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Navegando por Assunto "Toponímia"

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    Toponímia de origem Tupinambá do município de Bragança/Pa: alguns resultados
    (Universidade Federal do Pará, 2019-04-03) ARAÚJO, Marcos Jaime; FACUNDES, Sidney da Silva; http://lattes.cnpq.br/9502308340482231; https://orcid.org/0000-0002-7460-8620
    O principal objetivo desta pesquisa foi produzir conhecimento sobre a toponímia de origem Tupinambá em Bragança/PA, localizada na Microrregião Bragantina e pertencente à Mesorregião do Nordeste Paraense, com base em 146 topônimos coletados nos seis distritos do município, Bragança (sede), Caratateua, Tijoca, Nova Mocajuba, Almoço e Vila do Treme. Isso se justifica não apenas pela falta de pesquisas sobre os topônimos de origem Tupinambá no estado do Pará, especificamente no município de Bragança, mas também como uma importante contribuição para a memória bragantina, além de conhecimentos relevantes para auxiliar o linguista na compreensão da constituição do espaço e da cultura local, e como uma maneira de destacar o papel da fauna e flora locais em nomear os acidentes geográficos na região. Os dados foram coletados (i) no Mapa Político do município, proveniente do Programa de Integração Mineral em Municípios da Amazônia (Primaz), do Ministério de Minas e Energia, (ii) em 120 croquis, cedidos pela Fundação Nacional de Saúde (Funasa) do município, e, posteriormente, (iii) validados por 12 informantes, sendo dois de cada distrito. A fundamentação teórica baseia-se na Lexicologia, com Vilela (1994), Turazza (2005) e Abbade (2011); na Morfologia, com Silva e Koch (2001), Kehdi (2006) e Câmara Jr (1977); na Semântica Lexical, com Ullmann (1961) e Marques (2001); na Toponímia, com Dick (1992), Almeida (2011) e Isquerdo (2008). A análise, descrição e classificação dos dados coletados estão alicerçadas nos dicionários e vocabulários da LGA e da LGP, com Stradelli (2014), Cunha (1978), Sampaio (1987), Seixas (1853), Vocabulário na Língua Brasílica (1938), Dicionário Anônimo da Língua Geral do Brasil (1896) e Dick (1992). O resultado obtido no estudo foi a constatação de que: (1) A Língua Portuguesa (LP) foi usada como instrumento de nomeação da toponímia bragantina de origem Tupinambá, com evidentes empréstimos junto à Língua Geral Amazônica (LGA); (2) Houve uma considerável preferência à nomeação por acidentes geográficos de natureza antropo-culural (humana), evidenciando 73 (50%) e 5 (3,42%) designativos para o acidente Comunidade e Vila (espaço físico habitado), respectivamente, seguidos pelos de natureza física, como Rio e Igarapé, com 30 (20,54%) e 13 (8,90%) ocorrências, respectivamente; (3) A taxeonomia da toponímia Bragantina de origem Tupinambá evidenciou elevada classificação para designativos relacionados à flora, com 56 ocorrência relacionadas à taxe dos fitotopônimos (38,33%), seguida pelos designativos ligados à fauna, com 32 ocorrências relacionadas à classe dos zootopônimos (22,58%); (4) Todos os topônimos apresentam-se, hoje, opacos, sendo referenciados apenas por seu significado atual, o que os tornam fossilizados; (5) As mudanças fonéticas da toponímia indígena bragantina de origem Tupinambá evidenciaram os fenômenos da anteriorização (y>i) em relação à posteriorização (y>u), além da consonantização (i>j e u>b), que auxiliaram na identificação da LP como língua de nomeação; (6) A composição morfológica mais evidente foi a do formante simples em LGA, seguida pela composição composta em LGA/LGA e simples com sufixação de tyba.
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