Navegando por Assunto "Videoaulas"
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Dissertação Acesso aberto (Open Access) Aplicação da metodologia da sala de aula invertida no ensino da botânica para o ensino médio(Universidade Federal do Pará, 2020-11) NASCIMENTO, Nilton Cleber Melo do; MARDEGAN, Silvia Fernanda; http://lattes.cnpq.br/2255825871255432; https://orcid.org/0000-0003-3057-8973O ensino por investigação surgiu como alternativa às aulas tradicionais, onde o professor é a única fonte de conhecimento. Nesse contexto, a sala de aula invertida (flipped classroom) é considerada uma inovação no processo de aprendizagem, onde a ideia é que o aluno absorva o conteúdo por meio não presencial, e, ao chegar na sala presencial, ele já esteja ciente do assunto a ser desenvolvido. A sala de aula invertida cria condições de se ter uma participação mais ativa dos alunos, implicando em uma mudança da prática e do desenvolvimento de estratégias que garantam a organização de um aprendizado mais interativo e intimamente ligado a situações reais dos estudantes. Esse tipo de mudança mostra-se essencial e urgente no ensino de botânica, uma vez que mesmo desfrutando de uma série de benefícios gerados pelas plantas, poucos conhecem a extensão dos recursos apropriados desses seres. Mostra-se necessária uma melhor compreensão, por parte dos alunos, da importância das plantas em seu cotidiano. Contudo, muitos estudantes e professores consideram o ensino da botânica nos moldes tradicionais pouco atrativo ou até mesmo desestimulante. É objetivo do presente trabalho criar um guia metodológico aplicando a metodologia da sala de aula invertida no ensino de botânica para o Ensino Médio. Nessa metodologia, serão utilizadas videoaulas produzidas em espaços verdes da cidade, estimulando os alunos ao reconhecimento da flora local e a identificação de suas características básicas. São esperadas alterações positivas no processo de ensino e aprendizagem e uma valorização da importância da botânica no cotidiano dos alunos.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Do cinema à educação: trânsitos musicais na concepção de videoaulas(Universidade Federal do Pará, 2016-06-16) SAMPAIO, Nilze de Sá; SOUZA, Erasmo Borges de; http://lattes.cnpq.br/5387951750537371; FREITAS JÚNIOR, Áureo Déo de; http://lattes.cnpq.br/9902320223569217Esta pesquisa teve como objetivo fazer o estudo da concepção musical de videoaulas a partir dos usos musicais do cinema, utilizando-se como referência principal os conhecimentos de Michel Chion, por meio das obras “A audiovisão” (2011) e “La música en el cine” (2014). Embasaram também este estudo, no que se refere: à estrutura da linguagem cinematográfica, Martin (2013) e Mascelli (2010); à semiótica discursiva, Barros (2005) e Souza (2015, 2008, 2006); à arte e educação, Duarte (2000); à educação a distância, Litto (2010), Santos, Fassbender e Evangelista (2015) e Moran (2002); à videoaula, Santos, Fassbender e Evangelista (2015), Moran (1995, 2009, 2015), Anderson e Dron (2011, tradução 2012), Mattar (2014), Filatro (2009), Silva (2015), Spanhol e Spanhol (2009), Vargas, Rocha e Freire (2007). A presente pesquisa se justificou pela mudança que vem ocorrendo no âmbito da educação, fortemente influenciada e dinamizada pelas tecnologias da informação e da comunicação, e ainda pela necessidade de unir a estética à educação, em busca de processos de ensino-aprendizagem que considerem as particularidades humanas, incluindo a dimensão do sentir nesse processo. Para a análise realizada foi utilizado o percurso gerativo de sentido, conforme a semiótica discursiva, e dois instrumentos criados pela pesquisadora que foram o Mapa sonoro/musical e a Lista sintética dos usos musicais. O Mapa sonoro/musical procurou identificar de um modo geral o discurso e questões didáticas, e de um modo específico, aspectos musicais como a questão das dominantes sonoras, dos usos musicais e dos pontos de utilização e sincronização da música na produção de sentido. Na Lista sintética dos usos musicais foram apresentados os usos musicais segundo Chion, a descrição e a exemplificação respectiva, inclusive com indicação de links na internet. Também para auxílio na análise foi definida uma tipologia de videoaulas em que foram identificadas semelhanças nas estruturas das videoaulas disponíveis na internet, chegando-se à seguinte classificação: videoaula informativa/ instrutiva, videoaula educativa modelo presencial e videoaula educativa com recursos de pós-produção. Mediante esses conhecimentos buscou-se esclarecer a questão de “Como a música pode ser utilizada na concepção de videoaulas, a partir dos seus usos no cinema?”. Percebeu-se após as análises que a presença da música varia conforme o tipo de videoaula e o seu momento de utilização. Assim, nas videoaulas com maior variedade de recursos discursivos, como os tipos videoaula informativa/ instrutiva e videoaula educativa com recursos de pós-produção, notou-se maior presença da música para a materialização do discurso. Inversamente, nas videoaulas com menor variedade desses recursos, notou-se uma menor presença musical, como no tipo videoaula educativa modelo presencial. Quando a música é pensada na concepção da videoaula, de um modo geral, também é maior sua possibilidade de uso do que quando trabalhada na videoaula já gravada. Esses são processos de trabalho distintos, mas que deverão ter em vista o uso da música para reiteração e materialização do discurso. Os usos musicais mais frequentes foram: continuidade e fluência do filme; representação simbólica; continuidade e descontinuidade dos planos sonoros; sincronização; temporalização da imagem; coestruturação e coirrigação; e movimentação das imagens. Diante do exposto, concluiu-se que a música é um recurso pedagógico, um componente discursivo da videoaula que pode ser utilizado para a sua coestruturação e para questões audiovisuais fundamentais, possibilitando uma educação estética.
