigação histórica dos pontos de ruptura que marcam a passagem de um determinado funcionamento de um sistema produtivo para outro. Por meio da Análise Retrospectiva, através da construção de modelos denominados crônicas, foram identificadas as trajetórias de cada família. De posse das trajetórias analisou-se os motivos e as circunstâncias que as levaram a tomar decisões que transformaram as estratégias produtivas e, simultaneamente, a mudança de paisagem. Na comunidade foram observadas três trajetórias evolutivas, com elas nota-se como às famílias, influenciadas por estímulos particulares a cada momento histórico, advindos do meio social, ecológico e econômico da localidade, alteraram os sistemas de criação. De acordo com esses estímulos houve famílias que mantiveram a lógica consuntiva com a criação de búfalos baseada em uma pequena quantidade de animais, em média de 10 animais por família, mas que atualmente apresentam tendência de crescimento, e outro grupo com criação com média de 80 animais, o qual tem se mantido estável nos últimos 10 anos. O terceiro grupo é o que melhor define as diferenças de uma lógica consuntiva para uma de mercado, sendo o grupo com a maior criação de animais, possuindo em torno de 300 cabeças, esse ao contrário do segundo grupo, aumentou consideravelmente a quantidade de animais neste mesmo período de tempo. A elevada quantidade alterou dramaticamente o modo de vida dessas famílias, substituindo antigas práticas produtivas, oriundas do extrativismo faunístico, como pesca e caça, por outras que giram entorno da pecuária. Desta forma, concluiu-se que a pecuária evoluiu de acordo com o know-how prático das famílias e de seus interesses singulares, os quais definiram as formas de uso dos recursos e, simultaneamente, a transformação da paisagem em interação com o mercado local, que influenciado pelas políticas de governo, promoveu a pecuária como a melhor alternativa de renda.Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) Impactos ecológicos do manejo comunitário de recursos naturais em comunidades ribeirinhas de várzea e terra firme na região de Tefé, AM(2008-12) OLIVEIRA, Ana Cristina Mendes de; NEPSTAD, Daniel Curtis; MCGRATH, David Gibbs; SILVA, Alexandre Fernandes daAs bases teóricas do conservacionismo e do preservacionismo são discutidas neste trabalho de pesquisa, baseadas em um estudo de campo desenvolvido na região de Tefé, no Médio Solimões. Foram estudadas 12 comunidades localizadas em ecossistemas de várzea e terra firme, das quais 6 adotaram um modelo de manejo de recursos naturais, com enfoque em manejo de lagos e as outras 6 nunca participaram de processos de manejo. As percepções dos comunitários em relação aos impactos do manejo sobre o ecossistema também foram analisadas. A percepção de benefício em relação ao manejo foi fundamental para o incentivo à conservação. O modelo de manejo adotado foi mais adequado às comunidades de várzea do que para as comunidades de terra firme, em função das próprias características dos ecossistemas de Macapá e a várzea da Amazônia peruana.Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) Políticas públicas e manejo comunitário de recursos naturais na Amazônia(2003-12) BENATTI, José Heder; MCGRATH, David Gibbs; OLIVEIRA, Ana Cristina Mendes de
