Navegando por Assunto "Trace elements"
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Dissertação Acesso aberto (Open Access) Assinatura geoquímica do ouro na Província Mineral do Tapajós, Cráton Amazônico: o exemplo dos depósitos São Jorge e São Chico(Universidade Federal do Pará, 2025-06-19) GOMES, Iolanda Clara do Carmo; LIMA, Rafael Guimarães Corrêa; http://lattes.cnpq.br/6751523860876497; LAMARÃO, Claudio Nery; http://lattes.cnpq.br/6973820663339281; https://orcid.org/0000-0002-0672-3977O ouro é um elemento nativo de grande importância econômica, e a determinação da assinatura geoquímica e isotópica deste minério, explorado e explotado nas principais províncias minerais do Brasil, tem se tornado uma ferramenta valiosa, não só para fins de prospecção mineral, mas também para auxiliar no controle da sua origem e circulação. Este trabalho tem como objetivos caracterizar e comparar a composição química do ouro de dois depósitos, por meio de espectrometria de dispersão de energia acoplada ao microscópio eletrônico de varredura (MEV-EDS) e avaliar a viabilidade na distinção de origem em nível local e regional, além de discutir os fatores que controlam a distribuição de elementos no ouro nativo. Os depósitos São Jorge e São Chico são depósitos de ouro localizados na porção leste da Província Mineral do Tapajós e alinhados ao longo do Lineamento Tocantinzinho (WNWESE). A mineralização do depósito São Jorge consiste em uma paragênese formada por ouro + pirita + calcopirita ± esfalerita e, raramente, galena, na qual, o ouro ocorre em duas gerações com composições distintas, contida em veios de quartzo ou de forma disseminada nas rochas mais hidrotermalizadas. O ouro deste depósito tem como principal mineral hospedeiro a pirita, ocorrendo na forma de inclusões com altos teores de Au (84,27 – 91,02%), e preenchendo fraturas em pirita com uma composição mais rica em Ag (7,86 – 15,72%). As diferenças geoquímicas e texturais indicam que houve pelo menos dois eventos distintos de mineralização. Já a mineralização do depósito São Chico consiste em uma paragênese formada por ouro + pirita + galena + esfalerita ± calcopirita, contida em sistemas de veios de quartzo sulfetados e polimetálicos, na qual o ouro ocorre como electrum. O ouro deste depósito tem como principal mineral hospedeiro a galena, cujas relações texturais entre esses dois minerais sugerem precipitação simultânea em condições de baixas temperaturas. Além disso, o ouro deste depósito também ocorre associado à calcopirita e esfalerita, cuja relação é também evidenciada em sua composição química, que apresenta maiores teores médios de Cu (0,44%) e Zn (0,42%), respectivamente. A análise de componentes principais (PCA) identificou Ag, Fe e Te como os elementos com maiores potenciais de discriminação do ouro entre esses dois depósitos, haja vista que o ouro do depósito São Jorge apresenta uma assinatura geoquímica com altos teores de Au (73,82 – 91,02%), Fe (0,54 –6,21%) e Te (0,37 – 3,61%) em comparação com o ouro do depósito São Chico que apresenta uma assinatura com maiores concentrações de Ag (29,82 – 51,42%).Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) Determinação dos elementos-traço (Zn, Co e Ni) em sedimentos da Plataforma Continental Amazônica sob influência da descarga do rio Amazonas(Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, 2006) SIQUEIRA, Gilmar Wanzeller; PEREIRA, Simone de Fátima Pinheiro; APRILE, Fábio MarquesEsta pesquisa foi desenvolvida na Plataforma Continental Amazônica (PCA) no trecho compreendido entre os cabos Orange (AP) e Maguari (PA), para determinar os teores de Zn, Co e Ni nos sedimentos superficiais, identificando o papel dos sedimentos como fonte ou reserva de elementos-traço. A concentração dos elementos metálicos apresentou a seguinte associação: Zn > Ni > Co. Os sedimentos localizados na PCA podem ser considerados como sítio de ocorrência natural dos elementos metálicos, não havendo influência de fontes poluidoras na liberação destes para o sistema.Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) Geoquímica das águas do médio e baixo rio Madeira e seus principais tributários - Amazonas - Brasil(Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, 2013-12) HORBE, Adriana Maria Coimbra; QUEIROZ, Maria Mireide Andrade; MOURA, Candido Augusto Veloso; GALARZA TORO, Marco AntônioEste trabalho teve como objetivo estudar as águas do rio Madeira e seus principais tributários entre a cidade de Humaitá e sua foz no rio Amazonas. Foram analisados pH, condutividade, turbidez, íons maiores, elementos traço e isótopos de Sr nos períodos de seca, cheia e transição para a seca entre 2009 e 2010. As águas do Madeira, classificadas com brancas, são bicarbonatadas-cálcicas, têm pH entre 5 e 6 e são mais concentradas que as dos tributários. Estes têm águas de cor preta, mais ácidas e quimicamente heterogêneas, os da margem esquerda são quimicamente mais semelhantes as do Madeira, enquanto os da margem direita têm alta concentração em SiO2. Os cátions, Cl- e NO3- são mais concentrados na cheia o que sugere influência do solo, da vegetação e da composição da água da chuva (Cl-), enquanto HCO3-, SO42-, Al, Br e P, com maiores concentrações na seca, devem estar relacionados com a química das rochas. A SiO2 e os elementos terras raras (ETR) com concentrações elevadas na seca e na cheia, estão associados tanto a vegetação e ao solo como as rochas. A interação desses fatores é a causa da heterogeneidade química das águas. Contudo, a semelhança entre as águas dos tributários da margem esquerda e as do Madeira são consequência das rochas dos Andes serem a fonte dos sedimentos cenozóicos percolados por elas, enquanto a química das águas dos tributários da margem direita retrata a estabilidade tectônica, o intenso intemperismo e a baixa taxa de erosão das rochas do cráton Amazônico.
